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FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS
APLICADAS DO ARAGUAIA – FACISA
COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Maria de jesus Soares
ASPECTOS LEGAIS DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS DE BARRA DO GARÇAS COM ÊNFASE NA DÍVIDA ATIVA
Barra do Garças – MT,
Novembro 2016.
Maria de jesus soares 
ASPECTOS LEGAIS DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS DE BARRA DO GARÇAS COM ÊNFASE NA DÍVIDA ATIVA
Trabalho de conclusão de apresentação ao curso de Pós Graduação para fins de avaliação Parcial na disciplina de Auditoria e Planejamento Tributário, sob orientação da Professora Luzia Ribeiro da Silva.
Barra do Garças – MT,
Novembro 2016.
FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS
APLICADAS DO ARAGUAIA – FACISA
COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
A Banca Avaliadora, abaixo assinada, ___________________________,
Com a nota _________, a Artigo
ASPECTOS LEGAIS DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS DE BARRA DO GARÇAS COM ÊNFASE NA DÍVIDA ATIVA
Elaborado por
Maria de jesus soares 
Como requisito parcial para obtenção do grau
de Especialização em Auditoria e Planejamento Tributário
________________________________
Ms. Luzia Ribeiro da Silva.
Barra do Garças – MT
Novembro – 2016
ASPECTOS LEGAIS DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS DE BARRA DO GARÇAS COM ÊNFASE NA DÍVIDA ATIVA
Maria de Jesus Soares[1: SOARES, M. J. Graduação em Ciências Contábeis pelas Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas do Araguaia - FACISA. Especialização em Auditoria e Planejamento Tributário/2016 da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas do Araguaia – FACISA. Trabalho desenvolvido como requisito de conclusão de curso. Email: mariadejesusss1@hotmail.com]
Ms. Luzia Ribeiro da Silva[2: SILVA, L. R. Possui graduação em CIÊNCIAS CONTÁBEIS pela ASSOCIAÇÃO BARRAGARCENSE (1994). Atualmente é professor universitário da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas do Araguaia - FACISA - Barra do Garças e da Faculdade Cathedral de Água Boa (MT). Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Ciências Contábeis. Email: luziaribeirodasilva@yahoo.com]
RESUMO: O desempenho das as atribuições constitucionais está diretamente relacionada com sua arrecadação dos impostos e as dívidas ativas. No entanto, os municípios vêm enfrentando algumas dificuldades, uma destas é a inadimplência que tem ocasionado inscrição na dívida ativa do município e como saída tem forçado o gestor público implantar políticas de incentivo como forma de melhoria na arrecadação. As pesquisa levantadas foi realizada com a finalidade analisar o comportamento da arrecadação dos tributos municipais em Barra do Garças. O levantamento do estudo, aqui apresentado, fornecem informações importantes que podem auxiliar o município a lidar com as dificuldades encontradas para o gerenciamento das suas receitas tributárias, além de demonstrarem a relevância da arrecadação para custear os investimentos em prol do bem estar da população. E diante da situação anteriormente descrita, o trabalho buscou responder como ocorreu o comportamento da arrecadação dos tributos municipais na área da dívida ativa. Obtendo estudo de caso, com a abordagem essencialmente quantitativa, contando também com o auxílio da abordagem qualitativa como forma de obter um resultado mais significativo dos objetivos levantados na busca de dados, a coleta de informações aconteceu, junto a Secretaria Municipal de Finanças. Com amostragem voltada a inscrição junto ao setor de dívida ativa, cujas respostas foram analisadas de forma descritiva, tendo como delimitação espacial o município de Barra do Garças nos últimos três anos. Chegando ao resultado de que a arrecadação dos impostos excede ao que foi previsto pelo gestor público, porém as políticas de incentivo implantadas pela gestão pública não ocasionaram um incremento visível nas receitas públicas municipais, de forma que a dívida ativa tributária do município evoluiu nos últimos quatro anos. 
PALAVRAS-CHAVES: Tributos. Dívida Ativa. Inscrição.
1 INTRODUÇÃO
O desenvolvimento do presente trabalho tem como objetivo a realização de uma abordagem sobre a contribuição da Dívida Ativa na arrecadação do município de Barra do Garças-MT. Demonstrando que esta é considerada um crédito do ente público que deriva de débitos dos contribuintes com relação à arrecadação dos tributos municipais, demonstrando que o registro desses créditos provoca o crescimento destes, trazendo consequências não favoráveis às instituições públicas, afetando também o bem estar da população. 
O desenvolvimento do presente estudo permite ao leitor compreender que a Dívida Ativa classifica-se em dois grupos: Dívida Ativa Tributária, a qual é composta por créditos relativos a tributos lançados e não arrecadados, sendo que esses que constituem a dívida ativa municipal tributária; os principais tributos municipais e também os mais conhecidos são o IPTU, ISSQN, e as Taxas. A Dívida Ativa Não Tributária que engloba os demais créditos e certos da Fazenda Pública.
Administração Pública é a gestão de bens e interesses qualificados da comunidade, no âmbito federal, estadual ou municipal, segundo os preceitos do Direito e da Moral, visando ao bem comum. A Administração Pública, na sua natureza, revela-se como um encargo de defesa, conservação e aprimoramento dos bens, serviços e interesses da coletividade. Todo agente investido em função ou cargo público, assume compromisso de bem servir à coletividade, como é o interesse do povo. 
Por outro lado, o fim da Administração Pública é tudo que envolve o bem comum, da coletividade administrada. Administrador que se afasta desse rumo, trai o mandato de que está investido, pois a comunidade instituiu a Administração como meio para atingir o bem estar social. Administração pública é o conjunto de órgãos, serviços e agentes do Estado que procuram satisfazer as necessidades da sociedade, tais como, educação, cultura, segurança, saúde, etc. Em outras palavras, administração pública é a gestão dos interesses públicos por meio da prestação de serviços públicos, sendo dividida em administração direta e indireta. 
2 DIREITO TRIBUTÁRIO
O Direito pode ser definido das mais variadas maneiras, de acordo com a formação e o pensamento de cada autor. Todas as definições são válidas, porque, se perfeitas, haverá completa identidade entre a definição e o definido, apesar da multiplicidade de formas.
Para Fabretti (2009, pag. 23), “Direito é o conjunto de princípios e normas que regulam a convivência social, de forma coercitiva”.
Direito Tributário, é a disciplina jurídica dos tributos. Com isso se abrange todo o conjunto de princípios e normas reguladores da criação, fiscalização e arrecadação das prestações de natureza tributária.
A sua autonomia não é cientificamente autônomo, por não poder ser individualizado, dever interliga-se com os demais ramos do direito, uma vez que o sistema é uno e indivisível. Portanto é didaticamente autônomo, pois existe uma ramificação do direito para disciplinar suas regras e seus princípios, e é ensinado em cadeiras autônomas nos cursos jurídicos. Esse, é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. A espécies Tributárias: De acordo com o CTN, há três espécies (teoria ternária): Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria. Contudo o STF adota a (teoria quinária) com cinco espécies tributárias: Impostos, taxas, Contribuições de melhoria, Contribuições e Empréstimo Compulsório. Funções dos tributos no ordenamento jurídico, pode apresentar duas funções, a fiscal, eminentemente arrecadatória, cujo o único objetivo é a arrecadação de receitas para a sustentação das necessidades públicas; e a segunda é a Extrafiscal, que consiste em estimular ou desestimularas condutas do particular conforme os objetivos sociais, políticos e econômicos do Estado.
2.1 TRIBUTOS 
Tributos é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
2.2 IMPOSTOS COBRADOS PELO MUNICÍPIO ATUALMENTE:
IPTU - Imposto Predial e Território Urbano: pago pelos donos de casas, terrenos, apartamen­tos, prédios comerciais, etc.
O cidadão recolhe o IPTU quando ele é dono, utiliza ou tem a posse de um imóvel, que pode ser um terreno, uma casa ou um apartamento. O IPTU é um tributo que incide sobre a propriedade imobiliária, incluindo todos os tipos de imóveis – residências, prédios comerciais e industriais, terrenos e chácaras de recreio.
O fato gerador do IPTU é a propriedade predial e territorial, assim como o seu domínio útil e a posse. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel. Pela legislação, o valor venal é o valor pelo qual um bem é comercializado, IMPOSTO: é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação específica, com pagamento à vista, em condições normais de mercado.
Quatro fatores são considerados para o cálculo do valor venal de um imóvel:
1. O tamanho do terreno,
2. A localização deste terreno na Planta Genérica de Valores,
3. A sua área construída,
4. A sua qualificação, ou seja, o tipo de acabamento desta construção.
O IPTU é calculado através da multiplicação do valor venal do imóvel pela respectiva alíquota, que é definida por Lei Municipal.
§ 4º - O poder contribuitivo dos contribuintes proprietários de um determinado bairro deverá também ser considerado para definir em que zona fiscal o bairro passará a pertencer.
Art. 22 - As alíquotas por zona (Anexo IV-A) aplicáveis no cálculo do imposto são:
I - para os imóveis residenciais edificados:
a) 1ª zona aplica-se a alíquota de 0,45%;
b) 2ª zona aplica-se a alíquota de 0,40%;
c) 3ª zona aplica-se a alíquota de 0,30%;
d) 4ª zona aplica-se a alíquota de 0,20%.
II - para os imóveis edificados não residenciais:
a) 1ª zona aplica-se a alíquota de 0,5%;
b) 2ª zona aplica-se a alíquota de 0,5%;
c) 3ª zona aplica-se a alíquota de 0,3%;
d) 4ª zona aplica-se a alíquota de 0,2%.
III - para os imóveis não edificados:
a) 1ª zona aplica-se a alíquota de 1,5%;
b) 2ª zona aplica-se a alíquota de 1,0%;
c) 3ª zona aplica-se a alíquota de 0,7%;
d) 4ª zona aplica-se a alíquota de 0,5%.
Art. 23 – Fica criada a alíquota progressiva para os lotes não edificados situados na 1ª e 2º Zonas Fiscais visando evitar a especulação imobiliária.
Parágrafo 1º - A alíquota progressiva poderá ser lançada para toda a 1ª zona fiscal ou mesmo para um único bairro e será de 1,5% no máximo a cada ano, a ser aplicada sobre o valor venal do imóvel podendo chegar a um percentual total máximo de 6,0%, independentemente da alíquota referente no artigo anterior.
Parágrafo 2º - A alíquota progressiva será aplicada quando o proprietário contribuinte possuir 02 (dois) ou mais lotes vagos na 1ª Região Fiscal e sua aplicabilidade será a partir do ano 2.000, a critério do poder executivo.
Art. 24 - As importâncias destinadas à apuração do valor venal dos imóveis serão fixadas em UFIR.
ITBI - Imposto sobre Transação Intervivos de Bens Imóveis: pago por quem vende terrenos e construções sobre o valor da transação.
O ITBI é um imposto é um imposto liquidado pelos municípios, a pagar quando imóveis ou direitos reais a qualquer propriedade imobiliária (exceto aqueles em garantia) são transferidos ou mediante a cessão de direitos e a aquisição de bens, por qualquer motivo, e em troca de pagamento.
Base de cálculo: Valor venal dos bens ou direitos no momento da transação ou cessão, estabelecido pela Fazenda Municipal através de planta de valores imobiliários periodicamente atualizados.
Alíquota: Dependem do tipo de transação e legislação de cada município, podendo variar de 0,5% a 2% do valor venal do imóvel.
ISSQN — Imposto sobre Serviço de Qualquer Na­tureza: pago por empresas e profissionais liberais (médicos, advogados, engenheiros) que têm base no município, em função do que recebem de seus clientes por serviços prestados.
Todas as empresas e os profissionais que realizam serviços nos municípios devem pagar o Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS). Para saber quanto devem pagar de ISS, as empresas ou os profissionais calculam um percentual sobre o que cobram pelo serviço. Esse valor varia de acordo com o serviço e é repassado ao consumidor. 
Base de Cálculo: valor dos serviços prestados no mês.
Alíquota: cada município é livre para estipular as alíquotas de ISS sobre os serviços prestados, respeitando a mínima de 2% e a máxima de 5%.
Vencimento: a legislação municipal é que estipulará o vencimento, mas geralmente, os dias 15 ou 30 do mês subsequente aos serviços prestados são os mais utilizados pelas prefeituras.
TAXAS – Taxa de licença para funcionamento de estabelecimentos comerciais e industriais.
Contribuinte- é a pessoa física ou jurídica interessada no exercício de atividades ou na prática de atos sujeito ao poder de polícia administrativa do Município.
Fato Gerador- é o exercício regular do poder de polícia administrativa do Município.
Considera-se poder de polícia a atividade da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou obtenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
ITR é previsto constitucionalmente, através do inciso VI do artigo 153 da Constituição Federal.
O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, de apuração anual, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano.
Considera-se imóvel rural a área contínua, formada de uma ou mais parcelas de terras, localizada na zona rural do município.
A legislação que rege o ITR é a Lei 9.393/1996 e alterações subsequentes.
O ITR não incide sobre pequenas glebas rurais, quando as explore, só ou com sua família, o proprietário que não possua outro imóvel.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, pequenas glebas rurais são os imóveis com área igual ou inferior à:
I - 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense;
II - 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental;
III - 30 ha, se localizado em qualquer outro município.
A alíquota utilizada para cálculo do ITR é estabelecida para cada imóvel rural, com base em sua área total e no respectivo grau de utilização, conforme a seguinte tabela:
3 DIVIDA ATIVA
Dívida ativa é o conjunto de créditos tributários e não tributários em favor da Fazenda Públicos, não recebidos no prazo para pagamento definido em lei ou em decisão proferida em processo regular, inscrito pelo órgão ou entidade competente, após apuração de certeza e liquidez.
É fonte potencial de fluxos de caixa;
É reconhecida contabilmente no ativo;
É diferente de dívida pública (obrigações do ente público com terceiros; reconhecida contabilmente no passivo).
Dívida Ativa da Fazenda Pública é o conjunto de créditos líquidos e certos que compõe o Ativo Permanente. Constitui dívida ativa o valor originário de débito, tributário ou não, a favor dos governos em todas as esferas, registrado com essa chancela na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, no caso da União, e nos Estados e Municípios em suas respectivas seccionais, pelo não pagamento de tributo juridicamente constituídas e esgotadas as exigências de prazos e cobranças.
O contribuinte pode solicitar um acordo, conforme as regras da moratória, e obter "certidão positiva com efeito de negativa", comprovando assim que tem uma dívida quefoi negociada para quitação. Após quitada a dívida ativa fiscal, o contribuinte pode retirar pela internet, ou pedir ao órgão público competente (Secretaria da Fazenda do município) uma certidão negativa de débitos fiscais, que é a prova definitiva de quitação dos créditos tributários. O órgão terá prazo de 10 dias corridos para expedir esta certidão (artigo 205 do Código Tributário Nacional). É reconhecida contabilmente no ativo. 
A inscrição na dívida ativa se dá, por exemplo, na ocorrência de falta do pagamento do IPTU devido ao município (sujeito ativo da obrigação tributária). A inscrição do contribuinte na dívida ativa gera uma certidão positiva de débito do contribuinte (sujeito passivo da obrigação tributária) demonstrando sua inadimplência e determinando prazos e penalidades previstas na lei.
CTN-Constitui Dívida Ativa Tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular. É fonte potencial de fluxos de caixa. 
Dívida Ativa não-tributária será a resultante de qualquer outro crédito da fazenda Pública, inscrito na repartição administrativa competente, após a apuração da sua procedência, do seu valor, do sujeito passivo, da falta de pagamento no vencimento, no prazo, determinado por lei, em regulamento, no contrato , no respectivo título ou em decisão final irrecorrível na esfera administrativa . Nem sempre seria possível fazer a inscrição da dívida, principalmente quando o órgão encarregado do controle não pudesse constatar, com exatidão, a liquidez ou certeza crédito.
Art. 201. Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular. Parágrafo único. A fluência de juros de mora não exclui, para os efeitos deste artigo, a liquidez do crédito.1. Outras referências legais: Constituição (art. 131, §3o). Lei no 4.320, de 1964 (art. 39). Lei no 6.830, de 1980 (arts. 2o e 3o) O tema “dívida ativa”, além de ser regulado nos arts. 201 a 204 do Código Tributário Nacional, possui tratamento privilegiado em inúmeros outros diplomas legais. Destacamos, neste sentido, a Constituição (art. 131, §3o), a Lei no 4.320, de 1964 (art. 39) e a Lei no 6.830, de 1980 (arts. 2o e 3o). Na Constituição, o assunto aparece para consagrar uma das mais relevantes competências da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Estabeleceu o constituinte, que cabe ao referido órgão a execução judicial da dívida ativa da União de natureza tributária. Algumas das consequências da constitucionalização do tema serão adiante destacadas e detalhadas. 
A Lei no 4.320, de 1964, diploma regulador das normas gerais de direito financeiro, determina que os créditos das Fazendas Públicas não pagos serão inscritos num registro específico “como Dívida Ativa”. O mencionado diploma legal chega a classificar explicitamente a Dívida Ativa como Tributária e Não-Tributária. No primeiro caso, temos os créditos, as penalidades e os adicionais pecuniários previstos na legislação tributária. Já no segundo caso, conforme a letra da lei temos “os demais créditos da Fazenda Pública”. A Lei no 6.830, de 1980, que trata da execução judicial para cobrança da Dívida Ativa das Fazendas Públicas, conforme os termos de seu art. 1º, reitera expressamente, no art. 2o, as definições da Lei no 4.320, de 1964, quanto à Dívida Ativa, sua natureza e subdivisão em Tributária e Não-Tributária.
3.1 CARACTERIZAÇÃO
Dívida ativa é o crédito público não extinto, notadamente por pagamento, e não afetado por nenhuma causa de suspensão de exigibilidade (conforme explicitado adiante), integrado ao cadastro identificado pelo mesmo nome mediante ato administrativo próprio denominado de inscrição. Se o crédito for de natureza tributária teremos a Dívida Ativa Tributária, de que trata o art. 201 do Código Tributário Nacional. Assim, os elementos inafastáveis na idéia de dívida ativa são: (a) crédito público; (b) ausência de causa extintiva ou suspensiva (da exigibilidade); (c) inscrição e (d) integração a um cadastro específico. Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:
I - O nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;
II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado;
IV - a data em que foi inscrita;
V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.
Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da inscrição. O termo de inscrição em dívida ativa.
O art. 2o, §5o da Lei no 6.830, de 1980, ao dispor expressamente sobre os elementos do termo de inscrição em dívida ativa, praticamente atualizou e aperfeiçoou a disposição do Código Tributário Nacional. O preceito em questão estabelece: “§ 5º - O Termo de Inscrição de Dívida Ativa deverá conter: I - o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou residência de um e de outros; II - o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato; III - a origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da dívida; IV - a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo; V - a data e o número da inscrição, no Registro de Dívida Ativa; e VI - o número do processo administrativo ou do auto de infração, se neles estiver apurado o valor da dívida.”
3.2 TERMO DE INSCRIÇÃO
“Art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente:
I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros;
II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado;
IV - a data em que foi inscrita;
V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.
Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos citados, a indicação do livro e da folha da inscrição.
Após a constituição do crédito tributário leva-se o mesmo para inscrição em dívida ativa.
Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Determina-se dívida certa aquela sobre cuja existência não há dúvida e líquida a dívida certa sobre cujo montante também não há dúvida.
3.3 CERTIDÕES NEGATIVAS
Somente a lei poderá exigir certidão negativa de débitos fiscal para prova de quitação de tributos. Entretanto, na prática, a expedição da certidão negativa esbarra em obstáculos criados por normas complementares (instruções, portarias, ordens de serviço), que não podem obrigar o contribuinte, uma vez que não são leis no sentido jurídico, ou seja, fonte principal do direito, com poder de inovar na ordem jurídica.
Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo, quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e indiqueo período a que se refere o pedido.
Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e será fornecida dentro de 10 (dez) dias da data da entrada do requerimento na repartição.
Art. 206. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
Art. 207. Independentemente de disposição legal permissiva, será dispensada a prova de quitação de tributos, ou o seu suprimento, quando se tratar de prática de ato indispensável para evitar a caducidade de direito, respondendo, porém, todos os participantes no ato pelo tributo porventura devido, juros de mora e penalidades cabíveis, exceto as relativas a infrações cuja responsabilidade seja pessoal ao infrator.
Art. 208. A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra a Fazenda Pública, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo crédito tributário e juros de mora acrescidos.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não exclui a responsabilidade criminal e funcional que no caso couber.
4 CONCLUSÃO
Ao conceituar a Dívida Ativa, saber sobre seus aspectos legais, conhecer a receita e a situação da Dívida Ativa do Município de Barra do Garças, chegar aos citados resultados da pesquisa realizada , efetivou-se os objetivos deste trabalho, que contribuiu para o levantamento dos motivos que levam os contribuintes a deixarem de pagar suas obrigações tributárias municipais, bem como de fazer-se o nível de consciência dos barra-garcenses quanto às atividades realizadas pólo Município e da importância de recolherem os impostos municipais.
Por fim, cabe ressaltar a relevância social que este tema contribui para a melhoria da sociedade, pois com o estudo dos critérios utilizados pela administração com a atual que é avaliada, para fins de aceitação e de valorização econômico-financeiro, pois o contribuinte devedor inscrito em dívida ativa deve obedecer a critérios justos, pois o contribuinte que requere desse órgão os devidos andamentos no que diz respeito de prestação e contas entre as partes.
5 REFERÊNCIAS
BRASIL. LEI No 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964. 
BRASIL. Lei nº. 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para Elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
FABRETTI, Láudio Camargo; FABRETTI, Dilene Ramos. Direito Tributário para os cursos de administração e ciências contábeis. 7. Ed. São Paulo: Atlas. 2009.
FACULDADES DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS APLICADAS DO ARAGUAIA- FACISA-Manual de Normalização para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos do Curso de Direito- atualizado em janeiro de 2016.
PACHECO, José da Silva. Comentários à lei de execução fiscal: (Lei n. 6.830 de 22-9-1980). 11. Ed. São Paulo: Saraiva, 2008
www.portaldeauditoria.com.br/auditoriatributaria.asp
www.ppc.com.br/Auditoria+Tributária‎(11) 3883-1600

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