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Vespasiano - mg 2014 FLAYSON JUNIO PEREIRA SANTOS SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL: ANALISE DE CUSTOS 4º SEMESTRE Vespasiano – mg 2014 ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL: FINANÇAS EMPRESARIAIS 4º SEMESTRE FLAYSON JUNIO PEREIRA SANTOS 3 INTRODUÇÃO A globalização e a alta competitividade fazem com que as empresas estejam numa constante busca por estratégias diferenciadas para alavancar seus negócios. Além de agregar valor a seus produtos ou serviços para aumentar ou manter uma margem satisfatória de lucro, o maior desafio dessas empresas é reduzir custos. O que a princípio pode parecer uma meta de difícil alcance, deve ser encarada como uma oportunidade para as empresas repensarem suas estratégias. Para ser bem-sucedida, a organização deve implantar em seu ambiente operacional uma gestão de custos adequada às suas necessidades gerenciais. Esse modelo de gestão é uma tendência crescente no mercado, que se caracteriza por apresentar, com base nos custos, uma visão crítica das medições de desempenho e do processo de tomada de decisões dentro das empresas. 4 Matemática financeira Juros simples O regime de juros sera simples quando o percentual de juros incidir apenas sobre o valor principal. Sobre os juros gerados a cada período não incidirão novos juros. Valor Principal ou simplesmente principal e o valor inicial emprestado ou aplicado, antes de somarmos os juros. Transformando em formula temos: J = P. i . n onde: J = juros P = principal (capital) i = taxa de juros n = numero de períodos Prestações Postecipadas Essas séries de capitais podem representar na prática uma seqüência de pagamentos para a constituição de um certo fundo de poupança, pagamento de dívidas, contribuições previdenciárias, remunerações ao trabalho ou ao capital etc. As rendas certas de termos constantes ou também chamadas séries periódicas uniformes podem ser divididas em séries postecipadas, séries antecipadas e séries diferidas. As séries postecipadas são aquelas em que os pagamentos ocorrem no fim de cada período e não na origem, por exemplo, pagamentos de fatura de cartão de crédito. Nas séries antecipadas, os pagamentos são feitos no início de cada período respectivo, por exemplo, financiamentos com pagamento à vista. Nas séries diferidas, o período de carência constitui-se em um prazo que separa o início da operação do período de pagamento da primeira parcela, por exemplo, promoções do tipo “compre hoje e comece a pagar daqui a x dias”. Nas séries diferidas, quando o primeiro pagamento ocorre no início do primeiro período após o término da carência, chama-se série diferida antecipada; se for no final do primeiro período após o término da carência, chama-se série diferida postecipada. Séries Uniformes Postecipadas Na série postecipada, os pagamentos ocorrem no fim de cada período: PMT (Valor dos termos da série) 0 1 2 3 4.........................n (número de termos da série) Séries Uniformes Antecipadas Na série antecipada, os pagamentos ocorrem no início de cada período: PMT 0 1 2 3 4.............................n-1 5 Séries Uniformes Diferidas Série diferida antecipada PMT carência 0 k k+1 k+2 k+3..........................k+n Série diferida postecipada PMT carência 0 k k+1 k+2 k+3..................... k+n+1 Como você deve se lembrar , Montante nada mais é do que a somatória dos juros com o capital principal. Definimos montante de uma renda certa como a soma dos montantes de seus respectivos termos. Para saber se estamos diante de uma série do modelo básico, postecipada, ou diante de uma série antecipada, devemos observar o último intervalo da série. Lembrando, a série é postecipada quando a parcela ocorre no final do intervalo. Em série postecipada o valor futuro ocorre na data do último depósito. Montante Nas definições vimos que o montante é sempre o resultado do capital mais o juro. A equação para o montante é: obs: Para realizar cálculos utilizando as fórmulas, tanto no regime de juros simples, quanto no regime de juros compostos, é imprescindível que taxa e tempo estejam na mesma unidade. Podemos substituir na equação acima pela expressão do juro simples: Colocando em evidência chegamos a nossa segunda equação de juros simples: A seguinte relação entre o montante, o capital e os juros: 6 O uso dos juros (simples ou composto) depende do período que o capital vai ser utilizado : se num único período (simples) ou se em vários períodos e em cada um dos períodos são cobrados juros sobre o montante anterior (composto - são os populares juros sobre juros). Juros é um atributo de uma aplicação financeira, ou seja, referimos a uma quantia em dinheiro que deve ser paga por um devedor (o que pede emprestado), pela utilização de dinheiro de um credor (aquele que empresta). Existem dois tipos de juros: Os Juros Simples - São acréscimos que são somados ao capital inicial no final da aplicação Juros Compostos - São acréscimos que são somados ao capital, ao fim de cada período de aplicação, formando com esta soma um novo capital. Capital é o valor que é financiado, seja na compra de produtos ou empréstimos em dinheiro. A grande diferença dos juros é que no final das contas quem financia por juros simples obtém um montante (valor total a pagar) inferior ao que financia por juros compostos. Formula: Postecipadas Cálculo do valor presente de uma série Postecipadas Cálculo da prestação de uma série Postecipadas 7 Cálculo do período de uma série Postecipadas Cálculo do valor futuro de uma série Postecipadas Formula: Antecipadas Cálculo do valor presente de uma série antecipada Cálculo da prestação de uma série antecipada Cálculo do período de uma série antecipada 8 Cálculo do valor futuro de uma série antecipada No sistema de amortização SAC o valor da amortização sempre será fixo. O reconhecimento das receitas e gastos é um dos aspectos básicos da contabilidade que devem ser conhecidos para poder avaliar adequadamente as informações financeiras. O regime de competência é um princípio contábil, que deve ser, na prática, estendido a qualquer alteração patrimonial, independentemente de sua natureza e origem. Sob o método de competência, os efeitos financeiros das transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos. Isto permite que as transações sejam registradas nos livros contábeis e sejam apresentadas nas demonstrações financeiras do período no qual os bens (ou serviços) foram entregues ou executados (ourecebidos). É apresentada assim uma associação entre as receitas e os gastos necessários para gerá-las. As demonstrações financeiras preparadas sob o método de competência informam aos usuários não somente a respeito das transações passadas, que envolvem pagamentos e recebimentos de dinheiro, mas também das obrigações a serem pagas no futuro e dos recursos que representam dinheiro a ser recebido no futuro. Portanto, proporcionam o tipo de informações sobre transações passadas e outros eventos, que são de grande relevância aos usuários na tomada de decisões econômicas. As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é conseqüência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração. Para todos os efeitos, as Normas Brasileiras de Contabilidade elegem o regime de competência como único parâmetro válido, portanto, de utilização compulsória no meio empresarial. RECONHECIMENTO DAS RECEITAS As receitas consideram-se realizadas: 1. nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à ENTIDADE, quer pela fruição de serviços por esta prestados; 2 – quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior; 3 - pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros; 4 – no recebimento efetivo de doações e subvenções. RECONHECIMENTO DOS GASTOS Consideram-se incorridas os gastos: 9 1 – quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro; 2 – pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo; 3 – pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo. REGIME DE CAIXA Sob o regime de caixa, os recebimentos e os pagamentos são reconhecidos unicamente quando se recebe ou se paga mediante dinheiro ou equivalente. Este método é frequentemente usado para a preparação de demonstrações financeiras de entidades públicas. Isto é devido ao fato de que o objetivo principal da contabilidade governamental é identificar os propósitos e fins para os quais se tenham recebido e utilizados os recursos, e para manter o controle orçamentário da citada atividade. Alguns aspectos da legislação fiscal permitem a utilização do regime de caixa, para fins tributários. Porém, de modo algum o regime de competência pode ser substituído pelo regime de caixa numa entidade empresarial, pois se estaria violando um princípio contábil. Se a legislação fiscal permite que determinadas operações sejam tributadas pelo regime de caixa, isto não significa que a contabilidade deva, obrigatoriamente, seguir seus ditames. Existem livros fiscais (como o Livro de Apuração do Lucro Real – LALUR), que permitem os ajustes necessários e controles de tal tributação, á margem da contabilidade. O que não se pode nem se deve é submeter a contabilidade a uma distorção, apenas para cumprir a necessidade de informação de um único organismo, como é o caso do fisco. A depreciação ou desvalorização é o custo ou a despesa decorrentes do desgaste ou da obsolescência dos ativos imobilizados, como por exemplo máquinas, veículos, móveis, imóveis ou instalações. Ao longo do tempo, com a obsolescência natural ou desgaste com uso na produção, os ativos vão perdendo valor, essa perda de valor é apropriada pela contabilidade periodicamente até que esse ativo tenha valor reduzido a zero. A depreciação do ativo imobilizado diretamente empregado na produção será alocada como custo. Por sua vez, os ativos que não forem usados diretamente na produção terão suas depreciações contabilizadas como despesa. MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO Método Linear O método linear consiste na aplicação de taxas constantes durante o tempo de vida útil estimado para o bem e é o mais frequentemente utilizado. Exemplo: Um bem tem vida útil de 10 anos, com taxa de depreciação de 10%. Taxa de Depreciação=100% dividida por tempo de vida útil. 100% dividido por 10 anos=10% a.a. 10 1.1.1 Método da Soma dos Algarismos dos Anos Este método consiste em estipular taxas variáveis, durante o tempo de vida útil do bem, adotando-se o seguinte critério: somam-se os algarismos que formam o tempo de vida útil do bem, obtendo-se assim, o denominador da fração que determinará o valor da depreciação em cada período. 1.1.2 Método das Horas de Trabalho 1.1.3 Este método consiste em estimar o número de horas de trabalho durante o tempo de vida útil previsto para o bem. A cota de depreciação será obtida dividindo-se o número de horas trabalhadas no período pelo número de horas de trabalho estimado durante a vida útil do bem. Este método é próprio das empresas industriais. 1.1.4 Métodos das Unidades Produzidas Também é utilizado por empresas industriais, e consiste em estimar o número total de unidades que devem ser produzidas pelo bem ao longo de sua vida útil. A cota de depreciação de cada período será obtida dividindo-se o número de unidades produzidas no período pelo número de unidades estimadas a serem produzidas ao longo de sua vida útil. 11 Referencia http://scholar.google.com.br/Wikipedia http://dir.yahoo.com/reference/libraries/academic_libraries http://www.administradores.com.br/ http://pt.wikiversity.org/wiki/P%C3%A1gina_principal http://pt.wikibooks.org/wiki/Wikilivros:P%C3%A1gina_principal 12
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