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Didática da língua portuguesa

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Fundamentos e Metodologia 
de Língua Portuguesa
Autor: Mario L. N. Alves
Tema 07
Compreensão e produção Escrita: a habilidade de ler
Tema 08
Compreensão e produção Escrita: a habilidade de 
escrever
Índice
Índice
Tema 07: Compreensão e produção Escrita: a habilidade de ler 4
Tema 08: Compreensão e produção Escrita: a habilidade de escrever 20
seç
ões
Tema 07
Compreensão e produção Escrita: a habilidade 
de ler
Como citar este material:
ALVES, Mario L. N. Fundamentos e Metodologia 
de Lingua Portuguesa: Compreensão e produção 
Escrita: a habilidade de ler. Caderno de Atividades. 
Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 07
Compreensão e produção Escrita: a habilidade 
de ler
7
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
•	 As metodologias e os modelos de leitura.
•	 O desenvolvimento da prática do leitor.
•	 A interação entre o leitor e o texto. 
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Metodologia do Ensino de 
Língua Portuguesa, da autora Maria Lúcia de Castro Gomes, editora Ibpex, 2011, PLT 493.
Roteiro de Estudo:
Mario L. N. Alves
Fundamentos e 
Metodologia da Língua 
Portuguesa 
8
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Compreensão e produção Escrita: a habilidade de ler
No tema anterior, você pôde ver as orientações sobre o ensino de Língua Portuguesa 
segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais, bem como os aspectos da modalidade oral, 
com a habilidade de escuta e fala. 
Continuando os estudos sobre as habilidades da língua, você verá a partir de agora sobre a 
escrita,	principal	objetivo	das	séries	iniciais	do	ensino	fundamental	e,	mais	especificamente	
no presente tema, com a habilidade da leitura. 
Diferente da oralidade, aprendida pelas crianças no contato com falantes da língua 
naturalmente, a escrita depende de um esforço social para ser aprendida, o que acontece, 
via de regra, por meio do ensino escolar. 
Tal diferença se encontra em diversos as aspectos e, segundo Lent (2001 apud GOMES, 
2011), “a linguagem escrita difere fundamentalmente da fala porque carece de uma 
dinâmica temporal que é essencial na segunda”. Para entender essa diferença, basta fazer 
um teste: tente consultar um dicionário ou qualquer outra fonte de informação no meio de 
um diálogo. A conversa provavelmente se dispersará, mudará de sentido ou você poderá 
perder algum trecho do que está sendo dito, diferente da leitura de um livro, prática que 
permite interrupções e releitura. 
Habilidades 
Ao	final,	você	deverá	ser	capaz	de	responder	as	seguintes	questões:
•	 Quais e como são os modelos de leitura?
•	 Quais	as	influências	que	interferem	no	desenvolvimento	do	leitor?
•	 Como se dá a interação entre leitor e texto?
LEITURAOBRIGATÓRIA
9
LEITURAOBRIGATÓRIA
Leitura
Há diversas metodologias para se alfabetizar uma criança em sua fase inicial. Uma maneira 
simplista de compreender os dois principais paradigmas que servem de base para a maioria 
das	metodologias	é	classificá-los	em:	métodos	sintéticos	(que	buscam	ensinar	as	partes	–	
letras	e	sílabas	–	para	depois	partir	para	o	todo)	e	métodos	analíticos	(partir	do	todo	para	
chegar às partes que a compõe). No entanto, o que interessa a você nesse momento é 
saber	que	a	 leitura	proficiente	não	reconhece	letra	por	 letra	ou	sílaba	por	sílaba	de	uma	
palavra, mas faz um reconhecimento de blocos (chuncks), ou seja, palavras e seguimentos 
inteiros	de	uma	frase.	Você	é	um	leitor	proficiente	e	duvida	disso?	Preste	atenção	a	sua	
leitura e veja você mesmo que, nesta frase de palavras simples, você provavelmente não 
precisou analisar nenhuma palavra lentamente. Talvez você precise recorrer a uma leitura 
mais lenta, silábica por vezes, somente em casos que apareçam palavras estrambóticas, 
estapafúrdias ou de uso infrequente, como quando você precisa ler em voz alta que algumas 
possíveis traduções de “shopaholic” (pessoa viciada em compras) são: “oneômano”, 
“onemaníaco”, “onomaníaco” ou “onêmano”.
Alguns autores, como cita Gomes (2011, p. 112), apontam a existência de um “léxico visual”, 
que seriam “uma representação visual da palavra escrita que vai sendo armazenada” numa 
espécie de dicionário mental. Dessa forma, a prática da leitura aumentaria o dicionário e, 
consequentemente, a velocidade da leitura. 
Mas,	no	que	tange	a	decodificação	da	linguagem	escrita,	Gomes	(2011,	p.	113)	apresenta	
três modelos básicos que tentam explicar como acontece o processamento da leitura em 
diferentes	proficiências	ou	com	diferentes	necessidades.
Modelos de leitura O que ocorre Impactos
Modelo ascendente 
(Bottom-up)
Leitura das letras, palavras e depois 
sentenças. 
A compreensão se faz por análise e 
síntese de cada parte para chegar ao todo. 
Leitor usa pouca dedução e 
inferência. 
Leitura	lenta	e	pouco	fluente.
Modelo descendente 
(Top-down)
Leitura com base nos conhecimentos 
linguísticos e extralinguísticos. 
Leitor interfere com seu conhecimento de 
mundo. 
Leitor dialoga com texto.
Leitura	é	mais	fluente,	veloz,	focada	
nas ideias principais do texto. 
Pode levar a uma má interpretação se 
feita de maneira negligente. 
Modelo Interativo Os dois modelos anteriores são alternados, 
de acordo com a situação da leitura, para 
sua melhor realização.
Melhor leitura e compreensão do 
texto.
10
O leitor
Como	foi	aprender	a	ler	e	o	que	essa	prática	significa	para	você?	Saiba	que	o	desenvolvimento	
e a prática da leitura dependem muito de como se deu a relação entre o leitor e o texto 
escrito em sua vida. 
Gomes	(2011,	p.	114-115),	com	base	em	diversos	autores,	mostra	que	algumas	das	principais	
influências	no	engajamento	dos	leitores	são:	a	família,	por	criar	um	ambiente	que	demonstra	
o valor e o prazer pela leitura; a comunidade, quando seus membros são leitores e as 
experiências	forem	diversas	e	significativas;	a	escola,	como	ambiente	decisivo	por	fornecer	
o	aprendizado	da	leitura;	a	cultura,	por	incorporar	os	fatores	já	citados	e	por	influenciar	toda	
a vida do sujeito; as características individuais, como personalidade, motivação e atitudes. 
Essas	influências	também	interferem	na	construção	dos	“esquemas”, ou seja, informações 
prévias, crenças e hábitos que o leitor possui sobre qualquer assunto (história, cultura, 
política,	música,	geografia),	além	do	próprio	histórico	de	leituras	já	realizadas	e	que	auxiliam	
a compreensão da leitura realizada. 
Outra	influência	relevante	na	compreensão	da	leitura	é	o	reconhecimento	do	gênero do texto, 
que verá logo a seguir.
O texto
A maioria das pessoas pensa em livros, jornais e revistas quando se fala de leitura. O que 
diariamente são lidos, entretanto, é uma miríade de textos: manuais, bulas de remédio, 
cartazes, placas, embalagens, bilhetes, receitas, endereços, catálogos e tantos outros mais, 
presentes em Gomes (2011, p. 116). 
Para quem nunca pensou no assunto, essas diferenças podem parecer, a primeira vista, 
quase irrelevantes. Contudo, as características de um gênero de escrita (tais como: conteúdo, 
organização da informação, estrutura gramatical, vocabulário e diagramação, por exemplo) 
interferem em sua leitura e, por sua vez, na compreensão que o leitor venha a ter. 
Os gêneros textuais são, de certa forma, “modelos” criados nas atividades sociais e adaptados 
de acordo com as situações históricas em que a ação comunicativa acontece. Assim, você 
consegue	reconhecer	um	texto	de	e-mail,	uma	conversa	de	chat,	uma	conversa	com	um	
parceiro de negócios, uma discussão com seus familiares, uma receita de sobremesa ou o 
cardápio do restaurante. 
LEITURAOBRIGATÓRIA
11
LEITURAOBRIGATÓRIA
Interação leitor / texto
Todos os fatores apresentados até aqui, neste tema, podem interferir na compreensão, mas 
a interação entre o leitore o texto, como apontam Aebersold; Field (1997 apud GOMES, 
2011,	p.	118-120),	“podem	fazer	com	que	um	mesmo	texto	tenha	diferentes	interpretações	
por diferentes leitores”. Algumas dessas formas de interação seriam: 
•	 Entre o propósito e a maneira de ler: ou seja, o objetivo da leitura. Por exemplo: dar 
uma olhada rápida, fazer leitura atenta para estudar, consultar informações, entre outros.
•	 Por meio de Estratégias de leitura: estratégias desenvolvidas ou aprendidas durante 
as	práticas	de	leitura.	Por	exemplo:	reconhecer	rapidamente	as	palavras,	identificar	as	
principais ideias do texto, tolerar ambiguidades temporariamente, manter propósito da 
leitura, utilizar modelos ascendentes e descendentes de leitura. 
•	 Por meio de esquemas: uso dos conhecimentos prévios na leitura. Por exemplo: 
esquemas de conteúdo (conhecimento do tema), esquema formal (conhecimento da 
organização textual), esquema linguístico (conhecimento da língua e de sua estrutura 
discursiva). 
Com esse pequeno panorama sobre o processo de leitura textual, você já deve ter percebido 
o quanto é importante a prática da leitura na formação de um leitor competente. No próximo 
tema, você poderá ver o processo de escrita e da produção textual.
12
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Leia	o	artigo	“Reflexões	sobre	o	ensino	da	leitura	na	perspectiva	interativa”.	Esse	artigo	se	
propõe	a	fazer	uma	revisão	bibliográfica	de	estudos	sobre	o	assunto	e	fazer	um	levantamento	
das	orientações	dos	PCN	para	o	ensino	da	leitura.	Revista	Vivências.	Vol.6,	N.9:	p.172-176,	
Maio/2010. 
Disponível em: <http://www.reitoria.uri.br/~vivencias/Numero_009/artigos/artigos_
vivencias_09/n9_18.pdf>.	Acesso	em:	9	dez.	2013.
Leia a matéria do jornal Leitura “O novo formador”. Essa pesquisa revela que professores 
são	as	figuras	que	mais	influenciam	a	formação	de	leitores,	mas	os	próprios	docentes	ainda	
estão no processo de aprender a gostar dos livros. 
Disponível em: <http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/181/o-novo-formadorpesquisa-
revela-que-professores-sao-as-figuras-que-257871-1.asp>.	Acesso	em:	9	dez.	2013.
Vídeos 
A importância da leitura. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=iy4vstCoD6M>. 
Acesso	em:	9	dez.	2013.
Reportagem do Canal Futura sobre a importância da leitura na infância e adolescência.
LINKSIMPORTANTES
13
Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os	enunciados	e	atente-se	para	o	que	está	sendo	pedido	e	para	o	modo	de	
resolução	de	cada	questão.	Lembre-se:	você	pode	consultar	o	Livro-Texto	
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
Questão 1:
Ao fazer um retrospecto em sua formação, 
quais	 foram	 as	 maiores	 influências	 que	
você teve durante seu aprendizado de lei-
tura? Que resultados isso ainda traz para 
sua prática cotidiana?
Questão 2:
Sobre	a	habilidade	de	ler,	é	correto	afirmar	
que:
a)	A	leitura	de	um	leitor	proficiente	ocorre	
letra por letra, que as une habilmente 
e de maneira muito rápida em sílabas, 
palavras e frases, sucessivamente, para 
decodificar	o	sentido	do	que	está	lendo.	
b) O leitor sempre depreende o que 
está no texto de maneira objetiva e sem 
interferências extratextuais. 
c)	A	leitura	de	um	leitor	proficiente	se	dá	
em blocos de palavras e seguimentos 
inteiros de uma frase e essa capacidade 
aumenta com a prática da leitura. 
d)	O	 leitor	 proficiente	 compreende	 sua	
leitura a partir da análise e síntese de 
cada parte do texto, utilizando um modelo 
de leitura ascendente.
AGORAÉASUAVEZ
14
Questão 3:
Sobre	as	afirmações:
(		)	Leitura	mais	fluente,	focada	nas	ideias	
principais na leitura e dialogando com o 
texto.	Realiza-se	utilizando	conhecimentos	
linguísticos e extralinguísticos, bem como 
todo o seu conhecimento cultural e de mun-
do. Leitor dialoga com o texto. Pode levar 
a más interpretações se feita de maneira 
negligente.
(			)	Leitura	geralmente	lenta	e	pouco	fluen-
te,	 é	 realizada	 decodificando	 primeiro	 as	
letras,	depois	as	palavras	e	por	fim	as	sen-
tenças. A compreensão se faz por análise e 
síntese de cada parte para chegar ao todo.
(			)	Leitura	fluente	que	busca	a	melhor	for-
ma de compreensão do texto, a partir de 
uma mistura de técnicas de leitura, utilizan-
do os melhores recursos de cada modelo. 
Essas correspondem, respectivamente, 
aos modelos de leitura:
a)	Ascendente	(Bottom-up),	Descendente	
(Top-down)	e	Interativo.
b)	 Interativo,	 Ascendente	 (Bottom-up)	 e	
Descendente	(Top-down).	
c)	Descendente	(Top-down),	 Interativo	e	
Ascendente	(Bottom-up).	
d)	Descendente	(Top-down),	Ascendente	
(Bottom-up)	e	Interativo.
Questão 4:
Sobre	 os	 gêneros	 textuais,	 podemos	 afir-
mar que:
a)	São	 classificados	 como:	 narração,	 a	
descrição, a dissertação ou exposição, a 
informação e a injunção.
b) São “modelos” criados nas atividades 
sociais e adaptados de acordo com 
as situações históricas em que a ação 
comunicativa acontece. 
c)	Possuem	 características	 específicas	
a cada contexto, tais como vocabulário, 
estrutura gramatical e diagramação, por 
exemplo. 
d) São exemplos de gêneros textuais: 
e-mail,	conversa	de	chat,	uma	receita	de	
sobremesa.
e) Seu reconhecimento auxilia na prática 
da leitura, por oferecer subsídios pautados 
nos conhecimentos prévios do leitor.
Questão 5:
Segundo Gomes (2011), estratégias como: 
definir	 o	 objetivo	 da	 leitura,	 identificar	 as	
principais ideias do texto, tolerar ambigui-
dades temporariamente, manter propósito 
da leitura e usar os conhecimentos prévios 
na leitura, são:
AGORAÉASUAVEZ
15
a) Formas de interação entre leitor e 
texto.
b) Formas de aprendizagem de leitura. 
c) Formas de se reconhecer os chuncks.
d)	Formas	 de	 influenciar	 o	 gosto	 pela	
leitura em aula. 
Questão 6:
Procure um texto técnico de uma área 
que não pertence e tente ler seu conteú-
do o mais rápido possível. Em seguida, leia 
lentamente, buscando compreender cada 
trecho. Como foram as leituras? Quais mé-
todos você usou para compreender o que 
estava lendo.
Questão 7:
Defina	um	dia	normal	de	sua	semana	para	
essa experiência. Durante todo o dia, você 
irá prestar em todos os textos que leu. A 
quais gêneros você acredita que eles per-
tencem? Escolha dois que julgue mais di-
ferentes	entre	eles	e	aponte,	ao	menos,	3	
itens que os diferencia. 
Questão 8:
Decida por um gênero textual com caracte-
rísticas que julga estarem claras para você 
(receita de bolo, manual técnico, carta co-
mercial). Agora produza, buscando seguir 
ao máximo a estrutura e forma desse gê-
nero, um texto de gênero que considere 
totalmente diferente (uma receita de bolo 
escrita no formato de carta comercial, por 
exemplo). Foi fácil produzir o texto? Como 
acredita que as pessoas compreenderiam 
sua produção, se as mandasse ler? Por 
quais motivos isso poderia acontecer?
Questão 9:
Escolha um texto teórico de sua área de 
atuação e realize uma breve leitura, com o 
objetivo de compreender ao máximo o que 
o texto diz. 
Quais estratégias você utilizou durante a 
leitura?	 Quão	 eficiente	 julga	 ter	 sido	 sua	
leitura e por qual motivo?
Questão 10:
Escolha um amigo e proponha o seguinte 
desafio:	conversar	durante	10	minutos	so-
bre um assunto que ambos conhecem, mas 
organizando suas falas dentro dos moldes 
da língua escrita (evitando repetir a mes-
ma palavra várias vezes, fazendo pausas 
da fala, organizando as ideias por meio de 
conectores e preposições). Qual foi o resul-
tado da conversa? 
AGORAÉASUAVEZ
16
Nesse tema você pôde ver quais são os modelos de leitura que o leitor pode adotar, 
quais	podem	ser	as	principaisinfluências	que	teve	durante	sua	formação	e	como	ocorrem	
as interações entre leitor e texto.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua	ATPS	e	verificar	a	etapa	que	deverá	ser	realizada.	Bons	estudos!
GOMES, M. L. C. Metodologia do ensino de Língua Portuguesa. Curitiba: Ibpex, 2011. 
REFERÊNCIAS
FINALIZANDO
17
Esquemas: “pacotes de conhecimentos estruturados, acompanhados de instruções para 
seu	uso.	Tais	esquemas	ligam-se	a	subesquemas	e	a	outros	esquemas	formando	uma	rede	
de	 inter-relações	que	podem	ser	sucessivamente	ativadas”	 (KATO,	1999	apud	GOMES,	
2011,	p.	115).
Gênero textual: estruturas socialmente reconhecidas com que se compõe os textos, orais 
ou escritos. 
Chuncks: Blocos textuais cujo leitor consegue reconhecer e interpretar rapidamente.
Diagramação: Organização de dimensões e formatos de uma publicação, organizados 
para apresentar os elementos (textos, legendas, fotos, ilustrações) de um material escrito/
impresso. 
Ambiguidades: determinados(as) morfemas, palavras, locuções ou frases que podem 
significar	coisas	diferentes	ou	admitir	mais	de	uma	leitura.
Estrambótica: singular, diferente em todos os sentidos; excêntrica. 
Estapafúrdia: excêntrica, bizarra, singular.
GLOSSÁRIO
18
Questão 1
Resposta: Espera-se	uma	resposta	subjetiva,	de	autorreflexão,	com	o	objetivo	de	tornar	
conscientes os processos pelos quais o aluno passou, quais impactos isso trouxe a sua 
vida	e	o	ajude	a	 reconhecer	em	sua	prática	profissional	 as	boas	e	más	 influências	que	
poderá exercer sobre seus alunos.
Questão 2
Resposta: Alternativa	C.	Um	leitor	proficiente	lê	por	meio	de	“chuncks”, ou seja, blocos de 
palavras, ou seguimentos inteiros de uma frase, e sua capacidade de leitura aumenta com 
a prática.
Questão 3
Resposta:	 Alternativa	 D.	 As	 afirmações	 correspondem,	 respectivamente,	 aos	 modelos	
Descendente	(Top-down),	Ascendente	(Bottom-up)	e	Interativo.
Questão 4
Resposta: Alternativa	A.	Os	itens	elencados	nessa	opção	referem-se	às	tipologias	textuais	
e não aos gêneros textuais.
Questão 5
Resposta: Alternativa A. Algumas das formas de interação entre leitor e texto são: Entre o 
propósito e a maneira de ler, por meio de Estratégias de leitura e por meio de esquemas.
Questão 6
Resposta: Essa questão tem por objetivo demonstrar para o aluno, de maneira prática, os 
métodos	de	leitura	ascendente	e	descendente	e	espera	uma	reflexão	sobre	esses	métodos	
em sua prática.
GABARITO
19
Questão 7
Resposta: Essa proposta de pesquisa espera do aluno o reconhecimento de diferentes 
gêneros	textuais	e	a	reflexão	sobre	algumas	de	suas	características	sociolinguísticas.
Questão 8
Resposta: Essa atividade tem por objetivo oferecer ao aluno uma oportunidade de pesquisar 
e	aprofundar	seus	conhecimentos	sobre	gênero	textual	e	como	suas	marcas	são	definidas.
Questão 9
Resposta:	Obter	do	aluno	uma	reflexão	pragmática	sobre	as	estratégias	de	leitura.	
Questão 10
Resposta:	 Espera-se,	 nessa	 atividade,	 que	 o	 aluno	 reflita	 sobre	 as	 diferenças	 entre	
linguagem	escrita	e	falada	e	perceba	a	influência	do	gênero	e	do	contexto	na	leitura.
GABARITO
seç
ões
Tema 08
Compreensão e produção Escrita: a habilidade 
de escrever
Como citar este material:
ALVES, Mario L. N. Fundamentos e Metodologia 
de Lingua Portuguesa: Compreensão e produção 
Escrita: a habilidade de escrever. Caderno de 
Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 
2014.
SeçõesSeções
Tema 08
Compreensão e produção Escrita: a habilidade 
de escrever
23
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
•	 Sobre as habilidades envolvidas na escrita.
•	 As características textuais dos gêneros mais conhecidos.
•	 As fases e princípios da linguística textual.
•	 A produção textual na era da informática: o hipertexto e o plágio.
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Metodologia do Ensino de 
Língua Portuguesa, da autora Maria Lúcia de Castro Gomes, editora Ibpex, 2011, PLT 493.
Roteiro de Estudo:
Mario L. N. Alves
Fundamentos e 
Metodologia da Língua 
Portuguesa 
24
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Compreensão e produção Escrita: a habilidade de 
escrever
Escrever é, provavelmente, uma das habilidades mais complexas que você viu nos 
temas que foram trabalhados até agora, ao ativar memória, raciocínio, agilidade mental, 
habilidades motoras e vários outros fatores que poderá ver a seguir. 
A escrita é uma prática social e, como tal, exige que o escritor se relacione com o assunto 
e tenha muitos cuidados além de se preocupar com o leitor. Para escrever, é necessário 
tomar diversas decisões: em que ordem você vai expor suas ideias? Quais palavras você 
irá escolher? Seu texto será mais objetivo ou subjetivo? Formal ou informal? Seu texto se 
insere em qual gênero textual? 
Apesar de sua inegável complexidade e do esforço necessário para se produzir um texto, 
há	muitas	crenças	sobre	a	escrita	que	precisam	ser	desmistificadas	e	esclarecidas	a	seus	
alunos	para,	assim,	influenciá-los	e	motivá-los	para	a	prática	da	escrita.	
Habilidades 
Ao	final,	você	deverá	ser	capaz	de	responder	as	seguintes	questões:
•	 Quais são as habilidades envolvidas na escrita?
•	 Como se desenvolveu a linguística textual?
•	 Como se caracterizam os gêneros textuais mais conhecidos?
•	 O que é plágio?
•	 O que é hipertexto?
LEITURAOBRIGATÓRIA
25
LEITURAOBRIGATÓRIA
Algumas	proposições	apontadas	por	Garcez	(2004	apud	GOMES,	2011,	p.	122-123)	são:	
•	 “Escrever é uma habilidade que pode ser desenvolvida, e não um dom que poucas 
pessoas têm”. 
•	 “Escrever é um ato que exige empenho e trabalho, e não um ato espontâneo”. 
•	 “Escrever exige estudo sério, e não uma competência que se forma com algumas 
‘dicas’”.
•	 “Escrever é uma prática que se articula com a leitura”.
•	 “Escrever é necessário no mundo moderno”.
•	 “Escrever é um ato vinculado a práticas sociais”. 
Os	gêneros	textuais	na	produção	escrita.	
Os gêneros textuais, conforme visto no tema anterior, interferem na leitura por serem 
“modelos” construídos socialmente e adaptados às situações comunicativas. Reconhecer 
esses gêneros é uma parte muito importante da produção escrita. Gomes (2011, p.126) 
afirma	que	
“junto à prática social da escrita com os elementos constitutivos do processo 
da comunicação escrita e as funções comunicativas do texto que se pretende 
escrever,	teremos	a	definição	do	gênero	e	do	tipo	de	texto	a	elaborar	e,	por	trás	
dessa	definição,	todo	o	processo	de	tomada	de	decisões	que	(...)	a	atividade	
exige” 
A seguir, o quadro 8.1 traz, com base nos estudos de Garcez (2004 apud GOMES, 2011, p. 
127-128),	uma	visão	geral	sobre	as	situações	discursivas,	a	tipologia textual predominante 
e as habilidades da linguagem dominantes nessas situações e que auxiliam nas tomadas 
de decisões que ocorrem na produção de um texto.
26
Quadro	8.1	–	gêneros	textuais	mais	conhecidos.
Situações 
Discursivas
Tipologia Textual 
Predominante
Habilidades de Linguagem Dominantes
Literatura Poética Expressão Poética 
Verso
Elaboração da linguagem como forma de expressão da 
interpretação pessoal do mundo. Poesia.
Literatura 
Ficcional Narração
Imitação da ação pela criação de enredo, personagens, 
situações, tempo, cenários, de forma verossímil.
Conto maravilhoso, conto de fadas, fábula, lenda, narrativa 
de	aventura,	narrativa	de	ficção,	científica	narrativa	de	
enigma,	narrativa	mítica,	anedota,	biografia	romanceada,	
romance, romance histórico, novela fantástica, conto, 
paródia, adivinha e piada.
Documentação e 
Memorização	de	
Ações
Relato
Representação pelo discurso de experiências vividas, 
situadas no tempo. Relatosde experiências vividas, 
relatos	de	viagem,	diário	íntimo,	testemunho	autobiografia,	
curriculum vitae, ata, notícia, reportagem, crônica 
social,	crônica	esportiva,	história,	relato	histórico	e	perfil	
biográfico.	
Levantamento 
e Discussão de 
Problemas
Argumentação 
Persuasiva
Sustentação, refutação e negociação de tomada de posição. 
Aviso, convite, sinais de orientação, texto publicitário 
comercial, texto publicitário, cartazes, slogans, campanhas, 
folders, cartilhas e folhetos. 
Discussão 
de Problemas 
Sociais 
Controversos
Argumentação, 
sustentação, 
refutação e 
negociação de 
tomada de posição.
Sustentação, refutação e negociação de tomada de 
posição. Textos de opinião, diálogo argumentativo, carta ao 
leitor, carta de reclamação, carta de solicitação, deliberação 
informal, debate, regra do editorial, discurso de defesa, 
requerimento, ensaio e resenha crítica. 
Estabelecimento, 
construção 
e Transmissão 
de Realidades e 
Saberes
Exposição
Apresentação textual de fatos e saberes da realidade. 
Contratos, declarações, documentos de registro pessoal, 
atestados, certidões, estatutos, regimentos e códigos.
Transmissão 
e Construção 
de Saberes
Exposição
Apresentação textual de diferentes formas dos saberes. 
Texto expositivo, conferência, artigo, enciclopédico, 
entrevista, texto explicativo, tomada de notas, 
resumos,	resenhas,	relatório	científico	e	relato	de	
experiências	científicas.
Instruções e 
Prescrições Descrição de Ações
Orientação de comportamentos. Instruções de uso instruções 
de montagem, bula, manual de procedimentos, receita, 
regulamento, lei, regras de jogo e placas de orientação. 
Fonte:	Garcez	(2004	apud	GOMES,	2011,	p.	127-128)	
LEITURAOBRIGATÓRIA
27
LEITURAOBRIGATÓRIA
Compreendendo a textualidade: de estudos estruturais para linguística textual
É interessante notar que durante muito tempo, os estudos linguísticos e construtos teóricos 
se limitavam a sentença proferida e não fugia dessas análises (basta se lembrar de alguma 
aula de análise sintática que provavelmente chegou a assistir durante sua escolarização e, 
se	nunca	teve	uma	aula	assim,	vale	uma	pesquisa	na	web	para	conhecer	como	acontecem).	
Essa visão estruturalista da pesquisa em linguística sofreu muitas críticas, o que fortaleceu 
os estudos da linguística textual, composta por estudos que fugiam do limite da frase e 
buscavam compreender o texto e o discurso. 
A linguística textual, como aponta Gomes (2011) com base em Val (2000 apud GOMES 
2011,	p.	128-129),	passou	por	três	fases	para	definir	seu	foco	de	estudo:	
1ª fase: foco estrutural, centrado na análise das relações entre os enunciados que compõe 
o texto. 
2ª fase: texto visto como unidade mais abrangente do que uma simples sequência de 
enunciados
3ª	fase:	estudos	que	privilegiam	aspectos	pragmáticos	do	texto,	definidos	como	ocorrências	
comunicativas. 
Dentro	dessa	3ª	fase,	de	vertente	pragmática,	é	possível	encontrar	os	sete	princípios	da	
textualidade	postulados	por	 teóricos	como	Robert-Alain	Beaugrande	e	Wolfgang	Dessler	
(VAL, 2000 apud GOMES, 2011, p. 129): 
1. Coesão: como informações e componentes do texto se conectam mutuamente.
2. Coerência: interação entre as informações do texto e o conhecimento de mundo de 
seus usuários.
3.	Intencionalidade:	atitudes	e	objetivos	do	produtor.
4. Aceitabilidade: atitudes e expectativas do leitor.
5.	Informatividade:	expectativa	dos	usuários	quanto	ao	conteúdo	do	texto	e	conhecimentos	
que já possuem sobre o tema, ou seja, consideram o grau de previsibilidade e novidade 
do texto. 
28
6. Situacionalidade: como o texto se relaciona com a situação em que ocorre. 
7. Intertextualidade: recepção do texto depende do conhecimento de outros textos. 
Integrados a esses princípios, há três princípios reguladores que orientam o processo 
comunicativo pelo texto: eficiência, eficácia e adequação. Dessa forma, durante toda a 
produção de um texto, o escritor precisa monitorar sua produção, procurando produzir um 
texto efetivo e adequado ao público a que se dirige. 
Hipertexto e plágio
Dois pontos de grande relevância na produção textual, principalmente com o advento da 
informática	e	da	web,	são:	a	leitura	e	produção	de	hipertextos	e	a	prática	do	plágio.	
Sobre os hipertextos, é impossível trazer todas as discussões envolvidas nesse tema, ainda 
mais	por	esse	ser	um	conceito	de	ler	e	escrever	em	construção.	Braga	(2005,	p.	757)	traz	
faz uma discussão interessante sobre a questão da produção e da leitura no hipertexto e 
aponta que
“o	hipertexto	surge	como	uma	alternativa	mais	eficiente	para	a	comunicação	
no meio digital, na medida em que minimiza os limites impostos para a 
leitura na tela e explora de forma funcional as possibilidades de construção 
de sentidos viabilizadas pelo computador: o uso de links e da integração de 
várias linguagens favorecida pelos programas de edição de texto, de som e de 
imagem”.
Contudo, a autora também aponta que a produção hipertextual, apesar de incorporar e 
adaptar práticas letradas anteriores a ela, o conceito de autoria, as construções de blocos 
textuais,	as	noções	de	coesão	e	coerência	e	diversos	outros	fatores	sofrem	modificações	
significativas,	o	que	exige	que	seu	produtor	reveja	toda	sua	prática.	Autores	como	Denise	
Bértoli Braga e Luis Antônio Marcuschi são referências que você precisa consultar para 
ampliar seus conhecimentos e sua compreensão acerca do hipertexto. 
E	no	que	diz	respeito	ao	plágio,	existe	outro	ponto	que	nasce	na	internet	e	que	influencia	
diretamente o papel da autoria de um texto. Com a prática do “copiar e colar” e com a 
facilidade de se pesquisar inúmeras fontes em dezenas de línguas (com direito a tradutor 
eletrônico, apesar de suas limitações) a cópia textual sem citação de seu produtor intelectual 
tornou-se	comum	e	abusiva.	
LEITURAOBRIGATÓRIA
29
LEITURAOBRIGATÓRIA
O	plágio	 pode	 ser	 classificado,	 segundo	 alguns	 autores	 (conforme	 a	Cartilha	 do	Plágio	
Acadêmico, da Universidade Federal Fluminense), como: integral (cópia exata sem citar 
a fonte), parcial (copia de diversos trechos de um ou vários autores para se compor uma 
obra) ou conceitual	 (paráfrase	 de	 um	 autor,	 sem	 citá-lo).	 Há,	 ainda,	 o	 autoplágio,	 que	
também pode ser considerado crime, caso o direito comercial da obra não pertença mais 
ao autor ou somente um caso de antiética, se foi publicado e o direito ainda o pertence. Tais 
práticas precisam ser combatidas com orientação e conscientização já nas fases iniciais 
do aprendizado da produção escrita, ressaltando a importância da pesquisa e o papel da 
autoria na criação de qualquer obra.
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Acesse o site da Revista Escola e veja os roteiros de atividades, experiências e diversos 
outros aspectos da alfabetização e produção escrita dos alunos, publicados pelo site da 
Revista Escola. 
Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/escrita-pelo-aluno-
alfabetizacao-inicial-641238.shtml>.	Acesso	em:	9	dez.	2013.
Leia o artigo sobre a linguagem escrita. Nele, além da discussão sobre as perspectivas sobre 
aprendizagem da linguagem escrita, a autora sugere diversas referências para aprofundar 
seus estudos. 
Disponível em: <http://www.portaldacrianca.com.pt/artigosa.php?id=49>. Acesso em: 9 
dez.	2013.
LINKSIMPORTANTES
30
Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os	enunciados	e	atente-se	para	o	que	está	sendo	pedido	e	para	o	modo	de	
resolução	de	cada	questão.	Lembre-se:	você	pode	consultar	o	Livro-Texto	
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
AGORAÉASUAVEZ
Leia a tese sobre “Autoriae Aprendizagem da Escrita” que traz o percurso histórico e teórico 
da escrita, o processo de produção textual, o processo de autoria e de aprendizagem da 
escrita. 
Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/fortunato.pdf>. Acesso 
em:	9	dez.	2013.
Cartilha sobre Plágio Acadêmico, do Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade 
Federal Fluminense. 
Disponível em: <http://www.noticias.uff.br/arquivos/cartilha-sobre-plagio-academico.pdf>. 
Acesso	em:	9	dez.	2013.
Vídeos
O Nascimento da Escrita. Documentário da TV Escola sobre o surgimento da escrita. 
Parte 1: <http://www.youtube.com/watch?v=GC8ClPNWv3k> 
Parte 2: <http://www.youtube.com/watch?v=uF9kNYH1EQg>
Acesso	em:	9	dez.	2013.
LINKSIMPORTANTES
31
Questão 1:
Ao fazer um retrospecto em sua formação, 
como foi seu aprendizado da escrita? Quem 
te	influenciou	e	como?	Que	resultados	isso	
ainda traz para sua prática cotidiana?
Questão 2:
Sobre o ato de escrever e a importância de 
seu aprendizado, é errado dizer que: 
a) “Escrever é uma habilidade que pode 
ser desenvolvida, e não um dom que 
poucas pessoas têm”. 
b) “Escrever é um ato que exige empenho 
e trabalho, e não um ato espontâneo.” 
c) “Escrever exige estudo sério, e não 
uma competência que se forma com 
algumas ‘dicas’.”
d) “Escrever é uma prática que não se 
articula com a leitura.”
e) “Escrever é um ato vinculado a práticas 
sociais.”
Questão 3:
Sobre	a	prática	do	plágio,	é	 incorreto	afir-
mar que: 
a) A cópia de trechos de qualquer obra, 
sem referencia, também é considero 
plágio. 
b) Se um autor reescreve a obra ou trechos 
da obra de outros, parafraseando seu 
conteúdo, ele também deve referenciar 
a obra em que se inspirou, para não 
constituir plágio. 
c) Quando um autor copia uma obra de 
sua	 própria	 autoria	 para	 outros	 fins,	 ele	
não	precisa	referenciá-la.	
d) Ensinar os alunos sobre o plágio e 
como	evitá-lo	é	uma	prática	que	deve	estar	
presente desde o início do aprendizado 
de produção textual.
Questão 4:
A cópia ou reutilização de texto de outros 
autores sem a devida referência ao seu 
produtos ou sem a permissão expressa 
deste,	quando	necessária,	caracteriza-se:
a) Plágio.
b) Hipertexto.
c) Intencionalidade.
d) Intertextualidade.
Questão 5:
Correlacione as colunas:
AGORAÉASUAVEZ
32
1. Coesão: ( ) recepção do texto depende 
do conhecimento de outros 
textos.
2. Coerência: ( ) atitudes e objetivos do 
produtor.
3.	Intencionalidade: ( ) interação entre as 
informações do texto e o 
conhecimento de mundo 
de seus usuários.
4. Aceitabilidade: ( ) como o texto se relaciona 
com a situação em que 
ocorre. 
5.	Informatividade:	 ( ) expectativa dos usuários 
quanto ao conteúdo do 
texto e conhecimentos 
que já possuem sobre o 
tema, ou seja, consideram 
o grau de previsibilidade e 
novidade do texto. 
6. Situacionalidade: ( ) como informações e 
componentes do texto se 
conectam mutuamente.
7. Intertextualidade: ( ) atitudes e expectativas do 
leitor.
Questão 6:
Você percebeu que houve um grande nú-
mero de trabalhos copiados da internet em 
uma atividade que passou para sua turma. 
Qual seria sua reação em um caso desses 
e como desenvolveria a consciência de 
seus alunos sobre praticar plágio?
Questão 7:
“WebQuest”	é	uma	atividade	em	que	os	alu-
nos fazem buscas busca de informação na 
Rede para resolver casos, propor ativida-
des, realizar apresentações. Com o objetivo 
de	desenvolver	pensamento	reflexivo	e	crí-
tico	dos	alunos,	pesquise	mais	sobre	“web-
quests” e proponha uma atividade, nesses 
moldes, de produção textual a seus alunos.
Questão 8:
Selecione um texto breve de algum roman-
ce e faça duas análises desse texto: 1ª. 
analise o trecho textual e busque compre-
endê-lo	sem	referencia	alguma	ao	resto	do	
texto, observando apenas as relações en-
tre as palavras e frases. 2ª. analise o que 
esse	trecho	significa	dentro	da	obra,	obser-
vando como as palavras e elementos dele 
se correlacionam com o restante do roman-
ce. Como são os resultados que alcançou 
nessas análises? Qual a utilidade de cada 
um desses resultados nas práticas sociais?
Questão 9:
Pesquise sobre atividades de escrita co-
letiva. Para se trabalhar em sala com ati-
vidades que busquem a autoria em textos 
coletivos, é preciso conhecer suas carac-
terísticas e formas de trabalhar. Com base 
em suas pesquisas, aponte quais seriam 
os principais itens a se considerar para 
uma atividade de escrita coletiva?
Questão 10:
Faça uma pesquisa sobre obras cuja pro-
dução esteja repleta de intertextualidade, 
como a composição “Bom conselho”, de 
Chico Buarque, por exemplo. Ao preparar 
uma atividade para seus alunos para que 
compreendam as características e a impor-
tância da intertextualidade na comunicação 
humana, quais seriam os principais pontos 
a serem trabalhados com seus alunos?
AGORAÉASUAVEZ
33
Nesse tema, você pôde perceber a complexidade do processo de escrita, quais as 
características presentes nos gêneros textuais cotidianos, quais as fases e os princípios da 
linguística textual e ainda o que é plágio e hipertexto.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua	ATPS	e	verificar	a	etapa	que	deverá	ser	realizada.	Bons	estudos!
BRAGA, Denise Bértoli; RICARTE, Ivan L. M. Hipertexto: questões de produção e de leitu-
ra. Estudos Linguísticos,	n.	14,	p.	756-761,	2005.	
GOMES, M. L. C. Metodologia do ensino de Língua Portuguesa. Curitiba: Ibpex, 2011. 
REFERÊNCIAS
FINALIZANDO
34
Eficiência:	 “eficiência	 consiste	 em	 fazer	 certo	 as	 coisas”	 (Peter	 Drucker).	 Virtude	 ou	
característica de (alguém ou algo) ser competente ou produtivo.
Eficácia: fazer as coisas certas (Peter Drucker). Virtude ou poder de (uma causa) produzir 
determinado efeito.
Plágio: apresentação feita por alguém, como de sua própria autoria, de trabalho, obra 
intelectual produzido por outrem.
Enunciado: frase ou parte de um texto (oral ou escrito) associado ao contexto em que é 
produzido.
Tipologia:	estudo	sistematizado	dos	caracteres	tipográficos,	quanto	aos	tipos	de	fontes.	
Hipertexto: texto em formato digital que integra conjuntos de informação por meio de blocos 
de textos, palavras, imagens ou sons, cuja leitura e construção do sentido se dão por meio 
da navegação feita pelos hiperlinks (ou links).
GLOSSÁRIO
35
Questão 1
Resposta: Espera-se	uma	resposta	subjetiva,	de	autorreflexão,	com	o	objetivo	de	tornar	
conscientes os processos pelos quais o aluno passou, quais impactos isso trouxe a sua 
vida	e	o	ajude	a	 reconhecer	em	sua	prática	profissional	as	boas	e	más	 influências	que	
poderá exercer sobre seus alunos.
Questão 2
Resposta: Alternativa D. A leitura é muito importante para criar esquemas e ampliar os 
conhecimentos prévios do leitor.
Questão 3
Resposta:	Alternativa	C.	Copiar	seu	próprio	texto,	já	publicado,	para	outros	fins	sem	citá-lo	é	
uma forma de autoplágio e pode acarretar problemas para o autor, uma vez que é considerado 
antiético ou, até mesmo crime, caso o direito comercial da obra não lhe pertença mais.
Questão 4
Resposta: Alternativa A. Apresentar algo feito por outra pessoa como de sua própria autoria, 
tais	como	trabalho,	obra	intelectual,	caracteriza-se	plágio.
Questão 5
Resposta: Os sete princípios da textualidade, segundo a linguística textual, podem se 
identificados	correlacionando	as	frases	na	seguinte	ordem:	7,	3,	2,	6,	5,	1,	4.
Questão 6
Resposta: Espera-se	do	aluno	uma	reflexão	sobre	a	prática	do	plágio,	bem	como	a	proposta	
de soluções e atividades que desenvolvam a consciência dos alunos acerca de autoria, 
propriedade intelectual e produção textual.
GABARITO
36
Questão 7
Resposta: Essa atividade tem por objetivo apresentar aferramenta webquest aos alunos, 
bem	como	 introduzi-los	 a	 um	 tipo	 de	 atividade	 que	 envolve	 leituras,	 produções	 textuais	
e apresentações individuais ou em grupo. Desenvolver uma atividade nos moldes dessa 
ferramenta pode auxiliar o desenvolvimento das habilidades orais e escritas dos alunos.
Questão 8
Resposta: Espera-se	 que	 o	 aluno	 perceba	 a	 diferença	 entre	 as	 análises	 realizadas	 na	
primeira e terceira fase da linguística textual e consiga correlacionar os resultados que 
obteve aos objetivos de se ensinar os alunos para as práticas sociais.
Questão 9
Resposta:	Espera-se	com	essa	atividade	que	o	aluno	aprenda	mais	sobre	atividades	de	
produção	 textual	e	aprenda/reflita	sobre	as	características	do	 texto	coletivo,	 tais	como	o	
respeito pelas ideias compartilhadas, a busca por consenso ou por formas de apontar ideias 
díspares em um mesmo texto, a negociação de sentido de escolhas textuais que ocorrem 
entre os alunos e os textos produzidos.
Questão 10
Resposta: Deve considerar pontos como o conhecimento de diferentes obras, o aumento 
do	repertório	cultural	e	a	intencionalidade	da	produção.	Além	disso,	deve-se	ressaltar	que	
a intertextualidade está presente na construção social, uma vez que os conhecimentos 
e comportamentos sociais são pautados em conhecimentos e textos compartilhados e 
acessados a todo momentos pelos indivíduos.
GABARITO

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