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Jurisprudência: 
TJ-RJ - AGRAVO DE INSTRUMENTO AI 00376018420138190000 RJ 0037601-84.2013.8.19.0000 (TJ-RJ)
Data de publicação: 19/02/2014
Ementa: "EXECUÇÃO.MEAÇÃO RESGUARDADA.BENSINDIVISÍVEIS.PENHORA.ALIENAÇÃO. O ponto nodal está em identificar se é razoável e legalmente possível levantar a penhora sobre bens móveis, consistentes em obras de arte, porque o valor indicado na avaliação é, claramente, inferior ao valor da meação da agravante, que deve ser a ela resguardada, considerado o valor do patrimônio penhorável do casal. Várias as razões conduzem à impossibilidade. Primeiramente, o art. 685-A do CPC não serve para amparar o direito do executado ou da sua mulher, ainda que para esta deva ser resguardada a sua meação, porque não são exequentes. Ainda que se considere o § 2º, não há como alterar a conclusão e isto porque não poderia a mulher do executado pedir adjudicação de bens que já são seus. Casada que é sob o regime da comunhão de bens com o executado, existe entre eles, no dizer de Pontes de Miranda, uma mancumunhão, pela qual se sabe que cada cônjuge é dono de uma parte ideal, mas não se tem como precisar qual, ao menos num primeiro momento. Portanto, em relação aos bens móveis, também persiste a mesma situação e, em sendo cada peça indivisível, alternativa não há senão proceder a venda para posterior divisão do produto, garantindo, assim, a meação da agravada. E mais, os bens penhorados e ora em discussão, são obras de arte. São bens indivisíveis porque não se pode considerá-los em conjunto, mas sim, cada um de per si, com valor próprio de mercado. Havendo necessidade de preservação da meação, deve-se considerar cada um dos bens, já que não é possível partilhá-los, dividi-los e, nesta linha, a única saída é alienação em hasta pública. Recursos providos, nos termos do voto do desembargador relator.
Doutrina:
Para Orlando Gomes (2001, p.226):
“A distinção entre bens divisíveis e indivisíveis aplica-se às obrigações e aos direitos. A regra dominante para as obrigações é que, mesmo quando a prestação é divisível, o credor não pode ser compelido a receber por partes, se assim não se convencionou. Se a prestação for indivisível e houver pluralidade de devedores, cada qual será obrigado pela dívida toda”.
WEB 7 – Dir. Civil I
1º) Letra A) O bem em questão é indivisível, pois quando fracionado perde seu valor econômico.
 Letra B) Não, pois violaria a lei que permite desmembramento de terrenos com metragem de no mínimo 125m2 o que não é o caso.
Questão Objetiva: E

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