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TCC OS DESAFIOS DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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0 
 
 
 
FACULDADE LATINO AMERICANA DE EDUCAÇÃO - FLATED 
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
 
 
 
JAQUELINE FARIAS DE FREITAS 
 
 
 
OS DESAFIOS DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOA VIAGEM/CE 
2017 
 
1 
 
JAQUELINE FARIAS DE FREITAS 
 
 
 
 
 
OS DESAFIOS DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
à Faculdade Latino Americana de Educação - 
FLATED, como requisito para a conclusão do 
curso de Licenciatura em Pedagogia. 
 
 Orientador (a): Sandoval Vieira Junior 
 
 
 
 
 
BOA VIAGEM/CE 
2017 
 
 
2 
 
OS DESAFIOS DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
 
TCC apresentado Faculdade Latino Americana de Educação - FLATED, como requisito para 
a conclusão do curso de Licenciatura em Pedagogia. 
 
 
______________________________________ 
Jaqueline Farias de Freitas 
 
 
 
Aprovado em _____/____/______. 
 
 
 
Orientador (a): _________________________________________ 
Profº. Sandoval Vieira Junior 
 
 
 
_____________________________________ 
Coordenador (a) 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
Dedico este trabalho à minha família, pelo 
incentivo e paciência para cumprir esta 
importante etapa. 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Agradeço ao grande mestre e criador pelo dom da vida; 
A meus pais, Lúcia e Antonio, pela educação e os princípios; 
Aos meus irmãos pelo apoio e incentivo; 
Aos meus professores pela atenção a mim dispensada e pelo aprendizado que levarei por toda 
a minha vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A educação do homem começa no momento 
do seu nascimento; antes de falar, antes de 
entender, já se instrui” 
Jean Jacques Rousseau 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
RESUMO 
 
O presente estudo aborda sobre a importância da Interação entre Escola e Família no Processo 
Pedagógico para uma educação de qualidade, sobre as atuações dos profissionais em educação 
e o que eles tem feito para que ocorra essa interação e sobre sugestões para que ambas as 
partes, tanto a escola quanto a família, alcancem um objetivo em comum, de proporcionar as 
crianças uma educação de qualidade. Os distúrbios de aprendizagem: Abrangem qualquer 
dificuldade visível pelo aluno para acompanhar o ritmo de aprendizagem de seus colegas, da 
mesma idade seja qual for o determinante desse atraso. Certamente, a população assim 
definida é de uma grande diversidade, não sendo simples encontrar critério que a delimite 
maior precisão. As famílias e as escolas estão passando por profundas transformações e 
ambas precisam acompanhar tais mudanças de forma conjunta, facilitando o processo de 
aprendizagem das crianças e ajudando uns aos outros na busca de um objetivo comum, o de 
educar as crianças. Família e escola devem levar em consideração as influências externas que, 
sem acompanhamento das duas instituições podem favorecer ou não o desenvolvimento das 
crianças, influenciando positivamente ou negativamente, na formação do educando. Devem 
ser parceiros como contribuição na melhoria da qualidade de ensino, podendo assim propor 
atuações para que ambas possam apoiar uma à outra na educação das crianças. 
 
Palavras-chave: Escola; Familia; Parceria; Aprendizagem e Formação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
ABSTRACT 
 
The present study it approaches on the importance of the Interaction between School and 
Family in the Pedagogical Process for an education of quality, on the performances of the 
professionals in education and what they have made so that occurs this interaction and on 
suggestions so that both the parts, as much the school how much the family, reach an 
objective in common, to provide to the children an education of quality. The learning riots: 
They enclose any visible difficulty for the pupil to follow the rhythm of learning of its 
colleagues, the same age whichever the determinative one of this delay. Certainly, the thus 
defined population is of a great diversity, not being simple to find criterion that delimits it 
greater precision. The families and the schools are passing for deep transformations and both 
need to follow such changes of joint form, facilitating the process of learning of the children 
and helping ones to the others in the search of a common objective, to educate the children. 
Family and school must take in consideration the external influences that, without 
accompaniment of the two institutions can favor or it development of the children, not 
influencing positively or negative, in the formation of educating. They must be partners as 
contribution in the improvement of the quality of education, thus being able to consider 
performances so that both can support one to the other in the education of the children. 
 
 
Word-key: School; Family; Partnership; Learning and Formation. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 9 
1. CONCEITO DE APRENDIZAGEM ............................................................................... 11 
1.1 Dificuldades ou Transtornos de Aprendizagem ......................................................... 15 
1. 2. Aprendizagem e o Desenvolvimento da Criança da Primeira Infância ................. 18 
1.3. Dislexia – um transtorno de aprendizagem ............................................................... 19 
2. PERSPECTIVA DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM DA HISTÓRIA..... 
21 
2.1 – O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS.
 ................................................. 21 
3. FAMÍLIA E AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM .......................................... 26 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 29 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................ 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
 No dia-a-dia em sala de aula somos desafiados a todo instante. E é esse desafio que 
torna as coisas possíveis. Buscar aquilo que não sabemos para construirmos junto com as 
crianças as aprendizagens que nos faz refletir sobre a nossa profissão. O educador deve se 
preparar para suprir as faltas seja elas cognitivas, afetivas, sociais ou psicomotoras. O aluno 
chega à escola desejoso de aprender,, de saber mais do que aquilo que sabe, ele tem fome de 
aprender, de saber, de falar, de ouvir. Cabe ao educador manter esse desejo aceso. É no desejo 
expresso no ato de ensinar que o educador envolve o aluno em sua paixão por aprender. 
“Ensinar e aprender são movidos pelo desejo e pela paixão”. (FREIRE, 1992, p.11). 
Dentro de uma perspectiva interacionista o mais importante para a aquisição de uma 
nova aprendizagem é sempre partir daquilo que o aluno já sabe. Este é o ponto de apoio, a 
base, a bagagem que o aluno carrega e traz de suas vivências. Ao basear-se naquilo que sabe, 
a criança faz as pontes entre o saber e aquilo que está aprendendo.Este é o caminho que 
indica a epistemologia do conhecimento desenvolvida por Piaget e por seus seguidores e a 
visão de desenvolvimento e aprendizagem que Vygotsky propõe e que será apresentada no 
decorrer deste estudo. Conceitos e teorias de aprendizagem serão apresentados no primeiro 
capítulo da pesquisa. Dentro desta perspectiva, todo ser é potencialmente igual e passível de 
aprender, independente da classe social a que pertence e de suas especificidades – sexo, cor, 
idade. Se isso não acontece precisamos verificar o que está acontecendo. As razões para a não 
aprendizagem são as mais variadas e vai desde o desconhecimento do educador até a uma 
causa mais específica conhecida por dislexia, levando às repetências múltiplas e 
conseqüentemente ao fracasso e evasão escolar. 
As dificuldades ou distúrbios de aprendizagem e Identificar os pré-requisitos 
necessários à aquisição da leitura são o foco do segundo capítulo. Todas as tarefas de nossa 
vida cotidiana envolvem leitura e escrita. O domínio dessas habilidades implica na liberdade 
contra todas as formas de manipulação e opressão. Quem lê não é nem dependente, nem 
marginalizado. Pode se locomover fazendo uso de transportes ou para procurar uma rua, fazer 
compras, cozer alimentos, utilizar um carro, ler um livro, utilizar o microcomputador, enfim, 
se inserir verdadeiramente no mundo. É, portanto, uma ferramenta indispensável à vida em 
10 
 
sociedade. Mas, apesar de toda essa importância que a leitura apresenta às nossas vidas, as 
estatísticas são muito duras em relação a esse assunto. 
O ensino da leitura e da escrita é alvo de diversas pesquisas e publicações denotando 
uma constante preocupação dos educadores e pesquisadores com o ensino destas habilidades. 
No Brasil, porém, não existem instrumentos de avaliação de nível de leitura aos qual o 
educador possa recorrer, nem estudos amplos que descrevam quanto tempo é necessário para 
que as crianças possam progredir nessa área. Busca-se com este estudo encontrar estratégias 
que auxiliem o professor a ajudar seus alunos na conquista da leitura. No quarto capítulo 
discutiremos algumas estratégias utilizadas por pesquisadores e educadores que poderão 
auxiliar a prática pedagógica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
1. CONCEITO DE APRENDIZAGEM 
 
No Novo Dicionário Aurélio aprender significa: 
 
(...) 1. Tomar conhecimento de. (...) 2. Reter na memória, mediante o estudo, 
a observação, experiência. (...) 3. Tornar-se apto ou capaz de alguma coisa, 
em conseqüência de estudo, observação, experiência, advertência, etc. (...) 4. 
Tomar conhecimento de algo, retê-lo na memória, em conseqüência de 
estudo, observação, experiência, advertência, etc.(...) (FERREIRA, 1975, p. 
119). 
 
 
A aprendizagem pode ser definida como um processo constante e evolutivo que 
provoca modificações no comportamento, tanto físico, como biológico, dos indivíduos e 
também do ambiente no qual estão inseridos, provocando assim, novos comportamentos. 
Pode-se dizer que todo o trabalho do educador tem como foco a aprendizagem. Dewey afirma 
que “se o aluno não aprendeu o professor não ensinou; se o aluno não aprendeu, o esforço do 
professor foi uma tentativa de ensinar, mas não ensinou (...)” (FALCÃO, 1995, p.19). 
Vítor da Fonseca em seu livro Introdução às dificuldades de aprendizagem traz as 
contribuições da psiconeurologia relacionando o cérebro e o comportamento e o cérebro e a 
aprendizagem, afirmando ser este órgão o responsável por toda aprendizagem humana. Diz 
ainda, que para se compreender as relações dinâmicas e complexas da aprendizagem, é 
necessário conhecer a estrutura e o funcionamento do cérebro. Conforme Fonseca: 
 
(...) a aprendizagem é um produto da experiência que se concretiza numa 
mudança adquirida de comportamentos, onde estão em jogo condições 
internas e condições externas, inerentes ao indivíduo e ao seu envolvimento, 
não podemos esquecer que o comportamento é movido por interações entre 
dois determinantes fundamentais: o psicosociológico e o neurobiológico. 
(FONSECA,1995,p.148). 
 
 
 Quanto mais aprendermos sobre as relações cérebro-comportamento e cérebro-
aprendizagem, melhor será a nossa compreensão sobre como a criança aprende, o seu 
potencial cognitivo a explorar e sobre as intervenções necessárias à criança com dificuldade 
de aprendizagem. Saber como o cérebro funciona é a explicação científica para o processo de 
aprendizagem. Para aprender, nosso corpo e nosso cérebro devem estar aptos. A cada 
estímulo o cérebro muda sua anatomia. 
12 
 
 A cada nova informação recebida, sinapses são criadas e configuram-se novas redes 
entre os neurônios, que guardam essas informações na superfície do cérebro como a memória 
de longo prazo. Esses circuitos são ativados sempre que uma das informações seja necessária 
a um novo aprendizado. A memória também é ativada durante o sono e o sonho, quando as 
memórias adquiridas transitam por todo cérebro sem interferência dos sentidos. 
Aprendizagem é um fenômeno que acontece no dia-a-dia, desde o início de nossas 
vidas (ou quem sabe até antes). Não é hereditária. É um processo pessoal, porque dependem 
do envolvimento, esforço e capacidade de cada um; é gradual, porque se aprende um pouco de 
cada vez e de acordo com seu ritmo próprio. A aprendizagem é um processo contínuo, que 
ocorre ao longo da vida, pois estamos sempre aprendendo, sempre adquirindo novos 
conhecimentos. A aprendizagem garante a continuidade da espécie humana, permitindo a 
transmissão da cultura entre as civilizações, a inserção social e transforma, criando o homem 
que deseja. Assim, o sujeito que não aprende, não cumpre as funções sociais da educação e 
está condenado ao fracasso. 
Pode-se, então, definir aprendizagem como uma modificação relativamente duradoura 
do comportamento, que ocorre gradualmente, através de treino, observação e experiência, de 
acordo com o ritmo e envolvimento de cada pessoa ao longo de nossas vidas. Para 
exemplificar poderíamos dizer que uma criança que ingressa no ensino fundamental e ao 
longo de um ano começa a ler, apresenta uma modificação, saiu da condição de não saber 
para a de saber, portanto aprendeu – ocorreu aprendizagem. 
Vygotsky defende que desenvolvimento e aprendizagem não acontecem de forma 
isolada, um depende do outro, porém há uma distinção entre aprendizagem e desenvolvimento 
interno, pois quando desenvolvimento atinge o nível real, o aprendizado atinge o potencial, 
estando este sempre à frente daquele. Com isso indica dois níveis de desenvolvimento: o 
desenvolvimento real, que corresponde a tudo que a criança realiza e pode fazer sozinha e o 
desenvolvimento potencial que está além do desenvolvimento real, isto é a criança pode 
aprender conforme seu processo de maturação e diante da interação com mediadores, 
parceiros mais experientes. As interações são internalizadas ou reconstruídas tornando a 
criança apta a realizar a atividade sozinha. 
Os educadores devem atuar na zona de desenvolvimento proximal, que é a distância 
entre a zona de desenvolvimento real e a zona de desenvolvimento potencial. O educador 
deve avaliar sempre o que o aluno traz em sua “bagagem” e o ensino deve ser útil e criativo. 
De acordo com Vygotsky: 
 
13 
 
Aprendizado não é desenvolvimento; entretanto, o aprendizado adequadamente 
organizado resulta em desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de 
acontecer. Assim, o aprendizado é um aspecto necessário e universal do processo de 
desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente organizadas e 
especificamentehumanas. (VYGOTSKY,1989 apud LOMÔNACO, 1997, p.22) 
 
 
Assim, Vygotsky dá um destaque importante ao contexto histórico e cultural na 
aprendizagem, diferenciando-se, nesse ponto, de Piaget. Piaget não se deteve em explicar a 
aprendizagem, mas seus estudos basearam-se em saber como o sujeito aprende - como o 
sujeito constrói seu conhecimento. Tenta assim, explicar o conhecimento como um processo 
de interação entre o que acontece fora do indivíduo com o que lhe acontece internamente. 
Os resultados das investigações de Piaget são encontrados principalmente em dois 
livros: A linguagem e o pensamento da criança e A formação do símbolo na criança. Imitação, 
Jogo e sonho, imagem e a representação. Segue-se abaixo uma síntese de suas investigações. 
Piaget vê o aluno como sujeito ativo de seu conhecimento – cada novo conhecimento 
se incorpora ao anterior. Diante da interação com o objeto do conhecimento, através de 
repetições, ocorre a assimilação do mesmo, alterando seus esquemas mentais e acomodando 
suas estruturas, originando assim um novo esquema. A evolução cognitiva se dá por meio da 
equilibração e desequilibração, indicando a mudança de estádio. 
A memória passa a ocupar um lugar importante no processo de aprendizagem, pois é 
através dela que o sujeito adquire novas aprendizagens fazendo antecipações e conservando o 
conhecimento adquirido. 
Segunda idéia-chave: “não é possível ensinar sem aprender”. (FREIRE, 1998b). O 
educador deve conhecer a realidade do grupo que vai trabalhar. 
Freire afirma que o educador deve se deixar educar. A aprendizagem só ocorrerá com o 
envolvimento de ambos, educador e educando, e pela postura que o primeiro adota em relação 
à realidade que o segundo lhe apresenta. Para ele não se educa transferindo conhecimento, 
mas sim criando possibilidades para a sua produção ou sua construção. O aluno não é um 
depósito onde se remete informação. 
Freire cita que ensinar exige reflexão crítica sobre a prática, onde se implica um 
pensar certo, que envolve movimento dinâmico e dialético entre o fazer e o pensar sobre o 
fazer. “É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a 
próxima prática”. (FREIRE, 1998b). 
Freire fez duras críticas à escola e ao ensino brasileiro dizendo serem estes uma 
vergonha, uma calamidade, já que a maioria das crianças da camada social mais baixa 
14 
 
acabavam reprovando, fracassando em seus estudos e interiorizando esse fracasso como se 
fossem os únicos culpados pela sua incapacidade de aprender. 
Paulo Freire vê a aprendizagem – o ato educativo – como a experiência na qual as 
pessoas modificam suas vidas, enxergam as coisas de forma diferente, enriquecem a maneira 
de encarar a si mesmas, os outros e a realidade circundante. 
Embora nem Piaget, nem Vygotsky tenham pretendido elaborar uma pedagogia 
propriamente dita, suas contribuições provocaram mudanças significativas na prática 
pedagógica, e em especial na alfabetização. 
Resumindo, nenhuma teoria é suficientemente ampla para dar conta de toda a 
complexidade dos processos que envolvem a aprendizagem. Devemos estar atentos a nossa 
prática, essa sim pode fazer a diferença. O ser humano nasce potencialmente inclinado a 
aprender, necessitando de estímulos externos e internos (motivação, necessidade) para o 
aprendizado. Aprender a falar e a andar são consideradas aprendizagens natas, mas a maioria 
das aprendizagens acontecem no meio social em que o indivíduo convive. A experiência é 
construída por fatores emocionais e neurológicos, além dos relacionais e ambientais. 
O educador nos dias de hoje, de acordo com essa nova ênfase dada à educação, passa 
de detentor do saber a co-autor do processo de aprendizagem de seus alunos, onde o 
conhecimento é construído e reconstruído continuamente. 
Ao ser construída a aprendizagem, o indivíduo vai re-significando, encontrando novas 
formas de comunicação e desenvolvendo novas habilidades, tornando-se competente e 
apresentando atitudes significativas e coerentes. Neste novo ambiente de aprendizagem há 
participação, mediação e interatividade com certa facilitação do caminho a ser seguido. Para 
que complicar se podemos simplificar? 
A educação interativa proporciona tempos e espaços novos com abertura para diálogos 
e problematizações. O educador media, intervindo para promover mudanças e colaborando 
nas construções de seus alunos. Nessa relação se estabelece a troca, a co-responsabilidade, a 
confiança e a auto-avaliação constante do processo. Saber pensar é hoje uma estratégia 
decisiva na busca de um cidadão crítico com coragem de transformar, determinado e senhor 
de suas palavras. 
Se dentro da perspectiva construtivista a aprendizagem é construção, ação e tomada de 
consciência da coordenação das ações, o aluno construirá seu conhecimento partindo de sua 
história individual, estruturada ou com base em condições prévias de todo o aprender, e, 
ainda, partindo de todo conteúdo exposto necessário para o seu aprendizado. 
15 
 
Com relação ao aprendizado específico da leitura têm-se como princípios o domínio 
da linguagem e a capacidade de simbolização, devendo haver condições internas e externas 
necessárias ao seu aprendizado. 
As habilidades de reconhecer ou identificar palavras são as atividades que atribuem 
significado ao símbolo escrito indicando como se aprende a ler e as atividades que envolvem 
compreensão levam a alcançar a interpretação, ou seja, o que estas palavras querem dizer – 
são atividades que permitem ler para aprender. Dessa forma não podemos separar a 
aprendizagem da não aprendizagem que é o problema desta pesquisa. 
 
 
1.1 Dificuldades ou Transtornos de Aprendizagem 
 
Segundo dados da OMS – Organização Mundial de Saúde (ZORZI, 2006), entre 10% 
e 15% do total de crianças com problemas de aprendizagem apresentam distúrbios orgânicos 
– deficiência mental, auditiva, motora, visual, múltipla, ou ainda, dislexia. Mas o índice de 
fracasso escolar é de 40% ou mais, sendo que ainda há estudantes que passam de ano sem ter 
aprendido, ou chegam nas séries mais adiantadas soletrando e sem compreender os 
enunciados dos exercícios. 
A aprendizagem e a construção do conhecimento que fazem parte das atividades 
escolares deveriam acontecer de forma natural e espontânea e até de certa forma prazerosa, 
porém, muitas vezes isso não acontece. O professor deve estar atento para identificar a causa 
da não aprendizagem e pedir ajuda quando esta se fizer necessária. Como diz Nádia Bossa: 
“A identificação das causas dos problemas de aprendizagem escolar requer uma intervenção 
especializada”. (BOSSA, 2000). 
De acordo com Bossa ao tratar de problemas de aprendizagem devemos sempre 
considerar as dificuldades da criança na escola e as dificuldades da escola com as crianças. 
Quando consideramos a criança devemos verificar suas condições físicas, psíquicas, ou seja, 
sua possibilidade de aprender, se dispõe de recursos cognitivos apropriados para a fase em 
que se encontra. 
Outra condição importante para que ocorra a aprendizagem é o desejo de aprender – a 
motivação permeada pelo afeto. As relações que a criança estabelece com o objeto de estudo é 
que a impulsionam para a construção do conhecimento. A maior dificuldade dos educadores e 
16 
 
dos psicopedagogos está em encontrar os subsídios que indiquem que a criança apresenta 
dificuldade de aprendizagem. Como faltam parâmetros concretos para fazer a identificação, 
esta acaba ocorrendo quando o aluno já repetiu um ou mais anos e provavelmente já tenha 
automatizado os erros. 
Mesmo considerando as particularidades de cada caso, existem algumas 
generalizações: a maioria das crianças com dificuldades de aprendizagemapresentam 
impulsividade, são desajeitadas, desatentas, apresentam falhas na integração perceptiva, na 
memória, no pensamento e na linguagem. (GOLBERT & MOOJEN, 1996). 
Ao entrar na escola a criança se depara com conceitos e estruturas que até o momento 
não tinham lhe sido exigidos. Ao realizar as tarefas propostas podem surgir, por diversos 
motivos, a presença de alguma dificuldade que não implica necessariamente em um 
transtorno. 
Essas dificuldades podem ser: problemas anteriores à vida escolar; problemas na 
proposta pedagógica; capacitação do professor; problemas familiares ou déficits cognitivos, 
entre outros. Nenhum fator específico é a causa do problema, pode ter origens diversas ou ser 
uma combinação de vários fatores. 
Quando tudo estiver de acordo e a criança só não aprende na escola devemos realizar 
um diagnóstico institucional para verificar quais problemas estão comprometendo o êxito do 
aluno. Muitas vezes o professor não percebe que a sua maneira de ensinar não é a mais 
apropriada para o aluno aprender. O professor preso a métodos ou a proposta pedagógica da 
escola, sem condições de se atualizar ou mesmo resistente a mudanças não percebe que está 
no caminho errado e acaba por não rever a sua prática tornando-a incoerente e fazendo assim, 
sofrer o aluno. 
Se permitir diversificar as atividades para que sejam apresentadas contemplando 
assim, todos os sentidos, é uma excelente forma de descobrir qual a melhor maneira de 
ensinar e como o seu aluno aprende. Apresentar as atividades sempre da mesma maneira 
acaba por se tornar um problema de ensinagem. 
É fato comprovado que cada indivíduo aprende de uma maneira. Há quem aprenda 
pela via visual, há o aluno que só aprende ouvindo e há aquele que necessita tocar, cheirar e 
até mesmo provar para aprender. Se a aprendizagem não se processasse desta forma, como 
aprenderiam os deficientes visuais? 
É o professor que acaba por definir o que é mais fácil ou o que é mais difícil para 
ensinar naquele momento, definindo ainda, qual o caminho o aluno deve percorrer. 
17 
 
A fronteira que existe entre a dificuldade de aprendizagem e o transtorno é muito sutil, 
porém, dificuldades são momentâneas, os transtornos não. 
Desta forma é importante estabelecer uma diferenciação entre a dificuldade e o transtorno de 
aprendizagem. 
De acordo com o DSM-IV-TR, o transtorno ou distúrbio de aprendizagem é um 
conjunto de sinais ou sintomas que provocam uma série de perturbações no aprender da 
criança, interferindo no processo de aquisição e manutenção de informações de uma forma 
acentuada. O transtorno corresponde a uma inabilidade específica em uma das áreas como a 
leitura, a escrita, a matemática em indivíduos considerados capazes intelectualmente, porém 
um transtorno está quase sempre associado a outro. Os transtornos de aprendizagem podem 
persistir até a idade adulta. 
Os manuais CID-10 e DSM-IV apresentam três tipos básicos de transtornos 
específicos: o Transtorno da Leitura, o Transtorno da Escrita e o Transtorno da Matemática. 
Transtorno da Leitura – Dislexia: é uma dificuldade específica em compreender as 
palavras escritas. Sob nenhuma hipótese está relacionado à idade mental, problemas de 
acuidade visual ou baixo nível de escolaridade. 
Transtorno da Escrita – Disgrafia e/ou Disortografia: é um transtorno de ortografia ou 
caligrafia, geralmente combinado à dificuldade em compor textos escritos por apresentar erros 
de gramática, pontuação, má organização dos parágrafos, múltiplos erros ortográficos ou fraca 
caligrafia. 
Transtorno da Matemática – Discalculia: a criança apresenta uma inabilidade em 
adquirir conceitos matemáticos e a utilizá-los na vida diária, geralmente está combinado com 
o Transtorno da Leitura e da Escrita. 
O DSM-IV classifica como critérios diagnósticos para o transtorno da leitura: 
 
→ o rendimento na capacidade de ler: correção, velocidade ou compreensão 
consideravelmente inferior à média para a idade cronológica, capacidade intelectual e 
nível de escolaridade do indivíduo; 
→ quando a dificuldade de leitura apresentada interfere de modo significativo nas 
atividades cotidianas do indivíduo; 
→ quando a leitura oral é distorcida apresentando substituições ou omissões; 
→ quando a leitura silenciosa é lenta ou apresenta erros na compreensão do texto; 
18 
 
→ quando sob presença de um déficit sensorial, as dificuldades de leitura excedem 
aquelas habitualmente a este associadas. 
 
O diagnóstico precoce do transtorno de aprendizagem é fundamental para a superação 
desta dificuldade. Desta forma se verifica a área mais comprometida e se encaminha para a 
abordagem terapêutica mais adequada. A maioria das crianças é encaminhada para 
intervenção psicopedagógica ou fonoaudiológica continuando com suas atividades normais na 
escola. Porém, existem alguns casos que o transtorno exige um programa educativo individual 
e intensivo. Quando existem problemas emocionais vinculados ao transtorno, a criança deve 
ser avaliada também pelo psicólogo. E se a capacidade de atenção e concentração forem 
limitadas a ponto de se fazer uso de medicação, faz-se necessário o acompanhamento de um 
psiquiatra ou neurologista. 
 
1. 2. Aprendizagem e o Desenvolvimento da Criança da Primeira Infância 
 
A aprendizagem é a modificação do comportamento frente a uma situação, pois irá 
implicar num progresso de evolução. Os fatores fundamentais no processo da aprendizagem 
são o emocional, o intelectual, o psicomotor, o físico e o social. 
Para que a criança possa enfrentar a aprendizagem formal é necessário que tenha 
atingido a um nível de desenvolvimento adequado, pois aprender a ler e escrever envolve um 
complexo em que a idade cronológica por si só não constitui fator de sucesso. 
Crescimento é o desenvolvimento individual nos aspectos físicos, fisiológicos e 
anatômicos. Compreende o aumento de estatura, peso, comprimento de ossos e alterações na 
estrutura do sistema nervoso. 
Maturação é um conjunto de modificações e alterações do organismo e da 
personalidade ligadas á mielinização do sistema nervoso. A maturação conduz ao 
desdobramento potencial do organismo. A definição de maturação põe em relevo os processos 
orgânicos e mudanças estruturais ocorridas no interior do corpo individual e são 
relativamentes independentes das experiências ou influências externas do meio. 
Para haver equilíbrio na personalidade individual, o desenvolvimento deve ser global e 
harmonioso. Mas nem sempre isso acontece. 
19 
 
O crescimento e maturação podem não ser desenvolvidos ao mesmo tempo e no 
mesmo nível. Frente a esta situação, origina-se uma série de dificuldades que leva a criança 
enfrentarem os primeiros problemas escolares. 
A aprendizagem exige da criança intensa atividade escolar que envolve toda sua 
personalidade e exigem também certo nível de desenvolvimento na primeira infância. Um dos 
fatores mais importante neste processo de ensino – aprendizagem é o fator emocional, tal que 
engloba todos os outros fatores envolvidos no desenvolvimento da criança e dele dependem 
todo processo educativo. 
Assim, o professor como mediador entre o mundo da família e o mundo da escola tem 
a função de aproximar o ensino, através da escolha dos conteúdos e mais importante da forma 
de ensinar, a todos estes fatores fundamentais no processo da aprendizagem para que o 
emocional, o intelectual, o psicomotor, o físico e o social da criança. 
 
1.3. Dislexia – um transtorno de aprendizagem 
 
Como foi dito anteriormente, a dislexia diz respeito a um transtorno caracterizado por 
uma dificuldade em reconhecer ou compreender as palavras escritas. É uma dificuldade 
duradoura da aprendizagemda leitura e aquisição do seu automatismo. Acontece em crianças 
inteligentes, escolarizadas e sem quaisquer perturbações sensoriais e psíquicas. 
O educador não deve confundir a dislexia com preguiça ou indisciplina. 
De acordo com o artigo: “A Dislexia” publicado no site http://www.10emtudo.com/, as 
causas da dislexia são neurobiológicas e genéticas. Os disléxicos processam as informações 
em uma área diferente de seu cérebro. 
Alguns sinais denunciam a existência de dislexia: dificuldade em assimilar o que o 
professor ensina; tendência a confundir as letras; dificuldade em rimar palavras; reconhecer 
letras e fonemas; dificuldade em ler palavras pequenas e simples; dificuldade em identificar 
fonemas; soletrar; ler em voz alta e memorizar palavras. 
De acordo com várias pesquisas, crianças com dislexia apresentam alterações 
auditivas e visuais referentes à orientação espacial, que podem desorganizar o 
desenvolvimento de representações fonológicas e ortográficas que são essenciais para o 
aprendizado da leitura. 
20 
 
A criança disléxica apresenta auto-estima baixa e falta de autoconfiança por se 
considerar menos inteligente que os demais colegas. O apoio da família, dos colegas e o 
entendimento dos profissionais que trabalham com esse aluno colaborarão de certa forma para 
elevar estes aspectos. 
Uma sugestão de intervenção seria a estimulação da conversão grafema-fonema e da 
consciência fonológica (capacidade do sujeito pensar e refletir conscientemente sobre a 
própria linguagem, identificar e discriminar sons) em pré-leitores, visto que muitos estudos 
demonstram sua eficiência no aprendizado da leitura. 
De acordo com pesquisa realizada por Morais (1997) a inclusão da consciência 
fonológica no processo de diagnóstico dos profissionais que trabalham com dificuldades de 
aprendizagem deveria ser primordial, no entanto já se passaram quase dez anos e muito pouco 
se ouve falar no assunto e o que é mais sério, os professores, na sua maioria desconhecem o 
assunto. Dizem que até trabalham com rima, mas sem fundamentação nenhuma para um 
melhor desenvolvimento das atividades propostas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
2. PERSPECTIVA DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM DA HISTÓRIA. 
 
2.1 – O ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS. 
 
Em 2006 foi aprovada a lei n° 11274 que prevê a inclusão de crianças de seis anos de 
idade no Ensino Fundamental. Essa modificação requer do professor uma articulação entre o 
que se trabalha na educação infantil etapa escolar da qual, possivelmente o aluno vem, e o que 
se trabalha no Ensino Fundamental, etapa na qual o aluno está ingressado. 
Ao ingressar na escola com 6 (seis) anos, o professor deve prevê uma mediação entre 
o processo de Educação Infantil e o Ensino Fundamental colaborando de forma significativa 
para o processo ensino-aprendizagem. Cada vez mais, o governo preocupado com o ensino de 
nove anos propõe e afirma um compromisso com seus participantes, propondo de modo 
urgente a construção de uma escola inclusiva, cidadã solidária, privilegiando o acesso de 
todas as crianças, adolescentes e jovens; assume o compromisso com a construção de políticas 
indutoras, capaz de transformar o meio social da estrutura da escola, buscando reorganizar o 
tempo e o espaço escolar, relacionando a forma adequada para ensinar, aprender, avaliar, 
organizar e desenvolver o currículo de acordo com o contexto escolar, trabalhando com o 
conhecimento respeitando as singularidades do desenvolvimento humano. 
Aqui, percebe-se que o ensino fundamental de nove anos busca colaborarem na 
construção de uma escola democrática e participativa em que o professor e aluno ocupam 
papel significativo no processo ensino-aprendizagem colaborando na elaboração de um ensino 
que valoriza o currículo á partir da realidade social e cultural de seus membros. 
 
O Ministro da Educação vem enviando efetivos esforços na ampliação do 
Ensino Fundamental para nove anos de duração, considerando a 
universalização do acesso a essa etapa do ensino de oito anos de duração da 
escolarização obrigatória. Em 6 de fevereiro de 2006, a lei n° 11.274 institui 
o ensino fundamental de nove anos de duração com a inclusão das crianças 
de seis anos de idade. (BRASIL, 2007: p. 5) 
 
22 
 
Diante do fato que marca um novo tempo educacional na escola, o processo de 
aprovação do ensino fundamental de nove anos, permite a inclusão de um número maior de 
crianças, favorecendo seu acesso e sua inserção na escola, promovendo que todas as crianças 
com seis (alunos) sejam acolhidas na escola, especialmente àquelas pertencentes aos setores 
populacionais populares, uma vez que as crianças de seis anos de idade das classes média e 
alta já se encontram, majoritariamente incorporado ao processo de ensino estejam na 
educação infantil ou mesmo no ensino fundamental. 
De acordo com o IBGE de 2000: 
 
A importância do ensino fundamental de nove anos deve-se ao fato das 
recentes pesquisas que mostraram que 81,7 % das crianças de seis anos estão 
na escola, sendo que 38,9% freqüentam a educação infantil, 13,6% 
pertencem às classes de alfabetização e 29,6% estão no ensino fundamental. 
(IBGE, 2000). 
 
As políticas educacionais apontam que o ensino fundamental de nove anos permite um 
melhor resultado nos estudos que as crianças ingressam na instituição escolar antes dos sete 
anos de idade, favorecendo um melhor resultado do que aqueles que ingressam somente aos 
sete anos. 
É o próprio sistema educacional que demonstra que crianças com histórico de 
experiências na pré-escola obtiveram melhores médias de pro eficiência em leitura e 
interpretação, favorecendo uma melhor compreensão dos conteúdos ensinados na escola. 
Daí não pode compreender o ensino fundamental de nove anos como uma medida do 
governo meramente administrativo. É necessário lançarmos um olhar para o processo de 
desenvolvimento e aprendizagem, favorecendo a construção do conhecimento e respeito as 
suas características etárias, sociais, psicológicas e cognitivas. 
Desta forma, as políticas educacionais procuram fortalecer os saberes construídos na 
escola, favorecendo uma nova forma para gerir novas concepções na educação básica, 
proporcionando um ensino de nove anos no fundamental com focos no pleno 
desenvolvimento e na aprendizagem das crianças de seis anos de idade ingressando no Ensino 
Fundamental de nove anos, sem perder de vista a abrangência da infância de seis a dez anos 
nesta etapa da aprendizagem. 
23 
 
Reflete-se que o ensino fundamental de nove anos esta embasada em uma política 
educacional que exige uma postura política, administrativa e pedagógica, uma vez que os 
acréscimos do ensino fundamental são assegurar a todas as crianças um tempo mais longo de 
convívio escolar com maiores oportunidades de aprendizagem. 
Vale destacar que o processo ensino-aprendizagem não depende apenas do aumento 
do tempo de permanência na escola, mas do adequado emprego do tempo pedagógico: 
contribuindo de forma significativa para que os alunos aprendam de forma mais prazerosa e 
significativa. 
No entanto, para legitimar a existência dessa política educacional, é necessário adotar 
posturas formativas em que as condições pedagógicas, administrativas e os próprios recursos 
financeiros sejam avaliados sua importância. 
Daí, a necessidade de a escola procurar adequar sua função social ás orientações para a 
inclusão da criança de seis anos de idade, uma vez que a elaboração dessa política 
educacional requer meios de orientações pedagógicas que respeitam às crianças, como 
sujeitos de extrema importância no processo ensino-aprendizagem. 
Cada sistema de ensinoé livre para construir de forma autônoma com a comunidade 
escolar, seu plano de ampliação do ensino fundamental como também é responsável por 
desenvolver meios para favorecer o processo de democratização, nas buscas por um ensino de 
qualidade. 
Cada criança, agora passa a ter um maior tempo de estudo no ensino fundamental, 
compreendendo a educação básica. Embora haja um período de transição entre a educação 
infantil e o ensino fundamental, o sistema educacional escolar deve administrar uma ação 
curricular pedagógica capaz de assegurar o processo ensino-aprendizagem favorecendo assim, 
o progresso, com sucesso, nos estudos tanto as crianças de seis anos quanto às de sete anos de 
idade que estão ingressando no ensino fundamental de nove anos. 
Contudo, deve-se refletir que a ampliação do ensino fundamental demanda um olhar 
para o atendimento das necessidades de recursos humanos, assegurando-lhes, entre outras 
condições, uma ação pedagógica com vista na formação continua que possa inserir-se em um 
planejamento pedagógico adequado, construindo melhorias em seu fazer pedagógico. 
Devemos lançar olhares para o atendimento nos espaços educativos, bem como o material 
didático adotado no sistema educacional, os equipamentos precisam ser repensados para que 
24 
 
possam atender as necessidades de cada criança apresenta em sua especificidade para torná-lo 
o processo ensino-aprendizagem um sucesso. 
Nesta perspectiva que o ensino fundamental passa a ter nove anos de duração, os 
sistemas educacionais terão a oportunidade de construir seu currículo, bem como adotar os 
procedimentos para trabalhar os conteúdos de forma adequada, tornando-o significativo para 
o ensino fundamental. 
O ensino fundamental de nove anos é obrigatório e deve atender os objetivos legais e 
pedagógicos estabelecidos para a etapa de os alunos terem seis anos. E cursarem o 1° ano. No 
que se refere o ensino fundamental, as crianças de seis anos, assim como as de sete a dez anos 
de idade, precisam de uma proposta pedagógica adequada, com base em um currículo que 
atenda as necessidades de seus alunos, bem como reconheça suas deficiências, 
potencialidades, habilidades e dificuldades. 
Não é duas etapas da educação básica, o novo ensino de nove anos, mas trata-se de 
uma construção de ação pedagógica coerente com as necessidades de cada realidade escolar 
procurando atender os problemas existentes na sociedade. 
De acordo com Magda Soares: 
 
A ampliação do ensino fundamental para nove anos significa, também, uma 
possibilidade de qualificação do ensino e da aprendizagem da alfabetização e 
do letramento, pois a criança terá mais tempo para se apropriar dos 
conteúdos estudados. (SOARES, 2002: p.81) 
 
É necessária a construção de um ensino que privilegie um trabalho pedagógico que 
assegure o estudo das mais diversas expressões e de todas as áreas que privilegiam o 
conhecimento, necessários a formação autônoma e a construção do processo ensino-
aprendizagem. 
 A escola deve promover um dialogo criterioso, com base na formulação de uma 
proposta pedagógica autônoma que estabeleça conexões das necessidades no processo de 
aprendizagem, assegurando o pleno desenvolvimento das crianças em seus aspectos para 
aprender de forma significativa. Favorecendo os seus crescimentos intelectuais, afetivos 
buscando alcançar o processo ensino-aprendizagem, procurando ampliar as possibilidades em 
desenvolver o processo ensino-aprendizagem. 
25 
 
No entanto, há a convicção de que a tarefa docente de cada sujeito frente ao seu fazer 
pedagógico é uma das mais complexas. Sabemos que as reflexões e possibilidades aqui 
contidas acerca do ensino fundamental de nove anos não bastam, não abrangem a diversidade 
que a escola busca cumprir, procurando adequar as necessidades que cada realidade escolar 
apresenta, de modo que seja assegurado o direito de estudo de nove anos a todas as crianças 
que cursam o ensino fundamental. É mais que um direito ou mesmo um dever, é obrigado que 
todas as crianças com seis anos sejam bem amparadas na escola, assegurando sua 
permanência na escola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
3. FAMÍLIA E AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM 
 
 
Conforme consta em Polity (1998, p.73), o termo Dificuldade de Aprendizagem é 
definido pelo Instituto Nacional de Saúde Mental (EUA) da seguinte forma: 
 
Dificuldade de Aprendizagem é uma desordem que afeta as habilidades 
pessoais do sujeito em interpretar o que é visto, ouvido ou relacionar essas 
informações vindas de diferentes partes do cérebro. Essas limitações podem 
aparecer de diferentes formas: dificuldades específicas no falar, no escrever, 
coordenação motora, autocontrole, ou atenção. Essas dificuldades abrangem 
os trabalhos escolares e podem impedir o aprendizado da leitura, da escrita 
ou da matemática. Essas manifestações podem ocorrer durante toda a vida 
do sujeito, afetando várias facetas: trabalhos escolares, rotina diária, vida 
familiar, amizades e diversões. Em algumas pessoas as manifestações dessas 
desordens são aparentes. Em outras, aparece apenas um aspecto isolado do 
problema, causando impacto em outras áreas da vida, (POLITY, 1998, p.73). 
 
Segundo a autora, esse termo é definido de várias maneiras, por diferentes autores, 
diferindo-se quanto à origem: orgânica, intelectual/cognitiva e emocional (incluindo-se aí a 
familiar). O que se observa na maioria dos casos é um entrelaçamento desses aspectos. 
Para a compreensão das possíveis alterações no processo de aprendizagem é 
necessário considerar-se tanto as condições internas do organismo (aspecto anátomo-
funcional e cognitivo), quanto as condições externas (estímulos recebidos do meio-ambiente) 
ao indivíduo. Fatores como linguagem, inteligência, dinâmica familiar, afetividade, motivação 
e escolaridade, devem desenvolver-se de forma integrada para que o processo se efetive 
(ROGERS, 1988). 
Considerando a importância da família como o primeiro núcleo social onde a criança 
começa a construir suas aprendizagens, procuramos compreender as relações familiares e suas 
interferências nos processos de aprendizagem da criança, ou seja, pesquisamos sobre qual a 
influência das diferentes modalidades de ensino das famílias na formação e manutenção dos 
problemas de aprendizagem das crianças. 
A família tem um papel central no desenvolvimento das crianças, porque será no 
contexto familiar que se realizarão as aprendizagens básicas. Existem crescentes 
comprovações na Psiquiatria e áreas afins de que a qualidade dos cuidados familiares que uma 
27 
 
criança recebe em seus primeiros anos de vida é de importância vital para sua saúde mental 
futura. Segundo Bowlby, as experiências emocionais em estágios precoces da vida mental 
podem produzir efeitos vitais e duradouros. Estudos diretos feitos pelo autor deixam claro 
que, quando uma criança é privada dos cuidados maternos - ou quem desempenha essa função 
-, o seu desenvolvimento é quase sempre comprometido física, intelectual e socialmente. 
Sabe-se que as crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem, geralmente, 
possuem uma baixa auto-estima em função de seus fracassos e que esses sentimentos podem 
estar vinculados aos comportamentos de desinteresse por determinadas atividades, tempo de 
atenção diminuído, falta de concentração e outros. 
Vários comportamentos manifestados pelas mães também levam a questionar a 
respeito da influência familiar sobre a aprendizagem. Segundo Marturano (1999), há mães 
que demonstram excessiva ansiedade quanto a superação da dificuldade da criança; outras que 
se mostram impacientes quanto ao desempenho insatisfatórioque o filho apresenta; mães que 
atribuem todo o problema à criança e a caracterizam como “preguiçosa”, “lerda”, “distraída”; 
mães que negam a dificuldade que a criança demonstra; mães que não acompanham as 
atividades de seu filho e mães que punem a criança pela seu fracasso nas atividades escolares. 
Isso acontece pelo fato de os pais desconhecerem como ocorre a aprendizagem e, 
portanto, necessitam de orientações específicas a esse respeito. Sabe-se, também, que, muitas 
vezes, os conflitos familiares estão associados a essas manifestações e que as relações 
familiares são relevantes no desenvolvimento da criança, havendo, portanto, a necessidade de 
maior compreensão desse processo, por parte dos profissionais, para que possam intervir de 
forma mais abrangente diante da problemática. 
Alguns pais confiam seus filhos com dificuldade de aprendizagem aos professores 
acreditando que o mau desempenho da criança seja proveniente apenas de si mesma, sem 
questionar sua possível participação nessas alterações. 
A importância da participação da família no processo de aprendizagem é inegável e a 
necessidade de se esclarecer e instrumentalizar os pais quanto as suas possibilidades em 
ajudar seus filhos com dificuldades de aprendizagem é evidenciada ao manifestarem suas 
dúvidas, inseguranças e falta de conhecimento em como fazê-lo. Conforme Martins (2001, 
p.28), “essa problemática gera nos pais sentimentos de angústia e ansiedade por se sentirem 
impossibilitados de lidar de maneira acertada com a situação”. 
28 
 
Dificuldades escolares apresentadas pelas crianças, relacionadas à falta de 
concentração e indisciplina ocorrem e podem ser causadas pela ausência de limites. A 
primeira geração educou os filhos de maneira patriarcal, isto é, os filhos eram obrigados a 
cumprir as determinações que lhes eram impostas pelo pai. A geração seguinte contestou esse 
sistema educacional e agiu de maneira oposta, através da permissividade. Os jovens ficaram 
sem padrões de comportamentos e limites, formando uma geração com mais liberdade do que 
responsabilidade. 
Tanto na família quanto na escola, segundo Tiba (1999, p.45), há “a necessidade de 
orientação às crianças quanto às regras disciplinares, para que elas possam desenvolver a 
capacidade de concentração e de apreensão dos conceitos”. A aprendizagem se dá de maneira 
gradativa e não será possível sem a participação ativa do aluno, de maneira disciplinada, 
orientada. 
Os pais devem preparar os filhos para arcarem com suas responsabilidades. Na medida 
em que a criança vai aprendendo a cuidar de si mesma, vai experimentando a sensação 
gratificante da capacidade de enfrentar desafios. E cada realização é um aprendizado que 
servirá de base para um novo aprendizado. Assim, realizando suas vontades e necessidades, a 
criança vai gostando de si mesma, desenvolvendo a auto-estima. 
O relacionamento familiar também é fundamental no processo educativo. A criança 
estará muito mais receptiva às instruções dos pais, se os membros da família se respeitarem 
entre si, procurando conversar e colaborar um com o outro. É importante a participação dos 
pais na vida dos filhos, numa convivência como companheiros, compartilhando emoções, o 
que contribui muito para a disciplina. 
Todos esses aspectos citados e muitos outros são fundamentais para que o 
desenvolvimento da criança se efetive. Portanto, a família necessita da ajuda dos profissionais 
na aquisição desses conhecimentos básicos e essenciais para que possa cumprir seu papel de 
facilitadora do processo de aprendizagem de seus filhos, através de comportamentos mais 
adaptativos. 
 
 
 
 
29 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A Educação Infantil desempenha um papel importante junto à criança, principalmente 
em seus primeiros anos de vida, a qual lhe permite uma maior participação e desenvolvimento 
na sociedade, interagindo e conhecendo sua identidade, autonomia, aprendizagem e 
especificidade. 
A relação escola e família é imprescindível, pois a família como espaço de orientação, 
construção da identidade de um indivíduo deve promover juntamente com a escola uma 
parceria, a fim de contribuir no desenvolvimento integral da criança e do adolescente. 
Portanto, existe uma relação direta entre o engajamento das famílias no processo de 
aprendizado e os bons resultados escolares. 
A ação educativa tem influência da família, essa influência, no entanto é básica e 
fundamental no processo de educar a criança, nenhuma outra instituição possui condições de 
substituir. 
Os professores que sempre se colocaram em suas salas de aula, como meros 
transmissores de seus conhecimentos, hoje deparam com uma realidade onde apenas 
transmitir tais conhecimentos não basta, é preciso ir além das salas de aulas e em muitos casos 
fazer o papel dos familiares, 
O fracasso escolar é uma questão ligada a preconceitos em relação à pobreza, às 
classes homogêneas, generalizações e rótulos, “domínio da turma”, sem falar na questão 
salarial, condições de vida e luta do professor que diz não ter tempo, nem dinheiro para se 
atualizar. É mais fácil perceber erros visíveis do que fazer um inventário completo das 
condições favoráveis para a aprendizagem. 
A superação do fracasso escolar é tarefa pedagógica e, portanto, as lutas não devem se 
confundir, nem se misturar, uma complementa a outra, mas não justifica. E o sucesso dos 
educandos não depende só da escola, mas é tarefa dos pais e de uma sociedade inteira. 
As dificuldades de aprendizagem podem ser variadas, mas a identificação e a busca de 
um diagnóstico preciso pode direcionar os profissionais na escolha da melhor intervenção. 
Consideremos que todas as crianças, mesmo aquelas que apresentam dificuldades, distúrbios 
ou deficiência mental são capazes de aprender. Se ela não aprende, não procure nela o 
problema, modifique a sua prática, faça uso de abordagens diferentes, verificando se estão ou 
30 
 
não dando certo. Só acerta, quem tenta. Não acredite em tudo que lhe dizem, para isso existe a 
pesquisa. Não existe receita pronta, muito menos o melhor método, nesta hora é melhor seguir 
seu coração. O ensino deve se moldar à criança e não o contrário. Construa e persiga seus 
objetivos e ofereça à seus alunos um ambiente favorável às aprendizagens. 
É necessário que as famílias criem o hábito de participar da vida escolar das crianças, 
que perceba a importância de se relacionar com a escola na busca de um objetivo em comum, 
“educação de qualidade para as crianças. Por outro lado, a escola deve ser a responsável por 
criar meios de aproximação com as famílias e a comunidade, orientando e mostrando que 
educar não é papel exclusivo das escolas, é papel de todos. Todos juntos lutando por uma 
melhor educação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
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