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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
Curso de Direito
ADPF 46 e suas implicações
 
Aluna: Mirian Mota Torres 
Direito Administrativo II – AB Noite, terça e quinta.
FORTALEZA-CEARÁ
2017
Este trabalho visa de forma resumida, analisar a ADPF 46 e suas implicações. Tal ADPF versa sobre o serviço que os Correios desempenha, e traz um questionamento sobre a possibilidade desse serviço ser considerado um monopólio, ou não. Tal ação tem no polo ativo a ABRAED – Associação Brasileira de Empresas de Distribuição, e no polo passivo os CORREIOS, Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
	O descumprimento do preceito fundamental, foi arguido na ação alegando ser um privilégio da parte arguida na entrega de correspondências, no caso, o serviço postal. Motivo de controvérsia em relação a Lei de número 6.538/78, um ato normativo que regula direitos e obrigações referentes ao serviço postal e os artigos 1º inciso IV, 5º inciso XIII, artigo 170 caput, inciso IV e parágrafo único, e artigo 173 da constituição federal, que falam sobre a livre concorrência sob os argumentos que o Estado Democrático de Direito tem como fundamentos: os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, bem como de todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os princípios da livre concorrência, e por fim, é assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.
	Desta feita, conclui-se que a parte autora utilizou-se do texto constitucional como argumento, alegando portanto que a mesma está sento desrespeitada. 
	Tal declaração foi declarada improcedente, utilizando como base o Artigo 42 da Lei 6.538 que estabelece sanção, caso seja configurado expressa violação do	privilegio postal da União, baseou-se ainda no Art. 9º que versa sobre as atividades postais. 
	O voto majoritário dos ministros, no julgamento desta ADPF, baseou-se principalmente no argumento de que monopólio e privilégio são figuras distintas entre si, não devendo portanto serem confundidas a linguagem vulgar com a linguagem jurídica, assim como também concluíram que a CF/88, confere exclusivamente União a exploração do serviço postal e o correio aéreo nacional e que tal serviço é desempenhado pelos CORREIOS. 
		Conclui-se portanto, como base na síntese desta ADPF, apresentada acima, que que não há o que se falar em monopólio nem que o serviço postal dos correios esteja ferindo a carta vênia, no que tange a livre iniciativa. Os ministros por meio de sua decisão afastaram qualquer dessas hipóteses por entender que o serviço realizado pelos CORREIOS, é um privilégio previsto constitucionalmente, de competência da União, logo a decisão final proferida por ele, e de que não há o que se falar em monopólio.

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