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SEMI Fundamentos e Metodologia de Lingua Portuguesa 05 06

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Fundamentos e Metodologia 
de Língua Portuguesa
Autor: Mario L. N. Alves
Tema 05
O Preconceito Linguístico 
Tema 06
Compreensão e produção Oral
Índice
Índice
Tema 05: O Preconceito Linguístico 05
Tema 06: Compreensão e produção Oral 18
seç
ões
Tema 05
O Preconceito Linguístico
Como citar este material:
ALVES, Mario L. N. Fundamentos e Metodologia 
de Lingua Portuguesa: O Preconceito Linguístico. 
Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera 
Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 05
O Preconceito Linguístico
7
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
•	 O preconceito linguístico.
•	 A variedade padrão da Língua Portuguesa.
•	 A atuação do professor de Língua Portuguesa.
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Metodologia do Ensino de 
Língua Portuguesa, da autora Maria Lúcia de Castro Gomes, editora Ibpex, 2011, PLT 493.
Roteiro de Estudo:
Mario L. N. Alves
Fundamentos e 
Metodologia da Língua 
Portuguesa 
8
CONTEÚDOSEHABILIDADES
O Preconceito Linguístico
Faça	uma	busca	sincera	em	suas	lembranças	e	responda:	você	já	riu	ou	ficou	irritado	
de um “erro de português” que alguém falou escreveu em algum lugar? 
Ironizar essas ocorrências é tão comum que basta uma procura simples pelos buscadores 
da internet para assistir diversos vídeos com pessoas falando uma variedade não padrão 
da língua ou encontrar inúmeras fotos de cartazes com palavras ou frases que tragam 
“produtos cem agrotóxicos”, “ceja benvindo”, “prescisa-se”, “açeitamos”, “femenino”. 
Essas ironias, geralmente, acabam por rotular o falante como néscio, possuidor de baixa 
escolaridade, com má formação ou inepto para as práticas letradas de sua própria língua. 
Basta um “nóis vai”, um “menas coisas” ou um “as menina não gosta” para que alguém, 
prontamente, julgue a capacidade intelectual de quem disse uma dessas frases. 
A variedade padrão da Língua Portuguesa 
Como você pôde ver nos temas anteriores, a Língua Portuguesa sofre diversas mudanças e, 
em	seu	bojo,	coexistem	incontáveis	variações	oriundas	das	diferenças	geográficas,	sociais/
socioculturais e contextuais.
Habilidades 
Ao	final,	você	deverá	ser	capaz	de	responder	as	seguintes	questões:
•	 Como se caracteriza o preconceito linguístico?
•	 Como	se	define	a	variedade	padrão	da	Língua	Portuguesa?
•	 Qual deve ser o papel do professor de Língua Portuguesa frente às variedades da 
língua?
LEITURAOBRIGATÓRIA
9
LEITURAOBRIGATÓRIA
Como as línguas evoluem, passando por mudanças diacrônicas, as academias de letras 
dos	países	falantes	de	Língua	Portuguesa,	de	tempos	em	tempos,	buscam	identificar	as	
ocorrências linguísticas a serem instituídas como as formas “corretas” da língua. Ao se 
definir	uma	determinada	variedade	da	Língua	Portuguesa	como	sendo	a	padrão,	faz-se	um	
recorte da língua falada por um grupo de pessoas em um lugar e tempo.
O	mais	 recente	 exemplo	 foi	 o	 Acordo	 Ortográfico	 da	 Língua	 Portuguesa,	 proposto	 em	
1990,	ratificado	em	2008	por	Portugal,	envolvendo	a	Comunidade	dos	Países	de	Língua	
Portuguesa (CPLP), formada por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, 
Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. 
Quando	se	define	uma	variedade	padrão,	 “ela	ganha	 tanta	 importância	e	 tanto	prestígio	
social que todas as demais variedades são consideradas ‘impróprias’, ‘inadequadas’, ‘feias’, 
‘erradas’,	 ‘deficientes’,	 ‘pobre’...”	 (BAGNO,	 1999,	 p.	 22).	 É	 por	 isso	 que	 palavras	 como	
“idéia”, “vôo”, “heróico”, “pharmacia” ou “civilisação” que tiveram sua vez como “correta” e 
“culta” hoje são vistas como palavras inadequadamente escritas.
O conceito de erro 
A escolha das ocorrências eleitas como padrão não seguem, necessariamente, critérios 
pautados em estudos linguísticos sobre evolução da língua. Suas escolhas, em geral, 
privilegiam as variantes da elite intelectual e cultural, ainda que isso contrarie o uso mais 
amplo da língua.
Segundo Bagno (1999), é possível ver, como resultado de estudos sobre a evolução das 
línguas, que algumas ocorrências seriam naturais na Língua Portuguesa, tais como: a 
eliminação das marcas de redundância do plural (Os passarinho come tudo); a Assimilação 
(transformar “nd” em “n” e “mb” em “m”. Exemplo: “Estou falano com ele tamém”); a 
Redução de ditongo “ou” em “o” (Exemplo: “tem um poco de ropa na mala”); a Redução 
de ditongo “ei” em “e”. (Exemplo: “Ela me deu um bejo no quexo”); a Redução de “e” e “o” 
átonos pretônicos. (Exemplo: “piriquito”, “priguiça”, “assubio” e “dumingo”); a contração de 
proparoxítona. (Exemplo: “árvre” e “tauba”) entre diversos outros. 
Há muitas outras ocorrências também usuais na Língua Portuguesa. Em uma busca pela 
palavra “mussarela”, no buscador Google, por exemplo, em novembro de 2012, retorna 
aproximadamente 143 milhões de resultados. Sua forma dicionarizada (“muçarela”), por 
10
sua vez, retorna algo próximo de 106 mil resultados, ou seja, 0,07% do número total. Outro 
exemplo é a regra gramatical que proíbe iniciar frases com pronomes átonos, como se os 
falantes brasileiros dissessem normalmente “empresta-me” ou “amo-te” em vez de “me 
empresta”	ou	 “te	amo”.	Chega	a	 ser	difícil	 justificar	porque	a	 variedade	escolhida	 como	
padrão é tão pouco utilizada ou soe tão antiquada. 
E apesar de tantas ocorrências naturais na evolução da língua falada e usadas cotidianamente, 
essas mudanças continuam rotuladas de erros feitos por pessoas incultas, com má formação, 
uma vez que o padrão adotado não compartilha dessas ocorrências em sua escrita. 
Com a institucionalização das ocorrências escolhidas como padrão, a gramática, os 
dicionários e os livros didáticos também passam a difundi-la, normatizando e valorizando 
esse	 recorte	 da	 Língua	 Portuguesa.	 Como	 afirma	 Leite	 (1999	 apud	 GOMES,	 2011,	 p.	
85), “a norma é um acordo tácito - um contrato social feito entre os membros de uma 
comunidade – (...), as rupturas a ela não são bem aceita; são negativamente avaliadas”. 
Consequentemente, o domínio dessa norma torna-se um requisito básico para qualquer 
falante que pretenda participar das interações sociais formais letradas. O papel da norma 
padrão é muito importante e inegável, principalmente quando se pensa na construção de um 
sistema de Língua Portuguesa a ser compartilhado pelos falantes, sendo a força opositora 
que busca estabilizar o caos das inúmeras variáveis da fala. 
A atuação do professor de Língua Portuguesa
Diante desse cenário, qual o papel do professor de Língua Portuguesa? Deixar de lado o 
ensino	de	ortografia	e	gramática	em	nome	de	um	“laissez-faire” linguístico ou ignorar todas 
essas considerações e manter o ensino gramatical de certo e errado?
Bagno (2005 apud GOMES, 2011) aponta que um mito ainda muito presente no ensino de 
língua diz que é preciso aprender gramática para se falar e escrever bem. O autor mostra 
que, na verdade, é preciso dominar as práticas da língua (ler, escrever e falar) para se 
estudar gramática. Com isso, percebe-se que o processo deveria ser inverso e, a despeito 
de toda pressão da sociedade que ainda se prende ao mito da gramática, os alunos deveriam 
realizar	reflexões	sobre	a	língua	a	partir	de	exercícios	de	produção	e	interpretação,	ou	seja,	
de	práticas	significativas	do	uso	da	língua.	
LEITURAOBRIGATÓRIA
11
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Leia a matéria sobre preconceito linguístico de Sírio Possenti, professor de Linguística da 
Unicamp. 
Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/palavreado/preconceito-linguistico>. 
Acesso em: 9 dez. 2013.
Acesse a matéria de Marta Schere sobre Preconceito Linguístico na Revista Galileu online. 
Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI110515-17774,00-O+PRECONCEITO+LINGUISTICO+DEVERIA+SER+CRIME.html>. Acesso em: 9 dez. 2013.
Leia o artigo de Fábio D. P. Rodrigues, sobre preconceito linguístico e não linguístico na 
escola/livro	didático.	
Disponível em: <http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/>. Acesso em: 9 dez. 
2013.
LINKSIMPORTANTES
Como	afirma	Possenti	(2006	apud	GOMES,	2011,	p.	89),	“o	papel	da	escola	é	ensinar	a	língua	
padrão”,	o	que	não	significa	ensinar	regras,	normas	e	buscar	o	apagamento	da	variante	do	
aluno. À escola cabe o papel de formar alunos aptos a interagirem e se tornarem sujeitos 
críticos inseridos nas práticas sociais. Ao professor de Língua Portuguesa cabe o papel 
de ensinar o aluno sobre o uso da língua por meio de práticas de linguagem que viabilizem 
sua inserção em contextos sociais e culturais diversos, dentro dos padrões socioculturais 
hegemônicos. Ou seja, cabe ao professor ensinar, sim, a norma culta e cobrando seu uso, 
mas também ensinar qual o verdadeiro papel da língua padrão, a diferença entre língua e 
fala e qual o papel dessa variedade dentro de sua sociedade.
LEITURAOBRIGATÓRIA
12
Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
Questão 1:
Pense nos últimos diálogos que participou 
antes de ler essa pergunta. Busque lembrar 
as frases que os participantes usaram, as 
palavras que escolheram e tente anotar ao 
menos 3 palavras ou construções que, de 
alguma forma, não estavam de acordo com 
a norma culta da Língua Portuguesa e apon-
te	os	motivos	para	essas	palavras/constru-
ções terem sido utilizadas fora da norma.
Questão 2:
Mudanças diacrônicas são as mudanças 
que a língua sofre: 
a) Em diferentes regiões.
b) Em diferentes classes sociais.
c) Ao longo do tempo.
d) Em diferentes contextos.
e)	Por	influencia	de	outras	línguas.	
AGORAÉASUAVEZ
Vídeos 
Preconceito Linguístico, de Marcos Bagno. 
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=9dN1krnIzTc>. Acesso em: 9 dez. 2013. 
Esse vídeo traz uma explicação didática e ilustrativa sobre o preconceito linguístico no 
Brasil.
LINKSIMPORTANTES
13
Questão 3:
O	acordo	ortográfico	da	Língua	Portuguesa	
prevê: 
a) Mudanças na Língua Portuguesa do 
Brasil.
b) A adoção da Língua Portuguesa do 
Brasil em Portugal.
c) Um ajuste no sistema escrito da 
Língua Portuguesa nos países falantes 
do português.
d) Alterações na norma culta da Língua 
Portuguesa para os países pertencentes 
à Comunidade de Países de Língua 
Portuguesa.
e) Alterações da Língua Portuguesa 
oral para os países pertencentes à 
Comunidade de Países de Língua 
Portuguesa.
Questão 4:
Das	afirmações	abaixo:
1. A língua é estanque e não sofre altera-
ções em sua norma culta.
2. A norma culta é criada a partir de estu-
dos linguísticos que visam à evolução lin-
guística	de	simplificação.	
3. A norma culta é uma sistematização de re-
gras e usos da língua oral e escrita com base 
em	determinado	tempo/espaço/variável.
	É	correto	afirmar	que:
a) Somente a está 1 certa. 
b) Somente a está 2 certa. 
c) Somente a está 3 certa. 
d)	A	afirmação	1	e	2	estão	corretas.
e) Todas estão erradas.
Questão 5:
Sobre a norma culta, é errado dizer que: 
a) Deve ser ensinada na escola.
b)	É	criada	com	base	em	escolhas	feitas	
a partir das variáveis presentes na língua.
c)	A	 redundância	 dos	 marcadores	
de plural pode se perder em algumas 
variedades da língua.
d) Seu aprendizado deve ser 
superficial	 e	 o	 professor	 deve	 salientar,	
preferencialmente, a variável do aluno em 
suas produções. 
e) Seu aprendizado deve ser 
consistente e o professor deve salientar, 
preferencialmente,	 a	 importância	 de	
aprendê-la para as práticas sociais.
Questão 6:
Sobre	o	Acordo	Ortográfico	do	Brasil,	por	
que ele é considerado um acordo e não 
uma	Reforma	Ortográfica?
AGORAÉASUAVEZ
14
Questão 7:
Segundo Bagno (1999), não há erros, mas 
formas adequadas e inadequadas para de-
terminados contextos. Proponha uma ativi-
dade aos seus alunos para que resgatem 
as formas que utilizam em contextos de 
internet ou outros informais e “traduzam” 
seus textos para uma comunicação formal. 
Questão 8:
Escolha	um	filme	nacional	e	faça	uma	aná-
lise das variações da língua utilizada em 
seu roteiro. Nas interações entre os perso-
nagens	é	possível	identificar	algum	tipo	de	
preconceito ou estigmatização por conta 
dos padrões linguísticos? Explique o motivo. 
Questão 9:
Pesquise na internet casos de discrimina-
ção oriundos do preconceito linguístico. 
Qual a variante da pessoa que sofreu o 
preconceito	e	como	foi	possível	 identificar	
que houve preconceito?
Questão 10:
Pesquise uma música cuja letra apresente 
uma variação da Língua Portuguesa dis-
crepante da norma culta. As marcas textu-
ais	 remetem	 essa	 variação	 a	 qual	 grupo/
contexto? Como essa música poderia ser 
adequada para a norma culta?
AGORAÉASUAVEZ
Nesse tema, você pôde ver como se caracteriza o preconceito linguístico, o que é a 
variedade padrão da Língua Portuguesa e como o professor de Língua Portuguesa deve 
pensar seu papel frente às variedades da língua.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
FINALIZANDO
15
GOMES, M. L. C. Metodologia do ensino de Língua Portuguesa. Curitiba: Ibpex, 2011. 
BAGNO, M. A língua de Eulália: novela sociolinguística. 3ª. Ed. São Paulo: Contexto, 
1999.
REFERÊNCIAS
Mito: relato que passar entre as gerações de um grupo, explicando a origem de determinado 
fenômeno ou costume social.
Redundância: insistência desnecessária nas mesmas ideias; excesso de palavras ou de 
expressões.
Tácito: o que está subentendido ou implícito, não expresso formalmente. 
Laissez-faire: prática caracterizada geralmente por abstenção da direção ou interferência 
na liberdade individual de ação ou escolha. 
Hegemonia:	predominância,	autoridade	soberana,	influência	exercida	sobre	outros.
GLOSSÁRIO
16
Questão 1
Resposta: Espera-se uma análise pessoal em que demonstre ao aluno o quanto a oralidade 
não condiz com a norma culta e que perceba as situações de contexto e as particularidades 
da variação a que pertence.
Questão 2
Resposta: Alternativa C. O processo de diacronia acontece com as mudanças sofridas pela 
língua ao longo do tempo.
Questão 3
Resposta:	Alternativa	D.	O	acordo	ortográfico	da	língua	portuguesa	foi	realizado	para	que	
acontecessem alterações na norma culta da língua portuguesa nos países pertencentes à 
Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
Questão 4
Resposta: Alternativa	C.	A	única	afirmação	correta	é	a	que	diz	que	a	norma	culta	é	uma	
sistematização	de	regras	e	usos	da	língua	oral	e	escrita	com	base	em	determinado	tempo/
espaço/variável.
Questão 5
Resposta: Alternativa D. O aprendizado da norma culta deve ser aprofundado e pelo 
professor e os alunos devem ter momentos de práticas sociais desta norma.
Questão 6
Resposta: O acordo diz respeito a um alinhamento entre países falantes de determinada 
língua, enquanto a reforma é feita somente dentro de um país falante.
GABARITO
17
Questão 7
Resposta:	 Espera-se	 uma	 atividade	 que	 conduza	 os	 alunos	 a	 reflexão	 sobre	 a	 própria	
variação e como transpor seu texto para a norma culta.
Questão 8
Resposta: Questão aberta de pesquisa, que espera do aluno uma análise mais detalhada 
sobre o preconceito linguístico e as variaçõesda língua.
Questão 9
Resposta: Espera-se que a pesquisa do aluno traga por resultado um exemplo prático de 
preconceito e uma análise da interação que apresente a contraposição entre norma culta e 
ato de fala produzido pela vítima do preconceito.
Questão 10
Resposta:	Espera-se	o	desenvolvimento	de	uma	atividade	que,	além	de	auxiliar	na	reflexão	
sobre as variações e a norma culta, pode ser utilizada como atividade em sala de aula 
posteriormente.
GABARITO
seç
ões
Tema 06
Compreensão e produção Oral
Como citar este material:
ALVES, Mario L. N. Fundamentos e Metodologia 
de Lingua Portuguesa: Compreensão e 
produção Oral. Caderno de Atividades. Valinhos: 
Anhanguera Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 06
Compreensão e produção Oral
21
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
•	 Os requisitos do PCN sobre o ensino de língua.
•	 Aspectos da modalidade oral: escutar.
•	 Aspectos da modalidade oral: falar.
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Metodologia do Ensino de 
Língua Portuguesa, da autora Maria Lúcia de Castro Gomes, editora Ibpex, 2011, PLT 493.
Roteiro de Estudo:
Mario L. N. Alves
Fundamentos e 
Metodologia da Língua 
Portuguesa 
22
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Compreensão e produção Oral
Após a leitura dos temas anteriores, nas quais você pôde ver questões sobre linguagem e 
cérebro, aquisição de linguagem, diversidade e preconceitos linguísticos, você irá ler neste 
e nos próximos temas sobre as habilidades da Língua Portuguesa em sua modalidade oral 
(ouvir e falar) e em sua modalidade escrita (ler e escrever).
Neste tema, por ora, vamos nos ater especialmente ao que se espera do ensino das quatro 
habilidades em Língua Portuguesa no sistema educacional brasileiro e, em seguida, à 
compreensão e à produção oral. 
O ensino Língua Portuguesa no Brasil
No Brasil, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei Federal nº 
9.394), aprovada em 20 de dezembro de 1996, o poder público consolida sua atuação 
com o ensino fundamental, buscando balizar uma “formação comum indispensável para 
o exercício da cidadania” (BRASIL, 1997a, p. 14). Com esse intuito, foram publicados os 
Parâmetros	Curriculares	Nacionais	(PCN), com o objetivo de se tornarem referenciais de 
qualidade para a educação no Ensino Fundamental do Brasil, com função de 
Habilidades 
Ao	final,	você	deverá	ser	capaz	de	responder	as	seguintes	questões:
•	 Quais são os objetivos do ensino de Língua Portuguesa segundo o PCN?
•	 Quais as características da habilidade de “escutar”?
•	 Quais as características da habilidade de “falar”?
LEITURAOBRIGATÓRIA
23
LEITURAOBRIGATÓRIA
orientar e garantir a coerência dos investimentos no sistema educacional, 
socializando discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a 
participação de técnicos e professores brasileiros, principalmente daqueles que 
se encontram mais isolados, com menor contato com a produção pedagógica 
atual (BRASIL, 1997a, p.13).
O PCN de Língua Portuguesa, por sua vez, aponta alguns objetivos básicos sobre o ensino 
da língua.
Ao longo dos oito anos do ensino fundamental, espera-se que os alunos 
adquiram progressivamente uma competência em relação à linguagem que 
lhes possibilite resolver problemas da vida cotidiana, ter acesso aos bens 
culturais e alcançar a participação plena no mundo letrado. (BRASIL, 1997b, 
p. 33)
E para que esses objetivos gerais sejam alcançados, o PCN orienta que o ensino de Língua 
Portuguesa seja organizado de forma que a propiciar aos alunos:
•	Expandir	o	uso	da	linguagem	em	instâncias	privadas	e	utilizá-la	com	eficácia	
em	instâncias	públicas,	sabendo	assumir	a	palavra	e	produzir	textos	—	tanto	
orais como escritos (...).
•	Utilizar	diferentes	registros,	inclusive	os	mais	formais	da	variedade	linguística	
valorizada	 socialmente,	 sabendo	 adequá-los	 às	 circunstâncias	 da	 situação	
comunicativa de que participam.
•	 Conhecer	 e	 respeitar	 as	 diferentes	 variedades	 linguísticas	 do	 português	
falado.
•	 Compreender	 os	 textos	 orais	 e	 escritos	 com	 os	 quais	 se	 defrontam	 em	
diferentes situações de participação social, interpretando-os corretamente e 
inferindo as intenções de quem os produz; (...).
•	valer-se	da	linguagem	para	melhorar	a	qualidade	de	suas	relações	pessoais,	
sendo capazes de expressar seus sentimentos, experiências, ideias e opiniões, 
bem como de acolher, interpretar e considerar os dos outros, contrapondo-os 
quando necessário; (...)
•	conhecer	e	analisar	criticamente	os	usos	da	língua	como	veículo	de	valores	e	
preconceitos de classe, credo, gênero ou etnia. (BRASIL, 1997b, p. 33).
Tendo em vista tais objetivos e orientações, você estudará sobre as habilidades de ouvir 
e falar e como elas podem contribuir para a realização dos objetivos apontados pelo PCN. 
24
Produção e compreensão oral 
Como visto nas orientações do PCN e nos temas anteriores, a função da escola é a de 
ensinar e cobrar o aprendizado da língua padrão e, neste caso, o estudo será iniciado pela 
habilidade de ouvir. 
A escuta
Muitos estudos buscam demonstrar como funciona o sistema auditivo quando utilizado para 
compreender e processar sons resultantes de uma linguagem. Segundo Lent (2001 apud 
GOMES,	2011,	p.	104),	o	cérebro	humano:	realiza	uma	identificação	fonológica	(reconhece	
os	 sons	 linguísticos);	 identifica	 o	 léxico	 (ou	 seja,	 as	 palavras	 ditas);	 identifica	 a	 sintaxe	
(a	 estrutura	 e	 ordem	 utilizada	 na	 enunciação)	 e,	 por	 fim;	 identifica	 a	 semântica	 (dando	
significação	ao	que	ouviu).
Aliás, alguns autores fazem distinção entre “ouvir”, e “escutar”, em que ouvir seria estar 
consciente do que se está ouvindo, dar atenção ao que se ouve. Isso porque, no processo 
de compreensão auditiva, escutar seria prestar atenção e buscar interpretar o que está 
ouvindo, desenvolvendo mais adequadamente a habilidade auditiva da língua. 
Contudo, independente da terminologia utilizada, é importante notar que, além da parte 
anatômica	 do	 ouvir,	 há	 fatores	 psicológicos	 e	 sociais	 que	 interferem	 significativamente	
na comunicação oral, tais como: a rapidez do pensamento, a audição ser seletiva, os 
prejulgamentos	e	a	influência	do	ambiente,	apontados	por	Gomes	(2011,	p.	106).	
Por isso, segundo a autora, é preciso aprender a escutar, manter o foco na conversa, ter 
empatia para escutar quem está falando, buscar compreender, respeitar o turno de fala, 
evitar interrupções e desenvolver o sentimento de respeito pelas opiniões alheias. Ao praticar 
a atenção e o respeito ao interlocutor, cria-se um ambiente propício para o diálogo, para a 
negociação de sentido e para um bom resultado comunicativo (GOMES, 2011, p. 106). 
A fala
Além dos processos de aquisição e variação, já discutidos nos temas anteriores, existe 
também a atividade cerebral responsável pela fala. Gomes (2011, p. 107) aponta que “o 
homem utiliza a fala para exprimir o seu pensamento, e os mecanismos cerebrais necessários 
passam por uma primeira fase de planejamento e depois por uma fase de formulação”. 
LEITURAOBRIGATÓRIA
25
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Acesse	 os	 planos	 de	 aula	 da	 Revista	 Nova	 Escola	 preparados	 especificamente	 para	
trabalhar a produção oral dos alunos. 
Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/planos-de-aula/efi/lp_lingua-oral_escuta-
e-producao-oral.shtml>. Acesso em: 9 dez. 2013.
LINKSIMPORTANTES
Segundo o modelo de Levelt (1998 apud GOMES, 2011, p. 107), a construção de qualquer 
sentença enunciada segue: 
1. Conceitualização: planejamento do conteúdo da mensagem e busca por léxico.
2. Formulação: estruturação das sentenças, segundo as regras da língua, e busca por 
informações fonológicas.3. Articulação: acionamento do aparelho fonador para pronunciar a sentença. 
Essa explicação, no entanto, atende somente o aspecto físico da fala e desconsidera 
questões de personalidade, emoções, culturais e fatores da prosódia. Algumas dessas são 
apontadas por Gomes (2011, p. 109): ritmo de fala; altura, tom de voz e entonação vocal; 
segurança; adequação ao interlocutor e ao contexto e; linguagem corporal. 
Com tais apontamentos, é possível concluir que falar corretamente não diz repeito somente 
ao conhecimento das regras da norma padrão. Escutar e falar, tornando-se um sujeito ativo 
e inserido nas práticas sociais, tal qual apresentado nos objetivos do PCN, exige do falante 
reconhecer as inúmeras variáveis presentes no momento da enunciação e saber como 
modelar seu discurso e se adequar ao contexto em que está presente.
LEITURAOBRIGATÓRIA
26
Leia o artigo “A linguagem oral no ensino de Língua Portuguesa”, de Rozana A.L. Messias, 
publicado nos anais do V Congresso de Ciências Humanas, Letras e artes, 2001, Ouro 
Preto	 -	MG.	A	autora	 traz	 diversas	 contribuições	para	a	 reflexão	da	 linguagem	oral	 e	 o	
ensino, com base no PCN. 
Disponível em: <http://www.ichs.ufop.br/conifes/anais/EDU/edu1006.htm>. Acesso em: 9 
dez. 2013.
Consulte a tese de doutora de Rozana A.L. Messias, denominada “Gêneros orais e ensino: 
Trajetórias da construção do conhecimento pessoal prático na paisagem escolar”. Em sua 
tese,	é	possível	conhecer	diversas	reflexões	e	encontrar	inúmeros	referenciais	úteis	para	a	
prática docente. 
Disponível em: <http://www.marilia.unesp.br/Home/Pos-Graduacao/Educacao/
Dissertacoes/messias_ral_dr_mar.pdf>. Acesso em: 9 dez. 2013.
Vídeos 
Língua, Modalidade oral e escrita. 
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=4dh5wWJHhBQ>. Acesso em: 9 dez. 
2013.
A equipe da Univesp TV acompanhou as aulas em duas classes de primeiro ano e conversou 
com linguísticas e professores de alfabetização e este programa trata da relação entre a 
linguagem oral e a escrita durante a alfabetização.
LINKSIMPORTANTES
27
Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
Questão 1:
Busque lembrar quais foram, durante seu 
período de escolarização, as estratégias utili-
zadas por seus professores para aprender a 
utilizar a linguagem oral. Você teve esse tipo 
de aprendizado? Se teve, como você perce-
be as estratégias utilizadas? Você concorda 
com elas ou mudaria algumas delas?
Questão 2:
Os	 parâmetros	 curriculares	 nacionais	
apontam que:
a) Os alunos devem aprender, 
fundamentalmente, as regras gramaticais 
da Língua Portuguesa. 
b) Os alunos devem adquirir uma 
competência em linguagem que lhes 
permita passar nos vestibulares e 
concursos públicos. 
c) Os alunos devem adquirir uma 
competência em linguagem que lhes 
permita acesso aos bens culturais e 
participar do mundo letrado.
d) Os alunos devem aprender, 
fundamentalmente, o uso comunicacional 
da língua, sem se ater às regras da Língua 
Portuguesa.
AGORAÉASUAVEZ
28
Questão 3:
Segundo o PCN de Língua Portuguesa, os 
professores devem propiciar aos aluno as 
seguintes situações, exceto:
a) Utilizar diferentes registros, inclusive 
os mais formais da variedade linguística 
valorizada socialmente, sabendo 
adequá-los	às	circunstâncias	da	situação	
comunicativa de que participam.
b) Manter o uso da linguagem aprendida 
em	 instâncias	 privadas	 e	 utilizá-la	 sem	
alterações	em	instâncias	públicas.
c) Conhecer e respeitar as diferentes 
variedades linguísticas do português 
falado.
d) Compreender os textos orais e escritos 
com os quais se defrontam em diferentes 
situações de participação social, 
interpretando-os corretamente e inferindo 
as intenções de quem os produz; (...).
e) Conhecer e analisar criticamente os 
usos da língua como veículo de valores e 
preconceitos de classe, credo, gênero ou 
etnia.
Questão 4:
Segundo Gomes (2011), há fatores que 
interferem	significativamente	na	escuta	de	
uma comunicação oral. Alguns exemplos 
são:
( ) a aparência sonora da fala.
( ) a rapidez do pensamento. 
( ) a faixa etária do enunciador.
( ) a audição ser seletiva. 
(			)	os	prejulgamentos	e	a	influência	do	am-
biente.
A sequência correta de frases verdadeiras 
ou falsas é:
a) V, V, F, V, V.
b) F, F, V, V, V.
c) V, F, V, F, V.
d) F, V, F, V, F.
e) F, V, F, V, V.
Questão 5:
Gomes (2011) diz que, além do aspecto fí-
sico da fala, as questões de personalidade, 
emocionais e culturais devem ser conside-
radas, tais como:
a) Ritmo de fala; altura, tom de voz e 
entonação vocal; segurança; adequação 
ao interlocutor e ao contexto e; linguagem 
corporal.
b) Ritmo de fala; altura, tom de voz e 
entonação vocal; segurança; correção do 
sotaque utilizado e; linguagem corporal.
AGORAÉASUAVEZ
29
c) Ritmo de fala; altura, tom de voz 
e entonação vocal; segurança; uso 
permanente da norma padrão e; 
linguagem corporal.
d) Ritmo de fala; altura, tom de voz e 
entonação vocal; segurança; atenção 
irrestrita a forma de articular as palavras 
e; linguagem corporal.
Questão 6:
Pesquise por planos de aula prontos que 
trabalhem com produção oral na formação 
de alunos do ensino fundamental. De que 
forma esses planos dialogam com as dire-
trizes do PCN de Língua Portuguesa? Se 
você pudesse propor alterações nesse pla-
no, o que proporia?
Questão 7:
Pense em três situações cuja audição sele-
tiva, ou seja, a prática de ouvir o que é mais 
relevante para cada um, tenha prejudicado 
a	compreensão	do	diálogo.	Reflita	sobre	os	
principais motivos que levam o ouvinte a se 
“desligar” do que não é interessante na co-
municação e como ele pode evitar que isso 
aconteça em momentos errados.
Questão 8:
Na prática da escuta, um dos fatores que 
atrapalha a compreensão da comunicação 
oral é o prejulgamento, ou seja, a interpre-
tação do que se ouve de acordo com a vi-
são de mundo que se possui. Que tipo de 
atividade você poderia criar para estimular 
seus alunos a escutarem com maior tole-
rância	e	evitar	prejulgamentos?
Questão 9:
Faça uma pesquisa sobre técnicas de falar 
em grupo. Elenque ao menos cinco técni-
cas	 que	 dizem	 respeito,	 especificamente,	
às características da fala que podem afetar 
a	eficácia	da	comunicação.
Questão 10:
Elabore uma atividade que poderia ser apli-
cada a alunos do ensino fundamental cujo 
objetivo seja adequar sua fala a diferentes 
contextos e interlocutores.
AGORAÉASUAVEZ
30
Neste tema, você viu as recomendações do PCN para o ensino de Língua Portuguesa, 
bem como as características das habilidades de ouvir e falar presentes na modalidade oral 
da Língua Portuguesa.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: in-
trodução	aos	parâmetros	curriculares	nacionais	/	Secretaria	de	Educação	Fundamental.	
–	Brasília:	MEC/SEF,	1997a.	Disponível	em:	<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/
livro01.pdf>.	Acesso	em:	9	dez.	2013.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Língua 
Portuguesa	/	Secretaria	de	Educação	Fundamental.	–	Brasília:	MEC/SEF,	1997b.	Disponí-
vel	em:	<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro02.pdf>.	Acesso	em:	Acesso	em:	9	
dez. 2013.
GOMES, M. L. C. Metodologia do ensino deLíngua Portuguesa. Curitiba: Ibpex, 2011.
REFERÊNCIAS
FINALIZANDO
31
LDB:	A	Lei	de	Diretrizes	e	Bases	(Lei	nº	9.394/1996)	é	a	lei	orgânica	e	geral	da	educação	
brasileira que dita as diretrizes e as bases da organização do sistema educacional.
PCN:	 Os	 Parâmetros	 Curriculares	 Nacionais	 são	 os	 referenciais	 para	 os	 Ensinos	
Fundamental e Médio de todo o país.
Aparelho fonador: o conjunto de órgãos responsáveis pela fonação humana (Pulmões, 
Traqueia, Laringe – cordas vocais e glote –, Lábios, Dentes, Alvéolos, Palato duro, Palato 
mole – véu palatino e úvula –, Parede rinofaríngea, Ápice da língua, Raiz da língua).
Terminologia:	 conjunto	 de	 termos	 específicos	 ou	 sistema	 de	 palavras	 numa	 disciplina	
particular,	que	tem	por	objeto	a	identificação	e	delimitação	de	conceitos	próprios	de	uma	
arte,	ciência,	profissão.
Prosódia: parte da gramática tradicional que se dedica às características da emissão dos 
sons da fala ou conjunto de características que acompanham os sons, como a acentuação 
tônica, a duração ou os tons.
GLOSSÁRIO
32
Questão 1
Resposta: Essa	é	uma	questão	de	reflexão	pessoal	e	não	há	respostas	corretas.	Espera-se	
somente que o aluno faça questionamentos acerca de qual foi o paradigma que conduziu 
seus professores durante sua escolarização e como ele percebe esses paradigmas hoje.
Questão 2
Resposta: Alternativa	C.	É	diretriz	dos	parâmetros	curriculares	nacionais	que	os	alunos	
devam adquirir uma competência em linguagem que lhes permita acesso aos bens culturais 
e participar do mundo letrado.
Questão 3
Resposta: Alternativa B. Segundo PCN de língua portuguesa, o propósito da linguagem 
aprendida	na	norma	culta	é	o	de	utilizá-la	em	instâncias	públicas.
Questão 4
Resposta: Alternativa E. A rapidez do pensamento, a audição ser seletiva e os 
prejulgamentos	e	a	influência	do	ambiente	podem	interferir	significativamente	na	escuta	de	
uma comunicação oral.
Questão 5
Resposta: Alternativa A. Questões de personalidade, emocionais e culturais devem ser 
consideradas, tais como ritmo de fala; altura, tom de voz e entonação vocal; segurança; 
adequação ao interlocutor e ao contexto e; linguagem corporal.
Questão 6
Resposta: Espera-se	 nessa	 proposta	 de	 pesquisa,	 que	 o	 aluno	 reflita	 sobre	 a	 prática	
docente	 realizada	por	 outros	 profissionais,	 sua	adequação	aos	Parâmetros	Curriculares	
Nacionais e, o que já aprendeu até o momento sobre a língua portuguesa e o ensino de 
produção oral.
GABARITO
33
Questão 7
Resposta:	Espera-se	uma	reflexão	do	aluno	acerca	da	valorização	do	que	ouvinte	dá	a	
determinados assuntos e em comunicações cujo contexto permita dispersão. Além disso, 
espera-se a sugestão de práticas e estratégias para se manter o foco e a atenção no 
interlocutor como solução em situações cuja comunicação não seja tolerante a tal seleção.
Questão 8
Resposta: Espera-se	uma	proposta	do	aluno,	com	base	em	reflexões	e	pesquisa,	de	como	
trabalhar a questão do prejulgamento linguístico em comunicações orais.
Questão 9
Resposta: Espera-se que o aluno encontre sugestões para ajustar adequadamente o 
ritmo de fala; a altura, o tom de voz e sua entonação vocal; a segurança; a adequação ao 
interlocutor e ao contexto e; a linguagem corporal durante sua apresentação.
Questão 10
Resposta: Espera-se nessa atividade que o aluno proponha uma atividade na qual ele 
determine um tema a ser abordado e o apresente tendo por interlocutores pessoais de 
diferentes variedades linguísticas ou com diferentes graus de formalidade.
GABARITO

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