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atrabalho a cidade antiga livro 2

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Trabalho “A cidade Antiga ‘’ LIVRO 2
 A Família 
 CAPÍTULO I – A RELIGIÃO FOI O PRINCÍPIO CONSTITUTIVO DA FAMÍLIA ANTIGA 
 A família nos dias atuais perdeu muito do valor que tinha antigamente, ela era algo indissolúvel, mas era formada de formas totalmente diferentes das que conhecemos atualmente, era formada basicamente por um grupo de pessoas a que a religião permitia invocar o mesmo lar e oferecer o banquete fúnebre aos antepassados. O fundamento principal da família na antiga Grécia e na Roma não eram os sentimentos e nem mesmo o parentesco o fundamento da família estava no poder do pai ou do marido. O que unia os membros da família antiga não eram os laços sanguíneos como atualmente, mas sim a religião o fogo sagrado e os antepassados. A religião fazia com que as pessoas se tornassem um só corpo nesta e na outra vida, muitos de dizem que a religião foi a criadora da “família”, porém isso não é verdade a religião apenas deu regras às famílias que já existiam.
CAPÍTULO II – O CASAMENTO 
O casamento das cidades antigas era muito diferente e ao mesmo tempo semelhante ao que conhecemos atualmente, por exemplo para se casar a jovem necessitava da benção (permissão) do pai, mas além disso ela precisaria romper com os deuses da família pois não era permitido adorar a amais de um Deus e ao se casar ela passaria a adorar o deus do marido A mulher casada não tem mais direito de cultuar os seus mortos, de agora em diante só poderá cultuar os ancestrais do seu esposo. Algo que era lei nessas cidades e permanece vivo em muitos países atualmente é a poligamia considerada crime atualmente em muitos países, ela era extremamente proibida assim como o divórcio.
 CAPÍTULO III - Da continuidade da família. Proibição do celibato. Divórcio em caso de esterilidade Desigualdade entre filho e filha
Um dos princípios mais importantes e que todas as famílias tinham enorme preocupação era o de que todas as famílias deviam perpetuar para sempre, ou seja, às famílias não poderiam se extinguir: toda família deveria deixar filhos para que estes continuassem com o culto. Haviam em alguns lugares a regra que se o homem não se casasse este seria castigado com penas extremamente severas, o homem não pertencia a si próprio, mas à família. O casamento era algo obrigatório a todas as pessoas e carregava com ele uma grande desigualdade entre o homem e a mulher, se a mulher fosse estéril o divórcio era obrigatório, mas se o homem fosse estéril um irmão ou parente do marido devia substitui-lo e a mulher não poderia se divorciar, além disso, o nascimento de uma mulher não satisfazia o objeto do casamento, pois a mulher quando fosse se casar teria que renunciar ao culto do seu pai, passando a pertencer a religião do marido. O filho esperado era sempre o homem, pois este tinha a responsabilidade de perpetuar a religião e culto ao fogo sagrado de sua família.
CAPÍTULO IV Adoção e Emancipação 
Para evitar que as famílias que não conseguissem ter filhos sofressem a temida punição de ter o seu culto extinto era permitido a adoção. Adotar um filho era uma forma de zelar pela continuação da família, do culto e da religião, mas a adoção não era permitida às famílias que já tivessem filhos. A adoção era relativa a emancipação, para que um filho adotivo ser aceito em uma nova família, deveria ser libertado previamente de sua religião original.
CAPÍTULO V- O Parentesco. O que os romanos entendiam por "agnação"
A religião domestica era a responsável por definir o parentesco, parentes nessa época eram todos aqueles que tivessem os mesmos deuses, o mesmo lar e o mesmo banquete fúnebre. O parentesco não dependia em nada do nascimento, nem dos laços sanguíneos e menos ainda de afeto, o fato de se encontrar um parente com vínculo de sangue não era suficiente para se considerar parente, era necessário ter o vínculo do culto, tanto que mesmo os filhos emancipados se tornavam agnados, isso nos mostra que só a religião determinava o parentesco.
CAPÍTULO VI Direito de Propriedade
O direito de propriedade existia quando se tratava de rebanho, não de terras a terra estaria ligada naturalmente a família pois na religião doméstica o túmulo e o fogo sagrado eram os maiores bens que o homem poderia ter, então surgiu a necessidade de traçar os limites de sua propriedade, afim de protege-los, o local onde eram enterrados os mortos torna-se propriedade. E religião marcava as divisas entre as diferentes propriedades e caso o homem se endividasse ele seria punido, mas a lei não permitia que sua propriedade fosse tomada como pagamento pois ela pertencia mais a família que ao homem.
CAPÍTULO VI Direito de Sucessão
 Os homens morriam, mas o culto não, o culto permanece. Deste princípio nasce às regas do direito de sucessão, uma delas é a da hereditariedade que passa de pai para filho conforme determina a religião doméstica. Cabe ao filho a sucessão da propriedade, obrigações e dívidas ele tem direito e obrigação de herdar. Já a filha não tem direto de herdar os bens do pai, ela não está apta a dar continuidade no culto, quando se casa deve renunciar ao culto do seu pai a se dedicar exclusivamente ao culto do esposo, ou seja, a filha não pode dar continuidade ao culto do seu pai e mesmo em caso de testamento o máximo que a filha poderia herdar seria metade, mas o testamento naquela época ia totalmente contra os princípios e crenças religiosas. Se por um acaso o filho fosse excluído do culto paterno este perderia instantaneamente o seu direito de herança, o filho adotivo teria direito a herança, mas só de uma família, não era permitido herdar de mais de uma família. O principal herdeiro e sucessor era o filho mais velho, ele ficava responsável pelo culto, pelas crenças, e passava a ser o chefe da família tendo o direito a herdar tudo e o dever de ser como o pai era para com os mais novos.
CAPÍTULO VIII A autoridade na família
1o ORIGEM E NATUREZA DO PODER PATERNO ENTRE OS ANTIGOS
 O poder do homem derivava de suas crenças e o colocava numa posição bem superior à mulher, o casamento constituía essa subordinação e sua dignidade. Pela religião às crianças só atingiria a maioridade após a morte do pai. A religião fez com que a família formasse um pequeno corpo organizado, uma sociedade com seu chefe e seu governo mantido pelo poder paternal. Toda religião reside no pai ele tinha um poder ilimitado, era o juiz da família.
. 2o ENUMERAÇÃO DOS DIREITOS QUE COMPUNHAM O PODER PATERNO
 O poder paterno pode ser dividido de três formas: I - O pai é o chefe supremo da religião doméstica, ninguém da família contestava sua autoridade sacerdotal, tinha o direito de reconhecer ou não o filho que nascer, repudiar a mulher em caso de esterilidade, casar a filha, emancipar o filho (excluir da família e do culto). II - A propriedade era da família, o pai era um usufrutuário. Tudo que a mulher pudesse adquirir durante o casamento era passado para o marido. O filho nada podia adquirir, caso alguém testasse algo a ele, era o pai quem recebia. Podia vender o filho, pois o seu trabalho era uma fonte de renda. III – A justiça só existia para o pai, assim o pai era quem respondia pelos delitos cometidos pelos membros de sua família.
CAPITULO IX A antiga moral da família
A moral era domestica como a religião, ou seja, cada família tinha a sua e a formava de acordo com suas crenças. A falta mais grave era o adultério, nesse caso o marido agiria como um juiz podendo condenar sua esposa à morte, o apenas repudiá-la, porém em caso de adultério ele não tinha o direito de perdoá-la.
CAPITULO X- A gens em Roma e na Grécia
Gens significa uma espécie de parentesco artificial. Os membros de uma mesma gen usavam um mesmo nome, cada gen tinha um culto, e diferentes atos e festas religiosas a cumprir e tinham também um tumulo em comum.
Pontos relevantes 
Podemos destacar que o casamento nessa época tinha um significado e uma importância muito maior que a dos dias atuais, isso pode ser ligado com a mudança das formações e dos laços familiares, na antiguidadeera preciso se casar e ter filho para que a religião e o culto da família continuassem, já atualmente não existem regras que obrigam as pessoas a se casarem e nem a terem filhos.
O amor, afeto e os laços sanguíneos fundamentais e presentes em praticamente todas as famílias nos tempos atuais naquela época era algo que existia, os antigos não davam a menor importância às questões afetivas e nem aos laços sanguíneos tudo dependia e era definido por religião, culto e crenças em comum.
Cabe ressaltar também o quanto o papel da parte feminina na família era diminuído, não só o da esposa que vivia submissa ao marido, mas a desigualdade esteva presente também entre filho e filha, desde o início do casamento a preferência era que tivessem filho homem , já que apenas os homens podiam fazer o culto, e até mesmo nas questões de herança , mesmo que fosse filha única a mulher não poderia herdar todos os bens deixados, o máximo que herdaria seria metade e se tivesse irmão ele é que seria o herdeiro principal o que nos faz pensar que desde o início os homens foram colocados em posição superior às mulheres aumentando cada vez mais a desigualdade entre eles não

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