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Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 1 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS MICROECONOMIA Prof. Pablo Bielschowsky Apostila de Exercícios Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 2 Exercícios de Microeconomia Teoria do consumidor. Teoria da firma. Estrutura de mercado e formação de preço, análise de concentração. Teoria dos jogos. Equilíbrio geral Produção Bem-estar Falhas de mercado Regulação Questões de revisão Cespe Questões adicionais Cesgranrio Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 3 1 – TEORIA DO CONSUMIDOR PREFERENCIAS 1) Em relação à Teoria do Consumidor, “x>y” significa que a cesta de mercadorias x é estritamente preferível à cesta y pelo consumidor e que “x≥y” significa que a cesta x é fracamente preferível à cesta y. Tais relações também podem valer no sentido contrário, ou seja, “y>x” e “y≥x”. Além disso, “x~y” significa que a cesta x é indiferente à cesta y pelo consumidor. Suponha que qualquer cesta de mercadorias pertença ao conjunto de possibilidades de consumo de dimensão 2. Posto isso, uma relação de preferências (A) é racional quando, para quaisquer cestas x, y, valer “x ≥ y” ou “y ≥ x” ou ambas as relações. (B) é convexa quando a cesta formada pelas quantidades médias de duas cestas x e y for estritamente preferível a tais cestas. (C) lexicográfica é racional, não estritamente monótona e estritamente convexa. (D) racional é reflexiva, transitiva e simétrica para quaisquer cestas x, y. (E) entre um bem e um “mal” apresenta curvas de indiferença positivamente inclinadas. Chesf, Cesgranrio, 2012. 2) É propriedade das curvas de indiferença: (A) serem côncavas em relação à origem. (B) as mais baixas representarem combinações de bens preferíveis às mais altas. (C) apresentarem taxa marginal de substituição crescente entre os dois bens. (D) possuírem declividade positiva. (E) nunca se interceptarem. ARCE, FCC, 2006. 3) As curvas de indiferença do consumidor, consideradas bem comportadas, têm como propriedade (A) inclinação positiva. (B) concavidade voltada para baixo. (C) quanto mais altas, menos preferíveis. (D) taxa marginal de substituição maior que zero. (E) nunca se interceptarem. Prefeitura de Santos, FCC, 2005. EXEMPLOS DE PREFERÊNCIAS E CURVAS DE INDIFERÊNÇA Acerca das curvas de indiferença, julgue os itens subseqüentes. 4) Elas descrevem graficamente as preferências do consumidor. 5) Algumas cestas de consumo não podem ser representadas por curvas de indiferença. 6) As curvas de indiferença não distinguem as cestas de consumo melhores das piores. 7) Dois bens substitutos perfeitos têm curvas de indiferença representadas por linhas retas com inclinação constante. 8) Dois bens complementares perfeitos têm curvas de indiferença em formato de L. 9) As curvas de indiferença associadas a um consumidor que gosta de um bem mas é neutro em relação a outro apresentam linhas perpendiculares ao bem que ele é neutro. 10) As curvas de indiferença associadas a um consumidor que gosta de um bem mas não gosta de outro são negativamente inclinadas. Prefeitura de Vila Velha, Cespe, 2008. 11) Uma pessoa tem curvas de indiferença entre dois bens, A e B, em ângulo reto, conforme se vê no gráfico abaixo. Os bens A e B são (A) substitutos. (B) complementares. (C) inferiores. (D) normais. (E) essenciais. Petrobrás, Cesgranrio, 2010. B A Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 4 12) Suponha que a preferência do consumidor dependa apenas da razão entre o bem 1 e o bem 2 de modo que o consumidor vai sempre preferir (x1, x2) bens a (y1, y2) bens. No caso de suas preferências serem homotéticas, ele vai, então, preferir: (A) (3x1, 3x2) a (2y1, 2y2). (B) (2x1, 2x2) a (3y1, 3y2). (C) (2x1, 2x2) a (2y1, 2y2). (D) (2x1, 2x2) a (y1, y2). (E) (x1, x2) a (2y1, 2y2). Ministério Público/RO, Cesgranrio, 2005. TAXA MARGINAL DE SUBSTITUIÇÃO 13) A inclinação da curva de indiferença, considerando-se uma economia com dois bens representados no plano cartesiano, é (A) conhecida como a taxa de utilidade marginal dos bens, que é sempre igual aos preços relativos. (B) necessariamente igual aos preços relativos. (C) a taxa marginal de substituição no consumo. (D) a inclinação da restrição orçamentária. (E) representada somente pela igualdade entre as razões de utilidades marginais e preços relativos. Gestor de Economia, FCC, 1999. 14) Um conjunto de curvas de indiferença verticais no plano cartesiano para uma economia com dois bens ilustra, para um consumidor, uma situação em que (A) um dos bens pode ser absolutamente indesejado para o consumidor, como no caso de cigarros para um não fumante. (B) não existem bens que causam dependência no consumidor. (C) o consumidor é infinitamente indiferente entre os bens ou entre as cestas dos dois bens. (D) a taxa marginal de substituição no consumo é igual a um (TMSc = 1). (E) a taxa marginal de substituição fora do módulo é, no limite, igual a +∞ para um dos bens, no caso um bem que causa dependência (heroína, por exemplo). Gestor de Economia, FCC, 1999. 15) É uma propriedade geral das curvas de indiferença do consumidor: (A) concavidade voltada para baixo. (B) quanto mais altas, menos preferíveis. (C) terem apenas um ponto de cruzamento entre elas. (D) apresentarem descontinuidades em alguns de seus pontos. (E) taxa marginal de substituição decrescente. Ceal, FCC, 2005. 16) Assinale a opção correta acerca das curvas de indiferença. (A) Curvas de indiferença que representam níveis distintos de preferência podem se cruzar. (B) Curvas de indiferença de dois bens substitutos têm inclinações iguais a -1. (C) As curvas de indiferença entre bens complementares demonstram que os consumidores querem consumir os bens em proporções fixas, ou seja, uma unidade de um bem com uma unidade de seu bem complementar. (D) Se um indivíduo gosta de um bem e é neutro em relação a outro, então a curva de indiferença será uma linha paralela ao eixo do bem neutro. (E) Por distinguir uma cesta de produtos melhor de uma pior, a curva de indiferença é recurso adequado para a descrição das preferências dos consumidores. TJ/AL, Cespe, 2012. 17) Se “1” é um bem neutro, sua taxa marginal de substituição pelo bem “2”, que é um bem não neutro, é igual a: (A) infinito (B) 3 (C) 2 (D) 1 (E) 0 Petrobrás, Cesgranrio, 2005. Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 5 18) Suponha um consumidor de serviços políticos, ou escolhas públicas, (o eleitor) que seja indiferente entre votar em um político de centro-direita ou dois políticos social democratas. Nesse caso, a taxa marginal de substituição de políticos de centro esquerda por políticos social-democratasserá (supondo que os políticos social-democratas estejam representados no eixo horizontal do plano cartesiano em que se localiza o mapa de indiferença entre políticos com o qual se defronta nosso eleitor): (A) menos meio. (B) meio. (C) um. (D) menos um. (E) tangente de 45 graus. Gestor de Economia, FCC, 1999. UTILIDADE 19) Seja f(u) uma transformação monotônica qualquer de uma função de utilidade que representa algumas preferências particulares. A função de utilidade que representa aquelas preferências é: (A) f(x2) (B) f(x1, x2) (C) f(x1) (D) f(u) + k (E) f(u) = 0 Petrobrás, Cesgranrio, 2005. Julgue os itens seguintes, acerca das preferências do consumidor. 20) Uma preferência do consumidor é completa, reflexiva e transitiva. 21) Uma relação de preferência, mesmo sendo apenas racional, isto é, completa, pode ser representada por uma função de utilidade. 22) Curvas de indiferença de bens complementares perfeitos têm inclinação constante 23) Uma preferência monotônica indica que mais de ambos os bens é melhor para o consumidor de tal forma que menos de ambos os bens representa uma cesta pior. 24) Preferências por dois bens que sejam substitutos perfeitos são estritamente convexas. 25) No caso dos bens neutros, a taxa marginal de substituição (TMS) é zero e, no caso dos bens complementares perfeitos, a TMS é infinita. Ministério da Saúde, Cespe, 2009. UTILIDADE CARDINAL E ORDINAL 26) Uma curva de indiferença é o lugar geométrico dos pontos nos quais o consumidor: (A) vai sempre preferir as cestas de bens localizadas mais à direita na curva. (B) vai sempre preferir as cestas de bens localizadas mais à esquerda na curva. (C) é indiferente entre as cestas de bens. (D) é incapaz de calcular sua utilidade total. (E) é incapaz de calcular sua utilidade parcial. Ministério Público/RO, Cesgranrio, 2005. 27) A Teoria do Consumidor, ao explicar as razões porque demandamos quantidades de determinados bens e serviços, faz uso dos conceitos de “utilidade total” e “utilidade marginal”. Sobre a Teoria da Utilidade, (A) a sensação de saciedade do consumidor faz com que a utilidade marginal cresça a cada nova unidade adquirida do produto. (B) a utilidade total, percebida pelo consumidor, constitui- se em função decrescente da quantidade obtida de um dado produto. (C) a utilidade marginal pode ser definida como sendo a utilidade que a última unidade consumida, de um dado produto, subtrai à utilidade total. (D) o conceito de utilidade é uma tentativa de medida da satisfação, percebida pelos consumidores, com relação a um determinado produto. (E) a teoria econômica denomina a relação entre utilidade total e utilidade marginal proporcionada por uma determinada mercadoria, por "lei da utilidade marginal crescente." Defensoria Pública/RS, FCC, 2013. Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 6 Acerca da teoria do consumidor e da utilidade total (UT) e da utilidade marginal (UMg) de um bem, julgue os itens a seguir. 28) Preferências do consumidor representam utilidades individuais. 29) Via de regras, à medida que consumimos um bem, a UT aumenta e a UMg decresce. 30) UMg zero do consumo de um bem equivale a UT máxima desse bem. 31) A área sob a curva da função de UMg até uma determinada quantidade do bem corresponde à UT do consumo dessa quantidade. 32) A transformação monotônica de uma função de utilidade resulta em uma função de utilidade que representa as mesmas preferências da função de utilidade original. 33) Quando uma cesta de bens é quatro vezes mais preferida que outra, tem-se um exemplo de utilidade ordinal. BASA, Cespe, 2006. EXEMPLOS DE FUNÇÃO UTILIDADE 34) Considere a forma geral de uma função utilidade: U = U(X,Y) onde X representa a quantidade demandada do bem X e Y a quantidade demandada do bem Y, sendo X > 0 e Y > 0. A função utilidade que gera curvas de indiferença que possuem convexidade voltada para a origem é dada por: a) U = X – Y b) U = X + Y c) U = X.Y d) U = – X – Y e) U = X/Y STN, ESAF, 2005. 35) João adora beber Dry Martini, mas somente quando é preparado segundo a receita clássica de duas doses de gim e duas de vermute. Ele recusa a bebida quando ela não é preparada segundo essa receita e não bebe gim ou vermute separadamente. Qual das seguintes equações descreve as preferências de João, sendo XG e XV a quantidade consumida de doses de gim e vermute, respectivamente? (A) U (XG , XV) = ½ XG + ½ XV (B) U (XG , XV) = ½ XG . ½ XV (C) U (XG , XV) = Min { ½ XG ; ½ XV} (D) U (XG , XV) = XG 0,5∙XV 0,5 (E) U (XG , XV) = Max {½ XG ; ½ XV} Petrobrás, Cesgranrio, 2011. 36) Sobre a teoria do consumidor, é correto afirmar que: a) as preferências são ditas completas se para duas cestas quaisquer for possível dizer que uma é preferível à outra. b) se duas cestas de consumo estiverem na mesma curva de indiferença, a cesta com maior consumo do bem mais caro está associada a um maior nível de utilidade. c) quando todos os axiomas de preferências são observados, é possível afirmar que curvas de indiferença não podem interceptar-se. d) se duas cestas pertencem à mesma curva de indiferença, é porque as duas cestas têm o mesmo custo. e) quanto mais cara a cesta, mais alta a curva de indiferença a que a cesta pertence. STN, 2012, Esaf RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA Acerca do conjunto orçamentário do consumidor, julgue os itens subsequentes. 37) O conjunto orçamentário do consumidor engloba todas as cestas de consumo possíveis, excluindo-se apenas as cestas sobre a reta orçamentária. 38) A restrição orçamentária da forma p1x1+ x2 ≤m, em que p1 é o preço do bem 1 e x1 e x2 são, respectivamente, as quantidades dos bens 1 e 2, indica que o preço do bem 2 é igual a zero. 39) A reta orçamentária é o conjunto de cestas que custam a quantidade de dinheiro que o consumidor possui ou menos que isso. 40) A inclinação da reta orçamentária p1x1+ x2= m, em que p1 é o preço do bem 1 e x1 e x2 são, respectivamente, as quantidades dos bens 1 e 2, corresponde ao preço do bem 1 com sinal contrário. 41) Os interceptos da reta orçamentária dependerão da renda que o consumidor possuir. 42) A inclinação de uma reta orçamentária qualquer mede o custo de oportunidade de se consumir o bem 1. Ministério da Saúde, Cespe, 2009. Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 7 43) A análise do comportamento dos consumidores fundamenta a teoria da demanda. Com relação a esse tópico, assinale a opção correta. (A) As curvas de indiferença entre dois bens quaisquer fornecem uma classificação das possibilidades de consumo derivadas de funções de utilidades cardinais. (B) Quando um consumidor decide não comprar determinado produto por achá-lo excessivamente caro, isso indica que a taxa marginal de substituição entre esse produto e os demais bens, para esse consumidor, é igual ao seu preço de mercado. (C) Os aumentos recentes do preço da energia elétrica deslocam a restrição orçamentária dos consumidores para baixo, porém, não alteram a sua inclinação. (D) Se um consumidor gosta de refrigerante, mas não faz nenhuma distinção entre as diferentes marcas disponíveis no mercado, então, para esse consumidor, o mapa de indiferença entre duas marcas quaisquer é formado por linhas retas paralelas.(E) A maximização da utilidade do consumidor requer que o benefício marginal decorrente do consumo de um determinado bem seja igual ao seu preço. Tribunal de Contas/AC, Cespe, 2009 44) A respeito da teoria do consumidor, das utilidades cardinal e ordinal e da restrição orçamentária, assinale a opção correta. (A) Um aumento da renda do consumidor afeta a inclinação da reta orçamentária, pois os preços relativos são afetados. (B) A cobrança de um imposto levar à duplicação dos preços dos bens equivale à duplicação da renda do consumidor. (C) Uma transformação monotônica de uma função de utilidade gera uma nova função de utilidade que representa as mesmas preferências da função original. (D) Segundo as teorias da utilidade cardinal, a ordem das curvas de preferência é o mais eficiente meio de comparar cestas de bens. (E) Independentemente de serem ou não monotônicas, as preferências podem ser representadas por uma função de utilidade. TJ/AL, Cespe, 2012. 45) Com relação à teoria do consumidor, que constitui um dos pilares da análise microeconômica, assinale a opção correta. (A) O conceito de curvas de indiferença é um conceito ordinal porque indica apenas que uma determinada cesta de consumo é preferível a uma outra, não informando, porém, a dimensão das cestas de consumo envolvidas nessa comparação. (B) Políticas de racionamento de energia elétrica deslocam, simultaneamente, a curva de restrição orçamentária do consumidor, para baixo e para a esquerda. (C) No equilíbrio, os consumidores alocarão sua renda entre os diferentes produtos, de modo a igualar a utilidade marginal entre esses bens. (D) O aumento do preço dos serviços domésticos nas grandes cidades brasileiras modifica o preço relativo entre esse item do orçamento e os demais itens, porém, não afeta o nível de utilidade dos consumidores desses serviços. UEPA, Cespe, 2008. ESCOLHA 46) No equilíbrio do consumidor, a (A) cesta de mercado preferida está situada à direita da reta de restrição orçamentária. (B) curva de indiferença mais alta possível é atingida, dada sua restrição orçamentária. (C) taxa marginal de substituição entre os bens é maior, em valor absoluto, que a razão entre seus preços. (D) taxa marginal de substituição entre os bens é menor, em valor absoluto, que a razão entre seus preços. (E) curva de indiferença mais baixa possível é atingida, dada sua restrição orçamentária. ARCE, FCC, 2006. Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 8 47) Em relação ao equilíbrio do consumidor e às funções demanda, assinale a opção correta. (A) Bens complementares, perfeitos ou não, são comprados pelo consumidor em quantidades iguais. (B) Uma escolha de fronteira é uma escolha ótima para preferências convexas. (C) Um consumidor com preferências Cobb- Douglas gasta uma fração de sua renda em cada bem, fração esta que depende do preço do bem. (D) O ponto de tangência entre a curva de indiferença e a reta orçamentária do consumidor corresponde, necessariamente, a uma escolha ótima de consumo. (E) Para o caso de bens substitutos perfeitos com preços iguais, todas as quantidades de bens que satisfaçam a restrição orçamentária serão escolhas ótimas. TJ/AL, Cespe, 2012. 48) Considerando apenas dois bens de consumo e curvas de indiferença bem comportadas, no equilíbrio do consumidor, (A) a declividade da curva de indiferença é igual à da reta de restrição orçamentária. (B) este minimiza sua satisfação, dada a sua restrição orçamentária. (C) a taxa marginal de substituição é maior que a razão dos preços relativos dos bens. (D) a taxa marginal de substituição é menor que a razão dos preços relativos dos bens. (E) a substituição entre os dois bens é monotônica TRT, FCC, 2006. 49) Na Teoria do Consumidor, (A) as curvas de indiferença do consumidor podem se cruzar, mostrando que há uma infinidade de cestas de bens alternativas entre si. (B) a hipótese de não saciedade do consumidor implica em curvas de indiferença situadas mais a direita representarem níveis de satisfação mais elevados para o consumidor. (C) a taxa marginal de substituição entre dois bens no consumo é estritamente crescente, independentemente da relação de preços vigente entre esses bens. (D) a declividade da restrição orçamentária do consumidor independe do relativo de preços entre os bens vigentes na economia. (E) se os bens não fossem considerados divisíveis, as curvas de indiferença do consumidor seriam côncavas e seu ponto de equilíbrio só seria alcançado quando a curva de indiferença cruzasse a restrição orçamentária ARCE, FCC, 2012. ESCOLHA: EXEMPLOS 50) A função utilidade de um determinado consumidor é dada por U = X 2/3 Y 1/3 . O preço do bem X é 5 e o do bem Y é 8. Sabendo-se que a renda do consumidor é de 240 unidades monetárias, a cesta de consumo que maximizará o bem estar do consumidor é (A) X = 36, Y = 7,5 (B) X = 32, Y = 10 (C) X = 24, Y = 15 (D) X = 15, Y = 24 (E) X = 12, Y = 32 Prefeitura de Santos, FCC, 2005. 51) Considere o seguinte problema de otimização condicionada em Teoria do Consumidor: Maximizar U = X.Y Sujeito à restrição 2.X + 4.Y = 10 Onde U = função utilidade; X = quantidade consumida do bem X; Y = quantidade consumida do bem Y. Com base nessas informações, as quantidades do bem X e Y que maximizam a utilidade do consumidor são, respectivamente: a) 8 e 0,5 b) 1 e 2 c) 2 e 1 d) 1,25 e 2,0 e) 2,5 e 1,25 STN, ESAF, 2005. Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 9 52) Com base na teoria clássica do consumidor e considerando que x1 e x2 representam, respectivamente, os bens 1 e 2, assinale a opção correta. (A) Se a função utilidade for U(x1, x2) = x1 + 4x2, então os bens serão complementares. (B) Se a função utilidade for U(x1, x2) = x1 + 0,25x2 e a renda do consumidor for igual a w, com p1 = 1 e p2 = 2, em que pi é o preço do bem i, então o consumidor irá utilizar toda a sua renda na aquisição do bem com maior utilidade marginal, no caso, na aquisição do bem 2. (C) Se a função utilidade for U(x1, x2) = x1 + 0,25x2 e a renda do consumidor for igual a w, com p1 = 1 e p2 = 2, em que pi é o preço do bem i, então o consumidor irá utilizar toda a sua renda na aquisição do bem com maior utilidade marginal, no caso, na aquisição do bem 1. (D) Se a função utilidade for U(x1, x2) = x1 + 4x2, então a curva de indiferença do consumidor assume um ângulo reto no plano (x1, x2). (E) Se a função utilidade for U(x1, x2) = x1 + 4x2, então o consumidor substituirá uma unidade do bem 1 por 4 unidades do bem 2. Estado do Espírito Santo, Cespe, 2013. FUNÇÃO DE DEMANDA 53) A função de demanda do bem “1”, substituto perfeito do bem “2”, quando os preços de ambos os bens são iguais, será dada por (onde m representa a restrição orçamentária do consumidor): (A) x1 = m/p1 (B) x1 = 0 (C) x1 = x2 (D) x1 = 1 (E) 0≤ x1≤m/p1 Petrobrás, Cesgranrio, 2005. 54) Com relação à função clássica de demanda x(p,w), em que x é a cesta de consumo do consumidor, p é o vetor de preços e w é a riqueza, é correto afirmar que (A) a função de demanda x(p,w) é homogênea de grau um. (B) a função de demanda x(p,w) é homogênea de grau dois. (C) os preços relativos dos bens são irrelevantespara determinar a demanda do consumidor. (D) os preços relativos têm papel limitado na determinação da demanda do consumidor, pois a variável relevante para a determinação do ponto de tangência da restrição orçamentária com a curva de indiferença é a renda do consumidor. (E) a função de demanda x(p,w) é homogênea de grau zero. Estado do Espírito Santo, Cespe, 2013. Acerca da teoria do consumidor, julgue os itens subsequentes. 55) Considere que um empresário ao revelar sua preferência em construir uma fábrica em Manaus em vez de construí-la em Belém e em Belém em vez de construí-la em Porto Velho implique a sua preferência em construir tal fábrica em Manaus em vez de construí-la em Porto Velho. Nesse caso, tem-se um exemplo da preferência do empresário ser transitiva. 56) Preferir Boa Vista a Porto Velho seria um exemplo de utilidade ordinal. A grandeza dessa preferência (utilidade cardinal) em nada afeta essa escolha. 57) Considere que os bens substitutos perfeitos, x1 e x2, sejam representados pela função de utilidade u(x1,x2) = x1+x2. Nesse caso a função de utilidade v(x1,x2) = (x1+x2) 2 não pode representar a preferência pelos mesmos dois bens substitutos. 58) Considere que os bens substitutos perfeitos x1 e x2 tenham preços iguais: p = p1= p2. Nesse caso, a função de demanda pelo bem x1 de um consumidor de renda m será igual a m/p BASA, Cespe, 2010. 59) Supondo uma função da demanda marshalliana, um aumento da demanda por gasolina pode ser causado por: (A) queda ou aumento no preço da gasolina, mantidos os demais parâmetros constantes. (B) queda no preço do álcool combustível. (C) aumento da renda disponível dos consumidores. (D) aumento do preço dos carros movidos por gasolina. (E) avanço tecnológico que reduza, ou ao menos mantenha estável, o preço da gasolina. Gestor de Economia, FCC, 1999. Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 10 60) A função de demanda de um consumidor por um determinado bem x é dada por qx = r 0,3 px –1 py –0,6 , sendo qx a quantidade demandada do bem x por parte desse consumidor, r a sua renda e px e py, respectivamente, os preços do bem x e de outro bem y. Para esse consumidor, (A) os bens x e y são substitutos. (B) os bens x e y são complementares. (C) o bem x é um bem de Giffen . (D) a elasticidade preço da demanda do bem x, em módulo, é 0,6. (E) o bem x é um bem inferior. Prefeitura de Santos, FCC, 2005. CURVA RENDA-CONSUMO E CURVA DE ENGELS, BENS NORMAIS E INFERIORES 61) Na geração da Curva de Engel, mantém- se(mantêm-se) constante(s): (A) a função utilidade. (B) a restrição orçamentária. (C) a quantidade e os preços. (D) as curvas de indiferença. (E) os preços do bem. Petrobrás, Cesgranrio, 2005. 62) No caso de um bem normal, uma elevação da renda individual leva a um(a): (A) Deslocamento da demanda para outro bem (B) Queda no preço do bem (C) Queda na quantidade demandada (D) Alta na quantidade demandada (E) Alta no preço do bem SEAD/AM, Cesgranrio, 2005. 63) Um produto é chamado de “inferior” quando, a uma elevação do nível de renda, corresponde uma (A) queda na quantidade demandada deste bem. (B) redução na quantidade ofertada deste bem. (C) elevação na quantidade demandada deste bem. (D) situação inalterada na demanda deste bem. (E) elevação na quantidade ofertada deste bem. Ceal, FCC, 2005. 64) Com relação ao equilíbrio do consumidor, assinale a opção correta. (A) A introdução de um novo imposto sobre cigarros provoca um deslocamento paralelo da restrição orçamentária dos fumantes, para baixo e para a esquerda, e, portanto, leva à diminuição do consumo de cigarros em relação à quantidade consumida antes da tributação. (B) O princípio da utilidade marginal decrescente estabelece que os ganhos de satisfação tornam-se cada vez menores à medida que unidades adicionais de determinado bem são consumidas. (C) A cobrança de um preço fixo pelo uso ilimitado de determinado serviço expande o seu uso porque o consumo ótimo desse serviço ocorrerá somente quando o custo marginal for inferior ao benefício marginal de consumi-lo, tornando, assim, o seu benefício marginal líquido positivo. (D) Um aumento na renda dos consumidores expandirá a demanda de um bem inferior. (E) No mercado automobilístico, se os consumidores estiverem dispostos a aceitar carros mais velozes porém que consomem mais combustíveis, então as curvas de indiferença que representam as preferências entre esses atributos são negativamente inclinadas. EGPA, Cespe, 2005 A análise do comportamento do consumidor constitui a fundamentação teórica para a análise da demanda de mercado. A respeito desse assunto, julgue os itens que se seguem. 65) Quando as provedoras de Internet passaram a cobrar um preço fixo pelo uso ilimitado do serviço, o consumo desse serviço aumentou em relação àquele em que se pagava por impulso, porque o consumo é feito até o ponto em que o benefício marginal do uso da Internet é negativo. 66) Caso o consumidor goste de carros, porém tenha horror à poluição associada ao tráfego desses veículos, então, as curvas de indiferença entre automóveis e poluição são positivamente inclinadas. Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 11 67) A fixação de um imposto sobre o preço das bebidas alcoólicas desloca a restrição orçamentária do consumidor, paralelamente, para baixo e para a esquerda, reduzindo, assim, o consumo desses bens em relação àquele prevalecente antes da tributação. 68) No equilíbrio, os consumidores, em qualquer situação, fazem suas escolhas ótimas de forma que a taxa marginal de substituição seja igual aos preços relativos. 69) Com base em pesquisas acadêmicas que mostraram que, no Brasil, o consumo de farinha de mandioca se reduz à medida que a renda familiar aumenta, pode-se concluir que esse alimento constitui um exemplo de um bem inferior. UFT, Cespe, 2004. CURVA PREÇO CONSUMO E CURVA DE DEMANDA, BENS COMPLEMENTARES E BENS SUBTITUTOS, BENS COMUNS E BENS DE GUIFFEN 70) A demanda do consumidor por um determinado bem (A) pode ser positivamente inclinada, caso se trate de um bem de Giffen. (B) é derivada a partir de um mapa de preferências do consumidor com curvas de indiferença côncavas. (C) é obtida considerando-se que o consumidor tem renda infinita. (D) não é afetada pela demanda desse consumidor por outros bens. (E) pode ser representada por uma reta horizontal, visto que esse consumidor é muito pequeno ante o tamanho do mercado. Copergás, FCC, 2011. 71) O gráfico abaixo mostra a curva de demanda inicial D dos consumidores do bem x. O preço do bem y aumentou, e nenhuma outra variável determinante da demanda por x se alterou. Em consequência, a curva de demanda por x se deslocou para D’, tracejada no gráfico. Supondo que x seja um bem normal, pode-se afirmar, corretamente, que (A) x e y são complementares. (B) x e y são substitutos. (C) x e y são bens inferiores. (D) y é um bem inferior. (E) a demanda por x não depende do preço de y. SFE, Cesgranrio, 2009. 72) Tudo o mais mantido constante na economia, bens complementares são aqueles cuja(o): (A) demanda aumenta quando a renda cai. (B) demanda cai quando a renda cai. (C) queda no preço de um bem provoca a queda da demanda pelo outro bem. (D) quedano preço de um bem provoca o aumento da demanda pelo outro bem. (E) aumento no preço de um bem provoca o aumento da demanda pelo outro bem. Sensa Manaus, Cesgranrio, 2005. Preço de X Quantidade demandada de X D D` Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 12 73) Considere os conceitos abaixo. I - Bens Normais; II - Bens Inferiores; III - Bens Substitutos; IV - Bens Complementares. Associe os conceitos acima às suas respectivas definições. (M) Dois bens para os quais, tudo o mais mantido constante, um aumento no preço de um aumenta a demanda pelo outro. (N) Bem para o qual, tudo o mais mantido constante, um aumento na renda provoca um aumento na quantidade demandada. (O) Bens para os quais o aumento no preço de um leva à redução na demanda pelo outro. A relação correta é: (A) I - M; II - N; IV - O (B) I - M; III - O; IV - N (C) I - N; II - M; IV - O (D) I - N; III - M; IV - O (E) I - O; II - N; IV - M Estado do Tocantins, Cesgranrio, 2005. 74) Suponha que o preço do bem z diminua e diminuam as vendas do bem w. Isto significa que z e w são bens (A) complementares. (B) normais. (C) inferiores. (D) básicos. (E) substitutos. Ceal, FCC, 2005. 75) Com relação a um bem de Giffen, pode-se afirmar que a (A) oferta será negativamente inclinada, supondo o preço do bem representado no eixo vertical do plano cartesiano. (B) oferta será positivamente inclinada, supondo o preço do bem representado no eixo vertical do plano cartesiano. (C) demanda será vertical, pois o consumidor não aumentará (ou diminuirá) o consumo do bem em função de mudanças no preço do mesmo. (D) demanda será horizontal e congruente com o eixo horizontal do plano cartesiano. (E) demanda será positivamente inclinada. Gestor de Economia, FCC, 1999. PREÇO RESERVA A concessão de novas linhas de transporte urbano está intimamente ligada ao comportamento de seus potenciais usuários, que é analisado tanto em relação ao bem em questão como aos demais bens relacionados. Acerca desse assunto e a respeito de curvas de procura e curvas de indiferença, julgue os itens seguintes. 76) Preço de reserva de uma tarifa de ônibus é a quantia máxima que uma pessoa está disposta a pagar pelo transporte de ônibus. 77) Se uma pessoa é indiferente no que se refere a uma rodovia com ou sem pedágio, o preço do pedágio dessa rodovia é denominado preço de reserva dessa pessoa. 78) Curvas de indiferença mostram a combinação do consumo de dois bens. Por exemplo, a curva de indiferença relativa a transporte urbano ou veículo próprio mostra os diferentes níveis de utilidade desses bens para determinado indivíduo. 79) Curvas de indiferença não mantêm relação com restrições orçamentárias ou preços dos bens envolvidos na análise. 80) A inclinação de uma curva de indiferença é denominada taxa marginal de substituição. DFTrans, Cespe, 2008. No que se refere à oferta e demanda em uma economia, julgue os próximos itens. 81) À medida que aumenta o consumo de um determinado bem, obtém-se diferentes utilidades marginais para o consumo desse bem. 82) À medida que aumenta o consumo de um determinado bem, aumenta a utilidade total desse bem. 83) Uma função de demanda individual relaciona as quantidades de um bem desejadas por um indivíduo com as diferentes rendas desse indivíduo. 84) Preferências individuais distintas geram diferentes funções de demanda. 85) O equilíbrio do consumidor é atingido quando a quantidade consumida do bem for aquela para a qual o preço marginal de reserva é igual ao preço mínimo do bem. Codeba, Cespe, 2006. Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 13 PREFERENCIA REVELADA 86) Acerca da teoria do consumidor, assinale a opção correta. (A) Se o indivíduo possui preferências do tipo lexicográficas, então a sua função utilidade será, necessariamente, contínua. (B) A taxa marginal de substituição de utilidades homotéticas depende apenas da razão entre os bens. Por essa razão, uma função utilidade do tipo Cobb-Douglas não é homotética. (C) As inclinações de curvas de indiferenças nunca são positivas. (D) Se os bens, x1 e x2, forem bens perfeitamente complementares, então, considerando x2 no eixo vertical e x1 no horizontal, é correto afirmar que as inclinações das curvas de indiferença serão iguais a -1. (E) De acordo com o axioma fraco da preferência revelada, se o consumidor prefere a cesta (x1, x1) à cesta (y1, y2), então ele só irá escolher a cesta (y1, y2) se ele não mais puder comprar a cesta (x1, x1). TJ/RO, Cespe, 2012. EFEITO SUBSTITUIÇÃO E EFEITO RENDA 87) Considere as seguintes proposições em relação à teoria do consumidor: I. No ponto de escolha ótima do consumidor, a taxa marginal de substituição entre dois bens X e Y é igual à razão entre seus preços. II. As curvas de indiferença são geralmente côncavas em relação à origem dos eixos porque a taxa marginal de substituição é crescente ao longo da curva. III. O efeito total de uma variação de preços na escolha ótima do consumidor pode ser decomposto em dois efeitos: efeito-renda e efeito-substituição. IV. Os interceptos e a inclinação da curva de restrição orçamentária dependem apenas dos preços relativos dos bens X e Y. V. Quando a taxa marginal de substituição entre dois bens X e Y é constante ao longo da curva de indiferença, os dois bens são complementares perfeitos. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I e II. (B) I e III. (C) I, II e IV. (D) I, III e IV. (E) II, III e V. TCE/MG, FCC, 2007. 88) Em relação à teoria do consumidor, é correto afirmar que (A) a taxa marginal de substituição de dois bens X e Y é maior que a razão de seus preços no ponto de escolha ótima do consumidor. (B) a curva de Engel tem sempre inclinação positiva. (C) o efeito total de uma variação de preços na escolha ótima do consumidor pode ser decomposto em dois efeitos: efeito-renda e efeito-substituição. (D) a taxa marginal de substituição de dois bens X e Y na curva de indiferença do consumidor, em valor absoluto, é crescente. (E) a inclinação da reta de restrição orçamentária independe dos preços relativos dos bens X e Y. Prefeitura de Santos, FCC, 2005. Um consumidor pode escolher gastar sua renda m com o bem x1 ou com o bem x2 de tal forma que a sua reta orçamentária seja descrita por p1x1+ p2x2= m, em que P1 e P2 são os respectivos preços. Com relação a essa situação, julgue os itens que se seguem. 89) A inclinação da reta orçamentária é expressa por uma relação negativa entre os preços. 90) O conjunto orçamentário é formado exclusivamente por todas as cestas que custam exatamente m. 91) O custo de oportunidade de consumo de determinado bem é medido pela inclinação da reta orçamentária. 92) Efeito substituição é a mudança que ocorreria se mudassem os preços relativos e, conseqüentemente, o nível de utilidade. 93) Efeito renda refere-se à mudança na restrição orçamentária decorrente da mudança da renda e dos preços relativos. 94) Se um imposto específico é lançado igualmente sobre dois bens, a reta orçamentária do consumidor desses bens não se desloca DFTrans, Cespe, 2008. Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 14 95) Um consumidorganha R$ 100,00 por mês e gasta R$ 30,00 pagando seu aluguel mensal. Suponha que o aluguel aumente 20%, que nenhum outro preço dos bens e serviços que compra se altere e que sua renda monetária aumente 5%. A mudança em sua renda real será, aproximadamente, de (A) menos 1% (B) mais 1% (C) mais 4% (D) menos 5% (E) mais 5% Petrobrás Distribuidora, Cesgranrio, 2010. 96) Um consumidor tem renda igual a R$ 1.000,00, gasta 20% da mesma com transporte e outros 30% com o aluguel de sua casa. Se no transporte houver uma redução de preço de 20% e o aluguel aumentar 10%, não ocorrendo nenhuma outra variação de preço, o poder de compra da renda do consumidor (sua renda real) (A) aumentará, aproximadamente, R$ 100,00. (B) aumentará, aproximadamente, 15%. (C) aumentará, aproximadamente, 1%. (D) diminuirá, aproximadamente, 1%. (E) não sofrerá alteração. ANP, Cesgranrio, 2008. 97) Um consumidor com renda de R$ 100,00/mês gasta 30% do que ganha pagando aluguel cujo valor aumenta 20%, enquanto nenhum outro preço do que ele compra se altera. A variação compensatória de renda que deixaria o consumidor com a mesma renda real seria (A) menos R$ 3,00/mês (B) mais R$ 3,00/mês (C) mais R$ 6,00/mês (D) mais R$ 20,00/mês (E) mais R$ 30,00/mês Casa da Moeda, Cesgranrio, 2009. 98) Um consumidor tem renda de R$100,00 /mês e gasta 50% da mesma comprando remédios. Se o preço dos remédios aumentar 10% e os demais preços permanecerem os mesmos, para comprar a mesma cesta de bens, ou seja, manter sua renda real, o consumidor teria que auferir a renda monetária, em reais, de: (A) 115,00 (B) 110,00 (C) 105,00 (D) 100,00 (E) 95,00 EPE, Cesgranrio, 2007. 99) Um consumidor tem uma renda monetária de R$ 100,00/mês, gasta 30% da renda pagando aluguel e 20% com alimentação. Se o aluguel aumentar 10% e os alimentos diminuírem de preço 15%, os demais preços não sofrendo alteração, pode-se afirmar que o consumidor (A) sofreu um aumento de renda real de 5%. (B) precisa receber uma renda monetária adicional de R$ 5,00/mês para manter seu padrão de vida (sua renda real). (C) poderá alcançar um nível de bem estar maior, isto é, uma curva de indiferença mais alta quando reotimizar suas escolhas. (D) vai, certamente, diminuir o consumo de alimentos para pagar o aluguel. (E) vai, certamente, tentar trabalhar mais para pagar o aluguel. Inea, Cesgranrio, 2008. 100) Se dois bens A e B, de preços diferentes, forem substitutos para um determinado consumidor, pode-se afirmar que (A) se os preços de A e B aumentarem ambos de R$ 10,00 por unidade, o preço relativo entre A e B não se altera. (B) se os preços de A e de B diminuírem do mesmo percentual, a quantidade demandada de B somente aumenta se B for um bem inferior. (C) se o preço de A aumentar, e houver um aumento compensatório na renda do consumidor, mantendo-se a renda real, a quantidade demandada de B aumenta. (D) se o preço de B aumentar, a quantidade demandada de A vai aumentar, necessariamente. (E) as curvas de indiferença do consumidor entre A e B são em ângulo reto. Inea, Cesgranrio, 2008. Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 15 101) Com relação aos efeitos preço, renda e substituição, assinale a opção correta. (A) No caso de aumento de preço de um bem de Giffen, o efeito substituição negativo domina o efeito renda positivo. (B) O efeito renda também é considerado como efeito da variação na demanda compensada. (C) Se houver aumento na renda do consumidor, o efeito renda levará ao aumento da demanda de bens, independentemente de serem bens normais ou inferiores. (D) O efeito renda desloca-se em sentido contrário ao movimento dos preços. (E) Um aumento de preço de um bem normal resulta em efeito substituição e efeito renda negativos. TJ/AL, Cespe, 2012. 102) A curva de demanda tem normalmente declividade negativa, porque, dada uma diminuição do preço do bem, (A) o efeito-renda é positivo e o efeito- substituição, negativo. (B) mesmo que o efeito-substituição seja negativo, raramente seu valor absoluto é menor que o do efeito-renda. (C) ambos os efeitos, renda e substituição, são negativos. (D) mesmo que o efeito-renda seja negativo, raramente seu valor absoluto é maior que o do efeito-substituição. (E) o consumidor ficou mais pobre em termos reais. ARCE, FCC, 2006. 103) Em relação à teoria do consumidor, considere: I. As curvas de indiferença mais baixas são preferíveis às mais altas, assumindo-se a premissa da não saciedade e da transitividade na ordenação das preferências do consumidor. II. No equilíbrio do consumidor com dois bens, a taxa de marginal de substituição entre eles é igual à razão entre seus preços. III. A inclinação das curvas de indiferença do consumidor é função do preço relativo dos bens de sua cesta de consumo. IV. Bens inferiores são aqueles em que geralmente o valor absoluto do efeito renda é menor que o do efeito substituição. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) I, III e IV. TCE/PR, FCC, 2011. Julgue os itens que se seguem, acerca dos efeitos preço, renda e substituição. 104) O giro da reta orçamentária, isto é, a mudança na sua inclinação, é proporcionado pelo efeito substituição e o deslocamento dessa reta é proporcionado pelo efeito renda. 105) Efeito substituição também é chamado de variação na demanda compensada. 106) Diminuição na renda do consumidor faz que o efeito renda diminua a demanda pelo bem em questão. 107) Para um bem de Giffen, tem-se efeito renda negativo, que domina o efeito substituição positivo. Ministério da Saúde, Cespe, 2009. 108) Quando o preço de um bem varia, se os efeitos-renda e substituição variarem em direções opostas, prevalecendo o efeito- renda, este bem é: (A) normal. (B) inferior. (C) superior. (D) de Giffen. (E) de Slutsky. Petrobrás, Cesgranrio, 2005. 109) Um bem normal ou superior é aquele cujo efeito-renda é: (A) indeterminado. (B) negativo. (C) inferior ao efeito-substituição. (D) positivo. (E) nulo. Ministério Público/RO, Cesgranrio, 2005. Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 16 110) Com relação aos bens inferiores, normais e de Giffen, pode-se afirmar que (A) para todos os bens de Giffen, o efeito substituição é maior que o efeito renda. (B) a diferença entre um bem normal e um bem inferior está no fato de que, para o segundo, quando há uma queda no preço do mesmo, o efeito renda possui sentido oposto, se comparado com um bem normal e a diferença, por outro lado, entre um bem de Giffen e um bem inferior reside no fato de que o efeito substituição, em sentido oposto ao efeito renda, é maior no caso dos bens de Giffen. (C) para todos os bens inferiores, o efeito substituição possui o mesmo sinal, o mesmo sentido, que o efeito renda. (D) para todos os bens normais, uma queda no preço do bem implica um efeito substituição e um efeito renda em sentidos opostos. (E) para todos os bens de Giffen, o efeito renda é maior que o efeito substituição. Gestor de Economia, FCC, 1999. 111) A análise do comportamento do consumidor constitui a fundamentação teórica para a análise da demanda de mercado. Acerca desse assunto, assinale a opção correta. (A) As curvas de indiferençaentre carros populares de diferentes marcas têm a forma de ângulos retos em razão de esses veículos funcionarem como bens complementares. (B) A elevação dos preços dos terrenos urbanos, em grandes cidades, representa redução da renda nominal dos consumidores e, portanto, conduz a um deslocamento paralelo para baixo e para a esquerda da restrição orçamentária do consumidor. (C) Passagens de ônibus podem ser considerados bens inferiores para os consumidores de rendas mais elevadas. (D) O aumento do poder de compra dos consumidores, em decorrência da redução do preço dos eletrodomésticos, que lhes permite consumir mais esses bens e outros produtos, é compatível com a existência do efeito substituição. FCPTN, Cespe, 2007. 112) A respeito do estudo do comportamento do consumidor, que constitui fundamentação teórica para a análise da demanda de mercado, assinale a opção correta. (A) Supondo que biodísel e gasolina sejam bens substitutos, então, em resposta a uma queda no preço do biodísel, tanto o efeito renda como o efeito substituição contribuirão para aumentar a demanda de biodísel, sem alterar a procura de gasolina. (B) Se, para determinado consumidor, passagens aéreas e diárias de hotel são bens complementares, então, para esse consumidor, as curvas de indiferença são linhas retas. (C) Nos restaurantes que servem refeições por quilo, no equilíbrio, os clientes consomem os alimentos disponíveis até o ponto em que a utilidade marginal é zero, de forma a maximizar sua utilidade total. (D) Para determinada restrição orçamentária, quando a utilidade marginal por real gasto, no consumo de dois bens quaisquer, difere, o consumidor poderia aumentar sua satisfação, expandindo o consumo do bem que apresentasse maior utilidade por real gasto e reduzindo o consumo daquele que tivesse menor utilidade marginal por real despendido. Polícia Civil/PA, Cespe, 2007. 113) Com respeito à teoria do consumidor, assinale a opção correta. (A) Quando dois bens são complementos perfeitos, o efeito-renda é nulo e o efeito- substituição é infinito. (B) Suponha que, para determinado consumidor, a taxa marginal de substituição entre gasolina e dísel seja constante. Nesse caso, a curva de indiferença entre esses bens é uma linha reta com inclinação ascendente. (C) O conceito de utilidade marginal refere-se ao montante que os agentes econômicos estão dispostos a pagar por unidade suplementar de determinado bem. (D) Considere que os gastos com aluguéis residenciais caiam à medida que a renda aumente, refletindo o fato de que indivíduos com renda elevada possuam casa própria. Nesse caso, é possível afirmar que, para as famílias ricas, imóveis alugados são bens inferiores. Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 17 (E) Programas do tipo vale-alimentação deslocam paralelamente a restrição orçamentária dos seus beneficiários e, portanto, têm exatamente o mesmo efeito de uma expansão da renda desses consumidores. INPI, Cespe, 2006. A análise do comportamento dos agentes econômicos no tocante às suas decisões de consumo é crucial para se entender a demanda de mercado. Nesse sentido, julgue os itens a seguir. 114) Para um consumidor racional, a taxa marginal de substituição entre cédulas de dez reais e cédulas de cinco reais é decrescente e será tanto mais baixa quanto maior for seu nível de renda. 115) Se, para umdeterminado consumidor, as curvas de indiferença entre dois bens são representadas por linhas retas negativamente inclinadas, então, para esse consumidor, os bens examinados são perfeitamente complementares. 116) O princípio da utilidade marginal decrescente explica porque a restrição orçamentária do consumidor é negativamente inclinada. 117) A combinação de produtos que maximiza a utilidade do consumidor estará sobre a curva de indiferença mais elevada que o consumidor conseguir atingir dada a sua restrição orçamentária. 118) Para os bens normais, a curva de demanda é decrescente porque preços menores de um produto geram efeitos renda e substituição que levam os consumidores a demandar maiores quantidades do produto considerado. Petrobrás, Cespe, 2001. 119) Considere que determinado consumidor gaste sua renda com apenas dois bens — energia elétrica e alimentos. A propósito dessa situação hipotética, assinale a opção correta. (A) Em presença de racionamento de energia elétrica, o consumidor exaurirá a totalidade de sua renda ao longo de sua restrição orçamentária. (B) Se o consumidor considerar que energia elétrica e alimentos são bens complementares, então, para esse consumidor, a taxa marginal de substituição entre esses dois produtos será decrescente. (C) No equilíbrio, o consumidor escolherá um nível de consumo de energia elétrica que iguale as utilidades marginais para ambos os bens. (D) Admitindo-se que energia elétrica seja um bem normal, então a curva de Engel para esse produto será negativamente inclinada. (E) Considerando que, para esse consumidor, alimentos sejam bens inferiores, na demanda de alimentos, o efeito renda possuirá sinal contrário ao efeito substituição. Tribunal de Contas/AC, Cespe, 2008. 120) Um consumidor com renda mensal inicial de R$ 1.000,00 gasta em transporte R$ 200,00 por mês. Sua renda mensal aumenta para R$ 1.100,00, e o preço do transporte aumenta 50%, não ocorrendo qualquer outra alteração de preços. Em sua nova posição de equilíbrio, esse consumidor gasta com transporte R$ 250,00 por mês. Considerando as alterações descritas acima, para esse consumidor, o(a) (A) transporte é um bem ou serviço inferior. (B) transporte não tem substitutos. (C) nível de bem-estar diminuiu. (D) nível de bem-estar aumentou. (E) demanda por transporte é totalmente elástica. BNDES, Cesgranrio, 2013. EXCEDENTE DO CONSUMIDOR 121) Se o consumidor estiver disposto a pagar R$ 20,00 por um bem, mas o preço de mercado é de R$ 14,00, o excedente do consumidor será de (A) R$ 6,00. (B) R$ 12,00. (C) R$ 14,00. (D) R$ 20,00. (E) R$ 34,00. Ceal, FCC, 2005. Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 18 122) O gráfico mostra a estimativa da curva de demanda dos futuros usuários de uma estrada a ser construída. O pedágio aprovado para a concessionária cobrar é de R$ 2,00/veículo. Supondo a ausência de externalidades, o benefício líquido mensal para os futuros usuários, devido à construção da estrada, corresponde à área do (A) triângulo ABE (B) triângulo ACO (C) triângulo BCD (D) trapézio ABDO (E) trapézio BCOE Petrobrás, Cesgranrio, 2012. 123) Considere a seguinte Tabela de Disposição para Pagar de quatro possíveis compradores: Comprador Disposição para pagar em R$ Paulo 100,00 Maurício 80,00 Marcus 70,00 Luis 60,00 Analise o Esquema de Demanda desses Compradores e a Curva de Demanda traçada a partir do esquema, a seguir. Preço em Real Compradores Quantidade Demandada Mais de 100 Nenhum 0 De 80 a 100 Paulo 1 De 70 a 80 Paulo e Maurício 2 De 60 a 70 Paulo, Maurício e Marcus 3 60 ou menos Paulo, Maurício, Marcus e Luis 4 Onde: $ é o preço do bem, Q é a quantidade do bem. A partir desses dados, para um preço fixado em R$ 70,00, o montante do excedente dos consumidores,em reais, é de: (A) 50,00 (B) 40,00 (C) 30,00 (D) 20,00 (E) 10,00 Sensa Manaus, Cesgranrio, 2005. 124) Com relação ao conceito de excedente do consumidor, é correto afirmar que a) o excedente do consumidor não sofre influência dos preços dos bens. b) o excedente do consumidor pode ser utilizado como medida de ganho de bem estar econômico com base nas preferências dos consumidores. c) quanto maior o excedente do consumidor, menor será o bem-estar dos consumidores. d) o excedente do consumidor não pode ser calculado a partir de uma curva de demanda linear. e) a elevação das tarifas de importação aumenta o excedente do consumidor. STN, ESAF, 2005. 125) A mudança no excedente do consumidor quando o preço de um bem x aumenta é dada pela soma de dois efeitos: o da redução do consumo deste bem e o da: (A) redução do consumo do bem y. (B) redução do preço do bem y. (C) redução do preço do bem x. (D) elevação do preço do bem y. (E) elevação do preço do bem x. Petrobrás, Cesgranrio, 2005. Veículos/mês R$/veículo C BE A DO 2,00 Pedágio Demanda 50 60 70 80 90 100 1 2 3 4 5 $ Q Disposição para pagar de Paulo Disposição para pagar de Maurício Disposição para pagar de Marcus Disposição para pagar de Luis Demanda Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 19 DEMANDA DE MERCADO 126) No mercado do bem X, existem 100 consumidores cuja curva de demanda individual é representada pela função a seguir: q = 200 – 4 P onde: q = quantidade do bem X P = preço do bem X Definindo-se Q = quantidade do bem X demandada no mercado, a curva de demanda de mercado do bem X será representada por: (A) Q = 20.000 − 4 P (B) Q = 200 − 400 P (C) Q = 20.000 − 400 P (D) Q = 200 − 0,4 P (E) Q = 2 – 0,04 P Infraero, FCC, 2009. 127) A curva de demanda (A) individual possui inclinação descendente, enquanto a curva de demanda de mercado dela derivada sempre apresenta inclinação ascendente. (B) de mercado de um dado bem resulta da agregação, para cada preço, das demandas dos consumidores individuais. (C) individual está relacionada ao desejo dos consumidores em adquirir determinado bem, ao passo que a demanda de mercado refere- se à concretização da compra, o que se denomina demanda efetiva. (D) de mercado é resultado da soma vertical das diversas curvas de demanda individual. (E) de mercado de um dado bem tem sua constituição influenciada pelo preço dos chamados bens concorrentes, mas não afeta a inclinação da curva de demanda individual dela derivada. Defensoria Pública/RS, FCC, 2013. 128) Dos itens abaixo, a curva de demanda só NÃO afeta e desloca: (A) a renda. (B) os gostos. (C) o preço dos insumos. (D) o preço dos bens. (E) o número de compradores. Estado do Tocantins, Cesgranrio, 2005. 129) Dada uma curva de demanda de um bem X, tudo o mais constante, é correto afirmar que, quando aumenta o(a): (A) preço do bem X, a curva de demanda do bem X desloca-se para a esquerda. (B) preço de um bem complementar ao bem X, a curva de demanda do bem X desloca-se para a esquerda. (C) preço de um bem substituto do bem X, a curva de demanda do bem X desloca-se para a esquerda. (D) preço do bem X, a curva de demanda do bem X desloca-se para a direita. (E) renda do consumidor, a curva de demanda do bem X desloca-se para a direita, se este bem for inferior. EPE, Cesgranrio, 2006. 130) O que acontece quando o preço da maçã aumenta? (A) Aumenta a quantidade demandada de maçãs. (B) O preço da pêra também aumenta, devido à maior demanda por pêras. (C) O preço da pêra cai, pois a demanda por esta fruta aumenta. (D) Certamente a demanda por maçãs aumenta, provocando a alta de seu preço. (E) Certamente a oferta de maçãs aumenta, provocando a alta de seu preço. Refap, Cesgranrio, 2007. 131) No gráfico acima aparece em traço cheio a curva de demanda por maçãs. Sendo as pêras um bem substituto para as maçãs, um aumento de preço da pêra: Quantidade de Maçãs Preço da Maçã A B C D Demanda Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 20 (A) altera a curva de demanda por maçãs para uma posição como A B. (B) altera a curva de demanda por maçãs para uma posição como C D. (C) altera a curva de demanda por maçãs para uma posição como A D. (D) altera apenas a curva de oferta de maçãs. (E) não altera a posição da curva de demanda por maçãs. TCE/RO Cesgranrio, 2007. 132) Na permanência de tudo o mais constante, há um deslocamento da curva de demanda de um bem para a direita quando (A) aumenta o preço de um bem complementar. (B) a renda dos consumidores se eleva e o bem é inferior. (C) os consumidores passam a gostar menos daquele bem em relação aos outros. (D) aumenta o preço de um bem substituto. (E) diminui o preço do próprio bem. Prefeitura de Santos, FCC, 2005. 133) A curva de demanda de mercado de um bem normal se desloca para a esquerda de sua posição original. Uma das causas possíveis é o aumento do (A) preço do bem substituto. (B) poder aquisitivo real dos consumidores. (C) número de consumidores. (D) preço do próprio bem. (E) preço de um bem complementar. Resposta (E) Metrô, FCC, 2008. 134) A respeito da curva de demanda, é correto afirmar: (A) A inclinação da curva de demanda de mercado é positiva porque, quanto maior o número de consumidores, maior a quantidade demandada de determinado bem. (B) A declividade negativa da curva de demanda individual do consumidor pode ser explicada pelos efeitos renda e substituição. (C) Os aumentos de renda provocam deslocamentos da curva de demanda individual do consumidor para a esquerda, no caso de bens normais. (D) A redução de preços de bens substitutos leva ao deslocamento da curva de demanda de mercado para a direita. (E) Se a curva de demanda individual de um consumidor por um determinado bem tiver inclinação positiva, então necessariamente a curva de demanda de mercado desse bem também terá inclinação positiva. Infraero, FCC, 2011. Acerca de preferências do consumidor, restrição orçamentária e funções de demanda, julgue os itens a seguir. 135) Conforme Varian, as preferências representadas por funções de utilidade do tipo Cobb-Douglas são exemplos típicos de preferências bem-comportadas. 136) Em uma transformação monotônica de uma função de utilidade Cobb-Douglas, as preferências são preservadas. 137) As preferências por bens complementares perfeitos devem ter o formato da letra L. 138) Uma função de demanda é a função que relaciona a escolha ótima, ou seja, as quantidades demandadas com os diferentes valores de preços e rendas. 139) Quando a curva de indiferença não tangencia a reta orçamentária, não haverá um nível de consumo ótimo de dois bens. 140) Concavidade da curva de indiferença é uma condição suficiente para a existência de consumos ótimos de dois bens. 141) Supondo-se uma função de utilidade Cobb- Douglas, concluise corretamente que o consumidor gastará sempre uma fração variável da sua renda em cada bem. 142) Uma curva de Engel mostra-nos as cestas de bens demandadas em diferentes níveis de renda. 143) Para se ter uma função de demanda de mercado, basta somar todas as quantidades e preços das demandas individuais. BASA, Cespe, 2006.Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 21 A análise do comportamento do consumidor e a das forças que regem a oferta e demanda é fundamental para o estudo dos fenômenos econômicos. Considerando essas análises, julgue os próximos itens. 144) A determinação da escolha ótima do consumidor, cujas preferências são descritas pelas curvas de indiferença, requer a adoção de uma medida cardinal de utilidade, capaz de atribuir um número específico à utilidade total gerada para cada bem consumido. 145) Considerando-se dois bens quaisquer, a inclinação da restrição orçamentária, dada pelo preço relativo de cada mercadoria, corresponde ao custo de oportunidade de cada bem em relação a outro bem. 146) A substituição do financiamento da coleta de lixo domiciliar mediante o uso de uma taxa anual fixa por um sistema em que o pagamento efetuado seja proporcional à quantidade de lixo recolhido, modifica a inclinação da restrição orçamentária e reduz o subsídio implícito auferido pelas famílias que geram uma maior quantidade de lixo. 147) Baixas taxas de juros reduzem o custo atual do consumo futuro, aumentam os níveis de investimento e, portanto, expandem as perspectivas de crescimento econômico. 148) Considerando-se que computadores e impressoras sejam utilizados na proporção de um computador para uma impressora, então é correto afirmar que a curva de Engel para computadores é negativamente inclinada. 149) Regulamentações que impedem a cobrança de tarifas para uso de vagas de estacionamentos públicos nas grandes cidades, transformando essas vagas em bens livres, são parcialmente responsáveis pela relativa escassez de vagas disponíveis nessas cidades. 150) As recentes inovações tecnológicas que reduzem os custos de produção dos serviços telefônicos diminuem os preços no curto prazo, o que, por sua vez, aumenta a demanda por esses serviços e resulta em preços mais elevados, no longo prazo. 151) Políticas de combate às drogas ilegais focadas unicamente na repressão do tráfico conduzem a aumentos dos preços, porém, não alteram substancialmente o consumo desses produtos. 152) Pesquisas que sugerem que as crianças têm um melhor desempenho escolar ao jogarem diferentes jogos nos computadores contribuem para aumentar a procura por esse tipo de software e deslocam a curva de demanda desses jogos para cima e para a direita. BASA, Cespe, 2007. ELASTICIDADE PREÇO 153) A elasticidade preço da demanda é definida como a razão entre a variação em: (A) Unidades, da quantidade demandada e a variação, em percentagem, do preço do bem, (B) Unidades, da quantidade demandada e a variação, em unidades, do preço do bem (C) Unidades, da quantidade demandada, mantendo o preço fixo. (D) Percentagem, da quantidade demandada e a variação, em unidades, do preço do bem (E) Percentagem, da quantidade demandada e a variação, em percentagem, do preço do bem SEAD/AM, Cesgranrio, 2005. 154) A elasticidade-preço da demanda é a relação preço-quantidade multiplicada pela(o): (A) inclinação da curva de demanda. (B) inclinação da curva de oferta. (C) unidade. (D) quadrado da quantidade demandada. (E) quadrado dos preços. Ministério Público/RO, Cesgranrio, 2005. 155) A elasticidade-preço da demanda mede (A) o ângulo de inclinação da função de demanda. (B) o inverso do ângulo de inclinação da demanda. (C) a sensibilidade do preço diante de mudanças da quantidade demandada. (D) a relação entre uma mudança percentual no preço e uma mudança percentual da quantidade demandada. (E) a sensibilidade da função de demanda relacionada a alterações na renda. Gestor de Economia, FCC, 1999. Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 22 156) Se a elasticidade preço da demanda por cigarros for igual a menos 0.4, isto significa que: (A) um aumento de preço dos cigarros reduz a receita total auferida pelos produtores de cigarro. (B) os aumentos na renda do consumidor aumentam em 0,4% a demanda por cigarros. (C) se o preço de cigarros aumentar 10%, a quantidade demandada por cigarros vai diminuir em 8%. (D) se o preço de cigarros aumentar 4%, a quantidade demandada por cigarros vai diminuir em 10%. (E) se o preço de cigarros aumentar, a quantidade demandada por cigarros vai diminuir, embora percentualmente menos que o aumento dos preços. TCE/RO Cesgranrio, 2007. 157) Uma curva de demanda tem elasticidade constante e igual, em módulo, a 2. Um aumento do preço de equilíbrio provocará, nesse mercado, (A) diminuição do gasto total dos consumidores com o bem. (B) redução da quantidade procurada menor, percentualmente, que o aumento do preço. (C) aumento da receita total dos produtores. (D) aumento da quantidade procurada em percentual maior que o aumento do preço. (E) a maximização da receita dos produtores. Metrô, FCC, 2010. 158) Se a quantidade oferecida de um bem reage substancialmente a uma variação nos preços, temos um caso de: (A) oferta elástica com elasticidade menor do que 1. (B) elasticidade - preço da demanda. (C) oferta inelástica com elasticidade entre 0 e 1. (D) oferta elástica com elasticidade maior do que 1. (E) oferta infinitamente elástica. Estado do Tocantins, Cesgranrio, 2005. 159) Um aumento da tarifa de energia elétrica faz com que um consumidor diminua seu consumo de eletricidade, mas o valor total que gasta com energia elétrica continua o mesmo. A elasticidade preço da demanda por eletricidade, por parte deste consumidor, é (A) nula. (B) indeterminada. (C) maior que um. (D) igual à elasticidade da oferta. (E) unitária. EPE, Cesgranrio, 2010. 160) Considere as três curvas de demanda representadas graficamente a seguir Com base nessas informações, é correto afirmar que a) a elasticidade-preço da demanda, no caso da função de demanda representada pelo gráfico (a), é igual a um. b) a elasticidade-preço da demanda, no caso da função de demanda representada pelo gráfico (b), é igual a zero. c) o gráfico (c) representa uma demanda por bens de procura infinitamente elástica. d) o gráfico (a) representa uma demanda por bens de procura absolutamente inelástica. e) as elasticidades-preço da demanda relacionadas às funções dos gráficos (a) e (b) são idênticas em valores absolutos. MPU, Esaf, 2004. P P P (a) (b) (c) Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 23 161) Onde: $ é o preço do bem, Q é a quantidade do bem Dadas as Curvas de Demanda I, II e III, acima, assinale a opção que as classifica corretamente (A) perfeitament e inelástica perfeitament e elástica elasticidade unitária (B) perfeitament e elástica perfeitament e inelástica elasticidade unitária (C) elasticidade unitária perfeitament e elástica perfeitamente inelástica (D) elasticidade unitária perfeitament e inelástica perfeitamente elástica (E) perfeitament e inelástica elasticidade unitária perfeitamente elástica Sensa Manaus, Cesgranrio, 2005. 162) No ponto A desse gráfico, a elasticidade da demanda por milho em relação ao seu próprio preço, expressa em valor absoluto, é aproximadamenteigual a: (A) 1 (B) 0,5 (C) 2 (D) 0 (E) -1 Decea, Cesgranrio 2009. 163) Uma curva de demanda retilínea possui elasticidade-preço igual a 1 (A) em todos os pontos. (B) para quantidades muito elevadas próximas ao eixo das quantidades. (C) para preços muito elevados próximos ao eixo dos preços. (D) no ponto em que a receita marginal é igual à média. (E) no ponto médio do segmento da curva de demanda. Ceal, FCC, 2005. Q I II III Q Q $ $ $ Demanda Demanda Demanda 5,00 4,00 100 4,00 5,00 4,00 80 100 Quantidade de Milho Preço do Milho 100 97,5 100 101,2 Demanda A Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 24 164) Considere um mercado cuja demanda mensal é representada pela equação linear abaixo: PX = 400 – 0,125 QDX PX = preço do bem X QDX = quantidade demandada do bem X Essa curva de demanda apresenta elasticidades– preço, em módulo, inferiores a 1, caso as quantidades transacionadas no mercado (A) sejam superiores a 1 600 unidades mensais. (B) sejam inferiores a 400 unidades mensais. (C) sejam inferiores a 1 200 unidades mensais. (D) estejam no intervalo entre 0 e 800 unidades mensais. (E) estejam no intervalo entre 400 e 1 600 unidades mensais. Ceal, FCC, 2005. 165) Uma curva de demanda se exprime por P = 10 – 0,2 Q, onde P representa o preço e Q, a quantidade demandada. O preço de mercado se encontra em equilíbrio ao preço P = 2. O preço varia para P = 2,04 e, tudo mais constante, a quantidade se equilibra em Q = 39,8. A elasticidade-preço da demanda ao preço usual de mercado é: (A) 0,25 – demanda elástica. (B) 0,25 – demanda inelástica. (C) 0,4 – demanda inelástica. (D) 1 – demanda unitária. (E) 2,5 – demanda elástica. EPE, Cesgranrio, 2006. 166) Considere uma curva de demanda linear dada pela equação Q = a - bP, onde Q representa a quantidade demandada, P o preço do bem e a e b constantes positivas. Representado o valor absoluto da elasticidade preço da demanda pelo símbolo ε, é correto afirmar que ε será (A) igual a 1 no ponto em que Q=a/2 e P=a/2b. (B) constante ao longo de toda a curva de demanda. (C) sempre menor que 1 e estritamente decrescente ao longo de toda a curva, exceto no ponto em que P=0. (D) igual a 1 no ponto em que Q=a/2 e P=a/2 e maior do que 1 em todos os outros pontos. (E) igual a zero no ponto em que P é também igual a zero. Prefeitura de Santos, FCC, 2005. 167) Um estudo determinou que a função de demanda por um determinado bem é linear, com a seguinte especificação: Q d = a - bP Onde Qd é a quantidade demandada do bem; P é seu preço; e a e b são parâmetros positivos. A elasticidade-preço da demanda por esse bem, ao longo da função de demanda, é (A) monotonamente crescente. (B) unitária. (C) constante, mas diferente de 1. (D) monotonamente decrescente. (E) variável, sem direção definida. FHEMIG, FCC, 2013 168) Elasticidades servem para medir quão sensíveis são as demandas em relação às variações de preço ou de renda. Com base nessa informação, assinale a opção correta em relação às elasticidadespreço de uma demanda linear. (A) Um bem com muitos substitutos próximos apresenta curva de demanda menos sensível às variações de preços que um bem com poucos substitutos próximos. (B) Para um bem com elasticidade-preço da demanda unitária, um aumento de preço de 1% diminui a receita total em 1%. (C) Empresários dos setores de produção de bens inelásticos têm seus lucros aumentados durante greves nos seus respectivos setores. (D) Se um empresário quer determinar o preço de um bem inelástico com o fim de maximizar seu lucro, então ele deve fixar um preço no qual a demanda seja inelástica. (E) Se, em uma demanda linear, o preço do bem for igual a zero, então a elasticidade-preço da demanda será infinita. TJ/AL, Cespe, 2012. 169) Considerando-se uma curva de demanda linear, é correto afirmar que a elasticidade-preço da demanda a) é constante ao longo da curva. b) tem valor unitário para todos os pontos da curva. c) é igual a zero no ponto médio da curva. d) tenderá ao infinito se o preço for igual a zero. e) será maior quanto maior for o preço do bem. MPU, Esaf, 2004. Especialização em Políticas Públicas Pablo Bielschowsky Página 25 170) Quanto à elasticidade-preço da função demanda, é correto afirmar: (A) Uma redução do preço do bem, tudo mais constante, implicará na redução do dispêndio do consumidor com o bem, se a demanda tiver elasticidade constante e maior que um. (B) Se a função de demanda for representada por uma linha reta negativamente inclinada, o coeficiente de elasticidade-preço será variável ao longo de toda essa reta. (C) Se a função de demanda for representada por uma linha reta paralela ao eixo dos preços, a elasticidade- preço da demanda será infinita. (D) Se a função de demanda tiver elasticidade constante e igual a um, uma redução do preço do bem deixará inalterada a quantidade demandada do bem. (E) Se a função de demanda for linear e absolutamente inelástica com relação a modificações no preço do bem, a função de demanda será representada por uma reta paralela ao eixo das quantidades. Metrô, FCC, 2012. Acerca de demanda, oferta, equilíbrio de mercado e elasticidades, julgue os itens subsequentes. 171) A receita com a venda de um bem com demanda preço-elástica diminui quando se diminui o preço desse bem, mantidas as demais variáveis constantes. 172) Em uma cesta de consumo com dois bens normais, o caminho de expansão da renda terá inclinação negativa. 173) Todo bem de Giffen é um bem inferior, porém nem todo bem inferior é um bem de Giffen. 174) O aumento na renda do consumidor implica deslocamento da curva de demanda por um bem para a direita. 175) Uma curva de demanda linear tem elasticidade de demanda constante ao longo de toda a curva. 176) Se a elasticidade de demanda linear é zero, o preço do bem é zero. EBC, Cespe, 2011. 177) Com relação à elasticidade preço da demanda, é incorreto afirmar que a) se a demanda é elástica, o aumento do preço reduz a receita total. b) quanto maior for o número de bens substitutos, maior tende a ser o seu valor absoluto. c) para uma curva de demanda linear do tipo Qd = a – b.P, onde Qd = quantidade demanda, P = preço; a e b constantes positivas, o valor absoluto da elasticidade será igual a 1 em todos os preços relevantes. d) se a demanda é inelástica, uma redução de preço reduz a receita total. e) quanto maior o preço do bem em relação à renda dos indivíduos, maior tende a ser o seu valor absoluto. Ministério do Planejamento, FCC, 2006. Julgue os itens a seguir que versam acerca das curvas de procura. 178) Funções de demanda do consumidor representam as quantidades ótimas de cada um dos bens como função dos preços e da renda deste mesmo consumidor. 179) Aumento da renda do consumidor desloca a curva de procura para a direita. 180) Quando a renda do consumidor aumenta, a procura por um bem de Giffen cai. Já quando o preço do bem inferior cai, a sua procura também cai. 181) Curvas de procura verticais indicam que há inelasticidade da procura. Já curvas de procura horizontais indicam que há elasticidade infinita da procura. 182) Curva de demanda linear possui elasticidade zero, no intercepto
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