Buscar

Atividade Prática Ed. Física

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Atividade Prática
Disciplina: CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA. 
TEMA: INFLUÊNCIA DOS SABERES INDÍGENAS NA CULTURA LÚDICA BRASILEIRA
Objetivos: Reconhecer determinadas brincadeiras da cultura indígena que foram introduzidas na sociedade brasileira:
Perceber e caracterizar quais brincadeiras são conhecidos na nossa região;
. Analisar a origem da Heiné Kuputisü e da peteca;
. Praticar as brincadeiras Heiné Kuputisü e peteca.
Idade: A partir de 5 anos
Participantes: Coletivo
Habilidades: Agilidade dos movimentos, percepção, liderança, força, equilíbrio, amplia os reflexos e a capacidade respiratória, flexibilidade das articulações, destreza, trabalho em equipe, lateralidade, noção espacial e coordenação motora.
Duração: 3 a 4 aulas de 50 minutos.
Espaço: Pátio ou quadra de esportes.
Materiais: Peteca de pena.
Atividade 1:
Iniciar assistindo ao vídeo: https://vimeo.com/99742062 
Conversar com as crianças sobre o vídeo. 
Apresentar e distribuir a turma, o texto abaixo:
“Os índios dispõem de várias brincadeiras e jogos”. Alguns são bem populares entre eles e outros também são conhecidos na população não indígena, como a perna de pau, pião, briga de galo, estilingue, gavião e galinha, cama de gato, peteca entre outros. Existem brincadeiras nas quais os adultos jogam e as que somente as crianças participam. Nas brincadeiras onde os adultos participam, eles também ensinam métodos mais criativos e práticos. Há brincadeiras que somente as meninas brincam, assim como acontece também com os meninos. Em algumas delas, antes de iniciar o jogo, há a necessidade de confeccionar o brinquedo então é preciso caminhar até a mata, encontrar todos os recursos necessários, aprender e elaborar o brinquedo para aí sim desfrutarem do brincar. Essa elaboração do brinquedo é algo integrador, pois ao mesmo tempo em que se constrói, acontece à brincadeira!
Em seguida, iniciar uma discussão a respeito do texto, de acordo com os seguintes questionamentos: qual a origem étnica dos jogos citados no texto? Com base no que foi lido e assistido, reconhecem mais alguns jogos da vivência de vocês que possam ter essa origem indígena? Qual ou quais?
Atividade 2:
Agrupar a turma e explicar-lhes a origem da brincadeira "peteca", fazendo uso da imagem como meio visual da história: 
http://resgatedebrincadeirasantigas.blogspot.com.br/2013/04/peteca_7.html 
Na quadra da escola:
. Formados em grupos, confeccionar as petecas com a ajuda do professor;
. Organizar a brincadeira da peteca da seguinte forma:
Jogo de peteca em roda:
 No começo do jogo, os jogadores ficam em um círculo – ou de frente um para o outro, se forem apenas dois.
Um jogador sorteado inicia impulsionando a peteca para o alto, numa manobra semelhante ao saque usado no vôlei: ele segura a peteca com uma das mãos e com a outra dá um tapa, de baixo para cima.
Todos os jogadores precisam manter a peteca no ar dando-lhe tapas, para impedi-la de chegar ao chão. Quem apanhar a peteca ou deixá-la cair sai do jogo.
Ou, em vez de ser eliminado, pode perder um ponto; isso deve ser decidido antes do jogo. Numa outra versão, um dos jogadores fica no meio do círculo e precisa rebater a peteca para os colegas, valendo as mesmas regras da versão anterior.
Jogo de peteca com rede:
Haverá a necessidade de uma rede que poderá ser improvisada mais na altura suficiente dos jogadores da seguinte forma: a altura da rede que divide a quadra varia de acordo com a faixa etária e o sexo dos jogadores.
Para jogadores de até 12 anos, por exemplo, a altura da rede é de 2,43m categoria masculina e 2,24 m para meninas.
Número de jogadores: Pode ser uma dupla, ou de 2 duplas de cada lado.
O princípio básico é o mesmo do vôlei: um jogador inicia o jogo posicionando-se atrás da linha do fundo e atirando a peteca com um saque, a fim de que ela passe por cima da rede. Ao chegar do outro lado, ela precisa ser rebatida com um único toque. Se a peteca cair no chão ou atravessar as linhas que demarcam a quadra, a equipe adversária ganha um ponto e o direito ao lançamento.
Duração: o jogo é dividido em três sets, que duram até 20 minutos, ou se uma das equipes conseguir 12 pontos. O time que vencer dois sets é o vencedor.
Atividade 3: 
Agrupar a turma e explicar-lhes a origem da brincadeira " Heiné Kuputisü", fazendo uso da imagem como meio visual da história: Também da tribo Kalapalo, essa brincadeira é bem simples e consiste em uma corrida com um pé só. É escolhida uma distância, em que é traçada uma linha, e o desafio é que os participantes cheguem até ela correndo como um saci (e não vale trocar de perna!). Aquele que aguentar ir ainda mais longe é o grande vencedor. Nessa brincadeira, o que vale não é a velocidade, mas a distância percorrida.
Avaliação: 
- Observar os aspectos pertinentes com a integração de todos os alunos na prática das atividades e com o conhecimento de todas as atividades existentes em torno das brincadeiras propostas. 
- Apurar o desempenho e a adaptação dos alunos levando em consideração que se trata de práticas lúdicas com alunos em grupo e individualmente, não sendo necessário que a ação do grupo todo seja suspensa para que algum comentário seja inserido.
- Perceber o interesse, a sociabilidade e o entusiasmo de cada um sobre cada atividade exercida.
Referências:
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis, 12ª ed., Vozes, 2004.
http://ecosdaculturapopular.blogspot.com.br/2010/01/peteca-jogo-indigena-brasileiro.html - Acesso em 21/05/2017.
https://mirim.org/como-vivem/brincadeiras - Acesso em 21/05/2017.
http://resgatedebrincadeirasantigas.blogspot.com.br/2013/04/peteca_7.html - Acesso em 21/05/2017.
Link do vídeo: https://youtu.be/kMh5yuWvgdU 
https://pt.slideshare.net/FtimaAzeredo1/influncia-dos-saberes-indgenas-na-cultura-ldica-brasileira-76274323

Outros materiais