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CURSO DE FISIOTERAPIA
MARINA GALDINO CAVALCANTE
RIQUENA MENDONÇA GALVÃO
CANCÊR DE MAMA; UMA ABORDAGEM DE FORÇA MUSCULAR E FUNÇÃO PULMONAR.
FORTALEZA
2017
MARINA GALDINO CAVALCANTE
RIQUENA MENDONÇA GALVÃO
CANCÊR DE MAMA; UMA ABORDAGEM DE FORÇA MUSCULAR E FUNÇÃO PULMONAR.
Orientadora: Prof. Dra. Emília Matos
1.INTRODUÇÃO 
 O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre a população feminina brasileira, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), para o Brasil, em 2014, são esperados 57.120 casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 56,09 casos a cada 100 mil mulheres. (ABREU, A. P. M. et al 2014). Independente dos fatores de risco, esta patologia traz à paciente um grande impacto psicológico desde o momento do diagnóstico e no decorrer do tratamento e, para tanto, a sua abordagem deve ser abrangente e integrada a diversos aspectos sociais e de saúde (SILVA et al., 2007). O tratamento do câncer de mama consiste em: intervenção cirúrgica, podendo ser radical, mioconservadora ou conservadora; quimioterapia, tratamento sistêmico que reduz a taxa de progressão da doença e é geralmente oferecido às pacientes com maior risco de metástase; hormonioterapia, recomendada para mulheres pré e pós-menopausa desde que hormônio-responsivas durante 5 anos 4; e radioterapia, responsável por uma significativa diminuição na taxa de recorrência local do câncer de mama. (SCHETTINO, C et al. 2010).
2.OBJETIVO 
 Os objetivos foram avaliar a função pulmonar e a força muscular respiratória, e suas alterações, na pré e pós-operatório em pacientes submetidas à cirurgia oncologia de mama. E também foi detectar alterações pulmonares funcionais decorrentes da radioterapia no tratamento. E com isso foram mensuradas capacidade inspiratória e capacidade vital forçada, por espetrômetro de incentivo, e pressões inspiratória e expiratórias máximas, por manovacuômetro. 
3.METODOLOGIA 
 Em um dos artigos foram selecionadas inicialmente 15 adultas com diagnóstico documentado de câncer de mama, já submetidas a mastectómica, encaminhadas pelo serviço de Radioterapia do HFR para possível recrutamento; tinham prescrição de radioterapia para tratamento adjuvante, nenhuma evidência clínica de passado ou presente de doença pulmonar e capacidade cognitiva para a compreensão e execução das atividades solicitadas nos testes. 
Já em outro foi realizado no Setor de Oncologia do Hospital da Cidade de Passo Fundo (RS), Brasil. Deste estudo, participaram 20 mulheres, com diagnóstico de câncer de mama, submetidas à cirurgia conservadora (quadrantectomia) ou a mastectómica, associadas ou não à linfadenectomia ou biópsia do linfonodo sentinela.
E para finalizar teve outro estudo que foi realizado a partir de um levantamento bibliográfico sobre as alterações da função respiratória em pacientes submetidas à RT após cirurgia de mastectómica.
4.DISCUSSÃO 
 Porém ao discorrer da temática os estudos associaram que o uso do tamoxifeno utilizados pelas pacientes durante o estudo foi uma variável que ocasiona uma confusão da análise do estudo; A literatura relata a associação da fibrose pulmonar com a radioterapia, frente a utilização do tamoxifeno, como também o estudo evidência que o pouco tempo de pesquisa e o número amostral ser pequeno, contribuíram para uma não significância da estatística.
 O autor (ABREU, A. P. M. et al 2014) relata que em relação ao tratamento neoadjuvante, não foram encontrados estudos na literatura que mostrassem correlação entre o tratamento e a FMR e a FP; porém encontraram-se estudos mostrando correlação com o tratamento adjuvante. O autor (SILVA et al., 2007) relata que de Nove das dez pacientes avaliadas não se submeteram à reconstrução mamária. Essa alta taxa pode ser explicada pelo fato de que 70% delas foram submetidas à cirurgia conservadora, que preserva a estética mamária. Tal tratamento cirúrgico é possível principalmente quando o tamanho do tumor a ser retirado é compatível com o tamanho da mama a ser tratada. Considerando a reconstrução mamária e as cirurgias conservadoras, 80% das pacientes avaliadas tiveram preservada a estrutura mamária, o que poderia conferir certa proteção pulmonar.
5.CONCLUSÂO
Portanto, a análise crítica dos estudos nos demonstram os vastos caminhos que ainda precisam ser desbravados pela fisioterapia, já que as grandes taxas epidemiológicas mundiais e nacionais trás as preocupações futuras do contexto atual de saúde, como também atual, assim estudos para fortalecer a prática, reafirmar e atualizar o contexto teórico – prático da fisioterapia é de total relevância, visto a escassez de estudos da fisioterapia em algumas áreas, assim reafirmando a importância de se trabalhar ainda na graduação o cenário da pesquisa, pois em um futuro breve necessitaremos mais ainda da fisioterapia baseada em evidências.
REFERÊNCIAS
BENZONI,V. C et al. Alteração da força muscular respiratória após tratamento radioterápico em mulheres com diagnóstico de câncer de mama: revisão de literatura. ABREU, A. P. M. et al. Função pulmonar e força muscular respiratória em pacientes submetidos à cirurgia oncológica de mama. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 60, n. 2, p. 151-157, 2014. SCHETTINO, C et al. Função pulmonar em mulheres com câncer de mama submetidas à radioterapia: um estudo piloto. Fisioterapia e Pesquisa, v. 17, n. 3, p. 248-252, 2010.

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