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TG 3º Semestre Unip Interativa

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Licenciatura em Pedagogia.
Trabalho em Grupo - TG
Nome do aluno - RA
UNIP, Luziânia – GO
Setembro de 2017
A sociedade atual pede uma escola mais criativa, que ajude a desenvolver a solidariedade, a colaboração, o empreendedorismo – elementos capazes de produzir sentido em meio às mudanças da modernidade. É fato também que de tempos em tempos, aparece uma nova ferramenta com a promessa de revolucionar o ensino – isto foi visto com os laboratórios de informática, reforma curricular, PNE (Programa Nacional de Educação), PNLD (Programa Nacional do Livro Didático), tablets, livros digitais, entre outras propostas que ainda apresentam pouca efetividade. Em sua opinião e a partir da palestra “Estilos de Aprendizagem e Metodologias Ativas”, o que leva a esta pouca efetividade das propostas de integração das Tecnologias e metodologias ativas ao aprendizado?
Os Estilos de Aprendizagem e Metodologias Ativas geram interações entre docentes e estudantes nas atividades acadêmicas, de modo que não haja um único detentor pleno e absoluto do conhecimento. O estudante é colocado como parte integrante e participativa da construção de seus saberes, habilidades e competências e a maioria dos professores ainda não conhece ou resiste à utilização destas abordagens em sala de aula.
Em uma sala de aula, composta por alunos que aprendem de diferentes formas, o grande desafio do professor é conseguir transmitir o conteúdo de maneira que todos entendam. Porém, o professor também tem um estilo de docência que está vinculado ao seu estilo de aprendizagem e, naturalmente, para ensinar, segue esse estilo. E é aí que muitas vezes acontecem divergências entre o que o professor ensina e o que a turma absorve. Enquanto em uma turma o professor consegue promover o pleno aprendizado de seus alunos, em outras, as dificuldades persistem e o conteúdo acaba não sendo absorvido.
Existe resistência à implantação destas abordagens?
Sim. Ainda há grande resistência à implantação destas abordagens. 
O que se nota em grande parte das escolas brasileiras são professores que não se sentem à vontade para trabalhar com novas abordagens e as tecnologias em suas aulas. Infelizmente, pouco é feito, na prática, com os professores, para mostrar quais seriam os caminhos mais produtivos para utilizar os recursos da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem.
O papel do professor é ajudar os alunos a ir além de onde conseguiriam fazê-lo sozinhos. Até alguns anos atrás, ainda fazia sentido que o professor explicasse tudo e o aluno anotasse, pesquisasse e mostrasse o quanto aprendeu. Hoje a forma de fazer isso mudou bastante. Sobre qualquer tema, há textos, vídeos e animações muito ricos, variados, que transmitem as informações básicas de forma adequada. A função do professor é ajudar na escolha e validação dos materiais mais interessantes, (impressos e digitais), roteirizar a sequência de ações prevista e mediar a interação com o grande grupo, com os pequenos grupos e com cada um dos alunos. É uma atribuição mais complexa, flexível e dinâmica. Antes podia preparar uma mesma aula para todos, a mesma atividade para todos. Hoje precisa ir além e concentrar-se no essencial, que é aprofundar o que os alunos não percebem, ajudar a cada um de acordo com o seu ritmo e necessidades e isso é muito mais difícil e exige maior preparação em todos os sentidos: preparação em competências mais amplas, além do conhecimento do conteúdo, como saber adaptar-se ao grupo e à cada aluno; planejar, acompanhar e avaliar atividades significativas, diferentes e dominar as novas tecnologias.
Como preparar o educador para esta nova realidade?
Primeiramente, é necessário o professor querer abrir ao conhecimento do novo, assumir uma postura reflexiva e crítica frente aos novos saberes. 
Atualmente, o professor reconhece que o próprio estudante sente a necessidade de tornar o processo de ensino e aprendizagem mais dinâmico e participativo. 
Contudo, acima da adoção de qualquer metodologia ou técnica, é necessária uma mudança de atitude do professor. 
Fala se muito em curso de capacitação, porém acredito que o professor quando está disposto a mudar sua metodologia e se adequar as novas abordagens, existem pesquisa e vários curso gratuitos na internet e vale ressaltar que a inovação pedagógica não está nas tecnologias, mas sim na capacidade e comprometimento do professor em achar a sua identidade docente e desenvolver novas habilidades para exercer o difícil papel de orientador da aprendizagem na cultura digital em que vivemos massacrados por informações desestruturadas, divergentes, de fácil aceso e massificadas.
Aproveitem e contem suas experiências sobre o tema.
Dentro da realidade vivenciada em nosso estágio, percebemos que ainda falta muito para o professor, realmente, entender que deve assumir um novo papel no processo educacional, deixar de lado a postura de provedor de conhecimento e atuar como mediador, até mesmo porque diante dos rápidos avanços em sua área, somente um profissional pleno e capaz de se ajustar aos avanços tecnológicos sobreviverá nesse mercado. É fundamental que o professor se torne mediador e principalmente orientador na aprendizagem mediada pelas novas tecnologias, pois é seu papel criar novas possibilidades para ensinar e aprender. A educação não pode mais viver sob o modelo antigo, sob o risco de virar virtual e invisível para a sociedade. As novas tecnologias devem ser exploradas para servir como meios de construção do conhecimento, e não somente para a sua difusão. Nos últimos anos a presença dos alunos em sala de aula diminuiu consideravelmente, sem falar nas universidades onde alunos viraram atores virtuais, invisíveis para a estrutura acadêmica, eles têm buscado na internet as fontes de conteúdos programáticos das disciplinas, ignoram a oportunidade de debates, trocas de experiências e reflexões em sala de aula.
Diferente de anos atrás, hoje os alunos têm acesso muito mais rápido e fácil às informações, esse fator tornou as aulas expositivas desinteressantes. 
O horizonte de uma criança, de um jovem, hoje em dia, ultrapassa claramente o limite físico da sua escola, da sua cidade ou de seu país, quer se trate do horizonte cultural, social, pessoal ou profissional. 
Diante disso é importante lembrarmos que os professores não nasceram digitalizados, enquanto seus alunos, sim.

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