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2EMI Fundamentos e Metodologia de Lingua Portuguesa 02 03

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Prévia do material em texto

Fundamentos e Metodologia 
de Língua Portuguesa
Autor: Mario L. N. Alves
Tema 02
Os Campos da Linguística
Tema 03
Influência dos Aspectos Fonológicos
Índice
Índice
Tema 02: Os Campos da Linguística 4
Tema 03: Influência dos aspectos fonológicos. 20
seç
ões
Tema 02
Os Campos da Linguística
Como citar este material:
ALVES, Mario L. N. Fundamentos e Metodologia 
de Lingua Portuguesa: Os Campos da Linguística. 
Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera 
Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 02
Os Campos da Linguística
7
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
• O ensino de língua materna.
• A aquisição da escrita.
• As áreas da linguística.
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Metodologia do Ensino de 
Língua Portuguesa, da autora Maria Lúcia de Castro Gomes, editora Ibpex, 2011, PLT 493.
Roteiro de Estudo:
Mario L. N. Alves
Fundamentos e 
Metodologia da Língua 
Portuguesa 
8
CONTEÚDOSEHABILIDADES
LEITURAOBRIGATÓRIA
Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• O que é linguística?
• Quais são as áreas da linguística?
• Quais as diferenças na construção da linguagem oral e escrita?
Os Campos da Linguística
Você viu, ao longo da lição anterior, que a aquisição da língua materna tem permeado 
a investigação de teóricos por séculos, tratando-se de um tema de muita relevância no 
cenário psíquico e linguístico. Agora, você estudará o ensino da língua materna e a aquisição 
da escrita.
O termo Linguística já foi explicado no tema anterior. Trata-se do estudo científico da 
linguagem e faz parte de outra ciência, chamada Semiótica. Por ser abrangente, seu estudo 
se divide em diversas áreas, todas contribuindo para a análise da linguagem. São elas: 
fonética; fonologia; morfologia; sintaxe; semântica; pragmática; linguística textual; 
análise do discurso; neurolinguística; psicolinguística; e sociolinguística. Conheça 
cada uma das áreas, na tabela abaixo, elaborada a partir de Gomes (2011, p. 39-42):
9
LEITURAOBRIGATÓRIA
Fonética
O que é? É o estudo dos sons da fala, que se preocupa com 
os mecanismos de produção e audição. Por meio da fonética, é 
possível identificar a fala em distintos contextos sociais, que vão 
desde regiões a faixa etária.
Fonologia
O que é? Assim como a fonética, a fonologia se preocupa com 
os sons da fala, mas do ponto de vista da estrutura sonora da 
língua. A fonologia descreve todos os segmentos da língua, 
como consonantais e vocálicos, além da estruturação silábica, 
acentuação, ritmo e entonação. É nesse estudo que abrange os 
fonemas, que são os segmentos da fonologia que identificam a 
estrutura do som emitido. Por exemplo: um /s/ é pronunciado como 
[s] pela maioria dos brasileiros no final das palavras, mas para os 
cariocas, que regionalmente tem um sotaque diferente, tal fonema é 
pronunciado como [ ʃ ].
Morfologia
O que é? Trata-se do estudo da junção de morfemas que, juntos, 
formam unidades maiores, como a palavra e o sintagma. O morfema 
é a menor unidade de uma palavra. Basta ver no exemplo: casinhas 
(casa + inha + s). A palavra é formada por três morfemas, sendo 
eles: objeto (casa); sufixo de diminutivo (inha); plural (s).
Sintaxe
O que é? São as regras de combinação das palavras que formam 
sentenças na língua. Nesse estudo, você conhece como é 
estruturada uma oração – a ordem SVO (sujeito + verbo + objeto) –, 
sempre considerando a ordem correta em situações de inversão das 
palavras – que podem tirar o sentido do que se quer exprimir.
Semântica
O que é? Tem como pressuposto determinar o significado das 
palavras, além de abordar a relação das coisas do mundo com a 
linguagem. Neste estudo, são consideradas as relações de palavras 
com vários significados (polissemia); palavras de significados 
distintos (antonímia); e palavras com significados equivalentes 
(sinonímia).
10
Pragmática
O que é? É o estudo da linguagem que traz a finalidade como 
entendimento do contexto de uma palavra ou sentença. Dessa 
forma, visa abranger quais são as situações que estão por trás de 
uma frase e/ou oração para que ela faça sentido em determinado 
contexto. Logo, trata-se da intenção do falante quando profere 
determinada frase.
Linguística 
textual
O que é? É o estudo que tem como objeto o texto e seus 
elementos de análise. Tais elementos são: coesão, coerência, 
intertextualidade. Seu surgimento está ligado ao aprofundamento 
do estudo sintáxico e semântico, pois sua abrangência não se limita 
somente à análise de sentenças separadamente.
Análise do 
discurso
O que é? A análise do discurso é, como o próprio nome diz, a 
compreensão da linguagem dentro de um contexto oral, textual e 
escrito, que tem como cenário abordagens histórico-ideológicas.
Neurolinguística
O que é? Trata-se de um estudo que já foi mencionado no tema 
anterior: a relação entre a linguagem e o cérebro, mesclando, assim, 
duas áreas de conhecimento.
Psicolinguística
O que é? Assim como a neurolinguística, é o encontro de duas 
áreas do conhecimento, porém, relacionadas à psicologia e a 
linguagem. Seu estudo está ambientado na compreensão dos 
processos mentais no que diz respeito à produção da linguagem.
Sociolinguística
O que é? É o estudo que abrange as mudanças sociológicas da 
linguagem, isto é, o contexto social influenciando nas variedades 
linguísticas, o uso da norma culta e a avaliação da linguagem de 
forma a julgar o que é certo e o que é errado.
O ensino da língua é um desafio para o professor, pois a Linguística apresenta diversas 
formas de estudo, cada qual com sua característica e especificidade de análise. É 
importante destacar que, como um docente da Língua Portuguesa, é imprescindível que 
algumas destas formas não estejam de fora do currículo escolar, como sintaxe, semântica, 
morfologia, fonologia e fonética (GOMES, 2011, p. 43). Tais desafios não estão ligados 
somente à fala, mas, também, à aquisição da escrita.
LEITURAOBRIGATÓRIA
11
LEITURAOBRIGATÓRIA
Considerando que a criança chega à escola já sabendo falar, o professor tem de lidar 
com as experiências anteriores de vocabulário e o dialeto da comunidade em que ela está 
inserida. Para o professor universitário atuante no campo da Linguística Luiz Carlos Cagliari 
(2002), 
O objetivo mais geral do ensino do português para todas as séries da escola é 
mostrar como funciona a linguagem humana, e de modo particular, o português: 
quais os usos que tem e como os alunos devem fazer para estenderem ao 
máximo, ou abrangendo metas especificas, esses usos na modalidade escrita 
e oral, em diferentes situações de vida.
Dessa forma, o professor deve mostrar qual a diferença entre a fala e a escrita, como você 
pode ver na tabela elaborada por Gomes (2011, p.43) a seguir.
Fala Escrita
1. Como acontece sempre em um determinado 
contexto, as referências são claras (Isto aqui, 
aquela lá).
1. Deve ser bem especificada para criar um 
contexto próprio.
2. O falante e o ouvinte estão em contato direto, e 
a interação acontece por troca de turnos.
2. O leitor não está presente quando se 
escreve e não há interação, exceto na 
conversa via internet ou telefone celular, 
embora não imediata quanto a oral.
3. O interlocutor é, geralmente, alguém 
específico.
3. Muitas vezes, o leitor não é conhecido 
pelo leitor.
4. Como existe interação, as reações são, 
normalmente, imediatas e podem ser:
•	 Verbais: perguntas, comentários, 
murmúrios, resmungos.
•	 Não verbais: expressões faciais ou 
corporais.
4. Não é possível o escritor conhecer a 
reação imediata do leitor. Ele pode, no 
entanto, antecipar as reações e comentar no 
texto. Nas interações eletrônicas, existemos 
emoticons ().
5. A fala é transitória. Se o interlocutor não 
compreende alguma coisa, pode interagir.
5. A escrita é permanente e pode ser lida e 
relida quantas vezes for necessário para a 
compreensão.
6. Há hesitações, frases incompletas, pausas e 
redundâncias.
6. Espera-se maior estruturação da 
linguagem, organizada em forma de texto e 
construída com maior cuidado.
7. Existe uma série de recursos para a 
transmissão do significado: tonicidade, ritmo e 
entonação. As expressões faciais e os gestos 
servem a esse propósito.
7. Os recursos são gráficos como: 
pontuação, letras maiúsculas, aspas, tipos 
de letras. Agora, também os emoticons.
12
Apesar das diferenças apresentadas, é importante que o professor compreenda que se 
trata de duas formas complementares. Quando a escola forma leitores, deve, também, 
formar escritores, capazes de criarem textos com coerência e com coesão. 
Dessa forma, o papel do professor é importante na identificação de aspectos fônicos da Língua 
Portuguesa, pois, assim, ajudará a criança a refletir sobre sua fala e, consequentemente, 
com a escrita.
LEITURAOBRIGATÓRIA
LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Leia o artigo “Introdução à linguística aplicada e sua utilidade para as pesquisas em sala 
de aula de língua estrangeira” da Revista PHILOLOGUS, Ano 14, n° 40 Suplemento, da 
professora Doris de Almeida Soares que faz uma introdução à Linguística Aplicada e sua 
utilidade para as pesquisas em sala de aula. Apesar de seu foco ser, em especial, a língua 
estrangeira, sua contextualização é pertinente para conhecer mais sobre a Linguística 
aplicada. 
Disponível em: <http://www.filologia.org.br/revista/40suple/introdao_a_linguistica%20.pdf>. 
Acesso em: 9 dez. 2013.
O livro “Introdução a Linguística”, organizado por José Luiz Fiorin é uma obra fundamental 
para aprender mais sobre Linguística (fundamentos teóricos, linhas de pesquisas, 
contribuições). O livro está disponível para aluguel na biblioteca da Anhanguera. 
Disponível em: <http://acervo.unianhanguera.edu.br/F/CCELF82AKFTEGHT9897BNQTN
U2TX51KPMHQIAL5GLSD77SGCNC-50705?func=full-set-selected>. Acesso em: 9 dez. 
2013.
13
Leia a Revista de Linguística Alfa, publicada pela Universidade Estadual Paulista Julio de 
Mesquita Filho (Unesp) de São José do Rio Preto. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1981-
579420120001&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 9 dez. 2013.
Leia a Revista Trabalhos em Linguística Aplicada, publicada pela Universidade Estadual de 
Campinas (Unicamp). 
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0103-
1813&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 9 dez. 2013.
Leia a Revista Linguagem e Discurso, publicada pela Universidade do Sul de Santa Catarina 
sobre questões relativas ao campo textual-discursivo. 
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1518-
7632&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 9 dez. 2013.
Vídeos 
An Overview of Applied Linguistics. 
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=T7dbWW83a74&feature=related>. 
Acesso em: 9 dez. 2013.
Esse vídeo traz uma aula proferida por Philip Shaw, na Universidade de Stockholm, sobre 
o que é Linguística Aplicada. O vídeo está em Inglês, mas é possível acessar a legenda em 
português, clicando no botão inferior do vídeo, chamado “turn on caption” e, em seguida 
“translate caption” e, por fim, escolhendo “portuguese - Português”. 
LINKSIMPORTANTES
14
Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
Questão 1:
Durante seu período escolar, quais os con-
teúdos mais marcantes das aulas de portu-
guês que você se lembra de ter aprendido 
e a quais áreas trabalhadas nesse tema 
(fonética; fonologia; morfologia; sintaxe; 
semântica; pragmática; linguística textual; 
análise do discurso; neurolinguística; psi-
colinguística; e sociolinguística) esses con-
teúdos pertencem?
Questão 2:
Das afirmações a seguir sobre a linguísti-
ca, todas estão corretas, exceto: 
a) A linguística pode ser compreendida 
como parte de outra ciência, a semiótica.
b) Uma de suas áreas, a morfologia, tem 
por finalidade compreender os contextos 
em que determinada frase/oração foi 
criada.
c) A área de neurolinguística busca 
compreender as relações entre linguagem 
e cérebro. 
d) A sociolinguística abrange os contextos 
sociais que influenciam as variedades 
linguísticas. 
e) Pertence a semântica o estudo das 
relações de polissemia, antonímia e 
sinonímia.
AGORAÉASUAVEZ
15
Questão 3:
Sobre a escrita, é correto afirmar que:
a) Deve ser bem especificada para criar 
um contexto próprio.
b) É possível conhecer a reação imediata 
do receptor.
c) Sua construção sempre traz 
hesitações, redundâncias e pausas. 
d) A estruturação da linguagem é 
construída as pressas, sem cuidados. 
e) Não há formas de se expressar 
sentimentos além do que está escrito.
Questão 4:
Sobre a fala, é incorreto afirmar que:
a) Os envolvidos estão em contato direto
b) A interação acontece normalmente por 
troca de turnos.
c) É possível definir o interlocutor.
d) Se o interlocutor não compreende 
alguma coisa, pode interagir. 
e) Toda a comunicação se dá exclusiva-
mente por palavras, verbalmente.
Questão 5:
A sintaxe tem por objetivo:
a) Estudar as regras que compõe a junção 
dos morfemas para criar os sintagmas.
b) Estudar as regras de combinação de 
palavras que formam uma sentença.
c) Estudar o significado das palavras e 
suas relações com as coisas do mundo.
d) Estudar o texto e seus elementos, 
tais como coerência, coesão e 
intertextualidade.
e) Estudar as questões relacionadas à 
linguagem e a psicologia.
Questão 6:
As interações eletrônicas síncronas (via co-
municadores de mensagens instantâneas) 
apesar se acontecer por meio da escrita, 
apresenta inúmeras características da fala. 
Aponte 3 características da fala, segundo o 
texto, que podem estar presentes nessas 
interações.
Questão 7:
Você percebeu que, em sua turma, há um 
grande número de alunos que está com di-
ficuldades para compreender como as pala-
vras são formadas (por exemplo: conjugações 
verbais e plurais). Em qual campo da linguísti-
ca você pode buscar subsídios e por quê?
AGORAÉASUAVEZ
16
AGORAÉASUAVEZ
Questão 8:
Quais áreas da linguística podem oferecer 
o maior número de subsídios para as dis-
ciplinas que envolvem a produção de reda-
ções para o vestibular, do ponto de vista do 
aluno e sua produção?
Questão 9:
A linha que separa as características da 
fala e da escrita nem sempre são tão cla-
ras, dependendo do contexto de interação. 
Um exemplo de prática escrita cujas carac-
terísticas da fala estão muito presentes é 
a comunicação via chat ou outros comu-
nicadores instantâneos. Em contrapartida, 
há práticas cuja prática da fala traz consigo 
muitas características da escrita. 
Aponte 3 contextos em que isso pode acon-
tecer.
Questão 10:
Se a maioria dos alunos já chegam à es-
cola sabendo português – pois, a não ser 
que esse aluno seja estrangeiro, ele prova-
velmente se comunica cotidianamente em 
português –, qual é a necessidade de se 
ensinar Língua Portuguesa?
Neste tema, você pôde ver as áreas que compõe a Linguística e as diferenças básicas 
entre fala e língua no aprendizado.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa quedeverá ser realizada. Bons estudos!
FINALIZANDO
17
CAGLIARI, L. C. Alfabetizaçao e linguística. 10 ed. São Paulo: Scipione, 2002.
GOMES, M. L. C. Metodologia do ensino de Língua Portuguesa. Curitiba: Ibpex, 2011.
REFERÊNCIAS
Interlocutor: pessoa que participa de uma conversa ou diálogo. 
Polissemia: quando uma palavra ou locução possui diversos sentidos.
Antonímia: quando duas palavras ou termos possuem sentidos opostos.
Sinonímia: quando duas palavras ou termos possuem significações muito próximas. 
Intertextualidade: é quanto um texto faz alusões ou toma outro texto como ponto de partida 
ou modelo em sua produção.
GLOSSÁRIO
18
Questão 1
Resposta: Essa pergunta visa resgatar os conhecimentos dos alunos acerca do aprendizado 
que teve em língua portuguesa e confrontar com o tema estudado.
Questão 2
Resposta: Alternativa B. A morfologia tem por finalidade estudar a junção de morfemas 
que, juntos, formam unidades maiores, como a palavra e o sintagma.
Questão 3
Resposta: Alternativa A. A escrita deve ser bem especificada para criar um contexto próprio, 
uma vez que não há interação e os pressupostos devem ser apresentados.
Questão 4
Resposta: Alternativa E. Toda a comunicação se dá não apenas por palavras, mas por 
linguagem corporal, prosódia, tonicidade, ritmo, entonação.
Questão 5
Resposta: Alternativa B. A sintaxe tem por objetivo Estudar as regras de combinação de 
palavras que formam uma sentença.
Questão 6
Resposta: O falante e o ouvinte estão em contato direto, e a interação acontece por troca de 
turnos. O interlocutor é, geralmente, alguém específico. Se o interlocutor não compreende 
alguma coisa, pode interagir. Como existe interação, as reações são, normalmente, imediatas 
e podem ser verbais (perguntas, comentários) ou não verbais (por meio de emoticons 
representando expressões faciais ou corporais).
GABARITO
19
Questão 7
Resposta: No Campo da morfologia, responsável pelos estudos da formação de palavra e 
sintagmas a partir dos morfemas da língua.
Questão 8
Resposta: Todas as áreas podem contribuir em maior ou menor grau, mas as áreas com 
maior influência da perspectiva do aluno seriam: linguística textual, semântica, sintaxe, 
morfologia e pragmática.
Questão 9
Resposta: Espera-se uma resposta em que o aluno reconheça e aponte qualquer prática 
social formal, cuja fala tenha sido planejada previamente. Pode-se citar discursos políticos 
previamente escritos, apresentações de palestras, telejornal e outros programas que 
apresentem textos que se aproximam mais da escrita e da formalidade e que não permitam 
interação dialógica.
Questão 10
Resposta: O professor deve trabalhar a linguagem a partir de suas inúmeras perspectivas, 
respeitando as diferenças linguísticas, ensinando a variante linguística padrão, inserindo o 
aluno em diferentes práticas letradas da norma culta, conduzindo à reflexão sobre a língua 
(metalinguagem) e a importância da linguagem nas práticas sociais e no posicionamento 
dos sujeitos enquanto ser social ativo.
GABARITO
seç
ões
Tema 03
Influência dos aspectos fonológicos
Como citar este material:
ALVES, Mario L. N. Fundamentos e Metodologia 
de Lingua Portuguesa: Influência dos aspectos 
fonológicos. Caderno de Atividades. Valinhos: 
Anhanguera Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 03
Influência dos aspectos fonológicos no 
aprendizado da escrita
23
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
• O sistema sonoro da língua.
• Os processos mais comuns da Língua Portuguesa.
• Os processos que podem necessitar de acompanhamento especializado.
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Metodologia do Ensino de 
Língua Portuguesa, da autora Maria Lúcia de Castro Gomes, editora Ibpex, 2011, PLT 493.
Roteiro de Estudo:
Mario L. N. Alves
Fundamentos e 
Metodologia da Língua 
Portuguesa 
24
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• Quais são os processos sonoros da Língua Portuguesa?
• Quais processos são naturais durante a aprendizagem da escrita?
• Quais processos podem necessitar de acompanhamento durante o aprendizado 
fonológico da criança?
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Influência dos aspectos fonológicos
Você certamente já se pegou, alguma vez, tentando lembrar como escrever uma 
determinada palavra a partir do som que ela faz e tentando buscar na mente como ela 
deveria ser escrita, não foi? Dúvidas sobre se determinada palavra tem um “s” ou não antes 
do “c”, se é escrita com “z” ou com “s”, se termina com “l” ou com “u” e tantas outras surgem 
muito mais do que se é dado conta durante os incontáveis textos que são escritos durante 
a vida. 
Essas dúvidas sobre a grafia das palavras, que ocorrem na prática textual, são ainda mais 
recorrentes na fase de alfabetização. A criança, além de possuir um repertório lexical ainda 
ligado à prática oral (e, por sua vez, a estrutura fonológica da Língua Portuguesa), traz 
consigo inúmeros traços de sua variante linguística (forma de falar do grupo e contexto 
social em que vive e frequenta) que tornam as correlações entre os sons da fala e a forma 
padrão escrita ainda mais longe do que já são dentro da variante padrão. 
LEITURAOBRIGATÓRIA
25
LEITURAOBRIGATÓRIALEITURAOBRIGATÓRIA
Esse processo de transição entre as referências sonoras da língua e a forma escrita é 
natural. E justamente por sua naturalidade e recorrência é que o professor precisa estar 
apto para reconhecer as possíveis interferências da fonologia na escrita e, principalmente, 
compreendê-las não como erro, mas como amadurecimento do aluno na prática letrada. 
Somente a compreensão desse processo permite ao professor adequar, guiar e orientar os 
alunos para se apropriem da norma culta da língua. 
Mas é importante saber que alguns desvios fonológicos podem afetar a aquisição da escrita, 
a ponto do aluno necessitar de uma intervenção especializada. Você poderá ver isso mais 
adiante, logo após uma breve discussão sobre o sistema sonoro da Língua Portuguesa. 
O Sistema sonoro da língua.
Para se aprofundar nos estudos do sistema fonético, você precisaria estudar sobre as 
características da fonética sob os pontos de vista: articulatório (produção da fala em seu 
aspecto fisiológico e articulatório); auditivo (percepção da fala); acústico (propriedades físicas 
dos sons a partir do falante) e; instrumental (propriedades físicas da falava, considerando o 
apoio de instrumentos laboratoriais). 
No que diz respeito à articulação, todas as línguas naturais contêm vogais e consoantes. 
As vogais são produzidas por um fluxo de ar que passa livremente pelo aparelho fonador, 
sofrendo interferência apenas da vibração das cordas vocais. As consoantes, ou segmentos 
consonantais, são produzidas por algum tipo de obstrução, total ou parcial, da passagem de 
ar, podendo, inclusive, sofrer fricção em seu percurso.
A classificação dos segmentos consonantais depende de diversos fatores, tais como 
posição e articulação dos lábios, a posição do véu palatino, o estado da glote, entre outros. 
Há ainda, elementos relevantes o Lugar de Articulação e o Modo ou Maneira de Articulação. 
Processos mais comuns da Língua Portuguesa
Por ora, para que você possa compreender os impactos da produção oral na escrita, serão 
abordados os processos mais comuns das falas dos brasileiros e alguns processos que 
podem indicar problemas sérios, a serem acompanhados por especialistas. 
26
Alguns processos comuns nas falas são oriundos de fatores como ritmo, entonação, ênfase, 
entre outros, que podem causar algumas dificuldades normais para a criança na fase de 
aquisição da escrita e que são superados pela orientação e ensino emsala, são: 
Processos de monotongação do ditongo “ou”, em que o falante diz “poco”, “oro”, “so” ou 
“ropa” em vez de “pouco”, “ouro”, “sou” ou “roupa”.
Processo de monotongação do ditongo “ei” e “ai”, em que o falante diz “quejo”, “bejo”, 
“mantega” e “caxa” em vez de “queijo”, “beijo”, “manteiga” e “caixa. Para esses casos, ainda 
há os fatores de hipercorreção, em que o falante cria um ditongo em palavras que não o 
possuem, resultado em palavras como “bandeija” ou “carangueijo” em vez de “bandeja” e 
“caranguejo”. 
Supressão e assimilação da sílaba átona, em que o falante diz “chácra”, “fosfu”, “numro”, 
“falanu” ou “tamém” em vez de “chácara”, “fósforo”, “número”, “falando” e “também”. 
Substituição da vogal “o” pela vogal “u” em posições átonas, em que o falante diz “fósforu”, 
“lindu” ou “fotu” em vez de “fósforo”, “lindo” e “foto”. 
As crianças, no processo de aquisição da língua, também podem efetuar algumas 
substituições de um som por outro, também dentro de um processo normal, principalmente 
em sons dentro de uma mesma classificação fonética, tais como: 
Desvozeamento (exemplo: trocar “d” por “t” ou “z” por “s”), anteriorização (exemplo: trocar 
“ch” ou “x” por “s” ou “g” por “z”), substituição de líquida (exemplo: trocar “r” ou “rr” por 
“l”), semivolalização de líquida (exemplo: trocar “v” por “b” ou “s” por “t”), posteriorização 
(exemplo: trocar “d” por “g”, som de “z” por som de “s”, som de “s” por som de “x”), vozeamento 
pré-vocálico (exemplo: trocar “c” por “g”, “f” por “v” ou “t” por “d”). 
Processos que podem precisar de atenção 
Há, entretanto, processos que são considerados desvios fonológicos e a consulta ou 
acompanhamento por um profissional da área de fonoaudiologia pode ser necessário. Os 
casos mais comuns são: 
Nasalização de líquida (exemplo: dizer “pema” em vez de “beira”, “canafa”, em vez de 
“garrafa”, “emis”, em vez de “eles”), africação (exemplo: trocar som de “s” por som de “tch”), 
LEITURAOBRIGATÓRIA
27
LEITURAOBRIGATÓRIA
desafricação (exemplo: trocar “t” pelo som de “x” ou “d” por “z”), plosivização de líquida 
(exemplo: trocar “lh” por “d”), semivocalização de nasal (exemplo: dizer “cãia”, em vez de 
“cama” ou “ãio”, em vez de “ano”)
Vale lembrar que mesmo esses casos podem ser normais na fase de aquisição de linguagem, 
mas recomenda-se fortemente o encaminhamento adequado para evitar problemas 
subsequentes.
Ler e escrever
O adequado domínio das práticas de leitura e escrita é fundamental para a devida inserção 
da criança nas práticas sociais. Seus alunos, por vezes, chegam à escola sem o domínio 
da língua padrão e é muito comum que esses alunos dominem apenas uma variedade 
linguística estigmatizada pela sociedade ou que carreguem com eles muitos dos processos 
descritos anteriormente. 
Seu papel como educador, em situações como esta, é o de proporcionar a devida inserção 
dessas crianças nas práticas letradas da língua padrão. Isso significa ensinar a reconhecer 
que: há uma grande diversidade linguística dentro de sua própria língua; a variante padrão 
precisa ser aprendida, sem detrimento da sua variante de origem; o papel de leitor e produtor 
de textos deve ser crítico e ativo e; o sucesso nas interações sociais formais depende do 
adequado domínio das variedades de sua língua.
28
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Acesse o site Fonética e Fonologia para conhecer o quadro fonético sonoro. 
Disponível em: <http://www.fonologia.org/quadro_fonetico.php>. Acesso em: 9 dez. 2013.
Para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, acesse o site Fonética e Fonologia. 
Disponível em: <http://www.fonologia.org>. Acesso em: 9 dez. 2013.
Para ter acesso a diversos artigos sobre fonética, veja a página Laboratório de Fonética da 
Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (Labfon – UFMG). 
Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/CMS/index.asp?pasta=labfon>. Acesso em: 9 
dez. 2013.
Leia o artigo “Medidas objetivas de fluência de leitura e o processo de compreensão” de 
Alves, Pinheiro, Reis & Capellini. 
Disponível em: <http://www.letras.ufmg.br/labfon/data1/arquivos/Medidas%20objetivas%20
de%20flu%C3%AAncia%20de%20lei tura%20e%20o%20processo%20de%20
compreens%C3%A3o.pdf>. Acesso em: 9 dez. 2013. 
Conheça o site da Associação Fonética Internacional (International Phonetic Association). 
Disponível em: <http://www.langsci.ucl.ac.uk/ipa/>. Acesso em: 9 dez. 2013.
LINKSIMPORTANTES
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LINKSIMPORTANTES
Vídeos 
Entrevista no programa ”Your voice”, com Cheryl Jackson da rede TVO Parents (tvoparents.
tvo.org), sobre aprendizagem de língua e segunda língua na infância. 
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=hW_qpta6zb4&feature=related>. 
Acesso em: 9 dez. 2013.
Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
AGORAÉASUAVEZ
Questão 1:
Sobre a relação entre linguagem oral e es-
crita, é possível afirmar que: 
a) A oralidade não influencia o 
aprendizado da escrita. 
b) A escrita é a representação gráfica fiel 
da língua falada.
c) Há processos na fala que influenciam 
permanente e negativamente a aquisição 
da escrita. 
d) Há processos na fala que são naturais 
na Língua Portuguesa e que, transpostos 
para a escrita na fase de alfabetização, 
causam erros irreparáveis. 
e) Há processos na fala que são naturais 
na Língua Portuguesa e que, transpostos 
para a escrita na fase de alfabetização, 
precisam ser orientados para sua 
adequação. 
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Questão 2:
A supressão e assimilação de uma sílaba 
átona, como na frase “o passarinho saiu 
vuanu”, escrita por uma criança na fase ini-
cial de alfabetização, pode ser considerada:
a) Um erro grave de grafia, resultado de 
falta de estudos.
b) Um erro preocupante, por demonstrar 
problemas de fala da criança.
c) Um processo normal, que ocorre por 
influência da falta de letramento das 
pessoas do grupo em que convive.
d) Um processo normal, mas que se for 
mantido, deve ser acompanhado por um 
profissional adequado.
e) Um processo normal, que ocorre 
por um processo natural da língua e é 
superado com orientação adequada em 
sala de aula.
Questão 3:
Desvios fonológicos, tais como a desafrica-
ção (troca de um som de “d” por “z”, por 
exemplo), pode ser considerado:
a) Um erro grave de grafia, resultado de 
falta de estudos.
b) Um erro preocupante, por demonstrar 
problemas de fala da criança.
c) Um processo normal, que ocorre por 
influência da falta de letramento das 
pessoas do grupo em que convive.
d) Um processo normal, mas que se for 
mantido, deve ser acompanhado por um 
profissional adequado.
e) Um processo normal, que ocorre 
por um processo natural da língua e é 
superado com orientação adequada em 
sala de aula.
Questão 4:
Qual o procedimento a ser adotado pelo 
professor ao notar que seus alunos apre-
sentam escrita inadequada por influência 
de processos fonológicos naturais:
a) Demonstrar que esses erros não 
devem ser cometidos e encaminhá-los ao 
acompanhamento adequado.
b) Realizar exercícios de repetição das 
palavras e termos errados.
c) Orientá-los sobre a norma culta, as 
variantes linguísticas e as diferenças entre 
fala e escrita e oferecer oportunidades 
para praticarem o que aprenderam. 
d) Orientá-los sobre a norma culta, as 
variantes linguísticas e as diferenças 
entre fala e escrita e indicá-los para 
acompanhamento adequado.
e) Não tomar atitude alguma, pois o 
aprendizado ocorre naturalmente.
AGORAÉASUAVEZ31
AGORAÉASUAVEZ
Questão 5:
Leia as afirmações a seguir:
1. O domínio das práticas de leitura e escri-
ta é importante para a inserção da criança 
nas práticas sociais.
2. A variante padrão deve suplantar a va-
riante linguística da criança, para que esta 
possa se apropriar das práticas escritas. 
3. O professor deve sempre evitar o encami-
nhamento de crianças a profissionais de fo-
noaudiologia, exceto se elas sofrerem diver-
sos desvios fonológicos ao mesmo tempo. 
4. A hipercorreção acontece quando a 
criança realiza uma substituição de líquida, 
ou seja, troca a “l” no lugar da letra “r”. 
Dessas, tem-se:
a) V, V, V, V.
b) V, V, F, V.
c) V, V, F, F.
d) V, F, F, F.
e) V, F, V, F.
Questão 6:
Qual o objeto de estudo da fonética?
Questão 7:
Qual o objeto de estudo da fonologia?
Questão 8:
Cite um motivo para que o falante de Lín-
gua Portuguesa cometa hipercorreções?
Questão 9:
Qual o procedimento mais adequado a se 
tomar com um aluno que, mesmo após 
orientações, mantém processos fonológi-
cos de substituição de “lh” por “d” ou que 
usa semivocalização de nasais, dizendo 
“laia”, em vez de “lama”.
Questão 10:
Analise um texto escrito por uma criança 
entre seis e nove anos. Há processos fo-
nológicos interferindo a escrita? Quais pro-
cessos são notórios?
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Neste tema, você pôde ver o sistema sonoro da língua, os processos mais comuns da 
Língua Portuguesa e os processos que são naturais no aprendizado das crianças ou que 
podem necessitar de acompanhamento por parte de especialistas.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
GOMES, M. L. C. Metodologia do ensino de Língua Portuguesa. Curitiba: Ibpex, 2011. 
SILVA, T. C. Fonética e Fonologia do Português. Roteiro de estudos e guia de exercícios. 
7. Ed. São Paulo: Contexto, 2003. 
FINALIZANDO
REFERÊNCIAS
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GLOSSÁRIO
GABARITO
Fonética: ciência que apresenta os métodos para a descrição, classificação e transcrição 
dos sons da fala, principalmente aqueles sons utilizados na linguagem humana (SILVA, 
2001).
Fonologia: ramo da Linguística que estuda o sistema sonoro e a função desses sons 
dentro de uma determinada língua.
Léxico: repertório de palavras que existem em uma determinada língua. 
Hipercorreção: quando um falante busca excessivamente a correção de sua fala/escrita e 
acaba trocando a palavra correta por uma incorreta, por lhe considerar mais culta. Exemplo: 
“rúbrica”, em vez de “rubrica” ou “por hora” em vez de “por ora”. 
Estigmatizar: condenar, tachar, marcar algo ou alguém negativamente.
Questão 1
Resposta: Alternativa E. Entre linguagem oral e escrita, há processos na fala que são 
naturais na língua portuguesa e que, transpostos para a escrita na fase de alfabetização, 
precisam ser orientados para sua adequação e aprendizado.
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Questão 2
Resposta: Alternativa E. Supressões e assimilações de uma sílaba átona são processos 
normais, que ocorrem por um processo natural da língua, e são superados com orientação 
adequada em sala de aula.
Questão 3
Resposta: Alternativa D. Outro processo normal na aquisição da oralidade são os desvios 
fonológicos, tais como a desafricação. Entretanto, processos como estes, se forem mantidos, 
devem ser acompanhados por um profissional adequado.
Questão 4
Resposta: Alternativa C. A escrita inadequada por influência de processos fonológicos 
naturais é corrigida no curso natural das aulas, orientando os alunos sobre a norma culta, 
as variantes linguísticas e as diferenças entre fala e escrita e oferecer oportunidades para 
praticarem o que aprenderam.
Questão 5
Resposta: Alternativa D. A única afirmação que faz jus a teoria vista é que reafirma a 
importância do domínio das práticas de leitura e escrita para a inserção da criança nas 
práticas sociais.
Questão 6
Resposta: Os sons da fala, principalmente na linguagem humana, a partir da descrição, 
classificação e transcrição desses sons.
Questão 7
Resposta: O sistema sonoro e a função desses sons dentro de uma determinada língua.
Questão 8
Resposta: Busca excessiva por correção da fala/escrita e tentativa de enquadrar palavras 
dentro do que considera uma forma mais culta, a partir da comparação com palavras 
semelhantes.
GABARITO
35
GABARITO
Questão 9
Resposta: Indicar o aluno ao acompanhamento por profissionais especializados.
Questão 10
Resposta: Essa questão depende da busca e do resultado encontrado pelo aluno.

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