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1 SUPERMERCADO COMPRE MAIS E MELHOR É uma organização privada. Seus proprietários se chamam Julio Silva e Melchior Rezende (padrasto de Julio). O empreendimento será criado com o objetivo de facilitar as compras de pessoas que viviam nas cercanias do bairro onde os empreendedores residem. Possui denominação social “Supermercado Silva Ltda”. O negócio funcionará regularmente de segunda a sábado: 07:00 às 19:00. Será retirado mensalmente um pró-labore para os administradores, sempre obedecendo aos limites legais da legislação do imposto de renda. Os dados dos sócios são: A cada final de ano, o administrador procederá a um levantamento, realizando a prestação de contas do balanço patrimonial, dos resultados econômicos apurados no exercício do período, e após deduções previstas e formação de reservas consideradas necessárias, os lucros/prejuízos serão absorvidos integralmente pelo empresário. A empresa atuará em sua atual cidade ou em seu bairro. O estabelecimento possui pelo menos dez concorrentes diretos (pequenos estabelecimentos próximos), além da concorrência com os grandes supermercadistas. Atenderá cerca de 150 clientes por dia. Estima-se que cada cliente gaste R$ 50 por compra. O supermercado venderá exclusivamente produtos de gênero alimentício (frios, bebidas, frutas, legumes e verduras, sacarias). Nomes: Júlio Silva e Melchior Rezende RG: 01.010.101 – X e 02.020-202 - X CPF: 111.111.111-11 e 222.222.222- 22 Endereço: Rua das Orquídeas, nº 24 e Rua das Laranjeiras, nº 123 CEP: 11111 – 010 Cidade: Piracicaba Data de aniversário: 12/06/1978 e 09/03/1953 Naturalidade: Piracicaba Endereço do empreendimento: Rua do Limoeiro, 67 – Piracicaba Valor investido: R$ 255.000 Quem é o administrador: Júlio Silva 2 1. INTRODUÇÃO A cidade de Piracicaba como foco mundial de indústria e pesquisa necessita de um supermercado como empreendimento que provê a satisfação total do cliente e colaboradores. A mais alta qualidade de produtos e serviços com tecnologia de ponta aliada à responsabilidade sustentável. O projeto do supermercado foi desenvolvido sob os conceitos de preservação e tendência de consumo em alta dos produtos com aprovação ambiental e saudável, que podem ser observadas nos grandes nichos do mercado, como a Europa e EUA. Com a confirmação desta tendência nosso empreendimento entra no mercado como inovador e politicamente correto, se tornando o benchmark para o setor. Mediante uma política de inovação o empreendimento SUPERMERCADO COMPRE MAIS E MELHOR atenderá as expectativas não atendidas pelo mercado nas esferas de clientes e colaboradores. A tarefa de realizar compras será transformada em diversão através de corredores ambientados, tecnologia integrada no checkout e shop/delivery pelas compras realizadas na internet. Num foco especial será tratado a sustentabilidade. A energia elétrica será mantida através de módulos solar fotovoltaico, a água utilizada nos lavabos será reaproveitada para a descarga de vasos sanitários e um pequeno gerador alimentado por óleo de cozinha usado fará a manutenção da energia elétrica consumida. Será proposto um programa completo de reciclagem na sociedade com a parceria da Prefeitura Municipal. Os dividendos auferidos pela prática sustentável serão convertidos em benefícios à parte da sociedade com baixa renda, como por exemplo; cursos de profissionalização, línguas, técnicos, bolsa esporte e cestas básicas. Além do meio ambiente a meta será o apelo à saúde dos clientes, incorporando ao empreendimento um espaço denominado BIO, onde serão expostos produtos 100% saudáveis. Toda comunicação interna será voltada na conscientização da sutentabilidade e no valor da saúde como tesouro indubitável. SUPERMERCADO COMPRE MAIS E MELHOR respeito à vida! Com tecnologia de ponta será otimizado todo o operacional do supermercado e tarefas insípidas serão lépidas. Sistemas como self checkout com cashless será uma das atrações da loja e uma diversão, onde o próprio comprador 3 poderá definir ritmo e como pagará suas compras. Será mantido caixa preferencial com sistema convencional. 1.1. Visão Supermercado COMPRE MAIS E MELHOR irá adicionar a definição do dicionário Aurélio, supermercado - S. m. 1. (super- + mercado) Estabelecimento comercial em que o comprador retira as mercadorias das prateleiras ou estantes, efetuando o pagamento à saída - lugar de aventura, conhecimento, saúde e PRAZER. Fornecer além de produtos e serviços, qualidade de vida. Supermercado Compre Mais e Melhor é respeito à vida! O futuro é hoje e você merece mais! 1.2. Missão Desenvolver um comércio inteligente, eficaz e saudável com conduta inerente a qualidade de vida para toda população. 1.3. Serviço O Supermercado Compre Mais e Melhor vai vender sonhos em formas de produtos de aceitação mundial e principalmente da aprovação dos clientes, porém com uma preocupação de qualidade com saúde. Produtos estes fornecidos pelas grandes companhias e holdings. O ambiente sob a preocupação do aconchego e confortável será viável devido ao design inovador de integração ao setor que vai transportar o cliente a uma viajem submetida as mais altas tecnologias para otimização da tarefa. O atendimento ao público será das 07h00min às 19h00min de segunda-feira a sexta-feira e sábado das 07h00min às 17h00min. Os funcionários obedecerão dois turnos fixos das 06h00min às 14h00min e das 12h00min às 20h00min de segunda à sexta-feira e sábado das 06h00min às 12h30min e das 12h00min às 18h30min, onde a primeira meia hora do primeiro turno e última meia hora do segundo turno será oferecido um breakfast aos colaboradores. 1.4. Localização Para o sucesso do empreendimento foram compreendidos bairros com menores índices de classes D e E. Foram sugeridos: 4 - Condomínio Terras de Piracicaba – Conjunto Comercial – Condomínio de alto padrão. - Bairro São Dimas – R. Cap. Emídio, 537 - Residentes e trabalhadores da região predominantemente das classes A, B e C. Fora escolhido o bairro São Dimas devido seu alto potencial comercial assim como a proximidade de empreendimento de sucessos – escolas, comércio de alto padrão, faculdade de prestígio internacional, clube de campo, escritórios de advocacias, consultórios e outros profissionais liberais e residência de formadores de opinião. Região com ampla atividade de desenvolvimento humano e comercial. Local com fácil estacionamento, segurança privilegiada e mão de obra qualificada/barato. Estas condições oferecem um grande potencial de sucesso ao Supermercado Compre Mais e Melhor. 1.5. Dados da Empresa Razão social da empresa: SUPERMERCADO SILVA LTDA Nome da empresa: SUPERMERCADO COMPRE MAIS E MELHOR Ramo de atividade da empresa: Varejo Principal produto / serviço da empresa: Comercialização de gêneros alimentícios (frios, bebidas, frutas, legumes e verduras, sacarias) Número total de funcionários: 10 funcionários e os dois sócios 1.6. Organograma da empresa 5 1.7. Fluxograma do processo Supermercado Açougue Início Checar itens do estoque Negociar preços com fornec. Efetuar compras Receber mercadoria e armazenar O item atingiu o nível mínimo na prateleira? Repositor faz a reposição e organização Aguardar para fazer reposição Estoque Controle eletrônico do estoque Não Sim Início Checar quantidades de cortes na refrigeraçãoEfetuar compras Receber cortes e refrigerar Acabou carnes embaladas? Disponibilizar para vendas direta ao cliente Embalar carnes na bandeja Estoque Controle eletrônico do estoque Não Sim O item atingiu o nível mínimo? Sim Não Transferir para balcão frigorífico Aguardar para fazer pedido Verificar diariamente estoque das bandejas 6 2. CONTRATO SOCIAL Contrato de constituição de sociedade limitada Melchior Rezende, brasileiro, nascido em 09/03/1953, natural de Piracicaba, estado civil casado, profissão gerente portador do RG nº 02.020-202-X e CPF nº 222.222.222-22, endereço, Rua das Laranjeiras, 123 CEP: 11.111-010, na cidade de Piracicaba-SP, e Júlio Silva, brasileiro, nascido em 12/60/1978, natural de Piracicaba, estado civil solteiro, profissão administrador, portador do RG nº 01.010.101-X e CPF nº 111.111.111-11, endereço, Rua das Orquídeas, 24 CEP: 11.111-010, na cidade de Piracicaba-SP, têm entre si, justos e contratados a constituição de sociedade limitada que será regida pela Lei nº 10.406/02 e pelas seguintes cláusulas: I DO TIPO DE SOCIEDADE A sociedade é EMPRESÁRIA, do tipo LIMITADA, dela fazendo parte como sócios: I – Melchior Rezende II – Júlio Silva II DA DENOMINAÇÃO SOCIAL E SEU USO A sociedade gira sob a denominação social de Supermercado Silva Ltda., podendo assinar pela sociedade, o sócio Júlio Silva. III DO OBJETIVO SOCIAL A sociedade tem como objetivo a exploração do ramo de Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados. 7 IV DA SEDE SOCIAL A sociedade tem sua sede instalada na Rua do Limoeiro, nº 67, Piracicaba, podendo, entretanto, abrir ou fechar filial em qualquer parte do território nacional, com ou sem capitais autônomos para os devidos fins. V DO CAPITAL SOCIAL O capital da sociedade é de R$ 255.000,00 totalmente integralizado, dividido em 255.000,00 (duzentas e cinqüenta e cinco mil) quotas, no valor de R$1,00 (um real) cada uma, subscritas e integralizadas entre os sócios, da seguinte forma: Melchior Rezende 127.500 quotas R$ 127.500,00 - 50% Júlio Silva 127.500 quotas R$ 127.500,00 - 50% §1º - A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social, nos termos do artigo 1052 do Código Civil, Lei 10.406/02. §2° - Os sócios são obrigados ao cumprimento da forma e prazo previstas para a integralização de suas quotas, e aquele que deixar de fazê-lo deverá ser notificado imediatamente e no prazo de 30 (trinta) dias da notificação pela sociedade, responderá perante esta pelo pagamento da mora. §3º - Verificada a mora poderá o outro sócio tomar para si ou transferir para terceiros as quotas do sócio remisso, excluindo o primitivo titular e devolvendo- lhe o que houver pago, deduzidos os juros da mora na base de 1% ao mês, as prestações não cumpridas e mais despesas se houver. §4º - A nenhum dos sócios é permitido vender, ceder, transferir ou alienar sob qualquer título, as quotas de capital que possuírem na sociedade, sem o consentimento por escrito dos outros sócios, que em igualdade de condições, terão sempre direito de preferência na aquisição das mesmas. 8 VI DA DURAÇÃO DA SOCIEDADE A sociedade tem sua duração por tempo indeterminado, podendo entretanto, ser dissolvida a qualquer época, uma vez observada a legislação em vigor. VII DA ADMINISTRAÇÃO A administração da sociedade será exercida única e exclusivamente pelo sócio Júlio Silva, o qual receberá a denominação de administrador e agirá com poderes e atribuições de realizar todas as operações para a consecução do maior incremento dos negócios sociais, representando a sociedade ativa e passiva, judicial e extrajudicial. §1º - Compete ao administrador exercer as atribuições que a lei confere às Sociedades Limitadas, para a prática dos atos necessários ao funcionamento regular da sociedade, o qual assina pela empresa, nos movimentos bancários, financiamentos e demais documentos que envolvam numerários e isoladamente, na parte fiscal, comercial, contratos e documentos de qualquer natureza, ficando-lhes vedado o uso da denominação social em negócios estranhos aos fins sociais, tais como, fianças, avais, endossos ou abonos, quer em favor deles, sócios, quer em favor de terceiros, bem como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade, sem autorização dos outros sócios. §2º - A administração da sociedade poderá também, ser exercida por administradores não sócios, especialmente contratados, nos termos do artigo 1012 do Código Civil. §3º - O administrador designado em separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse do Livro de Atas de Administração, nos trinta dias seguintes à designação, sob pena de esta se tornar sem efeito. §4º - Nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao término de cada exercício social, os administradores são obrigados a prestar aos sócios, contas justificadas de sua administração, apresentando-lhes o inventário, bem como o balanço patrimonial e o resultado econômico. 9 VIII DA RETIRADA DE PRO-LABORE Os sócios Melchior Rezende e Júlio Silva têm direito a uma retirada mensal a título de pró-labore, cujos níveis e valores serão fixados de comum acordo e levados a débito da conta de despesas gerais da sociedade. IX DAS REUNIÕES As deliberações dos sócios serão tomadas em reunião, devendo ser convocada pelos administradores. §1º - A reunião torna-se dispensável quando todos os sócios decidirem, por escrito, sobre a matéria que seria objeto dela, conforme § 3º do artigo 1072. §2º - Ficam dispensadas as formalidades previstas nos artigos 1074, 1075, §§ 1º, 2º, 3º e 4º do artigo 1078, e § 3º do artigo 1152, todos do Código Civil para a realização da reunião anual de quotistas. X DAS DELIBERAÇÕES DOS SÓCIOS Dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na Lei ou no contrato: a) aprovação das contas da administração; b) a designação dos administradores, quando feita em ato separado; c) a destituição dos administradores d) o modo de sua remuneração, quando ou não estabelecido no contrato; e) a modificação do contrato social; f) a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação; g) a nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento das suas contas; h) o pedido de concordata. i) deliberação sobre o balanço patrimonial e o resultado econômico. As deliberações serão tomadas da seguinte forma: i – pelos votos correspondentes, no mínimo, a três quartos do capital social, nos casos previstos nas letras “e”e “f”; 10 ii – pelos votos correspondentes a mais de metade do capital social, nos casos previstos nas letras “b”, “c”, “d” e “h”; iii – pela maioria dos presentes, nos demais casos previstos no contrato social ou na lei. §1º - As deliberações dos sócios serão tomadas por maioria de votos, contados segundo o valor das quotas de cada um. §2º - As deliberações tomadas de conformidade com o presente contrato e ao amparo da Lei vinculam todos os sócios, ainda que ausentes ou dissidentes. XI DO BALANÇO GERAL, SEUS LUCROS OU PREJUÍZOS Ao término de cada exercício social, em trinta e um de dezembro de cada ano, será levantado o balanço geral da sociedade, dos lucros líquidos ou prejuízos do exercício, feitas as necessáriasamortizações e provisões, o saldo porventura existente, terá o destino que os sócios houverem por bem determinar. §1º - Fica convencionado que a sociedade poderá levantar balanços intercalares com a finalidade de atender disposições legais e de distribuir lucros ou para atribuir os prejuízos aos sócios; §2º - A distribuição dos resultados poderá ser feita mensalmente, por conta do lucro que for apurado em balanço definitivo levantado em 31 de Dezembro de cada ano. Em cada distribuição de resultados cada sócio receberá a participação que lhe couber na proporção das quotas possuídas na sociedade, em relação aos recebimentos ocorridos, deduzidas as despesas em que a sociedade incorrer no período, podendo ser distribuídos desproporcionalmente em relação à participação societária de cada sócio, não se excluindo de citada distribuição nenhum dos sócios participantes, independentemente da quantidade de quotas de capital social subscritas por cada um. Não havendo consenso, a distribuição dos resultados será feita conforme a participação de cada sócio no capital social. 11 §3º - Dispensam-se as formalidades de publicação do balanço patrimonial quando todos quotistas comparecerem na reunião ou declararem, por escrito, estar cientes das contas da sociedade. §4º - Convenciona-se entre os quotistas que a sociedade não terá conselho fiscal. XII DO FALECIMENTO, RETIRADA OU EXCLUSÃO DE SÓCIO i - Dando-se o falecimento de qualquer um dos sócios, a sociedade não se dissolverá, ficando os sócios sobreviventes, obrigados a levantar um balanço geral da sociedade, dentro de trinta dias após a ocorrência e pagar aos herdeiros do sócio falecido ou ao seu representante legal, os haveres apurados. Poderão ainda, os sócios sobreviventes, caso haja conveniência e mediante o cumprimento das formalidades legais, constituir com os herdeiros do sócio falecido, nova sociedade, para continuar explorando o mesmo ramo de atividade, salvo se os sócios remanescentes optarem pela dissolução da mesma. ii - Cabe ao sócio que desejar ceder suas quotas ou retirar-se da sociedade, comunicar aos outros sócios por escrito com prazo mínimo de 60 (sessenta) dias, garantindo aos sócios remanescentes o direito de preferência na aquisição das mesmas. Caso nenhum dos sócios usar do direito de preferência, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias após o recebimento do aviso, tem o sócio cedente a liberdade de transferir as suas quotas à terceiros. iii - Pode o sócio ser excluído, quando a maioria dos sócios, representando mais da metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos graves e que configurem justa causa. §1º - A exclusão somente poderá ser determinada em reunião especialmente convocada para este fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa. 12 §2º - Será também de pleno direito excluído da sociedade o sócio declarado falido, ou aquele cujas quotas tenham sido liquidadas para o pagamento de credor particular do sócio. iv - No caso de retirada, morte ou exclusão de sócio ou dissolução da sociedade, o valor das quotas, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á com base na situação patrimonial da sociedade, verificada em balanço especialmente levantado, à data da resolução, e seus haveres lhe serão pagos em 12 (doze) parcelas iguais, mensais e sucessivas, vencendo a primeira em 30 (trinta) dias após a apuração do valor. Podendo também os sócios remanescentes suprirem o valor das quotas. v - A retirada, morte ou exclusão de sócio, não o exime, ou a seus herdeiros, da responsabilidade pelas obrigações sociais anteriores, até dois anos após averbada a resolução da sociedade. XIII DOS CASOS OMISSOS Nos casos omissos aplicar-se-ão as disposições gerais da legislação em vigor sobre sociedades, especialmente o Código Civil, Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002. XIV DO FORO Fica eleito o foro da Comarca de Piracicaba-SP, para dirimir quaisquer dúvidas oriundas deste Contrato. XV DA DECLARAÇÃO DE DESIMPEDIMENTO O administrador declara, sob as penas da lei, que não está impedido de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de 13 defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. E assim, por estarem justos e contratados, obrigam-se livremente a cumprir o presente instrumento de Contrato Social, lavrado em três vias, de igual teor e para o mesmo fim, assinadas pelos sócios, na presença de duas testemunhas. Piracicaba, 21 de agosto de 2012. ___________________________ ___________________________ Melchior Rezende Júlio Silva RG: 02.020-202-X RG: 01.010.101-X CPF nº 222.222.222-22 CPF: 111.111.111-11 Testemunhas: ________________________________ NOME Letícia Almeida Santos CPF nº 923.242.001-07 ________________________________ NOME: Antonio Roberto Freitas CPF nº 163.549.714-09 14 3. NATUREZA DA EMPRESA Procedimentos de registro - Consulta prévia junto à Prefeitura do Município, a fim de saber se a exploração do negócio é autorizada para o local escolhido, posto que a legislação municipal proíbe a instalação de determinados estabelecimentos em áreas definidas. A fim de evitar uma série de aborrecimentos futuros. - Consulta da situação fiscal dos sócios junto à Secretaria da Receita Federal e à Secretaria Estadual da Fazenda, para verificar a existência de pendências ou irregularidades, que impeçam a obtenção da inscrição nos respectivos cadastros fiscais (federal e estadual). - Consulta à Junta Comercial e/ou ao Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas (conforme a competência para o registro), com o objetivo de verificar se não existe outra empresa com o nome (razão social) igual ou semelhante ao que você escolheu. O mesmo nome empresarial não pode ser adotado por mais de um empreendimento no mesmo Estado da Federação. - Elaboração do contrato de sociedade, denominado CONTRATO SOCIAL, que é assinado pelos sócios e arquivado no órgão no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas. Sociedades empresárias, por sua vez, têm seu contrato social arquivado na Junta Comercial. A existência legal da pessoa jurídica começa com o registro do contrato social no órgão competente. Sociedades cujos atos constitutivos não são arquivados no órgão competente são desprovidas de personalidade jurídica, pelo que respondem pessoalmente os sócios quanto aos atos praticados. Contrato social Tanto sociedades simples como sociedades limitadas deve conter: a)Nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios; b)Nome empresarial, objeto, sede e prazo da sociedade; c)Capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação pecuniária; d)Quota de cada sócio no capital social e o modo de realizá-la; e)Indicação dos administradores, seus poderes e atribuições; f)Participação dos sócios nos lucros e perdas. 15 Além dos requisitos acima relacionados, o contrato social da sociedade limitadatambém deve conter: a)Declaração de que a responsabilidade dos sócios é limitada ao valor exato das cotas subscritas; b)Indicação da regência supletiva das normas aplicáveis às sociedades anônimas, se for do interesse do empreendedor; c)Designação do objeto da sociedade na denominação social, integrada no final da palavra limitada ou sua abreviatura. O importante é que, em qualquer litígio ou situação excepcional, a última palavra caberá ao texto do Contrato Social. Registro na junta comercial – Sociedade Limitada Para o registro na Junta Comercial são exigidos os seguintes documentos: Contrato ou estatuto social, assinado pelos sócios e duas testemunhas (três vias); Declaração de microempresa, se for o caso (duas vias); Ficha de Cadastro Nacional - FCN, folhas 1 e 2 (uma via cada); Capa de processo; Cópia autenticada da carteira de identidade do(s) sócio(s) gerente(s); Taxa de registro. Ministério da fazenda – Receita Federal – CNPJ Documentos necessários para a obtenção do registro no CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) do Ministério da Fazenda: Disquete preenchido com o sistema do CNPJ - Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas; Documento Básico de Entrada do CNPJ (formulário próprio), original e uma cópia simples, com a firma do sócio gerente reconhecida em cartório; Uma via do original do Contrato Social ou Estatuto Social ou requerimento de EMPRESÁRIO, devidamente averbado pela Junta Comercial do Estado ou Cartório do Registro Civil das Pessoas Jurídicas. Inscrição estadual – Secretaria da fazenda estadual – ICMS Documentos necessários para a obtenção da Inscrição Estadual (cadastro de contribuintes do ICMS da Secretaria da Fazenda Estadual): Formulário DECA: Declaração Cadastral, em duas vias; Formulário DECA: Declaração Cadastral - Anexo I, em duas vias; Formulário DCC: Declaração Cadastral do Contabilista e Empresa Contábil, em três vias, referente ao início de escrituração e ao 16 pedido de permanência de livros em escritório de contabilidade, quando for o caso; Formulário de solicitação para enquadramento/alteração de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, em duas vias; Cópia dos atos constitutivos (contrato social ou estatuto ou declaração de firma individual) devidamente registrados na JUCESP; Cópias do CPF dos sócios, quando tratar-se de pessoa física, e do CNPJ do sócio, quando tratar-se de pessoa jurídica; Cópia do cartão CNPJ ou da ficha de inscrição no CNPJ; Cópia do alvará de localização fornecido pela Prefeitura ou, na sua falta, prova de propriedade (escritura registrada), contrato de locação ou de comodato do imóvel (com firmas reconhecidas); Formulário requerimento/certidão débito, em uma via, para: a) o titular, quando se tratar de firma individual; b) os sócios, quando se tratar de sociedade por quotas limitadas; c) os diretores, quando se tratar de sociedade anônima; Cópia reprográfica legível da identidade dos responsáveis sócios; Cópias reprográficas da procuração e da identidade do procurador (quando for o caso); Taxa de expediente. Alvará de localização – Prefeitura municipal O último passo é a inscrição da empresa na Prefeitura do município, para fins de obtenção do Alvará de Localização. Órgão de registros Junta Comercial (contrato social ou estatuto social); Ministério da Fazenda (CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) - site: www.receita.fazenda.gov.br; Secretaria de Estado da Fazenda (inscrição estadual - cadastro de contribuintes do ICMS); Prefeitura Municipal (Alvará de Localização e Funcionamento). Definição da forma jurídica que reveste o empreendimento O passo inicial é definir a forma jurídica a ser adotada para exploração da atividade. O Código Civil em vigor (Lei nº. 10.406, de 11 de janeiro de 2002) trouxe alterações importantes. No caso do SUPERMERCADO COMPRE MAIS E MELHOR que explora qualquer outra atividade NÃO enquadrada como intelectual ou cooperativa, a legislação permite o registro do EMPRESÁRIO ou a constituição de sociedade empresária. O registro do EMPRESÁRIO ocorre quando NÃO HÁ constituição 17 de sociedade. NO CASO DE CONSTITUIÇÃO DE SOCIEDADE, que é o caso, a opção prevista em lei é SOCIEDADE LIMITADA. A SOCIEDADE LIMITADA é uma sociedade por quotas com responsabilidade limitada, em Direito, no Brasil, refere-se à natureza jurídica de uma empresa constituída como sociedade, é quando duas ou mais pessoas se juntam para criar uma empresa, formando uma sociedade, através de um contrato social, onde constará seus atos constitutivos, forma de operação, as normas da empresa e o capital social. Esse por sua vez será dividido em cotas de capital, o que indica que a responsabilidade pelo pagamento das obrigações da empresa, é limitada à participação dos sócios. 18 4. A EMPRESA Após a pesquisa de mercado, definição do espaço e do escritório de engenharia, arquitetura, contabilidade e Marketing, o foco estará voltado na execução da obra de infra-estrutura e na compra dos equipamentos operacionais. Concomitante com o final da primeira etapa será realizado à seleção de pessoal, treinamento e montagem do supermercado. O próximo passo será a preocupação com a imagem da empresa na sociedade, início da campanha de marketing com definição do plano e aplicação da marca no mercado. A difusão da marca começará antes a inauguração e permanecerá de forma maciça por 6 meses. Após este período será realizado apenas a manutenção da imagem e promoções sazonais que não tangenciam com o calendário prédefinido pelo mercado. 4.1. O cronograma 01º Mês – Abertura da Empresa – Contador/contabilista 01º Mês - Início da reforma e design do imóvel – Escritório de Engenharia e Arquitetura 01º Mês - Instalação/manutenção hidráulica e elétrica – Empresa de Engenharia e Arquitetura 01º Mês – Compra dos equipamentos operacionais, móveis e utensílios. – IBM USA e Lojas de Departamento 01º Mês – Seleção de funcionários – agência de Recursos humanos e Sócio / RH e Operacional 01º Mês – Seleção de fornecedores – Sócio / Administrativo e Financeiro 02º Mês – Início da campanha de Marketing – Agência de Marketing 02º Mês – Definição do Uniforme dos cargos – Agência de Marketing e Sócio / RH e Operacional 02º Mês – Organização da festa de inauguração – Empresa de Cerimonial 02º Mês - Chegada do material de escritório e decoração – Escritório de Engenharia e Arquitetura 02º Mês - Instalação dos equipamentos e softwares operacionais – IBM 02º Mês – Acordos de parcerias e de fornecimento – Sócio / ADM e Financeiro 19 03º Mês – Engenharia operacional - Sócio / ADM e Financeiro e Sócio / RH e Operacional 03º Mês – Treinamento dos colaboradores (*) Sócio / RH e Operacional e fornecedores dos softwares. 03º Mês – Aplicação dos treinamentos e teste do operacional em 100% 03º Mês – Identificar situações de possíveis problemas no operacional e corrigir 04º Mês – Inauguração do Supermercado Compre Mais e Melhor (*) treinamento operacional técnico/prático - mínimo de um mês - integração e motivação. 4.2 Organização e Gerência Após todo o planejamento do empreendimento, a apuração da idéia em proposta e traçado objetivos a próxima etapa é a organização do projeto com a delegação das responsabilidades para a abertura da empresa. Serão definidos os escritórios terceirizados, atribuições dos colaboradores e aspectos legal- funcionais do supermercado. Com a fase inicial do projeto já idealizada é concernente a etapa da direção definir o norte das ações. Caberá grande responsabilidade do sucesso do negócio a definições desta fase, ondetodo âmbito operacional será definido. Planejado, organizado, dirigido e agora avaliar o produto das ações e comparar com os objetivos. Conforme os resultados, os processos serão reestruturados ou não. A figura abaixo ilustra os processos acima. Será adotado como ferramenta essencial de melhoria e gerenciamento do empreendimento o Ciclo de Shewhart ou PDCA (traduzindo: planejamento, execução, verificação e reação). A melhoria contínua aperfeiçoa a execução 20 dos processos, possibilita a redução de custos e o aumento da produtividade. A aplicação do Ciclo PDCA a todas as fases do projeto leva ao aperfeiçoamento e ajustamento do caminho que o empreendimento deve seguir. 4.2.1. Planejamento Seguindo a tendência mundial e os relatórios apresentados pela IBM e BCS o supermercado terá uma grande variedade de produtos com preços baixos e atuará no nicho de mercado extremamente exigente em qualidade e serviços, criando um apelo emocional aos consumidores. 4.2.2. Organização Sob os objetivos norteados pelo planejamento serão definidos os aportes financeiros compatível ao empreendimento, as funções e atribuições de cargos dos colaboradores. Os objetivos são: - Desenhar uma proposta de marca diferenciada e excessivamente focada, que permita o estreito alinhamento do "DNA" da organização com as necessidades dos consumidores e exclusiva proposta de venda. - Explorar novas ferramentas, técnicas e fontes de dados para obter um profundo conhecimento dos consumidores e entender os verdadeiros fatores que compõe seu comportamento, de modo a acelerar a implementação de novas estratégias de mercado, produtos e conceitos. - Otimizar as atividades principais através de uma inteligência de negócios sistêmica, para que as pessoas trabalhem de forma mais inteligente e não mais árdua. Melhorarando a performance em funções críticas tais como merchandising, preços, previsão de vendas e operações de loja, ampliando as abordagens tradicionais com técnicas analíticas avançadas. - Desenvolver um serviço superior como diferenciador-chave. - Construir cadeias logísticas adequadas às necessidades dinâmicas do varejo. As redes logísticas deverão adaptar-se aos consumidores para maximizar a capacidade de resposta às mudanças baseadas nos desejos e padrões de compra. 21 4.2.3. Direção Caberá grande responsabilidade do sucesso do negócio a definição desta fase, onde todo âmbito operacional será estabelecido. Definido o objetivo e a organização o gestore têm a responsabilidade em realizar o planejamento com a organização por meio de atividades específicas de curto prazo para tanger objetivos do planejamento proposto. Tais como: - Trabalhar as limitações internas a fim de realinhar a organização de modo a torná-la realmente orientada ao cliente, tanto na estratégia quanto na execução. - Oferecer inovação baseada na percepção do consumidor, com maior rapidez, acelerando o processo de desenvolvimento e lançamento de novos conceitos. - Estabelecer um MKT efetivo sob o conceito de comunicação integrada de marketing (CIM). 4.2.4. Controle Após os nortes serem definidos, como será executado as tarefas e como atingir os objetivos. Todo o processo será submetido a criteriosos métodos de avaliação, onde será questionado o produto do serviço com fim último da necessidade ou não da reformulação do processo. 4.3. Planejamento tático, estratégico e operacional da empresa O planejamento estratégico tem como objetivo preços baixos e variedade de produtos. O planejamento tático será uma ação orientada ao objetivo de longo prazo norteado através de parcerias com os fornecedores - responsabilidade da negociação do comprador - e controle efetivo de estoque para de menor aporte financeiro. A meta do comprador é vender o estoque antes de pagar o fornecedor O planejamento operacional será a ação de curto prazo para objetivos de longo prazo, onde sucesso deste desafio será provido pela atuação dos colaboradores com o controle de rupturas, feedback com cliente e comunicação ativa com o setor de compras. 22 4.4. Pontos fortes e fracos da organização A competitividade impõe reduções graduais de rentabilidade e as grandes redes pressionadas pela redução da demanda em seus países de origem são levadas a expandirem-se internacionalmente e com isto provocando o processo de concentração principalmente nos pa’ises emergentes com ‘indices de riscos reduzidos, como o Brasil no cenário atual. A concentração no fornecimento e no varejo exerce uma constante pressão sobre a rentabilidade do setor varejista, particularmente sobre os operadores de menor porte. Este fato é aumentado pelo consumidor querer mais por menos e sentir-se cada vez mais fortalecido para escolher baseado na sua equação de valor. Esta competitividade dos supermercados independentes é avaliada neste artigo por meio da análise da estrutura de mercado do setor com o modelo das cinco forças de Porter (1986). O empreendimento apresenta excelente localização, obstante concorrentes próximos, revela tendências mundiais inseridos de maneira agradável no supermercado, variedade de produto qualificados e excelentes, estoque reduzido com estrutura de logística integrada com total feedback e controle efetivo de rupturas. 4.5. O modelo das cinco forças no setor de supermercados De acordo com Porter (1986) a atratividade de um setor é determinada pela sua rentabilidade. Esta rentabilidade é o resultado da compreensão da estrutura das empresas e do seu posicionamento no setor, permitindo entender e avaliar suas características competitivas. Estas características competitivas, o entendimento e a avaliação do setor, permitiram a entrada das grandes redes estrangeiras de supermercados no Brasil e isto se deveu à busca de novos mercados com baixa saturação, maior crescimento populacional e maior rentabilidade do que nos seus países de origem. O Brasil apresenta uma grande atração para a instalação das grandes redes supermercadistas, pois possui um grande mercado consumidor, possibilidade de incorporação de novos consumidores; sucesso na atuação de redes internacionais já presentes no país; baixo poder de competitividade do setor instalado e legislação sem restrição à entrada de grandes varejistas. A estratégia competitiva é uma resultante do entendimento das regras da concorrência que determinam a atratividade do setor, ou seja, o objetivo da 23 estratégia competitiva é manipular estas regras ou modificá-las em favor da empresa, na busca de uma posição favorável no setor onde ocorre à concorrência (PORTER,1986). As grandes redes de supermercados utilizaram como principal estratégia competitiva em seu favor o processo de fusões e aquisições que aconteceram durante sua entrada no país. Segundo Porter (1986) as regras da concorrência estão definidas em cinco forças competitivas: a entrada de novos concorrentes; a ameaça de substitutos; o poder de negociação dos compradores; o poder de negociação dos fornecedores e a rivalidade entre os concorrentes existentes. As cinco forças determinam a habilidade da empresa em obter taxas de retorno sobre investimento, superiores ao custo de capital no setor e este retorno sobre investimento vai depender do tipo de estrutura em que a empresa está inserida no setor de atividade. Setores da economia mais favoráveis às cinco forças contribuem para o aumento da lucratividade, assim como setores em que a pressão de uma ou mais forças são intensas, poucas empresas obtêm retornos atrativos. As cincoforças contribuem para a rentabilidade de uma empresa, pois influenciam nos preços, nos custos e nos investimentos necessários das empresas em um determinado setor (PORTER, 1986). O poder dos compradores influencia os preços que as empresas podem cobrar, do mesmo modo que a ameaça de substitutos. Além disto, o poder dos compradores também influencia o custo e o investimento, pois exigem serviços mais caros. O poder de negociação dos fornecedores determina os custos das matérias-primas e de outros insumos. A ameaça de entrada limita os preços e determina o investimento exigido para deter novos entrantes (PORTER, 1986). 4.6. O poder de negociação dos compradores O poder dos compradores faz as empresas reduzirem em seus preços, conseqüentemente suas margens, diminuindo a rentabilidade do setor e aumentando a rivalidade entre as empresas concorrentes, além de influir sobre os custos das empresas do setor ao exigirem produtos com mais qualidade ou serviços mais caros (PORTER,1986). O aumento da concorrência no setor de supermercados, com a crescente quantidade de pontos de vendas e os investimentos maciços de empresas multinacionais no setor, aumentou significativamente o poder de negociação de 24 compras dos consumidores, exigindo dos pequenos supermercados independentes uma redução de preços e de rentabilidade, bem como o aumento de seus custos fixos com a prestação de serviços dispendiosos. O poder dos compradores se constitui numa das maneiras mais eficientes de compressão das margens do setor confrontando os concorrentes e determinando assim redução dos preços e aumento dos serviços oferecidos sem recompensas. 4.7. O poder de negociação dos fornecedores De acordo com Porter (1986) o poder de negociação dos fornecedores pode ameaçar um setor de atividade ao elevar preços ou reduzir a qualidade dos bens e serviços fornecidos. Ainda segundo o autor, os fornecedores poderosos reduzem drasticamente a rentabilidade de um setor incapaz de repassar os aumentos de custos em seus preços. No setor supermercadista o poder de negociação dos fornecedores varia de intensidade de acordo com o poder dos compradores. As grandes redes, com o aumento significativo de seu poder de compra, alteraram o jogo a seu favor, diminuindo o poder de negociação dos fornecedores. Já os supermercados independentes a intensidade do poder dos fornecedores vem aumentando fortemente, impossibilitados pela economia de escala e pelos custos de mudança este segmento enfrenta enormes dificuldades de negociação ao tentar conseguir condições de preços competitivos para enfrentar as grandes redes. 4.8. A rivalidade entre os concorrentes existentes A rivalidade entre os concorrentes que acontece em um determinado setor de atividade é demonstrada pela disputa de posição no mercado em que atuam. Esta disputa de posição pode ser caracterizada por meio de guerras de preços, disputas publicitárias, introdução de novos produtos, aumento de serviços ou de novas garantias aos clientes. Isto ocorre quando os concorrentes estão pressionados ou quando percebem uma oportunidade de avanço de sua posição no mercado (PORTER,1986). Esta força é muito intensa no setor de supermercados, principalmente após a estabilização econômica conseguida após o Plano Real em 1994 e consiste no uso de táticas de concorrência via preços, campanhas promocionais, 25 lançamento de novos produtos, aumento de serviços, garantias, assistências técnicas e outros 4.9. Rede de Empresas A formação de novos arranjos e estruturas organizacionais baseadas na colaboração e na cooperação entre empresas pode ser considerada uma alternativa para aquelas organizações que se sentem isoladas e incapazes de acompanhar a dinâmica concorrencial. Grandes empresas optaram por alternativas como alianças estratégicas, joint-ventures, franquias, parcerias, fusões e incorporações, muitas vezes levando à mesa de negociação companhias rivais que não via outra opção a não ser colaborar para competir. As estratégias de cooperação nos negócios entre empresas acontecem por meio das alianças estratégicas, que são uma forma principal de estratégias cooperativas. Entre as pequenas empresas essas alianças surgiram sob a forma de parcerias entre empresas, Centrais de Negócios, formação de redes de cooperação e colaboração e, em alguns casos, no desenvolvimento de clusters de empresas onde a cooperação e a competição acontecem ao mesmo tempo. As alianças estratégicas são as parcerias entre empresas que permitem que seus recursos, capacidades e competências essenciais sejam combinados para perseguirem interesses mútuos ao projetar, manufaturar e distribuir bens ou serviços. Estas empresas participando com muitas alianças estratégicas, com várias parcerias formam uma rede de alianças que é base para uma estratégia de rede. As alianças estratégicas bem sucedidas, os seus membros devem possuir intenções estratégicas que sejam harmonizáveis, declaradas explicitamente e estabelecidas desde o início. 4.10. As Centrais de Negócios e o Modelo das cinco forças Pacagnan e outros (2004) estabelecem dentro do modelo das cinco forças as relações existentes entre os fornecedores e as grandes redes de supermercados, que por meio da economia de escala proporcionada pelos grandes volumes de compras conseguem aumentar o seu poder de barganha e com isto obtêm uma importante vantagem competitiva com a redução dos custos de aquisição dos produtos, oferecendo benefícios para as compras em escala. Nesta mesma análise, estes autores destacam que os supermercados 26 independentes são prejudicados dentro do modelo das cinco forças por não conseguirem fazer a economia de escala suficiente para ser competitivo; por ter que enfrentar a grande concorrência existente no setor e por serem comparados com os concorrentes pelos clientes e com isto necessitando ter preços menores e melhor prestação de serviços. As estratégias do associativismo e cooperativismo por meio das Centrais de Negócios colaboram para minimizar estes efeitos negativos descritos e tentam potencializar as vantagens da atuação em rede. O consórcio de empresas por meio da Central de Negócios colabora na mudança das relações entre as empresas e seus fornecedores e clientes, além da mudança de postura dos concorrentes. Segundo Pacagnan e outros. (2004) as mudanças ocorridas nas relações da estrutura de mercado com a utilização da estratégia de associativismo, por intermédio das Centrais de Negócios, são principalmente evidenciadas na rivalidade entre os concorrentes do setor e no poder dos fornecedores. Para este autor, nos processos normais de concorrência as grandes empresas líderes impõem suas políticas, estabelecem preços, serviços e escolhem seus concorrentes. Com a grande força que possuem no setor e a parcela de participação de mercado conseguem exercer um grande poder junto aos fornecedores, clientes e concorrentes, conseguindo praticar até estratégias de retaliação sobre concorrentes que ameaçam sua posição no mercado. Já quando ocorrem as alianças estratégicas por meio das Centrais de Negócios este cenário se altera; os pequenos supermercados que anteriormente não ofereciam nenhum perigo à posição dos líderes de mercado se vêem fortalecidos; conseguem vantagens competitivas que não possuíam; obtém crédito e descontos dos fornecedores, pois compram em grande volume e conseguem buscar posicionamento e diferenciação no mercado. A outra mudança de acordo com Pacagnan e outros. (2004), é o relacionamento com os fornecedores, que vêem seu poder perante seus clientes diminuir, ouseja, aqueles fornecedores que já estavam intimidados pelo poderio das grandes empresas de varejo e que obtinham grande parte de seus lucros vendendo para as pequenas empresas que não possuíam poder, passam a uma situação incômoda na cadeia de seu setor, ao perder poder frente parte considerável de seus clientes. Em relação aos clientes (os compradores) das Centrais de Negócios que apesar de serem beneficiados, 27 pois na maioria das vezes ocorre uma diminuição de preços e melhora na qualidade dos serviços oferecidos, passam a não contar mais com um grande poder de negociação, com a diminuição da rivalidade dos concorrentes associados. 4.11. Análise SWOT Após a análise do mercado, ambiente externo e interno podemos ilustrar a situação abaixo mediante a ferramenta/teoria de análise swot. Os objetivos serão tangidos com estratégias focadas no desenvolvimento das áreas identificadas pela análise swot como ineficientes, fraquesas e ameaças e potencializando as oportunidades e forças relacionadas. 4.12. Vantagem competitiva - Acesso: rapidez que o cliente terá para contatar a loja (pessoalmente, por telefone, internet, horário de atendimento e entrega em domicílio); - Localização do produto desejado: permitir ao consumidor encontrar e selecionar com agilidade o produto (envolve lay out e sinalização corretos, pessoal bem treinado); - Aquisição do produto: disponibilidade do produto (envolve controle do estoque para entrega imediata da mercadoria). Deve ser considerado o serviço de entrega em domicílio, chamado de delivery, uma tendência atual e importante vantagem competitiva; - Complementação da compra: permitir ao consumidor que a saída do ponto de venda seja tão Ajuda Atrapalha E xt er na (a m bi en te ) In te rn a (a m bi en te ) FraquezasForças Oportunidades Ameaças -Qualidade dos produtos - Variedade dos produtos - Feedback - Ambiente agradável - Colaboradores treinados - Tecnologia e inovação -Atendimento do povo emergente, classe D. - Participação no mercado - Serviço de entrega - Hipermercados próximos - Crise econômica - Ampliação do serviço de entrega - Marketing para inclusão da classe emergente - Ampliar horizonte pela publicidade e propaganda 28 prazerosa quanto o ato de comprar (implicará lay out prático na frente da loja, caixas com leitores óticos, funcionários bem treinados, etc.); - produtos de qualidade, embalagens invioladas e no prazo de validade indicado pelo próprio fabricante; - acesso facilitado no percurso interno entre as gôndolas; - estacionamento; - caixas registradoras eficientes(identificação de código de barras); - sistema de empacotamento; - balanças avulsas para verificação do peso de produtos. Sob um cenário bastante concorrente no mercado varejista, nosso empreendimento por conter características inovadoras começa com vantagem sobre outros e aproveita o amadurecimento do setor, onde nos próximos 2 a 3 anos deve atingir o nível norte-americano e o gradativo aumento do PIB brasileiro. Na contemporaneidade os consumidores buscam maior privacidade. Os consumidores, que dispõe de pouco tempo, buscam ter maior controle de suas interações com as empresas. Com o apoio das novas tecnologias e regulamentações, eles se protegerão ativamente das táticas de marketing tradicionais. O SUPERMERCADO COMPRE MAIS E MELHOR vai oferecer um valor diferenciado, relevante com novas experiências de compra que criará fidelidade em um ambiente de total transparência. A proposta da estratégia do empreendimento: - Desenhar uma proposta de marca diferenciada e excessivamente focada, que permita o estreito alinhamento do "DNA" da organização com as necessidades dos consumidores e exclusiva proposta de venda. - Explorar novas ferramentas, técnicas e fontes de dados para obter um profundo conhecimento dos consumidores e entender os verdadeiros fatores que compõe seu comportamento, de modo a acelerar a implementação de novas estratégias de mercado, produtos e conceitos. - Otimizar as atividades principais através de uma inteligência de negócios sistêmica, para que as pessoas trabalhem de forma mais inteligente e não mais árdua. Melhorarando a performance em funções críticas tais como merchandising, preços, previsão de vendas e operações de loja, ampliando as abordagens tradicionais com técnicas analíticas avançadas. 29 - Trabalhar as limitações internas a fim de realinhar a organização de modo a torná-la realmente orientada ao cliente, tanto na estratégia quanto na execução. - Oferecer inovação baseada na percepção do consumidor, com maior rapidez, acelerando o processo de desenvolvimento e lançamento de novos conceitos. - Desenvolver um serviço superior como diferenciador-chave. - Construir cadeias logísticas adequadas às necessidades dinâmicas do varejo. As redes logísticas deverão adaptar-se aos consumidores para maximizar a capacidade de resposta às mudanças baseadas nos desejos e padrões de compra. - Descontinuar a melhora incremental em todas as áreas. Ao invés disso, alavancar uma transformação sistêmica, focando toda a empresa no que realmente importa e abordando os componentes-chave do modelo operacional onde a mudança é fundamental. - Estabelecer um MKT viral através das mídias sociais e aproximação da mídia local com disseminação de rumores positivos. 4.13. Análise dos 4Ps Produto Variedade com primazia na seleção de produtos com qualidade/Saúde. Apresentação através de layout digita, fornecidos através de parcerias com fornecedores, com apelo emocional para disseminação do marketing viral. Preço O preço será calculado com base nos concorrentes e os produtos exclusivos, principalmente da linha BIO, com base no preço de custo/lucro. Essa política de preço em produtos exclusivos será o vetor da mensagem “COMPRE MAIS E MELHOR” e com saúde. Praça A divulgação do supermercado será através das campanhas desenvolvidas pela agência de publicidade, como por exemplo; tablóides, anúncios, spots de rádio, matéria no jornal em cadernos de economia da cidade, apresentação na coluna social do jornal da cidade, disseminação de rumores positivos em redes 30 sociais, apelo no marketing de sentimento através da comunicação visual interna. Promoção Programa de fidelidade do cliente através de cupons de descontos distribuídos na sociedade, sorteios de brindes (fornecedores). Promoção de preços de produtos exclusivos. Delivery gratuito para compras acima de R$ 100,00. Fidelização do cliente através de um cartão de crédito, firmando parceria com instituições financeiras, com identificação do supermercado, porém com bandeira genérica, como por exemplo; visa ou mastercard. 4.14. Publicidade, Propaganda, Promoção de vendas, Merchandising, Venda Pessoal A Publicidade, Propaganda, Promoção de vendas, Merchandising, Venda Pessoal, assim como o alinhamento do marketing com os objetivos norteados pelos diretores serão estabelecidas e criadas por uma agência de publicidade e marketing especializada no setor e com grande know-how na área. Sempre com foco nos interesses do comércio. Sempre nas publicações e inserções de rádio a mensagem do empreendimento será divulgada de forma massiva: “SUPERMERCADO COMPRE MAIS E MELHOR”. As mídias selecionadas para tanger os objetivos propostos pelo mercado são: ü Rádio – Período: todas as quartas e sextas-feiras com várias chamadas por dia e spots de 15 segundos. Motivo: A rádio escolhida é a preferida de nosso público alvo eo período escolhido abrange os dias de maior movimento, de quarta a sábado. Mensagem: “SUPERMERCADO COMRE MAIS E MELHOR COM OFERTAS ARRASADORAS - Promoção destaque e localização - SUPERMERCADO COMRE MAIS E MELHOR SUA MELHOR OPÇÃO PARA SAÚDE E ECONOMIA!!!” ü Carro/moto de som – Período: Toda quinta e sábado. Motivo: Excelente veículo de comunicação e difusão das promoções nos dias de maior movimento. 31 Mensagem: “SUPERMERCADO COMRE MAIS E MELHOR COM OFERTAS ARRASADORAS - Promoção destaque e localização - SUPERMERCADO COMRE MAIS E MELHOR SUA MELHOR OPÇÃO PARA SAÚDE E ECONOMIA!!!” ü Site e Redes Sociais (facebook, orkut, myspace e twiter) Período: 24h – atualização em horário comercial Motivo: Fácil acesso a informações, feedback atuante e tendência Mensagem: Divulgação da promoção da semana através da postagem dos materiais criados pela agência, tais como; tablóides, propaganda do jornal aliados ao spot de rádio. ü Jornal – Período: toda quarta e sexta-feira. Motivo: Nosso público alvo é leitor do jornal da cidade e será um vetor importante para difundir a imagem e mensagem do empreendimento na cidade e região, pois este jornal é distribuído na região. Mensagem: Divulgação da promoção da semana ü Tablóides – Período: toda quinta e sábado distribuídos, serão, na parte da manhã. Aproximadamente 5.000 tablóides. Motivo: Divulgação pesada e expressiva no bairro, fácil leitura e interpretação para os mais idosos e fácil assimilação para os mais jovens. Mensagem: Divulgação da promoção da semana 32 Abaixo uma amostra do tabloide, frente e verso respectivamente: 33 34 5. PRODUTOS E SERVIÇOS O produto principal oferecido aos nossos clientes é o de mais alta qualidade em prol da saúde aliado a um atendimento condizente a excelência, com uma estrutura de feedback constante e zelo pelo bem estar dos clientes. A variedade de produtos sob uma plataforma confortável de alta tecnologia será um fator determinante na conquista de clientes exigentes. Em suma está o conforto do cliente, a satisfação, o prazer em fazer compras no SUPERMERCADO COMPRE MAIS E MELHOR. Nosso benchmark são as redes Stew Leonard´s, Wallmart e Pão de Açúcar. Referência de excelência e tradição no mercado mundial. Nosso objetivo é aliar a eficiência do Wallmart, a qualidade do Pão de Açúcar com a inovação da Stew Leonard´s. 5.1. O Supermercado Número médio de itens oferecidos: 6.632 Número de caixas registradoras: 03 Participação de não-alimentos por m²: 13,6% Área de vendas: 700 m² 5.2. Seções / Produtos (Inputs – a serem transformados) Os produtos do supermercado são o Input predominante do comércio, o processo de transformação compreende como mudança de posse, pois o status de propriedade é alterado quando efetuado a compra do produto. As seções que subdividem o supermercado, conforme a distribuição dos produtos é: Grupo Produto 0l ......................Alimentos 02 .....................Produtos de limpeza 03 .....................Produtos de higiene e toucador 04 .....................Bebidas e sucos 05 .....................Produtos de bazar e papelaria 06 .....................Utilidades domésticas diversas 35 Os seis grupos iniciais de produtos serão subdivididos da seguinte forma: Subdivisões do grupo 0l - Alimentos (MERCEARIA) - Cereais/grãos/farináceos Arroz Feijão (carioca, preto, jalo, etc.) Massas em geral Farinha de mandioca Farinha de trigo Fubá Amido de milho Milho de pipoca Açúcar Açúcar refinado Pó de café Café solúvel Fermento em pó Gelatina Coco ralado Óleo de soja Azeite Água mineral Caldo em tablete Vinagre Chá mate Maionese Mostarda Catchup Achocolatado - Bolachas, biscoitos, torradas, pães e matinais - Derivados do leite Leite em pó Leite longa vida Queijo ralado - Conservas e enlatados Ervilha Milho verde Salsicha em conserva Leite condensado Creme de leite Molho de tomate Molho inglês Molho de pimenta Massa de tomate Palmito Azeitona Legumes em conserva Temperos - Doces enlatados Goiabada Doce de leite Pêssego em calda - Bomboniere Bombom em caixa Chocolates Balas Pirulitos Goma de mascar Confeitos - Frutas/verduras/hortaliças Ovos Batata Cebola Frutas diversas (Laranja, banana, maçã, abacaxi, etc.) Legumes diversos Verduras diversas 36 - Congelados/frios/laticínios Requeijão Queijos (mussarela, frescal, etc) Linguiça Salsicha Manteiga Margarina Iogurte Hambúrguer Presunto Mortadela - Carnes Frango Carne bovina Carne para feijoada Lingüiça calabresa Subdivisões do grupo 02 - Produtos de Limpeza - Ceras e abrasivos - Detergentes (líquido e em pó) - Sabão em barra - Sabão em pó - Desinfetantes - Amaciantes - Inseticidas/bactericidas - Lustradores/polidores - Álcool/removedores/água sanitária - Graxas/derivados Subdivisões do grupo 03 - Produtos de higiene pessoal - Creme dental - Sabonete - Desodorante spray - Aparelho de barbear - Shampoo - Absorvente higiênico - Papel Higiênico - Escova de dentes - Algodão - Esponja para banho - Lenço de papel - Hidratante para o corpo - Curativos Subdivisões do grupo 04 - Bebidas e sucos - Refrigerantes (lata e garrafa) - Sidra - Vinhos (branco e tintos) - Vodca - Whisky - Suco de frutas - Cerveja (lata e garrafa) - Refresco em pó - Bebidas esportivas (Gatorade e outros) Subdivisões do grupo 05 - Produtos de bazar e papelaria - Vela branca - Fósforo 37 - Pilha/Bateria - Lâmpada - Artigos descartáveis para festa (copo, prato, talher, guardanapo) - Material escolar (lápis, caneta, borracha, caderno, cola, régua, etc.) Subdivisões do grupo 06 - Utilidades domésticas diversas - Escova de roupas - Saco de lixo - Vassoura/Rodo - Esponja de aço - Esponja sintética - Pano de limpeza - Baldes (plástico e/ou alumínio) - Copo de vidro - Pratos - Panelas - Vasilhas (plástico e/ou vidro) - Conjunto de talheres A exposição dos produtos nas gôndolas é estratégica, para conquistar o cliente e, conseqüentemente, influencia no aumento das vendas. O layout incentiva o sentimento que levou o consumidor até à loja e o objetivo é oferecer-lhe, ao lado dos produtos desejados, produtos correlatos, que poderão complementar sua demanda. A utilização do espaço de forma mais eficiente contribui para aumentar as vendas e gerar lucro. Assim sendo, torna-se necessário: - Identificar o fluxo de consumidores em cada um dos corredores da loja e áreas independentes; - Expor as mercadorias de forma que o consumidor tenha interesse em percorrer todo o corredor, aproveitando para destacar itens que estimulem a venda por impulso; - Colocar no início da gôndola produtos de alto valor agregado, mas que não tenham penetração domiciliar; - Organizar a gôndola de modo que atraia a atenção do consumidor para os produtos que ofereçam maiores margens de lucro, procurando posicioná-los na altura dos olhos; - Colocar os produtos de altas margens de lucro em corredores de alto fluxo. Um dos grandes desafios é conciliar a redução de custos com a Fidelização de clientes. Para isso, toma-se necessário maior percepção quanto a estrutura, 38 produtos, preços, serviços e, principalmente, pessoasque contribuirão para a qualidade no ponto de venda. Mesmo sendo fatores importantíssimos para o empreendimento, o ponto comercial próximo de residências, em rua movimentada, de fácil acesso tanto a pé como de carro, com boa área de estacionamento, visando garantir comodidade e conforto para o cliente, e preço competitivo não bastam para garantir seu sucesso. Devem ser tomados alguns cuidados: - filas longas nas áreas de perecíveis e caixas; - preço do produto indicado na gôndola diferente do registrado no caixa; - vendedores indelicados e/ou insistentes; - loja escura; - ausência de preços nos produtos; - falta de organização e de sinalização dos produtos; - ausência de ajudantes nas lojas e para empacotar nos caixas; - pisos e banheiros sujos; - falta de troco ou complementação dos centavos em balas; - produto anunciado esgotado. 5.3. Equipamentos e Instalações (Inputs – transformadores) Área de Vendas - Self Checkout (caixa de auto-atendimento) - Cadeira giratória - Carrinho de compras - Cesta de compras - Balança eletrônica - Mesa para balanças - Gôndolas de centro - Gôndolas de parede e estrado para cereais - Prateleiras/balcões para hortifrutigranjeiros - Vassoureiro duplo com suporte para gôndolas - Balcão-vitrine refrigerado - Expositor para laticínios - Cesto para sabonetes - Porta-bobinas 39 - Freezer vertical expositor para congelados - Geladeira comercial - Conteto agroindustrial - Caixa plástica fechada - Caixa tipo check-out - Painel perfurado para peag-board’s - Aparelho etiquetador - Etiquetas brancas - Moldura para destaque de ofertas/acessórios - Carro / furgão para delivery Açougue - Balcões (frigorífico, refrigerado, expositor para carnes) - Geladeiras/Freezers - Picador de carne - Máquina de serrar ossos - Cestos plásticos para salgados - Faca de açougueiro - Uniforme para açougueiro (calça, camisa, botas, avental, luvas e boné) - Mesa de trabalho para açougue A manutenção da higiene, da limpeza e do visual organizado das áreas do supermercado qualificam melhor o ambiente, tornando o clima mais agradável e confortável. O sistema de som ambiente pode contribuir para o relaxamento dos clientes, proporcionando-lhes tranquilidade na locomoção pela loja. Recepção / Escritório - Balcão para recepção - Mesa para escritório - Cadeira giratória - Fichário - Arquivo - Computador e periféricos - Telefone 40 Para atender a conveniência dos clientes, um supermercado deverá oferecer as seguintes facilidades: - Acesso: rapidez que o cliente terá para contatar a loja (pessoalmente, por telefone, internet, horário de atendimento e entrega em domicílio); - Localização do produto desejado: permitir ao consumidor encontrar e selecionar com agilidade o produto (envolve lay out e sinalização corretos, pessoal bem treinado); - Aquisição do produto: disponibilidade do produto (envolve controle do estoque para entrega imediata da mercadoria). Deve ser considerado o serviço de entrega em domicílio, chamado de delivery, uma tendência atual e importante vantagem competitiva; - Complementação da compra: permitir ao consumidor que a saída do ponto de venda seja tão prazerosa quanto o ato de comprar (implicará lay out prático na frente da loja, caixas com leitores óticos, funcionários bem treinados, etc.). A formação do estoque inicial dependerá do que foi projetado nos estudos preliminares, os quais identificaram as preferências da clientela e o provável volume de vendas. Entender as necessidades do consumidor, saber o que ele pensa, espera, deseja e considera importante na compra é fundamental. Com essas informações consegue-se definir, de forma mais eficiente, o mix de produtos, a exposição, as melhores promoções e o preço ideal. O maior investimento para a montagem de um supermercado, minimercado ou mercearia é a aquisição do estoque inicial de produtos. No investimento devem ser incluídos balcões refrigerados, câmaras frigoríficas para estoque de carnes e refrigeradores expositores para derivados de leite. A montagem de gôndolas expositoras absorve pequena parte do investimento. Formulários e Impressos - Notas Fiscais/Tíquete da caixa registradora; - Ficha de controle de estoque; - Formulário de movimentação de caixa; - Ficha de fornecedores; - Ficha para cadastro de clientes; - Registros de vasilhames para bebidas; - Formulários para cotação de preços e reposição de estoque. 41 6. GESTÃO DE PROJETOS – ADEQUAÇÃO FISCAL E CONTÁBIL DA T.I. Em virtude ao tempo escasso para o atendimento da intimação de adequação do sistema de T.I. da organização na emissão de relatórios de SPED Fiscal e Contábil, o sistema avaliado com maior potencial de atendimento ao exigido na legislação vigente será um sistema ERP WEB com suporte total e compatível com o sistema já desenvolvido para a empresa, ou seja, plugin com habilitação as funções necessárias. Segue abaixo termo de abertura do projeto. TERMO DE ABERTURA DE PROJETO Patrocinador do projeto Supermercado Silva Ltda. Justificativa do projeto Em consonância a intimação de requisito legal, legislação vigente, da entrega mensal dos relatórios de Sped Fiscal e Sped Contábil. Descrição do produto Sistema Integrado de Gestão Empresarial - ERP. Escopo do projeto Estudo, análise, instalação e implantação do Sistema Integrado de Gestão Empresarial – ERP para integração de todos os setores e áreas da organização. Gerente do projeto Julio Silva, responsável pela garantia da execução do escopo do projeto contra possíveis intervenções sem aprovação da comissão. Stakeholder Fiscal Profissional responsável pela escrituração Fiscal do supermercado, signatário dos relatórios e responsável fiscal da organização perante órgãos governamentais. Outros Stakeholders Todos colaboradores que utilizam os sistemas informatizados da empresa. Restrições 1. Entrega do projeto; 2. Recursos Financeiros disponíveis; e 3. Recursos de Hardware escassos. Premissas Implantação de ERP, objeto da notificação de exigência legal, com softwares já instalados e atuantes na empresa. 42 Cronograma sumarizado 1. Estudo de viabilidade do ERP; 2. Análise e definição do escopo do projeto; 3. Adequação dos documentos e relatórios conforme normatização da organização; 4. Instalação e testes do sistema; 5. Trenamentos dos colaboradores; 6. Implantação; e 7. Supervisão e correção. * Tempo total do projeto 120 dias para execução das atividades do cronograma, com tolerância de até 10% no tempo total. Orçamento sumarizado Implantação do ERP: 2.000,00 à vista Valor da mensalidade: R$ 500,00/mês Hardwares necessários: 5.000,00 à vista Autorização do projeto Declaramos para os devidos fins que este projeto está oficialmente iniciado e todas as etapas preliminares para sua conclusão estão de acordo com a Proposta Técnica apresentada. Por ser verdade firmamos o presente JULIO SILVA MELCHIOR REZENDE 43 7. ANÁLISE DO AMBIENTE EXTERNO 2010. Ano de expansão O volume de vendas no varejo poderá crescer quase 9% no ano que vem, superando mais uma vez a economia, que deverá ter alta de 5%. Por conta disso, os empresários pretendem investir até 20% mais. A crise ficou para trás. Tudo indica que 2010 será o ano de recuperação da economia brasileira. A indústria já retomou a produção e os investimentos, o que vaiajudar a garantir a alta de 5% do PIB (Produto Interno Bruto) projetada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. No acumulado de2009, o crescimento previsto é de 1%, depois de meses no vermelho. Com a economia em expansão, em 2010 o setor varejista conquistará significativa evolução no volume de vendas. O crescimento ficará em torno de 7% a 8,7%, enquanto o de 2009 deverá alcançar 5,5%, conforme projeções da MB Associados e consultoria GS&MD Gouvêa de Souza. E o autosserviço deverá acompanhar a tendência de alta. O que valida as projeções são os indicadores econômicos. O número de empregos formais criados até outubro deste ano, por exemplo, atingiu 1,64 milhão. Para 2010 o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, espera bater a marca de 2 milhões. 8/3/2010 Previsão para IPCA em 2010 passa a 4,99%. A estimativa para a inflação oficial em 2010 foi revisada para cima pela sétima semana consecutiva. Os agentes consultados pelo Banco Central (BC) no Boletim Focus esperam IPCA de 4,99% em 2010, acima dos 4,91% previstos no documento anterior e superior ao centro da meta estipulada pelo governo, de 4,5%. Para 2011, no entanto, os analistas prevêem IPCA de 4,50%, depois de projetarem taxa de 4,53% no relatório anterior. Os demais indicadores inflacionários deste calendário tiveram ampliação. No IPC-Fipe, o prognóstico é de elevação de 5,40% e não mais de 5,17%. Em março, o IPCA deve fechar em 0,36%. O IPC- Fipe deve marcar 0,32% de inflação, sem mudança. 44 11/3/2010 Produção industrial cresce em 13 de 14 regiões. O dado é do IBGE e refere-se ao mês de janeiro. Os maiores avanços foram Espírito Santo (5,6%), Ceará e Pernambuco (ambos com 5,4%) e Paraná (4%). Os demais aumentos foram observados no Nordeste (3,7%), Rio Grande do Sul (3,2%), São Paulo (3,0%), Pará (3,0%), Bahia (2,5%), Goiás (2,2%), Minas Gerais (1,7%), Santa Catarina (1,1%) e Rio de Janeiro (0,3%). O desempenho do País ficou em 1,1%. Em relação a janeiro de 2009, a atividade industrial cresceu em todas as áreas, com destaque para Espírito Santo (48,5%), Amazonas (33,9%), Minas Gerais (28,8%), Bahia (23,6%), Rio Grande do Sul (20,9%), Goiás (19,8%) e Ceará (16,7%), que ficaram acima da média nacional (16,0%). Indicadores Econômicos (continuação) 1992=100 Carga Expedição Produção Produção Consultas Salário real Produtivi- própria papelão de aço de insumos ao SPC e na indústria dade na energia ondulado bruto da Usecheque de transfor- ind. de elétrica construção mação 5/ transf. 6/ (SP) civil (SP) (SP) (CNI)3/ (SP) (SP) (CNI)3/ 2002 = 100 2002 = 100 2006 = 100 2002 = 100 2002 = 100 2006 = 100 2002=100 2002 127,80 100,00 123,88 120,30 242,97 100,00 ... 100,00 100,00 ... 100,00 2003 128,13 87,96 130,33 113,02 239,48 97,74 91,87 96,46 94,26 ... 100,81 2004 147,81 98,26 137,73 119,50 248,88 101,22 94,92 100,30 101,54 ... 107,20 2005 150,39 100,59 132,28 121,05 259,67 107,11 98,01 100,15 107,27 ... 108,99 2006 158,73 101,61 129,35 126,44 271,43 113,09 100,00 107,88 122,02 ... 111,42 2007 163,37 105,14 141,37 132,91 288,12 118,26 103,66 107,49 127,10 ... 116,05 2008 164,13 106,06 141,10 144,19 303,31 123,57 107,73 108,18 133,67 ... 117,45 2009 Jan 153,81 90,23 81,18 121,76 265,28 119,95 104,91 108,36 129,98 108,86 97,76 Fev 167,38 88,33 83,05 113,58 228,55 118,37 103,81 106,85 126,48 105,76 97,15 Mar 162,64 102,68 86,92 132,06 278,30 118,45 103,01 107,82 127,71 105,56 111,62 Abr 157,94 98,39 86,80 124,04 244,76 118,54 102,91 110,18 130,60 102,36 107,26 Mai 153,22 104,34 95,11 130,57 277,99 118,76 103,21 108,30 128,61 103,36 114,31 Jun 164,72 104,62 97,50 133,09 286,67 118,65 103,21 109,44 129,85 102,86 115,61 Jul 161,39 108,84 125,33 141,74 307,30 117,90 103,21 113,04 133,27 106,26 122,59 Ago 160,35 108,52 134,40 144,99 297,49 118,10 104,31 108,93 128,64 102,76 124,71 Set 165,29 115,11 136,43 144,55 277,25 118,49 105,21 114,09 135,18 105,66 123,75 Out 165,33 123,56 140,45 151,34 307,11 119,25 105,81 114,81 136,91 107,46 129,63 Nov 161,84 118,03 134,35 146,32 315,44 119,52 106,01 117,99 141,01 115,07 124,49 Dez 161,81 109,97 129,56 137,43 420,20 119,21 104,51 115,17 137,29 132,28 116,29 2010 Jan 178,52 106,69 135,23 134,86 271,14 120,51 106,01 107,68 129,76 111,06 113,23 Fev ... 105,94 ... ... 244,56 ... ... ... ... ... ... % mês 10,33 -0,70 4,38 -1,86 -9,80 1,08 1,44 -6,50 -5,48 -16,04 -2,63 % mês ano ant. 16,06 19,94 66,58 10,76 7,01 0,46 1,05 -0,63 -0,17 2,02 15,83 % mês(-1) ano ant. 7,27 18,24 56,43 13,12 2,21 -1,31 -1,60 -1,27 -2,56 -0,53 21,03 % mês(-2) ano ant. 3,39 25,08 15,14 4,47 6,44 -4,24 -2,75 7,44 2,88 0,00 9,27 % ano6/ 16,06 19,08 66,58 10,76 4,43 0,46 1,05 -0,63 -0,17 2,02 15,83 % 12 meses 0,22 4,28 -14,77 -4,69 -2,04 -3,84 -3,20 2,50 -1,42 -1,63 0,53 Fonte: ABPO, ACSP, CNI, Secretaria de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, IBS, Fiesp e IBGE 1/ O Indicador do Nível de Atividade (INA) é composto principalmente pelo nível de utilização da capacidade instalada, nível médio de horas trabalhadas por empregado, vendas reais dos meses de referência e anterior. 2/ Porcentagem da capacidade máxima operacional utilizada no mês. O complemento de 100 representa o nível médio de ociosidade. 3/ Produzidos a partir de pesquisas das federações de indústria dos seguintes estados : AM, CE, PE, BA, ES, MG, RJ, SP, PR, SC, RS e GO. 4/ Refere-se à variação da média do indicador em relação a igual período do ano anterior . 5/ Deflacionado pelo IPC-Fipe para São Paulo e pelo INPC para o indicador da CNI . 6/ Relação entre a produção física na indústria de transformação e o número de horas pagas na indústria de transformação , divulgados pelo IBGE. * Dados preliminares. I.21 - Indicadores da conjuntura econômica Período Massa salarial real na indústria de transformação 5/transformação indústria de Emprego na 45 O mercado Conforme análise estabelecida da economia supracitada o mercado varejista responderá de forma objetiva e clara as confirmações positivas das provisões para o ano de 2010. Para uma análise menos fundamentalista segue abaixo notícia recente, gráfico e tabelas que explanam a situação passada e confirmam a tendência de alta futura. 16/3/2010 Vendas podem crescer 8,8% na Páscoa. O setor supermercadista brasileiro projeta um crescimento de 8,8% nas vendas de produtos ligados à Páscoa, considerada a segunda melhor data para o segmento, perdendo apenas para o Natal. Para o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, o setor está otimista, com destaque para os pescados, cujas encomendas junto aos fornecedores cresceram acima de 10%. Todos os produtos pesquisados tiveram aumento de encomenda junto aos fornecedores, como peixes em geral (10,7%), ovos de Páscoa (8,2%), bombons e chocolates (6,4%), bacalhau (5,8%), azeites (5,3%), vinhos importados (4,9%), vinhos nacionais (4%) e colomba pascal (2,7%). GRÁFICO Grupo Pão de Açúcar [NYSE: CBD; BOVESPA: PCAR5 (PNA) 46 Indicadores Econômicos 17-mar-2010 I.32 - Indicadores de comércio de supermercados Período Vendas reais1/ Índice de volume de vendas no varejo para hipermercados Abras2/ Fecomercio RJ Fecomercio BH e supermercados3/ - PMC (IBGE) 2003 = 100 2003 = 100 2003 = 100 Índice Observado Dessazonalizado Observado Dessazonalizado Observado Dessazonalizado Jan/1996 = 100 2009 Jan 128,17 136,72 141,26 148,57 158,40 134,20 137,18 Fev 118,97 138,52 140,40 148,94 157,34 128,45 140,94 Mar 126,85 131,35 142,12 156,37 153,19 137,03 140,02 Abr 135,96 114,65 139,25 161,99 156,25 143,06 140,81 Mai 130,16 132,31 143,65 155,31 157,92
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