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3 História do Direito Brasileiro Período Imperial

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DIREITO NO BRASIL IMPÉRIO
ASPECTOS GERAIS DA CONSTITUIÇÃO DE 1824
O contexto histórico da época inviabilizava D. Pedro I instituir uma Monarquia com poder absoluto e centralizado.
Adotou-se uma Monarquia Constitucional.
A Constituição Imperial previa quatro poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário (Montesquieu) e Moderador. 
Moderador: função de harmonizar os demais Poderes. Era exercido exclusivamente pelo Imperador. 
O Moderador comprometia o princípio de independência dos Poderes.
O Legislativo, o Executivo e o Judiciário, por indicações de cargos e por necessidade de consentimento de governante para seu pleno exercício, eram severamente submetidos ao Moderador. 
Atuavam segundo a vontade do imperador.
O LEGISLATIVO era representado pela Assembleia Geral. 
Vinculava-se ao Imperador a D. Pedro I. 
Dependia da sanção do Imperador em suas decisões. 
Era formado pela Câmara dos Deputados e Senado. 
Os senadores eram escolhidos pelo Imperador.
O JUDICIÁRIO tinha seus juízes indicados pelo Moderador, comprometendo a independência.
O EXECUTIVO tinha seus ministros indicados pelo Imperador. Deviam referendar tudo que era proposto pelo Moderador, para que pudesse ter execução.
A ESCRAVIDÃO E A LEI: CONDIÇÕES E ABOLIÇÃO
Os escravos eram como mercadorias. Estavam sujeitos a inúmeras relações, como a alienação. 
Permaneciam nesta condição até a morte, devendo servir seus senhores em qualquer circunstância. 
Todos os capturados na África e seus respectivos descendentes se tornavam escravos.
LEIS ABOLICIONISTAS
Baseadas nos ideais Iluministas e na pressão exercida por países capitalistas que julgavam a escravidão contrária a seus interesses econômicos. 
LEI EUSÉBIO DE QUEIROZ
Pressionado pela Inglaterra, em 1850, a Câmara dos Deputados aprovou a Lei Eusébio de Queiroz. 
Estabelecia que toda embarcação brasileira encontrada em qualquer parte e a estrangeira encontrada nos portos, enseadas, ancoradouros ou mares territoriais do Brasil, com escravos, ou já os tendo desembarcados, estariam cometendo crime.
LEI DO VENTRE LIVRE
Em face da pressão estrangeira, acentuada depois das guerras de Secessão nos EUA e do Paraguai, e interna. Previa liberdade aos filhos das escravas.
Determinava que todos os filhos de escravas seriam livres, após os oito anos de idade, antes disso, ficariam sob tutelo do senhor. 
Depois de oito anos completos, eram entregues ao governo que indenizava os senhores. 
O senhor poderia ficar com o liberto até que o mesmo completasse vinte e um anos e depois disso ele seria obrigado a trabalhar por seu sustento.
A Lei Áurea determinou o fim da escravidão no Brasil, em 13/05/1888. 
Foi o ápice de um lento processo de abolição que teve início entre nós em 1850.
Em  13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, decretando o fim da escravidão no Brasil. 
Nessa época a escravidão estava em decadência como sistema econômico, o contingente de escravos era menor que o de negros livres e alforriados, o trabalho assalariado já existia e o Império estava sob pressão dos movimentos abolicionistas nacionais e da Inglaterra.

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