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Processo:
	1. 0001854-24.2014.5.03.0036 RO(01854-2014-036-03-00-0 RO)
	Órgão Julgador:
	Decima Primeira Turma
	Relator:
	Adriana Goulart de Sena Orsini
	Revisor:
	Juliana Vignoli Cordeiro
	Vara de Origem:
	2a. Vara do Trab.de Juiz de Fora
	
	
	Publicação:
	24/01/2017
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	EMENTA: DANO MORAL. REPARAÇÃO. REQUISITOS. CONFIGURAÇÃO. Para que se configure o dever de reparação do dano moral, deverão estar presentes, como requisitos essenciais dessa forma de obrigação, o erro de conduta do agente, por ação ou omissão (ato ilícito), a ofensa a um bem jurídico específico do postulante (a existência do dano), a relação de causalidade entre a conduta antijurídica e o dano causado (nexo de causalidade), bem como a culpa do agente infrator (art. 5º, V e X, CRFB/88 e arts. 186, 187, 927 e 944, CC). Presentes tais pressupostos, impõe-se a responsabilização civil patronal.
	
	
	
	
	Recorrente: CODEME ENGENHARIA S.A. 
Recorrido: PAULO CÉSAR FERREIRA CAMPOS
Relatora: DES. ADRIANA GOULART DE SENA ORSINI
	                                              
	
EMENTA: DANO MORAL. REPARAÇÃO. REQUISITOS. CONFIGURAÇÃO. Para que se configure o dever de reparação do dano moral, deverão estar presentes, como requisitos essenciais dessa forma de obrigação, o erro de conduta do agente, por ação ou omissão (ato ilícito), a ofensa a um bem jurídico específico do postulante (a existência do dano), a relação de causalidade entre a conduta antijurídica e o dano causado (nexo de causalidade), bem como a culpa do agente infrator (art. 5º, V e X, CRFB/88 e arts. 186, 187, 927 e 944, CC). Presentes tais pressupostos, impõe-se a responsabilização civil patronal.
                               Vistos, relatados e discutidos os presentes autos de Recurso Ordinário, em que são partes as acima indicadas, decide-se:
                               RELATÓRIO
                               O Juízo da 2ª Vara do Trabalho de Juiz de Fora-MG, pela r. sentença de f. 264/266, proferida pelo Exmo. Juiz do Trabalho Fernando César da Fonseca, complementada pela decisões dos embargos declaratórios (f. 281/281v e 282/282v), julgou parcialmente procedentes os pedidos formulados na ação trabalhista ajuizada por PAULO CÉSAR FERREIRA CAMPOS em face de CODEME ENGENHARIA S.A., condenando a reclamada ao pagamento de custas processuais no importe de R$200,00, calculadas sobre o valor de R$10.000,00, arbitrado à condenação, nos termos do dispositivo sentencial (f. 265v/266).
                               Inconformada, a reclamada (CODEME) interpôs recurso ordinário às f. 283/286, insurgindo-se contra decisão de origem, nos seguintes pontos: reintegração ao emprego ? inexistência de incapacidade no ato da dispensa e no curso do aviso prévio; e indenização por danos morais (julgamento ultra petita). Preparo às f. 286v/288.
                               Com relação ao depósito recursal, a recorrente carreou aos autos documentos comprovando o recolhimento do valor de R$8.184,00 (f. 286v/287). Lado outro, concernente às custas processuais, juntou comprovante de pagamento ? convênio STN ? GRU JUDICIAL, emitido pelo Banco do Brasil S.A., no importe de R$400,00 (fl. 287v), adunando, entretanto, GRU Judicial no valor de R$200,00, com código de barras diverso daquele consignado no aludido comprovante bancário (f. 288).
                               Contrarrazões ofertadas às f. 291/294v.
                               Procurações e substabelecimentos, pelas partes litigantes, às f. 08, 61, 62, 63, 249v, 250 e 263.
                               Não houve a remessa dos autos ao MPT, diante da ausência de interesse público na solução da controvérsia.
                               Pelo despacho de f. 302, considerando a existência de equívoco no preenchimento da guia de custas processuais (GRU), com base no §7º do art. 1.007 do NCPC e na Instrução Normativa n. 39/2016 do C. TST (artigo 10), determinou-se a intimação da reclamada para sanar o vício no prazo de 05 (cinco) dias.
                               Em cumprimento ao referido despacho, a reclamada juntou comprovante de pagamento ? convênio STN ? GRU JUDICIAL, emitido pelo Banco do Brasil S.A., no importe de R$200,00 (f. 306v), bem como a respectiva guia GRU Judicial (f. 307v).
                               É o relatório.
                               VOTO
                               ADMISSIBILIDADE
                               Conheço do recurso ordinário interposto pela reclamada, porquanto presentes os pressupostos objetivos e subjetivos de admissibilidade.
                               Repiso que, com relação ao depósito recursal, a recorrente carreou aos autos documentos comprovando o recolhimento do valor de R$8.184,00 (f. 286v/287). Lado outro, concernente às custas processuais, juntou comprovante de pagamento ? convênio STN ? GRU JUDICIAL, emitido pelo Banco do Brasil S.A., no importe de R$400,00 (fl. 287v), adunando, entretanto, GRU Judicial no valor de R$200,00, com código de barras diverso daquele consignado no aludido comprovante bancário (f. 288).
                               Pelo despacho de f. 302, considerando a existência de equívoco no preenchimento da guia de custas processuais (GRU), com base no §7º do art. 1.007 do NCPC e na Instrução Normativa n. 39/2016 do C. TST (artigo 10), determinou-se a intimação da reclamada para sanar o vício no prazo de 05 (cinco) dias.
                               Em cumprimento ao referido despacho, a reclamada juntou comprovante de pagamento ? convênio STN ? GRU JUDICIAL, emitido pelo Banco do Brasil S.A., no importe de R$200,00 (f. 306v), bem como a respectiva guia GRU Judicial (f. 307v).
                               MÉRITO
	                               
	DOENÇA OCUPACIONAL. REINTEGRAÇÃO AO EMPREGADO. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
                               Pugna a reclamada pela reforma da sentença no que tange à sua condenação ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$10.000,00, bem como no que tange à obrigação de efetivar a readmissão do autor. Aduz para tanto que, ao contrário do entendimento perfilhado na origem, não há registro de acidente e ou doença que tenha prejudicado o obreiro, nem qualquer comunicação sobre incapacidade no ato da dispensa ou no curso do aviso prévio. Afirma que os documentos carreados aos autos comprovam que o recorrido sempre foi considerado apto para o trabalho e que o autor passou por exame médico demissional, quando foi atestada a sua total capacidade para o trabalho. Cita o art. 75 do Decreto 3.048/99 e o art. 59 da Lei 8.213/91. Alega que as conclusões periciais foram ao encontro da tese empresária, no sentido de que não estão presentes os requisitos para afirmar que a doença acometida pelo autor (hérnia inguinal) ocorreu durante o pacto laboral. Assinala que o reclamante tem mais de 60 anos e trabalhou por apenas 5 meses na reclamada. Argumenta que o fato de o reclamante encontrar-se trabalhando na véspera de sua demissão demonstra que não houve qualquer redução da capacidade laborativa encontrando-se apto para o trabalho. Assevera que a hérnia inguinal (doença acometida pelo autor) tem origem multifatorial, e a prova dos autos não revelou a necessária correlação da doença com o trabalho, mormente porque a reclamada adotava todas as práticas de segurança do trabalho previstas na legislação em vigor. Em suma: aduz que não estão presentes os requisitos para a caracterização da indenização por danos morais. Requer, sucessivamente, a redução dos valores fixados em primeira instância, alegando julgamento ultra petita.
                               Ao exame.
                               Conforme se infere da prova técnica pericial produzida no feito (laudo, f. 217/221, com documentos, f. 222/227), o perito do juízo esclareceu que a doença acometida pelo autor (hérnia inguinal) tem origem multifatorial, mas o esforço físicopraticado durante a atividade laborativa foi um fator contributivo para o surgimento e/ou agravamento da hérnia, ainda que não determinante, apresentando-se o trabalho como concausa (conclusão de f. 218/219).
                               ?7- CONCLUSÃO
                               Reclamante apresenta hérnia inguinal bilateral, sendo que a hérnia direita foi diagnosticada durante pacto laboral.
                               Não há elementos para se descartar ou afirmar com certeza que a hérnia ocorreu durante o pacto laboral, pois não há referência positiva ou negativa no exame admissional.
                               A hérnia inguinal é uma doença multifatorial por deficiência da parede abdominal. Ou seja, nem todos os trabalhadores expostos aos mesmos esforços apresentarão a hérnia, somente aqueles predispostos a tê-la, enquadrando-se, portanto, no Grupo III da Classificação de Schilling em que o trabalhado pode ser um desencadeador de doença latente ou agravador de doença pré-estabelecida.
                               Não há como afirmar que a doença já existia antes da admissão e foi o trabalho fator desencadeador ou agravante. Mas pode-se afirmar que a doença ocorreu por predisposição multifatorial do reclamante em sua parede abdominal.
                               Aguarda cirugia.
                               Até a véspera da demissão estava trabalhando normalmente, portanto encontrava-se apto para o trabalho.? (destaquei).
                               Por relevante, registro respostas do perito a quesitos formulados pela reclamada às f. 205/207 (laudo, f. 219/220):
                               8 ? RESPOSTAS AOS QUESITOS DA RECLAMADA, FLS. 205-207
                               (...)
                               23 ? Como dito existem elementos na organização do trabalho que podem ser desencadeadores da doença ou agravadores de doença pré-existentes.? (grifei).
                               Em síntese, o bem elaborado laudo pericial (laudo, f. 217/221, com documentos, f. 222/227) reconheceu que o trabalho desenvolvido pelo autor em prol da ré atuou como concausa para o desenvolvimento da doença acometida pelo autor (hérnia inguinal).
                               Sendo assim, o nexo causal entre a enfermidade e o trabalho é inegável, pois este último atuou como concausa para o surgimento da doença ocupacional. Ainda que a doença contraída pelo empregado seja de origem multifatorial, comprovado que o surgimento foi desencadeado ou agravado no desempenho de suas atividades, atuando como concausa, conclui-se pelo reconhecimento do nexo de causalidade.
                               Demais, o próprio médico da empresa, no momento 
                               da realização do exame demissional, informou em suas anotações que o reclamante encontrava-se com hérnia inguinal (f. 226/226v).
                               Como sabido, o aviso prévio, ainda que indenizado, integra o tempo de serviço do empregado (nos termos do artigo 487, §1°, da CLT), de forma que, durante o seu curso, o contrato de trabalho ainda se encontra em plena vigência.
                               Considerando o informado pelo louvado do juízo e pelo próprio médico da empresa, não restam dúvidas de que a reclamada teve ciência da condição de saúde do seu ex-empregado, ainda no período de projeção do aviso prévio. E a alegação de que, no momento da rescisão contratual, não tinha ciência da patologia do obreiro é irrelevante. Isto porque a doença foi diagnosticada e a empresa devidamente cientificada no curso do aviso prévio, ou seja, quando o contrato de trabalho ainda subsistia, tendo em vista a projeção do aviso prévio.
                               Neste contexto, constatada a incapacidade laborativa no curso do aviso prévio projetado, a reclamada deveria ter restaurado o contrato de trabalho e encaminhado o empregado ao INSS. Como assim não o fez, é nula a dispensa do obreiro.
                               Não se olvida que, inexistindo causa impeditiva à ruptura do vínculo laboral, a continuidade ou não da prestação de serviços é uma faculdade do empregador, inserindo-se a possibilidade de dispensa no poder potestativo que ele detém no exercício da direção do seu empreendimento.
                               Contudo, o exercício desta prerrogativa deve observar parâmetros éticos e sociais como forma de preservar a dignidade do cidadão trabalhador. Acima do direito potestativo (unilateral) estão as normas de ordem pública, as que tratam dos direitos universais, as normas constitucionais e os princípios da dignidade humana.
                               O Capítulo IV da CLT, por sua vez, atinente à suspensão e interrupção do contrato de trabalho, assegura ao empregado doente o direito de não ver resilido o pacto laboral. Os artigos inseridos no referido capítulo são normas cogentes, as quais devem ser observadas pelo empregador, sob pena de reconhecimento da nulidade dos atos praticados, porquanto visam proteger a saúde do trabalhador e evitar sua dispensa arbitrária, no período em que o contrato de trabalho está suspenso.
                               Como bem apontado pelo juízo de origem (f. 265) ?...) resta configurado pela prova existente nos autos, tanto em relação à perícia quanto ao atestado demissional, que à época da dispensa o reclamante seencontrava enfermo, sendo ilícito o comportamento da ré ao levar a efeito a dispensa quando   na   verdade   deveria   encaminhar   o   autor   ao   INSS fornecendo os documentos necessários para o requerimento de benefício previdenciário.?Com efeito, estando o empregado enfermo na data da dispensa, ainda que a doença contraída pelo empregado seja de origem multifatorial, comprovado que o surgimento foi desencadeado ou agravado no desempenho de suas atividades, atuando como concausa, o ato rescisório deve ser reputado ilegal.
                               Dessa forma, reputo correta a decisão de origem que declarou nula a dispensa e condenou a reclamada à obrigação de efetivar a readmissão do autor ao emprego, assim como de fornecer os documentos necessários para que o autor requeira o benefício previdenciário junto à Previdência Social.
                               Relativamente à indenização por danos morais, esta também é devida, tendo em vista a conduta ilícita e abusiva da reclamada que, mesmo ciente da grave condição do trabalhador, não promoveu a sua reintegração ao emprego.
                               Não há dúvidas de que a rescisão do contrato de trabalho do autor se deu de forma abusiva, pois a reclamada, ao dispensar o autor, não agiu no exercício regular do seu direito, mas, sim, com flagrante abuso, desrespeitando o princípio da dignidade da pessoa humana e vulnerando o primado social do trabalho.
                               A conduta da ré resultou em afronta a um legítimo direito do trabalhador, em manter o contrato de trabalho quando portador de uma patologia. O comportamento da reclamada, sem dúvida, deve ser repudiado.
                               À espécie dos autos aplica-se o disposto no artigo 
                               187 do Código Civil, segundo o qual: "Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes".
                               Dessa forma, constatado o ato ilícito praticado pela reclamada, conclui-se que as circunstâncias que envolveram a rescisão do contrato de trabalho do reclamante revelam a existência do dano moral apto a ensejar a reparação pleiteada.
                               Entendo que a dispensa do obreiro, no momento em que se encontra doente e prestes a realizar uma cirurgia, ou seja, na ocasião em que ele mais precisava do emprego, caracteriza ofensa à sua dignidade, e viola princípios fundamentais da valorização do trabalho e da função social da empresa, insculpidos nos artigos 1º, inc. III, 3º, inc. IV, 5º, inc. XLI, 6º,7º, inc. I, 170, incs. III e VIII e 193, todos da Constituição Federal, o que autoriza a condenação da reclamada por danos morais.
                               Dessa forma, deve ser mantida a condenação da ré ao pagamento da indenização por danos morais.
                               Superada a questão, no que tange ao quantum indenizatório, impende reconhecer que, à míngua de parâmetros legais estabelecidos quanto à matéria, devem ser levados em conta especialmente o caráter punitivo (em relação ao empregador) e compensatório ou reparatório (em relação ao empregado), bem como, a gravidade e a extensão do dano, para que o valor fixado não constitua fonte de enriquecimento ilícito do trabalhador, mas também não seja ínfimo a ponto de nada representar para o empregador, considerando sua capacidade de pagamento.
                               Aliás, a quantificação indenizatória deve considerar sempre o caso concreto, ou seja, suas peculiaridades, como as circunstâncias e o bem jurídico ofendido, cumprindo zelar pela coerência e razoabilidade no arbitramento.
                               Nesse contexto, entendo que o valor fixado na origem, no importe R$10.000,00 para compensação dos danos morais, mostra-se justo e razoável, ante a extensão do dano experimentado pelo reclamante e a gravidade da culpa patronal, nos termos do 944 do Código Civil, de aplicação subsidiária ao processo do trabalho.
                               Ressalto que não se trata de julgamento ultra petita 
                               como quer crer a reclamada, uma vez que o pedido inicial é de ?ndenização por danos morais sofridos pelo Reclamante, a ser fixado por V. Exa., não inferior a quantia de: R$5.000,00? (pedido, letra ?? f. 07, destaquei).
                               Dessarte, mantenho incólume a sentença de origem que condenou a reclamada ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$10.000,00, bem como no que tange à obrigação de efetivar a readmissão do autor ao emprego.
                               Nego provimento, nestes termos.
                               CONCLUSÃO
                               Conheço do recurso ordinário interposto pela reclamada e, no mérito, nego provimento ao apelo patronal, nos termos da fundamentação. 
                               Fundamentos pelos quais,
                               o Tribunal do Trabalho da Terceira Região, pela Décima Primeira Turma, à unanimidade, conheceu do recurso ordinário interposto pela reclamada; no mérito, por maioria de votos, negou provimento ao apelo patronal, nos termos da fundamentação do voto; vencido o Exmo. Desembargador Luiz Antônio de Paula Iennaco.
                               Juiz de Fora, 13 dezembro 2016. 
                               
                                ADRIANA GOULART DE SENA ORSINI
                                Desembargadora Federal do Trabalho
                                Relatora

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