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RELATÓRIO, HISTÓRIA ESTRUTURAL E ESTRUTURALISMO

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UNISA - UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO 
 
 
 
 
 CLAUDINEI DOS REIS LIMA 
 
 
História Estrutural e Estruturalismo: Similaridades e 
Antinomias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2017 
 
HISTÓRIA ESTRUTURAL E ESTRUTURALISMO: SIMILARIDADES E 
DIFERENÇAS. 
 
“A esta história profunda chamei de estrutural, mas, por favor, 
entenda-se, e de uma vez por todas, que meu estruturalismo não tem 
nada a ver com estruturalismo (alias, passado de moda) dos 
linguistas. Para mim é estrutura tudo o que resiste ao tempo da 
história, o que durar até perdurar algo, pois de bastante real, e não a 
abstração da relação ou de equação matemática” (BRAUDEL, 1991, 
p. 302). 
 
Partindo do pressuposto da analise de Braudel, é possível analisar a história 
estrutural como um acontecimento de longa, media e curta duração, por exemplo o 
cristianismo. É uma estrutura de longa duração, se analisar o Primeiro século da era 
cristã até os dias atuais terá a mesma essência com elementos e conceitos 
diferentes, e outros vão se reestruturando ao longo do tempo, assim como suas 
varias conjunturas que por sua vez formam estruturas que sobrevivem ao longo 
tempo do seu percurso. 
A história estrutural de longo, médio e curto prazo, é possível fazer uma reflexão da 
guerra de canudos, onde ocorreu um massacre da população em 1893, não quero 
aqui ser redundante, pois já citei a forma de longa duração acima, enfatizarei a 
media e a curta duração do tempo dentro do passado de Canudos, pois para mim 
são memorias e histórias de um povo que tentaram apagar em meio a muitas 
controvérsias, não quero com este exemplo pender para um lado nem para outro, 
pois os motivos que me trouxeram a aqui são outros, apenas explicativos. A media 
duração da historia estrutural na cidade de Cocorobó¹, pode ser entendida como 
acontecimento que houve na cidade depois da guerra, o que foi feito do local ou até 
mesmo como a antropologia tratou de mapear a região para estudar as facções que 
ali guerrilhavam, dede mesmo modo à duração do tempo curto, equivale ao ciclo de 
vida de uma pessoa, o qual pode acompanhar os acontecimentos pessoalmente. 
 
“Se eu tivesse que definir a história global para os leitores, que 
tomaram conhecimento de meu livro sobre o mediterrâneo. Eu os 
aconselharia a ver o mundo atual com os mesmos preconceitos, com 
as mesmas problemáticas a fim de distinguir o que sucede depressa 
do que sucede devagar ou se eterniza ante nossos olhos” 
(BRAUDEL, 1991, p. 302). 
 
 
1. Cocorobó: Nome do açude que existia na velha cidade de Canudos-BA. 
 
Para Braudel: 1991, a permanência e a ruptura, indica uma oposição conceitual 
entre os termos, apenas do ponto de vista analítico. A ruptura indica uma 
descontinuidade um recorte no tempo ou um conjunto de valores estabelecidos 
numa determinada época, uma não existe sem a outra. 
Sobre o estruturalismo é provável e evidente que ha um distanciamento entre a 
história estrutural que surgiu para contrapor à primeira, de acordo com Dosse (2001, 
p.41) “o estruturalismo caracterizado como paradigma critico, surgiu como uma 
disciplina modelo através dos linguistas, uns dos pioneiros foi Claude Lévi Strauss 
1958, com seu pensamento decentralizado, o estruturalismo permitia conjugar o 
efeito do objetivo teórico a destituição do sujeito e a ambição de compreensão 
objetivaste com ambições cientificas”. Inclusive há uma critica que Braudel faz a 
Lévi Strauss, onde ele diz que a antropologia é uma ciência jovem, rebatendo uma 
critica anterior feita em 1985 por Strauss após uma publicação “da Antropologia 
estrutural” (MATOS, 2010, P. 58). 
 
SIMILARIDADES E ANTINOMIAS: 
 
Suas similaridades é que ambas as teorias consiste em analisar as relações 
históricas do homem e suas relações, com o meio; por cima de um estudo estrutural, 
tanto a história estrutural quanto os estruturalistas com a antropologia estrutural, vão 
se apropriar da ciência como forma de saber cientifico. Suas antinomias são as 
normas conflitantes, por exemplo, Foucault, que parte em busca do inconsciente da 
ciência que se cré habilitadas por nossa consciência. Segundo Malerba (2008, p.29) 
“depois de descentrado o homem, Foucaul volta-se contra historicidade, contra o 
historicismo, a história como totalidade, como referente continuo”. 
Diante de um tema tão complexo e extenso, não é possível para eu terminar algo 
que corre linear e crescente, seria uma presunção da minha parte, mas estou 
contente em poder discorrer de tal assunto, mesmo que minha visão e analise em 
relação à Estrutura, Estruturalismo e Historia Estrutural, não seja tão profunda. 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
http://eduem.uem.br/ojs/index.php/Dialogos/article/download/38203/19898>acesso 
em 28/09/2017. 
https://www.seer.furg.br/biblos/article/download/1568/706>acesso em 30/09/2017. 
https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/18183/1/Tese%20Martinho.pdf>acesso 
em 01/10/2017. 
https://ri.ufs.br/bitstream/123456789/1342/3/CanudosPluralCentenarios.pdf>acesso 
em 01/10/2017.

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