Classificação das Rochas Relatório 2

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Relatório 2: Classificação das Rochas
Turma: Engenharia Agrícola
Alunos: 
Jéssica Rodrigues da Silveira 111151940
Luciéle Campagnolo 141150104
SUMÁRIO
RESUMO	3
OBJETIVOS	4
INTRODUÇÃO	5
MATERIAIS EMPREGADOS	8
METODOLOGIA	10
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS	11
ANÁLISE DOS RESULTADOS	12
CONCLUSÃO	12
BIBLIOGRAFIA	14
RESUMO
A Terra originou-se a aproximadamente 4,5 milhões e era formada por um material pastoso de altas temperaturas que se solidificou, formando a crosta terrestre, ou seja, suas primeiras rochas, as Ígneas ou Magmáticas.
Por ser um planeta vivo, a terra e seus continentes estão em constante movimento promovendo um conjunto de processos, além do magmatismo, a sedimentação e o metamorfismo que resultam nas outras duas classificações de rochas, as Sedimentares e Metamórficas. 
As rochas Ígneas podem se solidificar, ou seja, cristalizar, dentro ou fora da crosta terrestre, classificando-as em intrusivas ou extrusivas.
As sedimentares se formam através do intemperismo que resultam a erosão da crosta terrestre.
As metamórficas, como o próprio nome induz, sofre um metamorfismo, ou seja, uma transformação de qualquer outro tipo de rocha.
Este relatório contém informações da segunda aula prática de Geologia dos Materiais, realizada no dia 29/03/207, conduzida pelo Professor Wilber Chambi, na Universidade Federal do Pampa – Campus Alegrete. Trata-se de uma analise e classificação de três amostras em Ígnea, Sedimentar e Metamórfica, além de uma analise mais profunda que visam à textura, categoria, estratificação e definição do tipo de material.
OBJETIVO
Através dos conhecimentos absorvidos em aula, classificar 3 diferentes tipos de rochas em Ígnea, Metamórfica ou sedimentar.
INTRODUÇÃO
Formação das Rochas
A cerca de 4,5 milhões de anos a superfície da Terra era formada por um material incandescente que começou a esfriar e a se solidificar, formando a crosta terrestre e consolidando-se assim as primeiras rochas.
Existem 3 tipos de rochas: magmáticas ou ígneas, sedimentares e metamórficas.	
Fonte: O Ciclo das Rochas – Geociência USP, disponível em: http://www.igc.usp.br/index.php?id=306
3.1.1. Rochas Magmáticas ou Ígneas
	Foram formadas em torno de 700 a 1200 a.C, pela solidificação (cristalização) do magma, um líquido com alta temperatura proveniente do interior da Terra.
As rochas ígneas podem conter jazidas de vários metais (ouro, platina, cobre, estanho, etc.) e trazem à superfície do planeta importantes informações sobre as regiões profundas da crosta e do manto terrestre.
O tamanho dos cristais das rochas ígneas é, em geral, proporcional ao tempo de resfriamento do magma, isto é, quanto mais lenta for a cristalização de um magma, maiores são os cristais formados.
	Magmas cristalizados a grandes profundidades no interior da crosta esfriam rapidamente possibilitando o desenvolvimento de cristais visíveis a olho nu. Essas rochas são denominadas plutônicas ou intrusivas.
	O magma quando é expulso pelo vulcão e entra em contato com a superfície terrestre é resfriado rapidamente, formando assim as rochas vulcânicas ou extrusivas. Os cristais dessas rochas não são possíveis de se visualizar a olho nu, pois sua solidificação é instantânea não permitindo seu desenvolvimento.
	Existe ainda as rochas ígneas sub-vulcânicas que são cristalizadas no interior da crosta, mas muito próxima à superfície. O resfriamento é um pouco mais lento que as das ígneas extrusivas, permitindo que os cristais sejam visíveis a olho nu, porém ainda muito pequenos. 
Fonte: O Ciclo das Rochas – Geociência USP, disponível em: http://www.igc.usp.br/index.php?id=306
3.1.2. Rochas Metamórficas
	Foram originadas da transformação de qualquer tipo de rocha devido a um ambiente onde foram levadas e as condições físicas (pressão, temperatura) são diferentes daquelas em que foram criadas. Esse processo continua acontecendo até hoje.
Como os minerais são estáveis em campos definidos de pressão e temperatura, a identificação de minerais das rochas metamórficas permite reconhecer as condições físicas em que ocorreu o metamorfismo.
Fonte: O Ciclo das Rochas – Geociência USP, disponível em: http://www.igc.usp.br/index.php?id=306
3.1.3. Rochas Sedimentares 
	Foram formadas por processos que acontecem na superfície terrestre que se iniciam pelo intemperismo de rochas expostas à atmosfera. 
	As rochas intemperizadas perdem sua coesão, sofrem erosão e são transportadas por diferentes agentes (água, gelo, vento, gravidade), até sua sedimentação em depressões da crosta terrestre, denominadas bacias sedimentares. A transformação dos sedimentos inconsolidados em rochas sedimentares é denominada diagênese, sendo causada por compactação e cristalização de materiais que cimentam os grãos dos sedimentos.
	As rochas sedimentares fornecem importantes informações sobre as variações ambientais ao longo do tempo geológico. Os fósseis, que são vestígios de seres vivos antigos preservados nestas rochas, são a chave para a compreensão da origem e evolução da vida.
	A importância econômica das rochas sedimentares está em conterem, em determinadas situações, petróleo, gás natural e carvão mineral, que são as principais fontes de energia do mundo moderno.
As rochas sedimentares formadas pela acumulação de fragmentos de minerais ou de rochas intemperizadas são denominadas rochas clásticas ou detríticas, como o arenito. Existem também rochas sedimentares formadas pela precipitação de sais a partir de soluções aquosas saturadas ou pela atividade de organismos em ambientes marinhos, sendo denominadas rochas não-clásticas ou químicas.
Fonte: O Ciclo das Rochas – Geociência USP, disponível em: http://www.igc.usp.br/index.php?id=306
3.1.3. Ciclo das Rochas
O ciclo das rochas existe desde os primórdios da história geológica da Terra e, através dele, a crosta de nosso planeta está em constante transformação e evolução. 
Figura 1 - Ciclo das Rochas
Fonte: Ciclo das Rochas- Representações Esquemáticas. Disponível em: https://pt.slideshare.net/catir/o-ciclo-das-rochas
MATERIAIS EMPREGADOS
Três amostras de rochas a serem classificadas;
Slides concedidos pelo profº Wilber Chambi Tapahuasco - “Origem e Formação das Rochas Ígneas, Sedimentares e Metamórficas”.
Figura 2- Amostras 1,2 e 3
Figura 3- Amostra 1
Figura 4- Amostra 2
Figura 5- Amostra 2
Figura 6 – Amostra 3
METODOLOGIA
Esta segunda aula prática de Geologia da Engenharia foi conduzida no dia 29/03/207, pelo Professor Wilber Chambi.
Primeiramente os alunos foram divididos em quatro grandes grupos e cada um recebeu três diferentes amostras para analisar, Amostra1, Amostra 2 e Amostra 3.
Posteriormente, com a ajuda dos slides cedidos pelo professor que contém a “Origem e Formação das Rochas Ígneas, Sedimentares e Metamórficas” comparamos e classificamos as amostras em sedimentar, metamórfica e ígnea. Analisamos também a textura, estrutura, estratificação dos materiais.
Por fim, as amostras foram analisadas pelos alunos juntos ao professor.
APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Com a análise feita pelos alunos apresentamos a tabela de resultados a seguir:
Tabela 1 Resultados Amostra 1:
	Amostra 1
	Metamórfica 
	Estrutura: maciça
	Ardosia
Tabela 2 Resultados Amostra 2:
	Amostra 2
	Sedimentar
	Clástica 
	Textura: areia Fina
	Estratificação não definida
	Arenito
Tabela 3 Resultados Amostra 3:
	Amostra 3
	Rocha Ígnea
	Extrusiva 
	Categoria: Lávica 
	Textura afanítica 
	Basalto
ANÁLISE DOS RESULTADOS
Consideramos a Amostra 1 como estrutura maciça Metamórfica originada de uma rocha Sedimentar que não sofreu um metamorfismo tão elevado. Sendo assim, ela possuía foliações originadas desse processo incompleto. Concluímos que a Amostra 1 tratava-se de uma Ardosia.Na Amostra 2, rocha Sedimentar clástica, não conseguimos visualizar sua estratificação, portanto ficou indefinida devido ao tamanho da amostra que era pequena. Concluímos que a Amostra 2 tratava-se de um Arenito.
A Amostra 3, rocha Ígnea definimos como extrusiva, devido a sua cor escura, portanto sua cristalização foi feita instantaneamente fora da crosta terrestre. Como se tratava de um material pesado, o caracterizamos como lávico. Sua textura era granular fina, com cristais finos, portanto concluímos que se tratava de um sólido afanítico. Concluímos que a Amostra 3 tratava-se de um Basalto.
CONCLUSÃO
Concluiu-se que foi de suma importância a realização desta prática, pois ela pôde nos mostrar que as rochas ígneas podem conter jazidas de vários metais e trazem à superfície do planeta importantes informações sobre as regiões profundas da crosta e do manto terrestre. 
 Já as rochas sedimentares fornecem importantes informações sobre as variações ambientais ao longo do tempo geológico e são a chave para a compreensão da origem e evolução da vida. 
Por fim, o estudo das rochas metamórficas permite identificar grandes eventos geotectônicos ocorridos no passado, fundamentais para o entendimento da atual configuração dos continentes.
BIBLIOGRAFIA
Slides passados em aula. “Origem e Formação das Rochas Ígneas, Sedimentares e Metamórficas” – Profº Wilber Chambi Tapahuasco, DSc. Unipampa- Campus Alegrete, RS.
O Ciclo das Rochas – Geociência USP, disponível em: http://www.igc.usp.br/index.php?id=306
Alegrete, 04 de Maio de 2017
Alegrete, 04 de Maio de 2017