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RETÍCULOS ENDOPLASMÁTICOS E 
RIBOSSOMOS
Universidade Estácio de Sá - UNESA
Faculdade Estácio de Sá Sergipe
FASE
Viviane Gomes Portella
viviane_portella@yahoo.com.br
A figura mostra a relação existente entre o retículo 
endoplasmático liso e o rugoso, e a íntima relação 
existente entre o rugoso e a carioteca.
AULA 10: Organelas Citoplasmáticas: Retículos endoplasmáticos e ribossomos
Biologia Celular
Retículo endoplasmático
O Retículo endoplasmático é formado por 
um conjunto de túbulos e sacos 
achatados e interconectados, como 
um labirinto, que se localiza entre o 
complexo de Golgi e a carioteca.
Micrografia eletrônica do Retículo Endoplasmático 
Rugoso e do Núcleo 
Retículo Endoplasmático Granular ou Rugoso e 
Retículo Endoplasmático Agranular ou Liso.
AULA 10: Organelas Citoplasmáticas: Retículos endoplasmáticos e ribossomos
Biologia Celular
Retículo endoplasmático
Quando visto em um microscópio eletrônico distinguem-se dois tipos morfológicos:
Biologia Celular
Retículo endoplasmático
Existe quantidade variável de um ou de outro tipo nas células, 
dependendo da função celular.
• Células que secretam muitos lipídeos, por exemplo, tem mais REG.
• Células que secretam muitos lipídeos, por exemplo, tem mais REA.
• Ambos segregam em vesículas o que produziram.
AULA 10: Organelas Citoplasmáticas: Retículos endoplasmáticos e ribossomos
Biologia Celular
Retículo endoplasmático granular
É chamado de granular por possuir ribossomos na face externa da membrana.
A figura mostra os ribossomos grudados na membrana do REG.
AULA 10: Organelas Citoplasmáticas: Retículos endoplasmáticos e ribossomos
Biologia Celular
Retículo endoplasmático granular
Como os ribossomos são as estruturas celulares que produzem as proteínas, 
o REG participa da síntese de proteínas.
As proteínas sintetizadas são armazenadas nas cisternas até serem 
utilizadas ou transportadas em vesículas para outros locais da célula.
AULA 10: Organelas Citoplasmáticas: Retículos endoplasmáticos e ribossomos
Biologia Celular
Retículo endoplasmático agranular
• Esses não apresentam ribossomos 
aderidos à superfície.
• Desempenham diferentes funções 
na célula.
AULA 10: Organelas Citoplasmáticas: Retículos endoplasmáticos e ribossomos
Retículo endoplasmático agranular
intimamente ligado as miofibrilas.
Biologia Celular
Retículo endoplasmático agranular
Armazena substâncias diversas e as utiliza para 
regular a concentração na célula.
Exemplo: O cálcio, importante para a contração
muscular e para o processo de exocitose.
AULA 10: Organelas Citoplasmáticas: Retículos endoplasmáticos e ribossomos
Biologia Celular
Retículo endoplasmático agranular
Participa da síntese de lipídios, em especial os esteroides, como o colesterol e derivados.
Por esta razão, está em maior quantidade de células produtoras de hormônios esteroides.
Anti-inflamátório
Supressão da resposta imune
Atua no metabolismo da glicose
Produção de bomba 
Na+/K+/ATPase (RIM)
Estimula os folículos 
e o endométrio; regula 
o ciclo menstrual
AULA 10: Organelas Citoplasmáticas: Retículos endoplasmáticos e ribossomos
Biologia Celular
Retículo endoplasmático agranular
Eliminam substâncias tóxicas durante o 
processo de intoxicação do organismo, 
nas células do fígado.
Em células de pessoas intoxicadas com 
barbitúricos, uma espécie de anestésico, por 
exemplo, existe uma quantidade 
maior de REA.
AULA 10: Organelas Citoplasmáticas: Retículos endoplasmáticos e ribossomos
Biologia Celular
Ribossomos
Os ribossomos são pequenas estruturas 
encontradas em todas as células, formados 
por RNA ribossomal e proteínas ribossomais.
O rRNA é sintetizado no nucléolo da célula 
e no núcleo se associa às proteínas para 
formar as subunidades ribossomais.
Possuem uma subunidade maior e uma 
subunidade menor.
AULA 10: Organelas Citoplasmáticas: Retículos endoplasmáticos e ribossomos
Biologia Celular
Ribossomos
Os ribossomos fazem a tradução do RNA 
mensageiro para síntese de proteínas, 
formando o complexo de tradução.
São encontrados nas células sob duas 
formas: 
• Livres;
• Associados ao retículo
endoplasmático granular.
AULA 10: Organelas Citoplasmáticas: Retículos endoplasmáticos e ribossomos
Biologia Celular
Ribossomos livres
Os ribossomos livres são encontrados soltos no citoplasma.
Podem ocorrer como um único ribossomo ou em grupos conhecidos como polirribossomos, 
quando vários estão associados ao mRNA.
Polirribossomo
Ribossomo
mRNA
AULA 10: Organelas Citoplasmáticas: Retículos endoplasmáticos e ribossomos
Biologia Celular
Ribossomos livres
Ocorrem em maior número que os ribossomos associados 
ao retículo em células que retém a maioria das proteínas 
fabricadas.
São responsáveis pela síntese das proteínas que estão em 
solução no citoplasma ou formam elementos móveis ou 
estruturas citoplasmáticas importantes.
AULA 10: Organelas Citoplasmáticas: Retículos endoplasmáticos e ribossomos
Biologia Celular
Ribossomos associados ao REG
Esses ribossomos são encontrados associados à membrana 
externa do retículo endoplasmático (RE) constituindo o RE 
granular.
Ocorre em maior número que os ribossomos livres em células 
que secretam suas proteínas fabricadas (células pancreáticas 
produtoras de enzimas digestivas).
São responsáveis pela síntese de proteínas que formam 
membranas, ou são empacotadas e estocadas em vesículas no 
citoplasma ou que são exportadas para o exterior. da 
AULA 10: Organelas Citoplasmáticas: Retículos endoplasmáticos e ribossomos
Biologia Celular
Recordando: Tradução de proteínas
No citoplasma se forma um complexo de 
tradução, formado pela união de mRNA, 
tRNA e rRNA (na forma de ribossomos).
AULA 10: Organelas Citoplasmáticas: Retículos endoplasmáticos e ribossomos
Biologia Celular
Recordando: Tradução de proteínas
A informação é codificada de acordo com os códons presentes na molécula 
de mRNA.
Cada códon é formado por três nucleotídeos e vai significar um aminoácido 
que a futura proteína terá.
Existem três códons, dos 64 existentes, que, ao invés de significar um 
aminoácido da proteína, indica o final de sua tradução.
Os códons e os respectivos aminoácidos se encontram na tabela do código 
genético.
AULA 10: Organelas Citoplasmáticas: Retículos endoplasmáticos e ribossomos
Biologia Celular
Recordando: Tabela do código genético
Fen – Fenilalanina
Leu – Leucina
Ile – Isoleucina
Met – Metionina
Val – Velina
Ser – Serina
Gln – Glutamina
Ans – Asparagina
Lis – Lisina
Asp - Aspartato
His – Histidina
Gln – Glutamina
Ans – Asparagina
Lis – Lisina
Asp – Aspastato
Glu – Glutamato
Cis – Cisteína
Trp – Triptofano
Arg – Arginina
Gli - Glicina
Legenda
AULA 10: Organelas Citoplasmáticas: Retículos endoplasmáticos e ribossomos
Biologia Celular
Recordando: Tradução de proteínas
Os ribossomos fazem a leitura dos códons e, posteriormente, 
a ligação que une os aminoácidos para formar a proteína.
O tRNA traz o aminoácido correspondente aos códons do mRNA.
AULA 10: Organelas Citoplasmáticas: Retículos endoplasmáticos e ribossomos
Biologia Celular
Recordando: Síntese da Transcrição e Tradução
AULA 10: Organelas Citoplasmáticas: Retículos endoplasmáticos e ribossomos
Complexo de Golgi
Endossomos
Lisossomos
Complexo de Golgi
➢ O complexo de Golgi é formado por um conjunto de sacos achatados que se localiza entre a 
membrana plasmática e o retículo endoplasmático.
➢ Existe um fluxo contínuo de vesículas que partem e chegam ao CG.
Caracterização geral: Complexo de Golgi
✓ O complexo de Golgi é composto por
uma ou várias unidades chamadas
dictiossomos;
✓ Embora a localizaçãoe o número de
dictiossomos variem, de acordo com o
tipo celular, apresentam
características morfológicas
constantes;
✓ Apresenta uma denominada face de
entrada ou cis e uma face de saída ou
trans.
Complexo de Golgi
➢ O complexo de Golgi é como se fosse uma central de distribuição da 
célula.
➢ Ele recebe proteínas e lipídios do retículo endoplasmático através de 
vesículas transportadoras e fazem o seu empacotamento e remessa 
para outros locais da célula e até para fora da célula.
Complexo de Golgi
Algumas moléculas são modificadas no complexo de Golgi, antes de 
serem enviadas ao seu destino. 
Elas podem sofrer, por exemplo:
• Glicosilação: adição de carboidratos;
• Fosforilação: adição de fosfato;
• Sulfatação: adição de enxofre;
• Proteólise: clivagem por ação enzimática.
Complexo de Golgi
Células caliciformes do intestino do rato. Possuem desenvolvidos 
os retículos e o C. de Golgi. Azul – lectina marca muco; Vermelho 
– Actina; Verde – núcleo. 
Células que possuem intensa atividade secretória normalmente apresentam 
complexo de Golgi bastante desenvolvido.
Complexo de Golgi
O complexo de Golgi também é 
importante por originar as 
organelas chamadas lisossomos, 
que são um tipo de vesícula 
específica.
Lisossomo secundário 
fusão com fagossomo
Lisossomo primário
Complexo de Golgi
Complexo de Golgi
O complexo de Golgi também origina, nos espermatozoides, o
acrossoma, uma vesícula presente em sua cabeça, que armazena
enzimas importantes para o processo de fecundação.
Formação do endosso na célula.
Destinos dos receptores envolvidos na endocitose. 
Os receptores podem retornar para a membrana (1), 
podem ser degradados nos lisossomos (2), serem 
direcionados para outro domínio na membrana por 
transcitose (3). 
Endossomos
Os endossomos são pequenas vesículas encontradas 
entre a membrana plasmática e o complexo de Golgi, 
que transporta material proveniente da endocitose.
Endossomos
Os endossomos são divididos em:
• Primários: encontram-se bem
próximos à membrana
plasmática.
• Secundários: estão mais
próximos ao núcleo.
Mecanismo de transcitose da imunoglobulina 
Endossomos
O conteúdo dos endossomos pode ser
direcionado para reciclagem pela célula,
para os lisossomos ou para outro domínio
da membrana através de transcitose.
Lisossomos
➢ Os lisossomos são vesículas que partem do complexo de Golgi contendo no seu
interior enzimas hidrolíticas ácidas.
➢ As enzimas lisossomais foram produzidas no REG e depois transferidas para o
complexo de Golgi.
➢ Os lisossomos participam de processos de digestão de partículas englobadas
(fagocitose e pinocitose) e de processos de autofagia.
Lisossomos
Nos lisossomos também acontece a 
reciclagem das macromoléculas que 
não são mais úteis à célula.
Digestão de moléculas que não são mais
úteis na célula, dentro dos lisossomos.
Lisossomos
Mutações em genes que codificam as enzimas lisossomais podem prejudicar seu 
funcionamento e provocar o acúmulo de macromoléculas nos lisossomos, originando as 
doenças lisossômicas de depósito, como a Doença de Gaucher.
Tipo 1: Mais comum, frequente em judeus Ashkenazi, aparece em qualquer idade 
principalmente adulta, não afeta o cérebro, manifesta baço e fígado aumentados, 
anemia e baixa contagem de plaquetas, pode apresentar degradação óssea. 
Tipo 2: Forma mais grave, começa nos seis primeiros meses de vida, sem predisposição 
étnica, baço e fígado aumentados e dano cerebral progressivo, geralmente morte aos 
dois anos de idade. 
Tipo 3: Afeta jovens, mais evidente na região de Norbotten da Suécia, problemas 
cerebrais crônicos, dificuldade de movimento e equilíbrio, problemas auditivos e 
dificuldade de aprendizado. 
Lisossomos
➢ Os lisossomos possuem uma bomba de H+ em sua membrana, que
transportam esses íons para o seu interior para manter o pH
ácido, necessário para a atividade das enzimas.
➢ Para se proteger da ação das suas próprias enzimas, sua
membrana possui um revestimento de glicoproteínas.
➢ Caso o conteúdo dos lisossomos extravase, não há risco para a
célula porque o pH do citoplasma não é ideal para a atividade das
enzimas.
Lisossomos e digestão celular
➢ Os lisossomos participam do
processo de digestão intracelular
do material que foi fagocitado ou
pinocitado pela célula.
➢ Eles se juntam aos endossomos
formados (fagossomo ou
pinossomo) e despejam as
enzimas digestivas em seu
interior.
1- Patógeno
2- Fagossomo
3- Lisossomo
4- Vacúolo digestório
5- Citoplasma
6- Membrana plasmática
A- Fagocitose
B- Fagolisossomo
C- Clasmocitose
Legenda
Lisossomos e digestão celular
Digestão celular de um patógeno que foi fagocitado.
Lisossomos e autofagia
➢ Quando algum elemento celular, como organelas, por exemplo, deixa 
de funcionar adequadamente, é englobado por membrana formando 
um autofagossoma.
➢ Os lisossomos se fundem ao fagolisossomo e despejam 
suas enzimas no seu interior, que farão a degradação e a reciclagem 
dos nutrientes.
Peroxissomos
Organela arredondada, citoplasmática
Os peroxissomos são organelas presentes 
em todas as células, também constituindo-
se de pequenas vesículas limitadas por 
membrana.
Peroxissomo
Peroxissomos
➢ São chamados dessa forma por possuírem, no seu interior, a enzima 
catalase, que tem como função decompor o H2O2 (peróxido de 
hidrogênio) em água de oxigênio, prevenindo lesões oxidativas da célula.
H202 H20 e 02
➢ O peróxido de hidrogênio é formado a partir de espécies reativas de 
oxigênio provenientes das reações de oxidação que ocorrem nas 
mitocôndrias, retículo endoplasmático e citoplasma.
Peroxissomos
➢ Os peroxissomos realizam a oxidação de ácidos graxos, de
aminoácidos, de purinas, ácido úrico e outras moléculas.
➢ A oxidação realizada nos peroxissomos está mais envolvida na
produção de energia térmica do que na produção de ATP, que
ocorre na mitocôndria.
➢ Nas células do fígado e dos rins os peroxissomos estão envolvidos
na oxidação do álcool.
MITOCÔNDRIAS
Universidade Estácio de Sá - UNESA
Faculdade Estácio de Sá Sergipe
FASE
Viviane Gomes Portella
viviane_portella@yahoo.com.br
Célula Eucarionte
Organelas citoplasmáticas
• São pequenos compartimentos localizados no
citoplasma, onde ocorrem determinadas
reações químicas celulares;
• Características das células eucariontes;
• Algumas, como os ribossomos, não são
compartimentos membranosos.
Mitocôndrias
As mitocôndrias são organelas
presentes em quase todos os tipos
de células eucariontes.
A quantidade de mitocôndrias em
uma célula varia de acordo com a
atividade metabólica da célula.
As mitocôndrias podem ter vários
formatos diferentes, dependendo
do tipo de célula.
Mitocôndria e sua estrutura
Características gerais: morfologia e funções;
✓ Morfologia: as mitocôndrias são cilindros rígidos e alongados, com 0,5 a
1mm de diâmetro e 3mm de comprimento;
✓ Seu número varia segundo o tipo celular;
✓ Células hepáticas podem ter entre 1.000 e 2.000;
Mitocôndria
Compartimentos mitocondriais
As mitocôndrias têm duas membranas – uma interna e outra externa –
que dão lugar a dois compartimentos, o espaço intermembrana e a
matriz mitocondrial.
Características gerais: morfologia e funções;
✓ Em alguns tipos celulares as mitocôndrias se encontram imobilizadas em lugares fixos.
Célula muscular estriada
DNA mitocondrial
➢ As mitocôndrias possuem DNA
próprio, várias cópias de pequenas
moléculas circulares que codificam
algumas proteínas que participam da
fosforilação oxidativa.
➢ A maior parte das proteínas
mitocondriais são codificadas por
genes que estão localizados no
núcleo da célula.
DNA(genoma) de uma mitocôndria
Lynn Margulis, fundadora da Teria da Endossimbiose
Teoria da endossimbiose
➢ A teoria da endossimbiose consiste em supor que mitocôndrias (e
cloroplastos), em um passado distante, eram bactérias aeróbias que
foram incorporadas pelas células eucariontes anaeróbias.
➢ As células eucariontes passaram a poder utilizar o oxigênio para
produção de energia, de forma muito mais eficiente, e forneceram
proteção com relação ao meio externo às “células invasoras”.
Teoria da endossimbiose
Algumas evidências suportam a teoria da endossimbiose, como por exemplo:
• A presença de DNA próprio;
• O DNA é circular como nas bactérias e segue o mesmo código genético;
• Os ribossomos mitocondriais se assemelham aos ribossomos bacterianos;
• A membrana interna da mitocôndria se assemelha à membrana
das bactérias;
• A capacidade de se multiplicar dentro da célula, por fissão, da mesma forma que as
bactérias se multiplicam.
-DNA circular;
-Conta com uma quantidade pequena de sequências não-gênicas, isto é, que não
se transcrevem, e que às vezes são muito curtas;
-As moléculas de RNA que transcrevem o DNA se processam enquanto se
sintetizam.
Crescimento e divisão da organela: fusão e fissão;
-As mitocôndrias das células vivas são dinâmicas
frequentemente se dividindo, fusionando e mudando de
forma.
-O número e a forma variam em diferentes tipos celulares
e pode mudar em diferentes condições fisiológicas, desde
esféricas para cilíndricas ou um reticulo de única organela.
-Podem existir muitas cópias do genoma dentro das
organelas, e o numero de cópias depende das taxas de
fissão e fusão.
Funções das mitocôndrias
➢ As mitocôndrias são o local onde ocorre a produção da maior parte da
energia que a célula precisa para manter as suas funções vitais.
➢ O processo de produção de energia com participação das mitocôndrias
se chama Respiração Celular Aeróbia.
➢ Na respiração celular aeróbia acontece a produção de ATP (adenosina
tri fosfato), que é utilizada como fonte direta de energia pela célula.
ATP ADP + Pi + Energia
Importância do ATP
O ATP, produzido pela respiração celular aeróbia, pode ser
prontamente quebrado, liberando a energia que está armazenada em
sua molécula, na ligação com o terceiro fosfato.
ATP – adenosina trifosfato
ADP – adenosina difosfato
Pi – fosfato inorgânico
Produção de ATP
ADP + Pi + Energia ATP
Na respiração celular aeróbia ocorre a fosforilação oxidativa do ADP em ATP.
ATP – adenosina trifosfato
ADP – adenosina difosfato
Pi – fosfato inorgânico
A energia utilizada para isso é proveniente 
da quebra dos nutrientes (carboidratos, 
aminoácidos e ácidos graxos).
O esquema mostra as principais fontes de energia e como 
se comportam metabolicamente. 
Respiração celular aeróbica
A respiração celular aeróbia é composta 
por um conjunto de reações de oxidação 
e redução, que conta, portanto, com a 
participação do oxigênio. 
A glicose, proveniente dos carboidratos
da alimentação, é a principal fonte de
energia, embora existam outras.
Reação geral da respiração celular aeróbica
Quando a glicose é utilizada como fonte de energia, temos a reação geral:
Portanto, é a oxidação da glicose até haver a produção de gás carbônico, 
água e liberação de energia.
C6H12O6 + 6 O2 6 CO2 + 2 H2O + Energia
Respiração celular aeróbica
A primeira etapa da respiração celular aeróbica, quando a glicose é utilizada, é sua quebra em duas 
moléculas de ácido pirúvico, denominada glicólise. 
Esta etapa ocorre ainda no citoplasma. 
Reação compacta da glicólise
AULA 09: Organelas Citoplasmáticas: Mitocôndrias e Cloroplastos
Respiração celular aeróbica
As duas moléculas de ácido pirúvico entram na mitocôndria e dentro dela geram, cada uma, uma 
molécula de Acetil-coenzima A. 
Reação que acontece na matriz da mitocôndria. 
Respiração celular aeróbica
As duas moléculas de Acetil-coA
passam por uma série de reações 
químicas denominadas de 
Ciclo de Krebs.
AULA 09: Organelas Citoplasmáticas: Mitocôndrias e Cloroplastos
Respiração celular aeróbica
A energia liberada é utilizada pela enzima ATPsintase para produção de moléculas de ATP, fosforilando o ADP.
Cadeia respiratória: 
Fluxo de elétrons (e ) 
provenientes do NADH 
e FADH acoplado 
a um bombeamento de 
H para o espaço 
intermembranar. 
Prótons H retornando 
para a 
matriz mitocôndia
ativando a enzima 
ATPsintate, responsável 
pela síntese de ATP
-
+
+
A cadeia respiratória contém 5 principais complexos
enzimáticos presentes na membrana interna mitocondrial
Complexo I
NADH desidrogenase
Complexo II
Succinato desidrogenase
Complexo III
Ubiquinona
Citocromo
redutase
Complexo IV
Citocromo C
oxidase
Complexo V
ATP sintase
Respiração celular aeróbica
No Ciclo de Krebs são liberados elétrons, que são transportados por duas
moléculas, o NAD+ (nicotinamida adenina dinucleotídeo) e o FAD (Flavina adenina
dinucleotídeo).
O NADH e o FADH2 formados vão para a última etapa, denominada Fosforilação
Oxidativa, quando a maior parte do ATP é produzida.
Os elétrons passam de forma sequencial para as moléculas presentes na
membrana das cristas mitocondriais, liberando energia.
3 vias da respiração cellular
1) Glicólise no citoplasma produz 2
moléculas de ATP
2) Ciclo de Krebs na matriz mitocondrial produz
2 moléculas de ATP
3) Cadeia respiratória na membrana interna e
cristas mitocondriais, produz 34 moléculas de
ATP
Cloroplastos
➢ Os cloroplastos fazem parte de um grupo de
organelas chamadas de plastídeos.
➢ Estão presentes em células vegetais e de algas.
➢ São as organelas que conferem coloração verde às
algas e plantas, devido ao seu conteúdo de
clorofila, um pigmento verde.
➢ São responsáveis pelo processo de fotossíntese.
AULA 09: Organelas Citoplasmáticas: Mitocôndrias e Cloroplastos
Estrutura dos cloroplastos
São dotados de duas membranas, que formam o envelope do 
cloroplasto. Entre as duas membranas há um espaço intermembranas.
No seu interior existem os tilacoides, que são como sacos 
achatados e empilhados, formando o grana.
Nos tilacoides ocorre uma importante etapa da fotossíntese, a captação da energia luminosa.
Cloroplasto dentro de uma célulaEstrutura de um cloroplasto
Estrutura dos cloroplastos
Fotossíntese
O processo de fotossíntese consiste na utilização de energia luminosa para 
fixação do carbono, do gás carbônico da atmosfera, produzindo glicose.
6 CO2 + 12 H2O C6H12O6 + 6 O2 + 6 H2O
Importância da fotossíntese
A fotossíntese é a fonte de carboidratos (glicose) utilizados por todos os seres vivos 
para produção de energia.
É também por meio da fotossíntese que é produzido o oxigênio que os seres vivos respiram.
A fotossíntese ainda promove a redução da quantidade de gás carbônico da atmosfera.
Colaboração entre cloroplasto e mitocôndria

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