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Plano Combate Controle Incêndios

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FACULDADES OPET
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA, INCÊNDIOS, SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL, HIDRANTES, EQUIPAMENTOS DE PREVENÇÃO COLETIVA
CURITIBA
2017
DAVID RODRIGO MOREIRA
CAMILA
ANA
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA, INCÊNDIOS, SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL, HIDRANTES, EQUIPAMENTOS DE PREVENÇÃO COLETIVA
Trabalho apresentado como requisito parcial à obtenção de nota para Disciplina de Instalações Industriais do curso de Engenharia de Produção – 09º período da Faculdade Opet.
Professor: Edemilson 
Curitiba
2017
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata sobre Dispositivos de Segurança, Incêndio, Sinalização Industrial e Equipamento de Prevenção Coletiva em Edificação Industrial em Geral. Apresenta as leis e as normas que regulamentam os projetos de prevenção a incêndio no Estado do Paraná, e que servirão como base principal deste trabalho. Destaca as características do fogo e formas de extingui-lo. Descreve como se dá o desenvolvimento do incêndio, suas fases e suas classes. Lista os principais equipamentos de combate e técnicas de prevenção à incêndios e, suas peculiaridades de instalação e elaboração. Apresenta também a situação atual da área de segurança contra incêndios e os desafios que ainda precisam ser superados para uma prevenção mais eficaz.
Tem-se atualmente uma enorme quantidade e variedade de normas e leis que devem ser cumpridas, tanto em nível federal como estadual e mesmo municipal, sobre os mais variados tipos de edificações, que detalham todos os equipamentos necessários, condutas no momento do incêndio, manutenção, bem como cuidados especiais já na elaboração de projetos e construção. 
Analisar quais critérios das Normas, Leis e Decretos deve-se observar e/ou respeitar na elaboração de um Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio e os Equipamentos de Segurança. 
2 CONCEITOS BÁSICOS
2. 1 Conceito de fogo
Segundo Ferigolo (1977, p. 11) “para fazermos uma prevenção de incêndio adequada é necessário primeiro colocarmos o fogo sob todos os seus aspectos: sua constituição, suas causas, seus efeitos e, principalmente, como dominá-lo”.
O fogo é o resultado de uma reação química, denominada combustão, que se caracteriza pelo desprendimento de luz e calor.
Essa reação de combustão só acontece se houver a presença simultânea de três elementos essenciais, em suas devidas proporções: combustível, calor e um comburente (oxigênio do ar). Esses elementos formam a clássica figura do Triângulo do Fogo (Figura 1).
Figura 1 – Triângulo do Fogo
Fonte: Manual de Prevenção Contra Incêndios (1986).
- Combustível: é o elemento que, ao mesmo tempo em que alimenta o fogo, serve de campo de propagação para o mesmo. 
- Comburente: trata-se do oxigênio existente no ar atmosférico. É o elemento ativador do fogo.
- Calor: é o elemento que serve para dar início ao fogo, para mantê-lo e incentivar sua propagação. Pode ser resultado da ação da luz solar, queda de meteoros, raios, curto-circuitos em redes elétricas ou mesmo de descuidos humanos, como pontas de cigarros, aparelhos aquecedores, velas acesas, fósforos, etc.
Na realidade, existe ainda um quarto elemento, sem o qual o fogo não se mantém: a reação química em cadeia. Portanto, uma representação mais adequada é a do Quadrado do Fogo (Figura 2).
Figura 2 – Quadrado do Fogo
2.2 Métodos de extinção do fogo
A extinção se dá quando se elimina um desses elementos ou se interrompe o processo de reação química em cadeia, impedindo que o fogo continue. Têm-se quatro métodos básicos de extinção:
- Resfriamento: consiste em retirar ou diminuir o calor do material incendiado, até o ponto em que não libere mais vapores que reajam com o oxigênio, impedindo o avanço do fogo
- Abafamento: consiste em impedir ou diminuir o contato do oxigênio com o material combustível. Não havendo concentração suficiente de comburente no ar para reagir (concentração de O2< 15%) não haverá fogo. Exemplos: cobertura total do corpo em chamas, fechamento hermético do local, emprego de areia, terra, etc. 
- Isolamento: consiste na retirada, diminuição ou interrupção do material (combustível) não atingido pelo fogo, com suficiente margem de segurança, para fora do campo de propagação do fogo. 
- Interrupção da reação química em cadeia: consiste em utilizar determinadas substâncias que têm a propriedade de reagir com algum dos produtos intermediários da reação de combustão, evitando que esta se complete totalmente. 
2.3 Conceito Incêdendio
O livro Segurança Contra Incêndio no Brasil (2008), escrito sob a coordenação de Alexandre Seito, fornece algumas definições. Pela própria NBR 13860, tem-se que: “incêndio é o fogo fora de controle”. Pela Internacional ISO 8421-1, tem-se que: “incêndio é a combustão rápida disseminando-se de forma descontrolada no tempo e espaço”.
	O incêndio inicia-se bem pequeno e seu crescimento dependerá dos materiais disponíveis e sua distribuição no ambiente. Há certo padrão de evolução que pode ser identificado, como citado no Gráfico 1.
Gráfico 1 - Curva de evolução do incêndio celulósico - Fonte: Seito et al. (2008, p. 44)
2.4 Classes de incêndios
Essa Classificação foi elaborada pela NFPA - Associação Nacional de Proteção a Incêndios/EUA, e adotada pelas seguintes instituições: IFSTA - Associação Internacional para o Treinamento de Bombeiros/EUA; ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas/BR; e Corpos de Bombeiros/BR.
Os incêndios são classificados de acordo com os materiais neles envolvidos, bem como a situação em que se encontram. Essa classificação determina a necessidade do agente extintor adequado.
- Classe “A”: fogo em combustíveis sólidos como, por exemplo, madeiras, papel, tecido, borracha, etc. É caracterizado pelas cinzas e brasas que deixa como resíduos, sendo que a queima acontece na superfície e em profundidade. O melhor método de extinção é o resfriamento, sendo os agentes extintores que podem ser usados são a água e PQS ABC.
- Classe “B”: fogo em líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis, como, por exemplo, gasolina, óleo, querosene, GLP, etc. É caracterizado por não deixar resíduos e queimar apenas na superfície exposta. O melhor método de extinção é por abafamento, sendo os agentes extintores que podem ser usados são a espuma, o PQS BC e PQS ABC. Não se deve usar a água.
- Classe “C”: fogo em materiais e equipamentos energizados, como, por exemplo, motores, transformadores, geradores, etc. É caracterizado pelo risco de vida que oferece, sendo importante nunca usar extintor de água. O melhor método de extinção é por interrupção da reação em cadeia ou por abafamento, com o uso de extintores de PQS BC, PQS ABC e CO2. O extintor de CO2 é o mais indicado por não deixar resíduos que danifiquem os equipamentos.
- Classe “D”: fogo em metais combustíveis, como, por exemplo, magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio e zircônio, etc. É caracterizado pela queima em altas temperaturas e por reagir com agentes extintores comuns, principalmente se contem água. O melhor método de extinção é por abafamento, com o uso de extintores de pó químico seco especial (PQSE).
 Classe “K”: fogo envolvendo óleo vegetal e gordura animal, tanto no estado sólido ou liquido, tendo como exemplo de ambientes as cozinhas comerciais ou industriai
s. Essa classe é ainda pouco conhecida no Brasil. O melhor método de extinção é por abafamento e também nunca se deve usar água. Esta classe possui agente extintor especial para sua classe, com alto custo.
- Classe “E”: fogo envolvendo material radioativo e químico em grandes proporções, sendo necessário equipamentos e equipes altamentetreinadas.
3 LEGISLAÇÃO
3.1 Normas, leis e decretos
Pela própria definição usada pela ABNT, “norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para um uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto.” Esse organismo reconhecido é a própria ABNT e nessas normas técnicas entram as NBRs, que podem ser meras recomendações feitas pela ABNT com base em estudos e testes em laboratórios, bem como o conhecimento acumulado ao longo do tempo pelos profissionais em cada área, porém, quando são mencionadas pelo poder público em Decretos, Leis ou Portarias, torna-se obrigatório o seu cumprimento. 
As leis são criadas pelo Estado para estabelecer as regras que devem ser seguidas, constituindo um ordenamento, cuja máxima é a própria Constituição Federal. A totalidade das leis que governam uma sociedade é chamada legislação. No caso de PPCIs existe Lei Complementar tratando do assunto e Decretos Estaduais, que é usualmente utilizado pelo chefe do poder executivo para fazer a regulamentação de leis; ou seja, o decreto detalha a Lei, não podendo ir contra ela ou além dela. 
Existem ainda as Portarias e Instruções Técnicas (ITs), emitidas pelo Corpo de Bombeiros da Policia Militar, destinadas à padronização de procedimentos e definição de questões em que a Legislação é vaga. O Corpo de Bombeiros é o órgão que planeja, estuda, analisa, aprova, vistoria e fiscaliza instalações e equipamentos de prevenção e proteção contra incêndio em todo território do Estado.
A fim de facilitar a compreensão no estudo de PPCI, pode-se observar uma hierarquia, que ao mesmo tempo representa o crescente grau de detalhamento e especificidade das regras de dimensionamento dos vários sistemas componentes dos PPCIs (EUZEBIO, 2011, p. 19):
3.1.1 Norma Regulamentadora - NR 23 Proteção Contra Incêndios
Conforme redação dada pela Portaria SIT n.º 221, de 06 de maio de 2011 a NR 23 relata que:
23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.
23.1.1 O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:
a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;
b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;
c) dispositivos de alarme existentes.
23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.
23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída.
23.4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de trabalho.
23.5 As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.
A finalidade do Corpo de Bombeiros Militares do Paraná é desenvolver atividades relacionadas à prevenção e proteção contra incêndio nas edificações e áreas de risco sempre cumprindo as exigências do novo código (CSCIP, 2011).
3.2.3 Código De Segurança Contra Incêndio E Pânico – CSCIP
Segundo o novo Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico – CSCIP as disposições preliminares são,
Artigo 1º - Este Código dispõe sobre as medidas de segurança contra incêndio nas edificações e áreas de risco, atendendo ao previsto no artigo
144 § 5º da Constituição Federal, ao artigo 48 da Constituição Estadual e ao disposto na Lei Estadual nº 16.575 de 28 de setembro de 2010.
Artigo 2º - Os objetivos deste Código são:
I - proteger a vida dos ocupantes e das edificações e áreas de risco, em caso de incêndio;
II - dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimônio;	
III - proporcionar meios de controle e extinção do incêndio;
IV - dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros;
V - proporcionar a continuidade dos serviços nas edificações e áreas de risco.
3.2 Código de obras
Código de Obras é o conjunto de leis municipais que controla o uso do solo urbano. Como o próprio Código de Obras da Cidade e é aplicado sobre o projeto arquitetônico, a execução, a reforma, a modificação, a utilização, o licenciamento e a fiscalização das edificações, construções e obras, no Município de São José dos Pinhais (LEI COMPLEMENTAR Nº 105, DE 9 DE MARÇO DE 2016).
Dentro do Código de Obras, estão inclusos artigos detalhando procedimentos e normas a serem seguidos para elaboração de Projetos de Prevenção e Combate a Incêndio (PPCIs), destacando, muitas vezes, a NBR 9077 e também o cumprimento das leis municipais e estaduais para aprovação dos mesmos.
4 - PPCI
O PPCI é o Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio e pode ser elaborado apenas por profissionais habilitados (Engenheiros Civis e Arquitetos), fiscalizado e aprovado pelo Corpo de Bombeiros, mediante vistorias e concessão de alvarás, sendo exigido por órgãos públicos para qualquer imóvel, a fim de proporcionar maior segurança às pessoas. É obrigatório para todas as edificações existentes, mesmo aquelas que se encontram em situação de construção ou reforma (naquelas que possuírem ampliação de área superior a 10% da sua área total).
Segundo Brentano (2011), os principais objetivos do Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio devem ser a proteção da vida humana, a proteção do patrimônio e, por último, a continuidade do processo produtivo.
A elaboração do PPCI de uma edificação deve ser focada em duas premissas básicas:
- evitar o início do fogo;
- havendo a ocorrência de foco de fogo, devem ser previstos meios apropriados para confinar o fogo no seu local de origem, permitir a desocupação da edificação com segurança e rapidez e facilitar o acesso e o combate ao fogo de forma rápida e eficaz.
Ainda segundo Brentano (2011), as medidas de proteção da edificação ao fogo podem ser classificadas em passivas e ativas.
As medidas de proteção passiva são aquelas tomadas durante a fase de elaboração do projeto arquitetônico e de seus complementares, com o objetivo de evitar ao máximo a ocorrência de um foco de fogo, e, caso aconteça, reduzir as condições propícias para o seu crescimento e alastramento para o resto da edificação e para as edificações vizinhas. Podem- se citar como exemplos:
• afastamento entre edificações;
• segurança estrutural das edificações; 
• compartimentações horizontais e verticais;
• controle da fumaça de incêndio;
• controle dos materiais de revestimento e acabamento;
• controle das possíveis fontes de incêndio;
• saídas de emergência;
• sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA);
• brigada de incêndio;
• acesso das viaturas do corpo de bombeiros junto à edificação.
As medidas de proteção ativa, também chamadas de medidas de combate, são aquelas tomadas quando o fogo já está ocorrendo. São sistemas e equipamentos que devem ser acionados e operados, de forma manual ou automática, para combater o foco de fogo, com o objetivo de extingui-lo ou, em último caso, mantê-lo sob controle até sua auto-extinção, e também auxiliar na saída dos ocupantes da edificação com segurança e rapidez. Podem-se citar como exemplos:
• sistema de detecção e alarme de incêndio;
• sistema de sinalização de emergência;
• sistema de iluminação de emergência;
• sistema de extintores de incêndio;
• sistema de hidrantes ou mangotinhos;
• sistema de chuveiros automáticos (“sprinklers”);
• sistema de espuma mecânica, em alguns tipos de risco;
• sistema de gases limpos ou CO2, também em alguns tipos de risco.
O PPCI deve ser entregue ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado (CPMPR) para análise e aprovação.Este consiste em memoriais, laudos com suas respectivas ARTs (Anotação de Responsabilidade Técnica) e plantas com os detalhamentos dos sistemas citados, usando simbologia padrão.
Deixando de analisar a importância da segurança contra incêndio pelo ponto de vista mais vital, que é o da proteção de vidas humanas, pode-se concluir facilmente que a elaboração de um PPCI correto, seguro e dentro da legislação também possui alta vantagem econômica, tanto para o setor público quanto para o setor privado.
No caso do setor privado, um incêndio gera o prejuízo decorrente da destruição total ou parcial da estrutura, lucros cessantes, perda de estoques, demolição e limpeza da área, gastos com indenizações, publicidade negativa, entre outros. No caso do poder público, tem- se gastos com equipamento, recursos e pessoal de Corpo de Bombeiros, de hospitais, perda de população economicamente ativa e também o pagamento de benefícios sociais, como aposentadoria por invalidez, entre outros.
Em ambos os casos, o custo de um incêndio supera e muito o custo da elaboração, instalação e fiscalização do PPCI de uma edificação. 
O Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CBPMESP), edita, anualmente, seu “Anuário Estatístico de Ocorrências”, detalhando, de modo bastante minucioso, dados sobre os vários atendimentos que realiza. Com base nesses dados, pode-se perceber a importância da proteção contra incêndios nas edificações (SEITO et al., 2008, p. 359).
Tabela 1 - Natureza de incêndios no Estado de São Paulo no ano de 2006
Fonte: Seito et al. (2008, p. 359)
4.1 Projeto arquitetônico
Nada mais fácil, importante e eficiente do que planejar a Prevenção de Incêndio no momento em que a edificação está sendo projetada (FERIGOLO, 1977, p. 160).
Em entrevista, a Professora da USP Rosaria Ono (REVISTA TÉCHNE, 2013, p. 26), especialista em arquitetura preventiva afirma: “a segurança contra incêndio nas edificações começa com um bom projeto arquitetônico. A concepção das áreas de circulação, a especificação adequada dos materiais de acabamento e revestimento e o posicionamento de portas e janelas podem facilitar - ou impedir - o fogo de começar e se propagar.”. Também destaca:
4.2 Classificação da classe de ocupação e classes riscos
Para a classificação de qualquer edificação, primeiramente devem ser consideradas as atividades que estarão sendo realizadas naquele espaço, bem como o tipo de material da estrutura e o material de acabamento de obras já existentes ou definidos em projeto. Também deve ser feita toda a descrição do proprietário e a localização do imóvel no “Memorial”, contido no Anexo A deste trabalho, que é fornecido pelo Corpo de Bombeiros Militar, em seu site oficial, seguindo a Instrução Normativa 001 e demais, que fornece instruções normativas de prevenção e proteção contra incêndio provisórias para aplicação da Lei Complementar nº 16.657/2010. No mesmo memorial, também devem ser fornecidos os dados do Responsável Técnico (Engenheiro Civil ou Arquiteto), juntamente com seu número de registro no respectivo órgão de representação de classe. É necessário também informar a área construída da edificação (em m²) e sua altura (em m). A altura pode ser medida de duas maneiras (NBR 9077/2001):
Altura descendente: medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível de descarga, sob a projeção do paramento externo da parede do prédio, ao ponto mais alto do piso do último pavimento, não considerando pavimentos superiores destinados exclusivamente a casas de máquinas, caixas d’água e outros.
Altura ascendente: medida em metros entre o ponto que caracteriza a saída ao nível da descarga, sob a projeção do paramento externo da parede da edificação, ao ponto mais baixo do nível do piso do pavimento mais baixo da edificação (subsolo).
4.2.1 Classificação segundo a NBR 9077
A NBR 9077/2001 é a uma norma que trata de “Saídas de Emergência em Edifícios”, sendo a principal e mais importante NBR da área de prevenção de incêndios. É a base tanto para as Leis Complementares citadas anteriormente quanto para todas as Legislações de Prevenção de Incêndio pelo país.
Suas recomendaç ões devem ser seguidas, sendo ela mencionada tanto por Decretos Estaduais quanto pelo Código de Obras da Cidade.
Para a classificação da “Classe de Ocupação”, temos as classes A (1 a 3), B (1 e 2), C (1 a 3), D (1 a 3), E (1 a 6), F (1 a 8), G (1 a 5), H (1 a 5), I (1 a 3) e finalmente J. Cada uma delas representando um tipo de ocupação.
Pela grande extensão das tabelas de classificação em função de “Classe de Ocupação” trabalharemos apenas a que se refere a Empresa que será constituida – Fabrica de Sacos e Sacolas Plásticas:
As tabelas podem ser: 
- Classificação das edificações quanto à sua ocupação: residencial, comercial, industrial;
	
I
	
Indústria
	
I-1
	
Locais onde as atividades exercidas e os materiais utilizados apresentam baixo potencial de incêndio. (carga de incêndio até
300MJ/m2)
	
Atividades que utilizam pequenas quantidades de materiais combustíveis. Aço, aparelhos de rádio e som, armas, artigos de metal, gesso, esculturas de pedra, ferramentas, jóias, relógios, sabão, serralheria, suco de frutas, louças, máquinas, olaria (cerâmica), criadouros de animais (porcos, aves, gado, etc)
	
	
	
I-2
	
Locais onde as atividades exercidas e os materiais utilizados apresentam médio potencial de incêndio. (carga de incêndio acima de 300MJ/m2 e até
1.200MJ/m2)
	
Artigos de vidro, automóveis, bebidas destiladas, instrumentos musicais, móveis, alimentos, marcenarias, fábricas de caixas
	
	
	
I-3
	
Locais onde há alto risco de incêndio.(carga de incêndio superior a 1.200
MJ/m2)
	
Atividades industriais que envolvam inflamáveis, materiais oxidantes, ceras, espuma sintética, grãos, tintas, borracha, processamento de lixo
Tabela 02 – Quanto a aocupação
- A norma também apresenta tabelas de classificação em função de altura e das dimensões em planta.
Tabela 3 - Classificação das edificações quanto às suas características construtivas:
Fonte: NBR 9077/2001, Anexo, Tabela 4, p.28
4.3 Determinação das medidas de segurança contra incêndio
A Lei 16567/2010 também define quais as medidas de segurança necessárias, quais os sistemas de proteção e combate a incêndio que precisam ser dimensionados e presentes em cada tipo de edificação. Para cada edificação, analisando área ou altura da construção e a classe de ocupação, determinando essas medidas a serem cumpridas.
EXIGÊNCIAS PARA EDIFICAÇÕES
RL - ÁREA MENOR QUE 1.500m2 E ALTURA IGUAL OU INFERIOR A 9,0m
RM / RE - ÁREA MENOR QUE 1.000m2 E ALTURA IGUAL OU INFERIOR A 6,0m
	
Medidas de Segurança contra Incêndio
	
A, D, E, G e M3
	
B
	
C
	
F
	
H
	
I e J
	
L
	
	
	
	
	F2, F3, F4, F7
e F8
	
F1 , F5 e F11
	
F-6
	
F9 e
F10
	
H1, H4 e H6
	
H2, H3 e H5
	
	
L1
	Controle de Materiais de Acabamento
	
-
	
X
	
-
	
X
	
X
	
X
	
-
	
-
	
X
	
-
	
X
	
Saídas de Emergência
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	Iluminação de
Emergência
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
-
	Sinalização de
Emergência
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
Extintores
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
Brigada de Incêndio
	
X1
	
X1
	
X1
	
X1
	
X1
	
X1
	
X1
	
X1
	
X1
	
X1
	
X1
	Detecção de incêndio (Inserido pela Portaria do CCB nº 06/2014)
	
-
	
-
	
-
	
-
	
X2
	
X2
	
-
	
-
	
-
	
-
	
-
	Controle de fumaça (Inserido pela Portaria do CCB nº 06/2014)
	
-
	
-
	
-
	
-
	
-
	
X3;4
	
-
	
-
	
-
	
-
	
-
	Plano de emergência
(Inserido pela Portaria do
CCB nº 06/2014)
	
-
	
-
	
-
	
	
-
	
X5
	
-
	
-
	
-
	
-
	
-
Tabela 04 – Medidas segurançaocupação industrial - Fonte CB Paraná
NOTAS ESPECÍFICAS:
1 - Exigido para lotação superior a 100 pessoas, e exceto para o grupo A
2 - Exigido para lotação superior a 200 pessoas. (Inserido pela Portaria do CCB nº 06/2014)
3 - Exigido para lotação superior a 500 pessoas. Devendo ser executado, no mínimo, em conformidade com o item 13.2 da NPT 015, parte 6 (sistema de exaustão de fumaça). (Inserido pela Portaria do CCB nº 06/2014)
4 - Exigido para lotação superior a 1000 pessoas para Divisão F-6. Devendo ser executado em conformidade com a NPT-015. (Inserido pela Portaria do CCB nº 06/2014)
5 - Exigido para lotação superior a 500 pessoas. (Inserido pela Portaria do CCB nº 06/2014)
NOTAS GERAIS:
a) Para o Grupo M (especiais) ver tabelas específicas;
b) Para a Divisão G-5 (hangares): prever sistema de drenagem de líquidos nos pisos para bacias de contenção à distância. Não é permitido o armazenamento de líquidos combustíveis ou inflamáveis dentro dos hangares;
c) Para a Divisão L-1 (Explosivos), atender a NPT 030. As Divisões L-2 e L-3 somente serão avaliadas pelo
Corpo de Bombeiros mediante Comissão Técnica;
d) Para subsolos ocupados ver Tabela 7;
e) As instalações elétricas e o SPDA devem estar em conformidade com as normas técnicas oficiais;
f) Observar ainda as exigências para os riscos específicos das respectivas NPTs;
g) Depósitos em áreas descobertas, observar as exigências da Tabela 6J;
h) No cômputo de pavimentos, desconsiderar os pavimentos de subsolo quando destinados áreas técnicas sem aproveitamento para quaisquer atividades ou permanência humana.	
É importante destacar que, na hipótese da edificação possuir mais de uma função ou atividade, deve-se sempre utilizar os parâmetros da “pior” situação, ou seja, aquela com maiores exigências, conforme mencionado na Lei 14.376 atualizada: “§ 4.º Nas ocupações mistas, para determinação das medidas de segurança, proteção e prevenção contra incêndio a serem implantadas, adotar-se-á o conjunto das exigências de maior nível de segurança para a edificação, avaliando-se os respectivos usos, as áreas, as alturas e a carga de incêndio”.
Podem-se utilizar também critérios de isolamento de risco para dividir as edificações e os sistemas de classificação.
Exemplo Teórico: em uma mesma edificação de 1000 m², altura de 5m, tem-se um depósito de metais (Classe J-1) e uma oficina (Classe G-4) funcionando. Não se consegue isolar nenhuma das duas áreas e deve-se analisar a necessidade ou não se instalação de sistema de hidrantes e mangotinhos:
4.5 Sistema de hidrantes e mangotinho
O sistema de combate a incêndios sob comando através de hidrantes e mangotinhos é um conjunto de equipamentos e instalações que permitem acumular, transportar e lançar a água (agente extintor) sobre os materiais incendiados. O sistema é composto basicamente por reserva de incêndio, bombas de recalque, rede de tubulação, hidrantes e mangotinhos, abrigo para mangueira e acessórios e registro de recalque. É fundamental, que ao utilizar o sistema, a chave principal de energia da edificação ou setor seja desligada, a fim de evitar acidentes (UMINSKI, 2003, p.28).
O objetivo do sistema é dar condições de combater, com recursos próprios, focos de incêndio em todos os pontos da edificação, bem como oferecer uma opção de auxílio, no caso de necessidade, para o Corpo de Bombeiros. A principal norma utilizada para dimensionamento do sistema é a NBR 13714/2000.
Conforme Legislação Estadual as edificações deverão ser dotadas de instalações hidráulicas de combate a incêndio quando:
• possuírem altura superior a 12m;
• não sendo residenciais, tiverem área total construída superior a 750m²;
• forem destinadas a postos de serviços ou garagens com abastecimento de combustíveis, independente da área construída;
• forem destinadas à residência, possuírem área de pavimento superior a 750m²;
• servirem como depósito de GLP, de acordo com Portaria nº 27/96 do DNC;
• servirem de depósitos de líquidos inflamáveis e combustíveis, de acordo com a PNB nº 216/71 de extinto CNP e PNB 98 da ABNT.
4.5.1 Partes do sistema
Reserva de incêndio: compartimento destinado a armazenar uma quantidade de água que, efetivamente, deverá ser fornecida para o uso em combate a incêndio. 
Seu volume será calculado em função da vazão necessária na ponta dos esguichos e do tempo de funcionamento simultâneo dos dois esguichos mais desfavoráveis, exigido pela norma, que é de 60 minutos para sistemas dos tipos 1 e 2, e de 30 min para sistema do tipo 3.	
Bomba de recalque: tem a finalidade de efetuar a alimentação forçada de água no interior das tubulações e entra em funcionamento mediante acionamento manual ou automático. Sua especificação decorre do dimensionamento do sistema e utiliza conhecimentos da engenharia hidráulica, obedecendo às condições contidas na NBR 13714/2000.
Tubulação: conjunto de tubos, conexões e acessórios destinados a conduzir a água, desde a reserva de incêndio até os hidrantes. Devem ser feitos de material resistente ao calor. Os materiais termoplásticos devem ser usados somente enterrados e fora da edificação. As tubulações mais usadas são as de aço e cobre. A tubulação do sistema não deve ter diâmetro nominal inferior a DN65 (2 ½”). Toda a tubulação deve ser pintada da cor vermelha e os acessórios de cor amarela (registros e válvulas) (UMINSKI,2003, p.29).
Figura 03 - Hidrante
Hidrante: é o ponto de tomada de água no qual há uma (simples) ou duas (duplo) saídas, contendo válvulas angulares com seus respectivos adaptadores, tampões, mangueiras de incêndio e demais acessórios. Os hidrantes poderão ser externos ou internos, de coluna ou de parede (interior do abrigo).
Todos os pontos de hidrantes devem receber sinalizações que permitam sua rápida localização e não podem, de maneira alguma, ficar obstruídos ou comprometer a fuga dos ocupantes. Devem ser localizados nas proximidades das portas externas e/ou acessos à área a ser protegida, a não mais de 5 m, em posições centrais nas áreas protegidas, fora das escadas ou antecâmaras de fumaça e de 1,0 m a 1,5 m do piso. No caso dos hidrantes externos, quando afastados de, no mínimo, 15 m ou 1,5 vezes a altura da parede externa da edificação a ser protegida, poderão ser utilizados até 60 m de mangueira (preferencialmente em lances de 15 m), desde que devidamente dimensionados hidraulicamente. Recomenda-se que sejam utilizadas mangueiras de 65 mm de diâmetro para redução da perda de carga do sistema e o último lance de 40 mm para facilitar seu manuseio (NBR 13714/2000).
A sinalização do solo só será obrigatória nos locais destinados à fabricação, depósito e movimentação de mercadorias.	
Figura 04 – Abrigo de Mangueira
	
Abrigo de mangueira: compartimento (cor vermelha) embutido ou aparente, dotado de porta, destinado a armazenar mangueiras, esguichos e outros equipamentos, capaz de proteger contra as intempéries e danos diversos.
Esguicho: é o dispositivo adaptado na extremidade da mangueira, destinado a dar forma, direção e controle ao jato de água. Atualmente, permite-se apenas a utilização de esguichos do tipo reguláveis. O alcance do jato compacto produzido por qualquer sistema não deve ser inferior a 8 m, medido da saída do esguicho ao ponto de queda do jato.
Mangueira: equipamento constituído essencialmente de um duto flexível dotada de uniões tipo engate rápido. As mangueiras mais utilizadas possuem comprimento de 15, 20 ou
30m. Elas sempre devem ser guardadas nos abrigos na forma aduchada ou em zig-zag, nunca enroladas. Isto é muito importante no tempo de reação ao incêndio (UMINSKI, 2003, p.31).
Registro de recalque: o sistema deve ser dotado de um registro de recalque (também chamado de hidrante de recalque), que consiste no prolongamento da tubulação, com diâmetro mínimo de 63mm até a entrada principal da edificação. Quando estiver no passeio, deve estar enterradoem caixa de alvenaria, com tampa articulada e requadro em ferro fundido, pintada em vermelho, com a palavra “Incêndio” gravada, nas dimensões de 0,40x0,60m, afastada 0,50m da guia do passeio. É recomendável que no interior a caixa haja em dreno para escoamento da água.
Figura 5 - Dispositivo de recalque no passeio - Fonte: NBR 13714/2000
4.5.2 NBR 13714/2000 versus IT 22/2011
O Estado de São Paulo sempre foi um pioneiro da área de segurança contra incêndio, sendo um exemplo a ser seguido, e esse fato ainda persiste. 
Atualmente, no Estado do Paraná, essas Instruções Técnicas estão sendo utilizadas como referência pelos profissionais na elaboração do PPCI.
4.5.2.1 Dimensionamento pela NBR 13714
Pelo dimensionamento através da NBR 13714/2000 há apenas 3 tipos de sistemas
Tabela - Tipo de Sistemas
Fonte: NBR 13714/2000, Tabela 1, p. 6.	
Tabela - Componentes para cada hidrante simples ou mangotinho
Fonte: NBR 13714/2000, Tabela 2, p. 6.
Sendo Tipo 1 o sistema de mangotinho (Figura 6) e o Tipo 2 (Figura 7) e Tipo 3 o sistema de hidrante duplo com mangotinho.
Figura 6 – Sistema tipo 1 - Mangotinho com tomada de água para mangueira de 40 mm
Fonte: NBR 13714/2000.	
Figura – Sistema tipo 2 - Hidrante duplo com mangueira semi-rígida acoplada
Fonte: NBR 13714/2000, Figura D.2, p.25.
A escolha do sistema depende mais uma vez da “Classe de Ocupação” da edificação
Como observado anteriormente, seguindo o exemplo da NBR 9077/2001, a NBR 13714/2000 também não contempla várias classes. 
Tabela - Classificação das edificações e aplicabilidade dos sistemas
Fonte: NBR 13714/2000, Anexo D, Tabela D.1, p.23.
4.6 Sistema de chuveiro automático
O sistema de chuveiros automáticos (“Sprinklers”) é uma instalação hidráulica de combate a incêndio, que funciona sem a interferência humana, detectando e extinguindo um princípio de incêndio. É um sistema constituído por um reservatório de água ligado a uma rede de tubulações fixas nas quais são instalados os chuveiros automáticos convenientemente espaçados, de forma que, em caso de incêndio, o sistema entre em operação automaticamente, lançando água sobre o local afetado e, ao mesmo tempo, acionando o seu dispositivo de alarme (UMINSKI, 2003, p.35).
Seu objetivo consiste extinguir um incêndio no seu início, rápida e automaticamente, evitando sua propagação. Sua principal vantagem é a de evitar danos em locais não atingidos pelo fogo, pois só entrarão em funcionamento os chuveiros próximos ao mesmo. A principal norma utilizada para dimensionamento do sistema é a NBR 10897/2014, mas tem-se ainda a IT 23/2011 do CBPMESP, que pode ser consultada. No caso especial de depósitos e áreas de armazenamento, utiliza-se a NBR 13792/1997 ou a IT 24/2011 do CBPMESP.
As edificações deverão ser dotadas de sistemas conforme a seguinte classificação:
• prédios classificados como de risco grande, que possuam área construída acima de 1.500 m²;	
• prédios classificados como área de risco médio que possuam área construída acima de 3.000 m² ou mais de 20m de altura;
• prédios classificados como de risco pequeno que possuam área construída acima de 5.000 m² ou 30 m de altura, exceto os residenciais;
• prédios classificados como de risco grande ou médio, quando estiverem abaixo do nível da soleira de entrada e com área superior a 500 m².
Figura 8 – Rede de tubulações
Fonte: Uminski (2003, p.36)
Chuveiros automáticos - sprinklers: são aparelhos instalados em vários pontos da tubulação e equipados com um elemento que, ao ser submetido a uma temperatura anteriormente fixada, funde-se ou rompe-se, permitindo a passagem livre da água da rede de distribuição. Está água, ao atingir a base do sprinkler, é distribuída na forma de um chuveiro sobre o foco de incêndio (UMINSKI, 2003, p.37).
Tabela 22 – Temperatura de rompimento dos sprinklers segundo a cor
Fonte: NBR 6135/1992, Tabela 3, p.2.
Figura – Sprinkler
4.7 Extintores
O sistema de combate por extintores de incêndio é considerado um sistema móvel, portátil, que necessita de um operador que desloca o equipamento em questão até o local do fogo para extingui-lo.
A NPT 021 fo Corpo de Bombeiros do Paraná estiipula a obrigatória a instalação de extintores de incêndio em todas as edificações, sendo que a existência do Corpo de Bombeiros do de outros sistemas de proteção não exime essa obrigatoriedade.
Em relação à especificação e dimensionamento de extintores, nos edifícios residenciais devem ser utilizadas a NBR 12693/2013 e em locais de trabalho a NR 23 do Ministério do Trabalho. Contudo, a NR 23 é adequada para todos os casos, com exceção de depósitos de combustíveis e centrais de GLP, que possuem legislação específica (NBR 13523/2008 e NBR 17505-7/2013) e, por isso, é a mais usada no dimensionamento no Estado do Paraná. Também pode ser consultada a IT 21/2011 do CBPMESP.
Para cada “Classe de Incêndio” há um tipo de extintor adequado que poderá ser usado, dependendo dos materiais presentes no local a ser protegido.
4.7.1 Número de extintores e sua distribuição
O número de extintores a ser instalado na edificação deverá obedecer a Tabela , abaixo, que leva em conta apenas o risco de incêndio e também estabelece a distância máxima a ser percorrida por qualquer ocupante da edificação, no momento do incêndio, desde o local de permanência do extintor até qualquer ponto da área a ser protegida. Com base no critério de distância máxima e de área coberta por cada unidade extintora, é possível realizar a distribuição dos extintores. 
Tabela – Recomendações para cada unidade extintora
Fonte: NR 23
Figura 9 – Distribuição de extintores em edificação de risco médio
O dimensionamento do número de extintores utilizando a NBR 12693/2013 ou a IT 21/2011 terá como critérios principais a carga de incêndio da edificação e a capacidade extintora. A capacidade extintora é o poder do agente extintor de extinguir o fogo, obtido em ensaio prático e normatizado, e a maneira mais correta de conseguir esse dado é consultando as informações dadas pelo fabricante do extintor de incêndio escolhido.	
4.7.2 Recomendações gerais
Recomendações presentes na legislação, quanto ao sistema de proteção por extintores de incêndio (EUZEBIO, 2011, p.71):
• o extintor deve ser instalado em uma altura entre 0,60m e 1,60m, considerando a borda inferior e a parte superior do extintor (alça), respectivamente;
• deve ser instalado em local visível, desobstruído, de fácil acesso e protegido de intempéries;
• não pode ser instalado nas paredes das escadas;
• é importante ter prazo de validade da manutenção da carga (1 ano) e teste hidrostático (5 anos) atualizados;
• deve-se evitar intercalar diferentes tipos de extintores;
• é importante opera-los corretamente e, portanto, investir em treinamento de pessoal;
• só devem ser utilizados extintores de incêndio que obedeçam às normas brasileiras ou regulamentos técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO;
• independentemente da área ocupada, deverá existir pelo menos 2 extintores para cada pavimento;
• em locais com armazenagem e transporte de materiais deverá ser pintada de vermelho, com bordas amarelas, uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não poderá ser obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1,00m x 1,00m;
• a sinalização do local do extintor deve ser feita por placas com setas visíveis de qualquer ponto do prédio, normalmente nas cores vermelho e amarelo, e indicando a classe de incêndio a que o extintor se destina. Essa sinalização deverá estar a uma altura de 1,80m do piso acabado (até a base da placa ou seta);
• quando da inspeção deverá ser apresentada nota fiscal de compra ou de manutenção dos equipamentos.Figura 1: Modelo de Sinalização dos Extintores na arede. Fonte: Normas de Procedimentos Técnicos - 020, 2011.
Esta Figura indica como deve ser a sinalização de solo para os extintores.
Figura 2: Modelo de Sinalização de Chão.
Fonte: Normas de Procedimentos Técnicos - 020 2011.
4.8 Saídas de emergência
A saída de emergência é o caminho devidamente protegido, parte da rota de fuga, a ser percorrida pelo usuário de uma edificação em caso de incêndio, até atingir a via pública ou espaço aberto protegido em comunicação com a .
A norma que fornece os parâmetros de dimensionamento de saídas de emergência adotadas pelas legislações estaduais e municipais por todo o país é a NBR 9077/2001. 
As saídas de emergência constituem-se de portas, corredores, escadas, rampas ou combinações destes elementos, objetivando a saída segura das pessoas de uma edificação, em caso de incêndio, até o exterior, bem como facilitar o acesso do Corpo de Bombeiros para o combate ao fogo e ações de resgate (EUZEBIO, 2011, p.32).
A NBR 9077/2001, define os seguintes itens de segurança:
• larguras das saídas de emergência;
• distâncias máximas a serem percorridas em caso de incêndios (rotas de fuga);
• número de saídas e de escadas e definição do tipo de escadas que uma edificação requer.	
4.8.1 Número de saídas e tipo de escadas
Primeiramente, é importante descrever os tipos de escadas que uma edificação pode vir a requerer para garantir a segurança da saída dos ocupantes no momento do incêndio (NBR 9077/2001, p.3):
• escada à prova de fumaça pressurizada (PFP): é escada à prova de fumaça, cuja condição de estanqueidade à fumaça é obtida por método de pressurização;
• escada enclausurada à prova de fumaça (PF): é escada cuja caixa é envolvida por paredes corta-fogo e dotada de portas corta-fogo, cujo acesso é por antecâmara igualmente enclausurada ou local aberto, de modo a evitar fogo e fumaça em caso de incêndio;
• escada enclausurada protegida (EP): é escada devidamente ventilada situada em ambiente envolvido por paredes corta-fogo e dotada de portas resistentes ao fogo;	
• escada não enclausurada ou escada comum (NE); é escada que, embora possa fazer parte de uma rota de saída, se comunica diretamente com os demais ambientes, como corredores, halls e outros, em cada pavimento, não possuindo portas corta-fogo.
Também é necessário esclarecer as diferenças entre portas e paredes corta-fogo, e portas e paredes resistentes ao fogo. Paredes e portas resistentes ao fogo são quaisquer capazes de resistir estruturalmente aos efeitos de qualquer fogo ao qual possam vir a ficar expostas, durante um tempo determinado, sendo que esse tempo depende do material empregado. Já a parede corta-fogo é um tipo de separação corta-fogo que, sob a ação do fogo, conserva suas características de resistência mecânica, é estanque à propagação da chama e proporciona um isolamento térmico tal que a temperatura medida sobre a superfície não exposta não ultrapasse 140°C. E a porta corta-fogo é um conjunto de folha de porta, marco e acessórios que tem sua própria norma específica, a NBR 11742/2003.
Na Tabela 24, retirada da norma, pode-se especificar o tipo de escada e o número de saídas obrigatórias, levando em conta a área da edificação e, mais uma vez, a “Classe de Ocupação”.
Tabela 24 - Número de saídas e tipos de escadas
Fonte: NBR 9077/2001, Anexo, Tabela 7, p.30
4.8.2 Distâncias máximas a serem percorridas
Distâncias máximas a serem percorridas no momento do incêndio são as distâncias máximas que devem ter as rotas de fuga traçadas, desde qualquer ponto da edificação até um local protegido e/ou logradouro. Essas rotas devem constar nas plantas entregues ao Corpo de Bombeiros . 
Tabela 25 - Distâncias máximas a serem percorridas
Fonte: NBR 9077/2001, Anexo, Tabela 6, p.30
Figura 10 – Rota de fuga edificação tipo Y
Fonte: arquivo pessoal, Anexo I
Um importante detalhe de projeto a ser observado é que todas as portas de saída de emergência devem sempre abrir no sentido do trânsito de saída, conforme a Figura.
4.8.3 Largura das saídas de emergência
As larguras mínimas das saídas de emergência, em qualquer caso, devem ser de 1,10m. Para tanto, observados os critérios “Classe de Ocupação” e número de pessoas por área, consegue-se obter um valor “Capacidade U de passagem”. Uma unidade “U” equivale a 0,55m. Basta multiplicar o valor retirado da tabela por 0,55m e tem-se a largura mínima requerida da saída de emergência.
4.9 Sistema de iluminação de emergência
Os sistemas de iluminação de emergência têm como objetivo proporcionar iluminação suficiente e adequada, a fim de permitir a saída fácil e segura das pessoas em caso de interrupção da alimentação normal, bem como proporcionar a intervenção de equipes de socorro (UMINSKI, 2003, p.38).
4.9.1 Características do sistema
Fontes de Energia: as fontes de alimentação de energia deverão estar localizadas de forma que (UMINSKI, 2003, p.40):
• não podem situar-se em compartimentos acessíveis ao público nem tampouco onde haja risco de incêndio;	
• devem estar isoladas de outros compartimentos por paredes que resistam ao fogo por período no mínimo de 2 horas;
• devem estar ventiladas de forma adequada e dotadas de dispositivo de escapamento de ar. 	
• não podem oferecer riscos de acidentes aos usuários;
Tipos de luminárias: as luminárias poderão possuir lâmpadas fluorescentes, incandescentes ou mistas, podendo ser classificadas como luminárias de aclaramento (servem para clarear o ambiente) ou balizamento (servem para dar orientação, como, por exemplo, indicações de saída). 
4.9.2 Distribuição das uminárias
Segundo a norma, a distância máxima entre dois pontos de iluminação de ambiente deve ser equivalente a quatro vezes a altura da instalação destes em relação ao nível do piso e nunca deve ultrapassar 15 m. A distância máxima entre o ponto de iluminação e a parede não deve ultrapassar 7,5 m.
4.10 Sistema de detecção e alarme de incêndio
Os sistemas de detecção e alarme de incêndio são constituídos de conjuntos de elementos dispostos de forma planejada e adequadamente interligados que fornecem informações de princípios de incêndios por meio de indicações sonoras e visuais, além de controlar os dispositivos de segurança e de combate automático instalados no edifício. O objetivo consiste em detectar o incêndio através de três fenômenos físicos: fumaça, elevação da temperatura do ambiente e radiação da luz de chama aberta. O alarme pode ser acionado por meio de acionadores manuais ou de detectores automáticos (UMINSKI, 2003, p.41).
Para que o sistema de alarme entre em funcionamento, é necessária a interferência do ser humano. O sistema é composto por:
Central de alarme: consiste em equipamento destinado a processar os sinais provenientes dos circuitos de detecção automática ou manual, convertê-los em indicações adequadas e comandar e controlar os demais componentes do sistema. 
Fonte de energia alternativa: dispositivo destinado a fornecer energia para os equipamentos e sistemas de emergência, na falha ou ausência da fonte de energia principal. Podem ser um conjunto de baterias ou gerador de energia de funcionamento automático. 
Circuito de alarme: circuito destinado ao comando dos indicadores e avisadores sonoros e visuais. 
Acionadores manuais: dispositivos destinados a transmitir a informação de um princípio de incêndio por iniciativa do elemento humano. Devem ser alojados no interior de caixas lacradas com tampa de vidro ou plástico, facilmente quebrável.
Avisadores acústicos e visuais: dispositivos que emitem sinais audíveis e visuais de alerta combinados. Devem ser instalados, em quantidade suficiente, em locais que permitam sua visualização e audição em qualquer ponto do ambiente, nas condições normais de trabalho do ambiente. Os avisadores não podem ser instalados em áreas comocorredores ou escadas, no intuito de aumentar o raio de ação do equipamento. O som e a frequência de repetição devem ser únicos na área e não podem ser semelhantes a outros sinalizadores que não pertencem à proteção contra incêndio. 
4.10.2 Sistema acionado por detectores automáticos
Detectores automáticos são dispositivos que, quando sensibilizados por fenômenos físicos ou químicos, detectam princípios de incêndio, enviando um sinal a uma central receptora. Agem, portanto, de forma semelhante aos acionadores manuais, porém automaticamente. Dividem-se basicamente em três grupos (UMINSKI, 2003, p.44):
Detectores de fumaça: dispositivo destinado a atuar quando ocorre a presença de gases ou partículas, visíveis ou não, produzidos pela combustão. A área máxima de ação é de
81 m², para instalação em tetos planos, a uma altura de instalação de até 8 m.
Detectores de temperatura: dispositivo destinado a atuar quando a temperatura ambiente ultrapassa um valor determinado. A área máxima de ação é de 36 m², para instalação em tetos planos, a uma altura de instalação de até 7 m.
Detectores de chama: dispositivo destinado a atuar em resposta a uma radiação visível ou não. Sua instalação deve ser executada de forma que seu campo de visão seja suficiente e não impedido por obstáculos. Os tipos mais utilizados são o detector infravermelho e detector ultravioleta.
4.10.3 Exigência de alarme
A exigência de alarme de incêndio para cada “Classe de Ocupação” pode-se dar em função da tabela fornecida pela NBR 9077/2001 (Tabela 26), ou de forma mais completa, pelas tabelas da Lei 14.376 atualizada, já citadas anteriormente.
Tabela – Exigência de alarme
Fonte: NBR 9077/2001, Anexo, Tabela 8, p.33
4.11 Sinalização de emergência
Os detalhes de projeto e instalação da sinalização de emergência nas edificações estão nas duas partes da NBR 13434, sendo que a NBR 13434-1/2004 trata de princípios de projeto e a NBR 13434-2/2004 trata de símbolos e suas formas, dimensões e cores.
A sinalização, que se dá por meio da colocação de placas, deve ser exaustiva e de fácil visualização e entendimento. Sua projeção deve levar em consideração o fato de que irá orientar pessoas em pânico, de forma que jamais as pode deixar em dúvida quanto ao que fazer ou a rota a seguir.
Observações importantes (EUSEBIO, 2011, p.77):
• deve ser fotoluminescente;
• deve sinalizar os equipamentos de prevenção de incêndio, as portas, as rotas de fuga e escadas, indicando as saídas, bem como balizando todos os obstáculos, mudanças de direção, indicando pavimentos em caixas de escada e etc.;
• deve sinalizar locais de riscos pontuais (Central de GLP, produtos tóxicos e inflamáveis, quadro de comando de energia elétrica, subestação, transformadores, depósito de GLP, caldeiras, entre outros);
• deve proibir fumo em locais onde a lei determina ou em que haja risco de incêndio ou explosão;
• as dimensões devem ser de fácil visualização e deve ser colocada a uma altura adequada com a altura das pessoas;
• não podem ser instaladas em meio à poluição visual, prejudicando sua função;
• no caso de boates e casa de shows, é importante também colocar a sinalização a meia altura, em torno de 0,50m do piso.
Toda sinalização deverá constar nas plantas do PPCI.
Figura 12 – Exemplos de sinalização
Fonte: Euzebio (2011); Figura 2, p.77
REFERÊNCIAS
BEZERRA, Mariana M. Manual Prático para Brigada de Incêndio. Fortaleza, 2012. Disponível em:< http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA0LQAA/manual-pratico- brigada-incendio>. Acesso em 05 de outubro de 2017.
BRENTANO, Telmo. Instalações Hidráulicas de Combate a Incêndio nas
Edificações: 3ª ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007.
CAMILLO JÚNIOR, Abel B. Manual de Prevenção e Combate a Incêndios. São
Paulo, 2004.
CASTELETTI, Luís F. Prevenção e Combate a Incêndio. Americana, 2015
Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico – CSCIP. Paraná, 2017.
DREHER, Mary A. Higiene e Segurança do Trabalho. Tubarão, 2014
Antonio C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo, 2002. GUIA TÉCNICO 
Martins, P. Tintas e Vernizes. São Paulo, 2009. Disponível em:
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAR1gAG/apostila-tinta-vernizes>. Acesso em: 05 outi. 2017, 21:33.	
Normas Brasileiras Regulamentadoras - Associação Brasileira de Normas Técnicas -
7532: Identificadores de extintores de incêndio, dimensões, cores e demais padronizações. Brasil, 2012.
Normas Brasileiras Regulamentadoras - Associação Brasileira de Normas Técnicas
10898: Sistema de iluminação de emergência. Brasil, 2008.
Normas Brasileiras Regulamentadoras - Associação Brasileira de Normas Técnicas
13434: Sinalização de segurança contra incêndio e pânico. Brasil, 2004.
Normas de Procedimento Técnico - NPT 003 Terminologia de Segurança Contra
Incêndio. Código do Corpo de Bombeiros do Paraná. Paraná, 2011.
Normas de Procedimento Técnico - NPT 011 - 11 Saídas de Emergência. Código do
Corpo de Bombeiros do Paraná. Paraná, 2011.
Normas de Procedimento Técnico - NPT 018 - 11 Iluminação de Emergência. Código do Corpo de Bombeiros do Paraná. Paraná, 2011.
Normas de Procedimento Técnico - NPT 020 - 11 Sinalização de Emergência. Código do Corpo de Bombeiros do Paraná. Paraná, 2011.
Normas de Procedimento Técnico - NPT 021 - 11 Sistema de Proteção por
Extintores de Incêndio. Código do Corpo de Bombeiros do Paraná. Paraná, 2011. Norma Regulamentadora - NR 23 Proteção Contra Incêndios. Brasil, 2011. 
ANEXO A - NPT 020 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
REFERÊNCIAS
BEZERRA, Mariana M. Manual Prático para Brigada de Incêndio. Fortaleza, 2012. Disponível em:< http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA0LQAA/manual-pratico- brigada-incendio>. Acesso em 05 de outubro de 2017.
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CAMILLO JÚNIOR, Abel B. Manual de Prevenção e Combate a Incêndios. São
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CASTELETTI, Luís F. Prevenção e Combate a Incêndio. Americana, 2015
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DREHER, Mary A. Higiene e Segurança do Trabalho. Tubarão, 2014
Antonio C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo, 2002. GUIA TÉCNICO 
Martins, P. Tintas e Vernizes. São Paulo, 2009. Disponível em:
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Normas Brasileiras Regulamentadoras - Associação Brasileira de Normas Técnicas -
7532: Identificadores de extintores de incêndio, dimensões, cores e demais padronizações. Brasil, 2012.
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10898: Sistema de iluminação de emergência. Brasil, 2008.
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Normas de Procedimento Técnico - NPT 003 Terminologia de Segurança Contra
Incêndio. Código do Corpo de Bombeiros do Paraná. Paraná, 2011.
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Corpo de Bombeiros do Paraná. Paraná, 2011.
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Normas de Procedimento Técnico - NPT 021 - 11 Sistema de Proteção por
Extintores de Incêndio. Código do Corpo de Bombeiros do Paraná. Paraná, 2011. Norma Regulamentadora - NR 23 Proteção Contra Incêndios. Brasil, 2011.

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