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RESÍDUOS SÓLIDOS Poluição é qualquer acréscimo ao ar, à água ou ao solo ou ao alimento, que ameace a saúde dos seres humanos ou outros organismos. A maior parte dos poluentes está associada às áreas urbanas, mas áreas agrícolas podem ser fonte de poluentes oriundos dos agrotóxicos. Poluição Fontes poluentes pontuais São fontes únicas e identificáveis. Entre os exemplos estão a chaminé de uma usina de queima de carvão ou de uma indústria ou o cano de esgoto de uma fábrica. Fontes poluentes não-pontuais Estão dispersas e com frequência são difíceis de identificar. Entre os exemplos estão os pesticidas pulverizados no ar e o derramamento em córregos e lagos de fertilizantes e pesticidas utilizados em fazendas, gramados e jardins. É muito mais fácil e barato controlar a poluição de fontes pontuais do que de fontes não-pontuais amplamente dispersas. Dos 5.507 municípios brasileiros, cerca de 60% ainda utilizam lixões a céu aberto: 20% têm aterros controlados 20% destinam seus resíduos para aterros sanitários. Cerca de 40% do lixo produzido no país ainda vão para lixões. O Brasil produz diariamente cerca de 250.000 toneladas de RSU (resíduos sólidos urbanos) Volume produzido Das 250 mil toneladas produzidas, 90 mil são resíduos de origem doméstica. Existe uma geração média diária de ½ kg de RSU por por pessoa/dia em países em desenvolvimento Porém, em grandes centros urbanos essa produção ultrapassa a 1 kg. Nos EUA ultrapassa os 2kg. Volume produzido Pela norma ABNT 10.004, de 1987, define-se: Resíduos sólidos são resíduos no estado sólido ou semi-sólido que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Estão incluídos também os lodos provenientes do tratamento do esgoto. A norma não se aplica aos resíduos radioativos, que são geridos pela CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). Normatização O lixo domiciliar, comercial e público é de responsabilidade do poder municipal, desde a coleta até a disposição final. Os resíduos sólidos gerados nas residências de uma comunidade, conhecidos como lixo, são em sua maior parte: restos de alimentos papéis e papelão plásticos fraldas descartáveis os de varrição Ainda devem ser considerados os resíduos que podem ser tóxicos, como: restos de tinta solventes pilhas lâmpadas fluorescentes inseticidas e pesticidas fluído de freio e óleo lubrificante embalagens de venenos Orgânico Restos de alimentos, limpeza de jardim, fezes de animais Inorgânico Reciclável Não reciclável Lixo quanto à natureza química Lixo quanto à origem Resíduos domésticos Resíduos comerciais Resíduos públicos Resíduos domiciliares especiais Entulho de obra Pilhas e baterias Lâmpadas fluorescentes Pneus Resíduos de fontes especiais Resíduos industriais Resíduos radiotativos Resíduos de portos e aeroportos Resíduos agrícolas Resíduos de serviços de saúde Lei Nacional de Resíduos Sólidos A Lei 12.305 entrou em vigor em 3 de agosto de 2010 Prazo de agosto de 2012 para os municípios apresentarem seus planos de gestão integrada Prazo de 02 de agosto de 2014 para o encerramento dos lixões Cerca de 60% dos municípios estão na ilegalidade, o que representa cerca de 40% que ainda condicionam inadequadamente seus resíduos. Destino final - LIXÃO Solução inadequada para a disposição final de resíduos, com a simples descarga do lixo sobre o solo Não conta com medidas de proteção ao ambiente ou à saúde pública. Precisam ser desativados em todo o país, conforme disposto na Política Nacional de Resíduos sólidos Destino final – ATERRO CONTROLADO É a conversão de um lixão para condições mais adequadas. A característica mais marcante é o manejo de camadas de terra para cobertura sucessiva de camadas de lixo. Não conta com impermeabilização da base e frequentemente não pode coletar chorume e biogás Destino final – ATERRO SANITÁRIO É uma obra de engenharia. Conta com a impermeabilização da sua base com manta de polietileno de alta densidade (PEAD). Sistema de coleta para tratamento do chorume. Queima do metano. A queima do gás metano impede sua emissão como gás de forte impacto no aquecimento global. O ideal é que haja um projeto associado de aproveitamento da energia. Central de Tratamento de Resíduos (CTR) de Seropédica Substituiu o Aterro Controlado de Gramacho Recebe ca. 400 carretas de lixo por dia (9 mil toneladas) Custo de implantação de R$450 milhões Vida útil de 25 anos Organização de um serviço particular de coleta para cada um dos elementos que se quer recolher separadamente (vidro, papel, plástico, etc.) Deve haver um processo de triagem de materiais para reciclagem. Este modelo de coleta parte de duas suposições: • participação da comunidade, ao depositar em distintos recipientes os diferentes componentes do lixo; • a coleta em separado destes componentes em veículos especiais. A tendência atual dos municípios é a de organizar dois sistemas de coleta independentes: a coleta convencional dos resíduos sólidos urbanos e a coleta seletiva. Coleta seletiva Visa a economia de recursos naturais, de energia e a redução do volume de resíduos. Pode ser: Primária – ocorre sem que haja a transformação de um produto em produtos de outra natureza. Ocorre dentro das indústrias (em circuito fechado, como vidro ou metais) e no mercado, como se faz com as latas de alumínio. Secundária – ocorre a transformação do produto para cadeias distintas. Reciclagem Os resíduos podem ser tratados ainda como sendo pré-consumo e pós-consumo: Pré-consumo – dentro das indústrias. Costuma ser reciclado com mais facilidade. Pós-consumo – produzido após a saída das indústrias. O volume de resíduos pré-consumo é muito maior maior que o pós-consumo Reciclagem
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