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Universidade Estácio de Sá
Campo Grande – MS
DIREITO
PENAL
Aluna: Rene Aparecida de Carvalho Moura
R A: 201703098765
3º semestre – Direito – Matutino
Responder as seguintes questões:
Qual a natureza das penas?
Resposta: Várias são as teorias que se decidem a explicar e justificar a natureza da pena, nota-se que quaisquer que sejam as teorias, na verdade, nenhuma delas consegue explicar, ou admitir, o verdadeiro escopo da pena. Dentro de uma concepção tradicional, essas teorias são classificadas como absolutas, relativas e mistas. Em apertada síntese, verifica-se que as teorias absolutas buscam o fundamento da pena na justa retribuição. Retribuição justa do mal injusto causado pelo criminoso. De acordo com estas teorias, a pena é um fim em si mesmo. Para as teorias relativas da pena, concebidas na ideia de prevenção, a razão de ser da pena está na necessidade de segurança social, a que ela serve como instrumento de prevenção do crime. A pena constitui meio para obtenção desta segurança, objetivando, por fim, o controle social. O fim da pena é realizar funções úteis na sociedade; a pena é justa porque é necessário e útil (critério utilitarista). Grosso modo, pode-se afirmar que as teorias unitárias, mistas ou ecléticas procuram fundir, no mesmo plano a ideia de justo (retribuição) e a ideia do útil (prevenção).
É possível, em quais hipóteses modificar o regime de cumprimento da pena?
Resposta: De acordo com a Lei 7210/1984, no art. 116 da LEP, o juiz poderá modificar as condições estabelecidas, de oficio, o requerimento do Ministério Público, da autoridade administrativa ou do condenado, desde que as circunstâncias assim o recomendem.
Qual é o papel da COVEP em relação a execução penal?
Resposta: Competirá a COVEP o gerenciamento global das transferências temporárias ou definitivas de presos entre unidades penitenciarias, o que se dará por provocação da Agência Penitenciária (AGEPEN) ou provocação do juiz da comarca onde estiver o preso que deverá ser transferido. Importante ressaltar que a composição e as atribuições da COVEP, que observará a legislação aplicável ao sistema prisional, serão dispostos por ato do Órgão Especial. Além disso, a criação da COVEP atenderá a recomendação nº 20/2008, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que orienta os tribunais a promover a regionalização e a especialização das varas de competência de Execução Penal, levando-se em consideração a existência de unidade penitenciária, o número de processos, dentre outros critérios. Na prática, a criação da COVEP permitirá a utilização de mecanismos imprescritíveis ao efetivo controle da população carcerária e o monitoramento das vagas, cumprindo-se preceitos da legislação que regula a execução do sistema carcerário. “o que se pretende”, explica o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral de Justiça, Cesar Castilho Marques, “é reverter o quadro de uma realidade precária que temos no sistema carcerário sul-mato-grossense será a união de esforços dos Poderes e das autoridades para amenizar os problemas do sistema carcerário.
Existe um Ministério Público das execuções penais?
Resposta: Sim. De acordo com o art. 67 da LEP, o Ministério Público, por sua vez, como titular da ação penal pública e responsável pela promoção em fiscalização da lei, desenvolve papel dignificante em todo o procedimento executório. O Promotor de Justiça, como é sabido, fiscaliza a execução da pena e da medida de segurança além de oficiar nos processos e incidentes de execução. As demais atribuições estão previstas no art. 68 da LEP, devendo fiscalizar a regularidade formal das guias de recolhimento e de internamento; requerer todas as providências necessárias ao desenvolvimento do processo executivo, a instauração dos incidentes de excesso ou desvio de execução, a aplicação e revogação da medida de segurança, a conversão de penas, a progressão ou regressão nos regimes, a revogação da suspensão condicional da pena e do livramento condicional, a internação, a desinternação e o restabelecimento da situação anterior; e, por fim, interpor recursos de decisões proferidas pela autoridade judiciária, durante a execução.
Existe Defensoria Pública das execuções penais?
Resposta: De acordo com o art. 61, VIII, da LEP. A partir de agora, antes de decidir sobre o processo criminal, o juiz deverá consultar a Defensoria Pública, além do Ministério Público. Isso é uma das diretrizes estabelecidas na Lei 12.313/10 – Lei Execução Penal (LEP). Além de incluir a Defensoria Pública na lista de órgãos da execução penal, a nova LEP fomenta a prestação de serviços de assistência jurídica, integral e gratuita, pela instituição, dentro e fora dos estabelecimentos penais, estabelece a necessidade de prestação de auxilio estrutural, pessoal e material à Defensoria Pública, em todas as unidades da Federação, além de reservar espaço próprio à instituição dentro dos estabelecimentos penais.
Em caso de suspensão do juiz das execuções, quem pode substituí-lo?
Resposta: De acordo com o art. 668 do CPP, a execução, onde não houver juiz especial, incumbirá ao juiz da sentença, ou, se a decisão for do tribunal, ao seu presidente. Parágrafo Único. Se a decisão for do tribunal superior, nos casos de sua competência originaria, caberá ao respectivo presidente provê-lhe a execução.

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