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RELATORIO DE ESTAGIO III pedagogia

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 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE UNINORTE
 LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES
 CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ADRIANA ARAÚJO DE OLIVEIRA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO III
MANAUS
2017
 CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE UNINORTE
 LAUREATE INTERNATIONAL UNIVERSITIES
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
ADRIANA ARAÚJO DE OLIVEIRA
O presente Relatório de Estágio Supervisionado apresentado ao Curso de Pedagogia do Centro Universitário do Norte Uninorte Laureate é resultado parcial para conclusão da disciplina Estágio Supervisionado Curricular III das observações e intervenções pedagógicas, da turma PGM07S1.
Orientadora: Ivete Rubim Fernandes
MANAUS
2017
Dedico este trabalho a Deus por tantos benefícios que tem me dado, pela minha saúde e confiança de todos a mim retribuída;
A minha mãe e tias que juntas, insistiram e me incentivaram tanto para a conclusão desta graduação;
Aos meus familiares e irmãos que sempre confiaram no meu potencial e na minha vocação.
		
AGRADECIMENTOS
A minha família pelo incentivo e fortalecimento para que eu não desistisse.
A minha orientadora Prof.ª MSc Ivete Rubim pela orientação e materiais enviados para que pudesse acrescentar mais meu relatório.
Aos meus professores e colegas de turma que contribuíram direto ou, indiretamente para o meu crescimento intelectual.
Epígrafe
“ Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”. (Paulo Freire)
 
 
Lista de Quadros
	1.
	Quadro01- Formação de docentes ----------------------------
	30
	2.
	Quadro 02- Número de alunos --------------------------------
	40
	3.
	Quadro 03-Número de Funcionários-------------------------
	50
	4.
	Quadro 04- Técnicos --------------------------------------------
	69
Lista de Figuras
	1.
	Figura 01-Sala de aula -------------------------------------------
	30
	2.
	Figura 02-Biblioteca ----------------------------------------------
	40
	3.
	Figura 03-Brinquedoteca ---------------------------------------
	50
	4.
	Figura 04-Área de recreação -----------------------------------
	69
SUMÁRIO
11Introdução	�
121 Diagnóstico da realidade estrutural do campo de estágio	�
121.1 Dados de Identificação	�
121.2 Caracterizações da Escola:	�
121.3 Caracterizações do aspecto físico da escola	�
141.4 Caracterizações da comunidade discente.	�
152. Observação, análise e registro das atividades relativas à docência	�
152.1. Descrição crítica dos aspectos pedagógicos	�
162.2 Análise crítica da rotina da escola, fundamentada nas concepções teóricas estudadas.	�
173. Relatório das observações da Gestão Escolar/Coordenação Pedagógica	�
�
1 Diagnóstico da realidade estrutural do campo de estágio
1.1 Dados de Identificação
1.1.1Título do trabalho: Relatório de Estágio III
1.1.2 Nome completo do aluno (a): Adriana Araújo de Oliveira
1.1.3 Disciplina de estágio: Estágio Supervisionado III
1.1.4 Nome do supervisor do estágio: Ivete R. Rubim Fernandes
1.1.5 Escola onde realizou o estágio: Escola Municipal Aristóteles Comte de Alencar.
1.2 Caracterizações da Escola: 
1.2.1 Nome da Instituição: Escola Municipal Aristóteles Comte de Alencar.
1.2.2 Endereço: Rua I, S/Nº –Armando Mendes – Manaus/AM
1.2.3 Mantenedora: Municipal ( X) Estadual ( ) Particular ( ) Outros ( ) 
1.2.4 Horário de funcionamento: Matutino: 07h00min às 11h30min,
 Vespertino: 13h00min às 17h30min.
1.2.5 Histórico resumido da Escola:
A Escola Municipal Aristóteles Comte de Alencar, antiga Escola Municipal Thiago de Melo, está situada à rua I s/n, bairro Armando Mendes (Manaus-AM), seu Ato de Criação de 17 de maio de 2011 sob o Decreto nº 0882, na administração do prefeito Amazonino Mendes. O funcionamento da escola iniciou-se no ano de 2000, num prédio alugado, como anexo da Escola Municipal Rui Barbosa Lima, sob o nome de Adelino Marques Viana, que na época atendia a 463 alunos de 1ª série nos turnos matutino e vespertino. 
Inicialmente a escola foi administrada pela gestora Socorro Nepomuceno da Silva até o ano de 2004. A escola possuía oito salas de aula, sala de professores, secretaria, três banheiros, cozinha e depósito para merenda escolar e outros materiais. O prédio funcionava em condições precárias, impedindo uma educação adequada para seus alunos.
No ano de 2001 passou a funcionar em quatro turnos: matutino, intermediário, vespertino e noturno, atendendo a um total de 919 alunos de 1ª a 4ª série e de Educação de Jovens e Adultos. Em 08 de junho de 2001, a escola passou a ser independente sob o decreto nº. 597/2001. Em 2002 a escola atendeu a 765 alunos de 1ª a 4ª série e Educação de Jovens e Adultos funcionando nos turnos matutino, vespertino e noturno.
Em agosto de 2005, já na gestão atual, a cargo da professora Maria do Perpetuo Socorro Souza Nunes, a comunidade escolar juntamente com a comunidade local se mobilizou e exigiu do Poder Público a imediata construção de um novo prédio, já que o local era totalmente inadequado para a prática do ensino, por isso assim, após ter recebido a visita do prefeito Serafim Corrêa e do Secretário de Educação Professor José Dantas Cyrino Júnior, os quais mostraram sua indignação em relação às condições precárias do prédio, decidiram transferir a escola para o prédio recém-reformado, nas instalações da Mini-Vila Olímpica do Armando Mendes em agosto de 2005 que pertencia à Secretaria Municipal de Esportes enquanto um novo prédio era construído.
Até o final de 2011, escola não recebia os recursos financeiros que são repassados as escolas pelo FNDE, através do programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e Plano de Desenvolvimento Escolar (PDE), pois até 16 de maio de 2011 a escola não estava incluída na Estrutura Básica de educação do Município, ou seja, não possuía Ato de Criação, o que tem dificultado muito o desenvolvimento de alguns projetos e manutenção da escola. Em fevereiro de 2011 a escola passou por uma pequena reforma, na gestão do atual prefeito Amazonino Mendes, tendo que iniciar o ano letivo escolar no dia 31 abril de 2011 em calendário especial. 
A pedagoga Maria de Fátima Leitão Barbosa administrou a escola até 29 de março de 2011, assumindo em 30 de março de 2011 a professora Kelen Araújo de Oliveira, atual gestora da escola. O tão esperado Ato de Criação que veio regulamentar a escola Prof. Aristóteles Comte de Alencar entrou em vigor somente em 17 de maio de 2011. Com Ato de Criação veio também, a implementação do Conselho Escolar, que nos assegura as verbas do Governo Federal e implantação de projetos que contribuirão para minimizar o índice de reprovação, assim como desenvolver de forma mais eficaz o processo de ensino e aprendizagem.
1.3 Caracterizações do aspecto físico da escola
1.3.1Números de funcionários:
A Escola Aristóteles Comte de Alencar possui em seu quadro de funcionários a quantidade de 74 servidores.
1.3.2 Diretores
Quadro1- Equipe de Gestão Escolar 
	Função
	Formação acadêmica
	Tempo de serviço na escola
	Gestora
	Formação em Filosofia, pós-graduada em Metodologia Científica.
	6 anos
Fonte: secretaria da escola 	
1.3.3 Equipe Pedagógico-Administrativa
Quadro2- Equipe Pedagógica
	Função
	Formação acadêmica
	Tempo de serviço na escola
	Apoio pedagógico
	Licenciatura em Pedagogia
	05 anos
 Fonte: secretaria da escola 	
1.3.4 Professores e sua formaçãoQuadro 3 - Docente 
	Formação acadêmica dos professores
	Numero de professores com formação 
	Graduação com licenciatura 
	9
	Pós-graduação – especialização 
	52
	Total de professores 
	61
Fonte: secretaria da escola 	
1.3.5 Secretário
Quadro 4 – Servidores técnico- administrativo 
	Cargo/Função
	Números de funcionários na unidade que exercem cargo/função
	Aux. Administrativo
	02
	Secretária
	01
	Tesoureira
	01
	Total
	04
Fonte: secretaria da escola 	
1.3.6 Serviços gerais
Quadro 5- Serviços Gerais 
	Cargo/função
	Número de funcionários na unidade que exercem cargo/função
	Serviços gerais 
	06
Fonte: secretaria da escola 	
1.3.7 Outros profissionais
Quadro 6- outros profissionais 
	Cargo/função
	Número de funcionários na unidade que exercem cargo/função
	Merendeiro
	02
	Porteiro
	01
Fonte: secretaria da escola
1.3.8 Descrever sobre a existência e situação da Associação de Pais. 
  A APM (Associação de Pais e Mestres) é uma entidade jurídica de direito privado, criada com a finalidade de colaborar para o aperfeiçoamento do processo educacional, para a assistência escolar e para a integração escola e comunidade.              
     A Associação de Pais e Mestres é composta por pais e professores que, voluntariamente trabalham em prol da Escola, visando o mais amplo desenvolvimento das atividades escolares. Esta associação, como instituição auxiliar da Escola tem por objetivo reunir esforços para, participarem direto e ativamente da educação e formação dos educando, funciona como importante ferramenta de apoio aos projetos educacionais e ligação constante entre os pais, mestres e direção, primando pela busca constante de soluções equilibradas para os problemas coletivos do dia a dia escolar.        
            
1.3.9 Conselho Escolar.
 Só possui em nível de rede e as reuniões acontece a cada 2 meses, onde a direção maior é a ACEAM participam desse conselho um diretor de ensino médio, um diretor de ensino fundamental, um pai de aluno um professor.
O Conselho Escolar é um dos órgãos colegiados fundamentais para o bom funcionamento da escola e para a promoção da democracia. Ele é composto pelos os mais variados segmentos que tem por objetivo promover a qualidade de ensino. Ele vai permitir organizar planos, metas e projetos escolares, além de contribuir para a organização e aplicação de recursos, podendo estabelecer metas, planos educacionais, calendário escolar e aprovar o projeto pedagógico da escola.
O Conselho Escolar é de extrema importância para contribuir no processo de implantação de autonomia na escola, de forma que cada comunidade possa tratar de seus problemas e desta formar poder interagir a participar podendo opinar naquilo que realmente precisa tanto no âmbito administrativo ou pedagógico da escola. 
O papel deste mecanismo é o de contribuir para a efetivação do direito à educação no âmbito de suas atribuições, que são de ordem deliberativa, consultiva, fiscal e mobilizadora (MEC, 2004).
 
1.4 Caracterizações da comunidade discente.
1.4.1 Número de alunos
Quadro 7 – Discente
	Turno
	Números de alunos por turno
	Matutino
	520
	Vespertino
	688
	Total
	1208
 Fonte: secretaria da escola
1.4.2 Índice de repetência 
A Escola acima citada realiza atividades com alunos de baixo rendimento escolar com estudos de recuperação. As aulas são oferecidas no contra turno para dúvidas e como estratégias para que não haja repetência durante o ano letivo.
1.4.4Índice de assiduidade:
Quadro 9- Assiduidade 
	Turno
	Frequência
	Matutino
	98,9%
	Vespertino
	98,7%
Fonte: secretaria da escola
2. Observação, análise e registro das atividades relativas à docência.
Durante este período tive que passar por uma nova etapa, realizar meu estágio na área de Gestão, um lado bem diferente do que em sala de aula, onde pude conhecer uma nova área administrativa e gestora, diferente das quais eu passei durante os anos que trabalhei como professora e estagiária em Educação Infantil. A escola escolhida para realização deste estágio vem se destacando pelas habilidades de integrar os conteúdos das aulas às atividades extracurriculares, possibilitando a construção do conhecimento de forma mais atrativa: jogos pedagógicos, saúde, higiene corporal, leitura e escrita, poesias, regionalismo e cultura, são aplicados para obter a atenção dos alunos para o ensino-aprendizagem, pois o ato de ensinar não é somente ter diploma e sim um ato de amor.
Segundo Paulo Freire (1997),
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.
Durante o estágio, pude observar que as aulas foram dinâmicas e interativas onde as atividades proposta pela professora, permitiram que as crianças tivessem livre-arbítrio para criar, inventar, errar e reaprender, visto que, a faixa etária dos alunos é caracterizada pelo entusiasmo e ousadia, porém, com pouca capacidade de concentração.
“A tarefa do professor é preparar motivações para atividades culturais, num ambiente previamente organizado, e depois se abster de interferir".  (Maria Montessori – 1952)
As salas de aulas são bastante amplas e confortáveis, com boa iluminação e ventilação. Possui ainda mobiliário adequado, armário para guardar materiais, mesa para a professora, mesas e cadeiras , nas paredes da sala estão expostas produções de desenhos realizados pelos alunos durante as aulas. A sala contém painéis educativos, a altura dos alunos para que possam visualizar melhor, pois a organização da sala de aula é fator fundamental que contribui com o desenvolvimento do ensino aprendizagem. Segundo Terezinha Azeredo:
Se o olhar crítico significa um olhar abrangente, ao voltar-se para o aluno, o professor terá a exigência de ver-se a si mesmo no processo. E de buscar o seu desenvolvimento junto com o do aluno. A prática competente contribuirá para a formação da cidadania não apenas do aluno, mas do próprio professor, uma vez que o que se diz a respeito da pessoa que se deseja formar é exatamente o mesmo que se deve exigir para a pessoa formadora, para o docente.
Os docentes privilegiam atividades que levem em conta as experiências prévias dos alunos estabelecendo relações entre o conhecimento e situações da realidade prática, de forma integral, incentivando a interação entre a teoria e a prática, o pensar e o fazer, a razão e a emoção, o individual e o coletivo, a causa e o efeito; entende que tanto os educadores como os educando podem ensinar e aprender. A sala de aula é, mas que um lugar de transmissão de conhecimento, é um lugar de trocas de saberes. Alunos e educadores são partes importantes desse processo de ensino e aprendizagem.
2.1. Descrição crítica dos aspectos pedagógicos
Pude observar durantes estes dias, que já nesta área, ele é desfalcado devido a Prefeitura não enviar um Coordenador para uma escola tão grande com total de 20 salas, sendo que o horário da tarde, a faixa etária é de alunos com idade de 12 à 17 anos, este trabalho a ser desenvolvido, ele é desenvolvido em conjunto pelos servidores, pois a escola por ser muito grande, só tem um apoio pedagógico no horário Vespertino, fazendo com que a gestora tenha trabalho em dobro muitas vezes, tendo que atender pedagogicamente, pude observar dinamismo e muita integração dos professores em cooperar. Em virtude disso, a elaboração de todo o conteúdo é pautado nos seguintes aspectos: 
O Projeto Político-Pedagógico - PPP;
Planejamento de ensino; 
Observação e registros;
Atividades;
Conteúdos;
Avaliação da Aprendizagem;
Inclusões;
Ambientes escolares
Relações interpessoais;
Análises crítica da rotina da escola, fundamentada nas concepções teóricas estudadas;
Considerações finais da descrição da escola
2.1.1 Projeto Político-Pedagógico 
A sociedade atualmente, cujo regime econômico é o capitalismo está imerso nas contradições, na acirrada competição, na instabilidade financeira,enfim na busca desenfreada pelo lucro. Nesse modelo o mais importante é ter em detrimento do ser. O que se valoriza, então, é o capital sendo que o aspecto humano está em função deste. Assim, as desigualdades sociais predominam na atualidade, sendo que a permanente busca pelo status social tornou-se mais importante do que o próprio ser humano, uma vez que este perdeu a sua essência, não havendo nenhum compromisso com o outro. Segundo Morin (1999), a inteligência que só sabe separar, rompe o complexo do mundo em fragmentos desunidos, fraciona os problemas e unidimencionaliza o multidimensional. Percebe-se que esta é uma inteligência cada vez mais míope, daltônica e torta. 
No tocante à economia, os países subdesenvolvidos lutam por melhores oportunidades e menos exploração e ganham mais espaço no cenário mundial. O Brasil é um exemplo disso, pois já deu o pontapé inicial para a sua estabilidade econômica, uma vez que conquistou credibilidade e respeito de grandes potências como o Japão, Rússia, China e até os Estados Unidos, controlando inclusive, a dívida externa. Nesse sentido, o Brasil tem se sobressaído perante outras nações, liderando até mesmo as questões político-econômicas da América Latina, apesar das divergências internas. 
Por outro lado, hoje se vê mudanças, ainda que tímidas, no campo político, onde as eleições estão cada vez mais competitivas, pois o povo inconformado com as injustiças utiliza uma grande arma em sua defesa: o voto. Porém, devido ao alto índice de pobreza, não só no aspecto financeiro, como também no aspecto cultural, o povo ainda escolhe mal seus representantes e já não consegue acreditar nas mudanças e melhorias de suas condições de vida, já que o poder público não tem interesse em sanar problemas sociais e econômicos, ocasionando, com isso, maior desestruturação familiar. Nesse sentido:
A mudança nos desisnstala nos tira da nossa zona desconforto e nos força a fazer as coisas de modo diferente, o que é difícil. Quando essas idéias são desafiadas somos forçados a repensar nossa posição e isso é sempre desconfortável. É por isso que, invés de refletir sobre seus comportamentos e enfrentar a árdua tarefa de mudar seus paradigmas, muitos se contentam em permanecer para sempre paralisados em seus pequenos trilhos. (HUNTER, 2004, p. 44).
A Escola Municipal Aristóteles Comte de Alencar localiza-se numa comunidade carente onde, juntamente com as outras escolas, constitui – se um dos poucos espaços onde ocorre a educação formal, a arte, cultura e lazer. O bairro Armando Mendes� está localizado na Zona Leste de Manaus, e atualmente conta com uma infraestrutura razoável. O bairro também se destaca pela sua população: 28.535 moradores. 
Foi criado pelo então governador Amazonino Mendes, com o objetivo de retirar milhares de famílias das margens de igarapés e até mesmo aquelas recém-chegadas do interior do Estado. Segundo dados da AMABAM - Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Armando Mendes - mais de 1.500 pontos comerciais podem ser encontrados no bairro. Entre os vários segmentos estão os de material de construção, livrarias, restaurantes, mercadinhos, panificadoras, lojas de calçados, vestuário, dentre outros.
Com todas as ruas totalmente asfaltadas, o bairro dispõe de uma rede de tubulações de esgotos, água encanada e energia elétrica. O serviço de limpeza é realizado com freqüência. Os moradores usufruem ainda de três linhas de ônibus.
O Presidente do bairro diz que dentre os maiores problemas do bairro, hoje, estão a prostituição, a violência e os assaltos. Com relação à violência, os moradores têm tido pouca atenção por parte do poder público. "É preciso se deslocar até ao 4º DP, no bairro Grande Vitória, para fazer qualquer queixa ou denúncia. Muitas pessoas já foram assaltadas, já houve muitas mortes em plena praça e diversos roubos em estabelecimentos comerciais" denunciou.
Fundado em 1987, Armando Mendes é resultado do projeto denominado "Bairro Modelo", idealizado pelo governador da época, Amazonino Mendes, que nomeou o bairro em homenagem a seu pai, Sr. Amando Mendes. 
Marco Filosófico
Hoje o modelo de sociedade que se quer ou que se deseja, é uma sociedade justa, democrática, humana e solidária, preocupada com o bem-estar de todos. A competitividade gera violência e desigualdade tanto entre os países quanto no interior deles. As sociedades capitalistas enfrentam este problema, pois o poder e o ter estão acima do ser humano. 
Uma sociedade democrática torna-se cada vez mais fundamental, tendo em vista que o modelo atual não corresponde às expectativas da humanidade por ser altamente excludente. É preciso que uma nova sociedade seja construída baseada nos princípios da justiça, igualdade, tolerância, cooperação, solidariedade, equidade, paz, etc.
Esta construção começa na escola com a prática de cada profissional, de cada aluno e comunidade geral, devendo está fundamentada e sistematizada de modo que a reflexão seja constante. A ação e a reflexão devem estar interligada reciprocamente, permitindo a avaliação permanente do fazer pedagógico. Para Vasconcellos (2007) para que a escola cumpra sua função social de humanização e emancipação, o aluno deve crescer como cidadão e o professor repensar sua prática, ressignificação-a e buscando novas alternativas.
A escola, na perspectiva democrática, tem a função de desenvolver múltiplas habilidades e competências, preparando os alunos para o exercício da cidadania, participação crítica nas relações sociais, políticas econômicas e culturais. E segundo Dalmás (2010, p. 50) “a escola é um lugar onde o aluno se envolverá e engajará por uma educação que favoreça a participação, a busca comunitária do bem comum, definindo os rumos e a construção de uma nova sociedade”.
2.1.2 Planejamento de ensino
A escola é, portanto, uma ferramenta de grande valor no processo de transformação da realidade, pois tem o papel de sensibilizar e orientar seus educandos, formando, com isso, cidadãos críticos com valores éticos e sociais. Esses educandos iniciam sua fase estudantil, ainda, no estágio de criança. E como afirma a obra intitulada “Ensino Fundamental de noves anos” crianças.
(...) são sujeitos sociais e históricos, marcadas, portanto, pelas contradições das sociedades em que estão inseridas. A criança não se resume a ser alguém que não é, mas que se tornará (adulto, no dia em que deixar de ser criança). (...). Crianças são cidadãs, pessoas detentoras de direitos, que produzem cultura e são nela produzidas. (KRAMER IN BRASIL 2006, p. 17)
Na escola, a criança expressa sua cultura e produz novos saberes. Os educadores devem reconhecê-la como pessoa detentora de conhecimento, imaginação, fantasia, poder de criação e suas brincadeiras. Partindo dessa cultura a escola tem a função de estimular a autonomia do aluno.
A escola precisa estar preparada para desenvolver as Múltiplas inteligências, que podem servir de meio, mensagem, conteúdo e forma, tornando-se um instrumento de transmissão ou material a será apreendido no desenvolvimento de habilidades e competências específicas. Estas inteligências proposta por Howard Gardner: lingüística, lógico-matemática, musical, espacial, corporal cinestésica, interpessoal. 
A inteligência lingüística refere-se ao domínio da linguagem; a lógico-matemática do domínio da matemática com a transição gradual da manipulação física dos objetos para a abstração pura; a musical habilidade especial com componentes da música: som e ritmo; a espacial-capacidade de perceber o mundo visual com bastante precisão; a corporal cinestésica - capacidade de usar o próprio corpo de diversificadas maneiras com expressivos propósitos; a interpessoal capacidade de distinguir um sentimento de dor de um de prazer, isto é, de detectar sentimentos de alta complexidade e, por fim, a intrapessoal capacidade de observar e fazer discriminação de humores, temperamentos, intenções e motivações dos indivíduos, agindo sobre estes conhecimentos. Gardner expõe sobre uma oitava inteligência:a naturalista – a aprendizagem mais significativa ocorre mais facilmente por meio do contato com a natureza.
Sobre estas Bessa (2008, p. 141- 42) afirma que a visão de Gardner “... para abarcar adequadamente o campo da cognição humana, é necessário incluir um conjunto muito mais amplo e mais universal de competências do que comumente se considerou”. Sendo que para este (op. cit., p.142), cada inteligência ou competência
(...) é relativamente independente uma das outras e os talentos intelectuais de um indivíduo, digamos em música, não podem ser inferidos a partir de suas habilidades em matemática, linguagem ou compreensão interpessoal, como usualmente se faz nos testes de inteligência.
O volume 1 dos Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasil (1997, p. 45) ressalta que “a formação escolar deve propiciar o desenvolvimento de capacidades, de modo a favorecer a compreensão e a interação nos fenômenos sociais e culturais, assim como possibilitar aos alunos usufruir das manifestações culturais nacionais e universais.” O papel da escola, é pois, maximizar as potencialidades dos alunos.
De acordo com o artigo 53 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Brasil, 2005) a educação escolar visa o pleno desenvolvimento de crianças e adolescentes seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Para que a escola desempenhe sua função na formação integral dos alunos e atenda ao referido artigo acima, deve ser resinificadas, reorganizada de modo a se adaptar para desenvolver uma prática pedagógica de qualidade.
A escola que se deseja é uma escola que atenda com qualidade à diversidade e que respeite a singularidade dos alunos, isto é, respeite o ritmo de cada aluno, numa perspectiva inclusiva. A escola deve assegurar que todos os alunos, independente do sexo, faixa etária, situação econômica etc., possam desenvolver ao máximo suas potencialidades, garantindo seu progresso. Freitas afirma que:
“a educação inclusiva apresenta muitos aspectos positivos sendo os principais: possibilitar o progresso educacional dos alunos com necessidades educativas essenciais, construir valores éticos que primem pelo respeito às diferenças e pela solidariedade, apontando para a construção de espaços sociais menos excludentes e com mais alternativas para a convivência na diversidade.” (2006, p.90)
O Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade (Brasil, p.7) define educação inclusiva como sendo “aquela que garante a qualidade de ensino educacional a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo c A avaliação fornece dados tanto ao professor como aos demais segmentos da comunidade escolar, servindo de fonte para o aperfeiçoamento da prática pedagógica escolar, ela diz respeito não só ao aluno, mas também ao professor e ao próprio sistema escolar, nesta perspectiva, a escola deve ser avaliada nos seus aspectos teóricos, políticos, pedagógicos, enfim, sua filosofia. Assim, o fracasso ou sucesso escolar são responsabilidade de toda a comunidade. 
A LDBEN - Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional nº 9.394/96 art. 24, inciso V a avaliação do rendimento escolar deverá ter em conta o seguinte critério:
a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
Como afirma Fusari, planejamento de ensino “É o processo que envolve a atuação concreta dos educadores no cotidiano do seu trabalho pedagógico, envolvendo a permanente interação entre os educadores e entre os próprios educandos” (apud Padilha, 2005, p. 33). Assim, o educador, na escola democrática, “é aquele que, tendo adquirido o nível de cultura necessário para o desempenho de sua atividade, dá direção ao ensino e à aprendizagem” (Luckesi, 1994, p.115). E o professor deve ser comprometido com uma prática transformadora e para tal o “educador deve deter habilidades e recursos técnicos de ensino suficientes para possibilitar aos alunos a sua elevação cultural através da apropriação da cultura elaborada” (Ibid, p. 116). 
Na opinião de Vasconcellos (2007) o professor deve ter autoconhecimento nos vários aspectos: humano – capacidade de respeitar a outra pessoa, ter tolerância; ético- senso de justiça, coerência, compromisso com o bem comum; intelectual – capacidade de reflexão crítica da realidade; profissional – domínio de conteúdos, conceitos, técnicas, metodologias e busca de atualização constante.
Na opinião de Bessa “o professor deve ter a competência de estar sempre atualizado, mantendo a postura de um eterno aprendiz e incentivar seus alunos a fazer o mesmo” (2008 p.162).
O aluno procura adquirir um novo patamar de conhecimentos, de competências e habilidades. Na relação professor-aluno, segundo Luckesi (2003), o sujeito que necessita da mediação do educador para reformular sua cultura, para tomar em suas próprias mãos a cultura espontânea que possui, para reorganizá-la com a apropriação da cultura elaborada, com suas potencialidades e necessidades.”
2.1.3 Observação e registros
O objetivo de ensinar e transformar em cidadão, mostrando que o futuro pode ser bom, e que estudar e se formar, arrumar um bom emprego nessa área onde a prostituição e tráfico tem ceifado, muitos adolescentes e famílias, a organização e disciplina, da Escola Aristóteles Comte de Alencar, inicia as práticas da observação e do registro com o professores e alunos, realizando palestras e uma aproximação maior com os familiares. Sendo assim todas as atividades realizadas no ambiente escolar registradas pelos professores com o intuito de aprimorar sua prática pedagógica.
Todavia a observação e registros são de suma importância, pois através da mesma faz se uma sondagem de cada aluno de maneira bem objetiva, os professores observam tudo que consideram importante para iluminar a sua prática, tudo que chama sua atenção, que faz pensar e querer saber mais, ou seja, eles fazem um diagnóstico dos alunos, pois, acredita-se que registrar as atividades ajuda aprimorar o seu trabalho. Pois a observação e registros são utilizados para o melhoramento do planejamento do professor. 
.
2.1.4 Atividades
O professor é o mediador entre o aluno e o aprendizado, portanto deverá criar atividades que envolvam e despertem a curiosidade do educando em seus aspectos físicos, cognitivos e sociais.
2.1.5 Conteúdos
Os conteúdos são apresentados as crianças de maneira adequada e embasada nas propostas implícitas no PPP da escola e assim inseridas dentro do objetivo a ser alcançado pela escola, baseando-se na proposta de integrar, ou seja, o objetivo é levar a criança a pesquisar e investigar buscando nas vivências dos indivíduos, no seu contexto socioeconômico e cultural, um caminho para educar considerando-o como um ser que age e interage com o meio possibilitando desenvolver sua capacidade no desenvolvimento espiritual, mental, físico, social e vocacional.
Em síntese, os conteúdos tem relação com a vida dos alunos preparando para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-lhe um instrumental por meio da aquisição de conteúdo e da socialização, para uma participação organizada e ativa da democratização da sociedade prontos para servir. 
2.1.6 Avaliação da Aprendizagem	
A avaliação deve ajudar o professor a repensar suas práticas e estratégias de ensino, assim como deve servir aos alunos, mostrando-lhes como e em que podem melhorar sua aprendizagem.
Quando os alunos apresentam dificuldades de aprendizagem, a escola trabalha com o Projeto Mais Educação onde também possui aulas de reforço escolar, as aulas são ministradas por alguém designado pela escola e são em horário oposto ao que o aluno estuda. 
2.1.7 Inclusões
O atendimento de inclusão é voltado para a socialização e aprendizagem, a escola procura desenvolve essa inclusão integralmente e criar condições de permanência dos alunos com deficiência no ensino regular. Com isso, quebrandobarreiras existentes, dando oportunidades de o aluno trabalhar sua necessidade. Caso a criança apresente a necessidade de acompanhamento especializado,. Os relatórios devem ser atualizados anualmente ou sempre que solicitados pela escola que chega até a escola.
2.1.8 Ambientes escolares
O ambiente escolar possui uma forma muito desafiadora para os discentes da escola, pois é incentivada a curiosidade e a exploração e as experiências diferenciadas das que os alunos convivem fora da escola. Os professores são comprometidos com o ensino e aprendizagem dos alunos facilitando assim o desenvolvimento físico, intelectual e mental dos discentes.
2.1.9 Relações interpessoais
Esta boa relação é conquistada dia após dias através dos professores que têm essa tarefa tão importante a desempenhar e assim se torna mais fácil ganhar a confiança das crianças .
2.2 Análises crítica da rotina da escola, fundamentada nas concepções teóricas estudadas.
O estágio em gestão teve inicio no dia 10 de abril na Escola Aristóteles Comte de Alencar, ao chegar fui atendida pela Secretaria da Escola, Srta. Adria e logo mais pela gestora, conheci o ambiente da escola como biblioteca, banheiro, refeitório e secretaria.
A rotina da escola começa com a entrada dos alunos do turno matutino, das 07h00min até as 11h00min e turno vespertino, entrada 13h00minh até as 17h00min, na entrada de cada turno os alunos fazem fila no refeitório, em seguida entram com professores na sala.
2.3 Considerações finais da descrição da escola. Descrever conforme observações e análises.
 Tive a oportunidade de me deparar com um ensino bom com proposta de ensino razoável, apesar de ser uma escola pública, porém nem todos os alunos , são frequentes, e muitos são faltosos e gostam de se ausentar da escoa muitas vezes não entrando para a escola e indo para Vila. 
A responsabilidade da escola em formar cidadãos de bem, que prezem pelo valor a vida, aos bons costumes, valorizando os outros e, vivendo de forma exemplar sem discriminação ou qualquer coisa do gênero, essa escola não é diferente das outras escolas no que diz respeito a situações constrangedoras envolvendo alunos, mas, a escola busca de todas as formas, reverter tais situações, pois, sua filosofia é manter a ordem, a decência e os bons costumes. 
3. Relatório das observações da Gestão Escolar/Coordenação Pedagógica
 Nesse tópico será abordada a rotina da gestão escolar e coordenação pedagógica e seu desempenho para o bom desenvolvimento da escola. As atribuições do gestor estão relacionadas a parte burocrática e a parte pedagógica e seu trabalho está diretamente relacionado com o sucesso e fracasso do professor e dos alunos. 
 
3.1 Atribuições do Gestor da Escolar/ Coordenação Pedagógica
 O papel do gestor escolar não se resume em cumprir e fazer cumprir as leis e regulamentos, as decisões, os prazos para desenvolvimento dos trabalhos e transmitir a seus subordinados a estratégia a ser adotado no desenvolvimento desses trabalhos. 
O gestor deve ser democrático, opinar e propor medidas que visem o aprimoramento dos trabalhos escolares, o sucesso de sua instituição, além de exercer sua liderança administrativa e pedagógica, visando à valorização e desenvolvimento de todos na escola. 
 A liderança é uma habilidade que pode ser desenvolvida e exercida a cada dia. O gestor escolar deve agir como líder, pensando no progresso de todos que fazem parte de sua equipe. 
Um gestor líder é capaz de desenvolver o potencial de trabalho de toda sua equipe, fazendo com que esta se sinta capaz de transformar e realizar com sucesso todos os projetos desenvolvidos pela instituição de ensino. 
 Para conduzir sua equipe o gestor competente sempre tem um propósito a ser concretizado e uma estratégia de ação para conquistar seus objetivos. Esse é o ponto de partida para que as ações da equipe escolar sejam bem sucedidas e quando uma de suas estratégias falha, o gestor educacional incentiva sua equipe a descobrir o que é necessário fazer para dar um passo a diante. 
 O gestor escolar deve ter consciência de que sua equipe não limita-se a alunos, professores e demais funcionários internos da instituição. A equipe escolar é composta também pelos pais dos alunos e por toda a comunidade de forma geral, que deve ser mobilizada para que juntos possam promover o principal objetivo de toda equipe escolar: a aprendizagem dos alunos. 
 Uma escola que viabiliza o sucesso escolar de seus alunos, tem nesse fator sua maior propaganda de marketing, pois justamente por se sentirem satisfeitos com o sucesso escolar de seus filhos, os pais se empenharão mais em colaborar com o desenvolvimento das atividades escolares, projetos e até mesmo na divulgação do nome da instituição de ensino. 
 É fundamental ao gestor a habilidade em gerenciar conflitos, pois toda instituição escolar, assim como qualquer outra instituição muitas vezes se depara com conflitos que podem ocorrer entre os membros da equipe,já que cada ser humano possui características individuais; conflitos esses que podem ser ocasionados por fatores externos ou internos ao ambiente de trabalho. 
Por outro lado, é necessário acreditar no potencial que cada indivíduo possui, mesmo que esse potencial ainda precise ser desenvolvido e ouvir o que as pessoas têm a dizer é essencial quando se pratica a liderança, pois acredito ser impossível para um líder desenvolver trabalhos e conquistar sozinho, seus objetivos. O ponto de vista de cada integrante da equipe é importante para a conquista de objetivos em comum. O trabalho em equipe, as opiniões diferenciadas e o pensamento individual de cada um são fundamentais para que se construa o sucesso coletivo. De acordo com Luck: 
“o gestor articula e engloba, as várias dimensões da gestão escolar e das ações educacionais, como condição para garantir a unidade de trabalho e desenvolvimento equilibrado de todos os segmentos da escola, na realização de seus objetivos, segundo uma perspectiva interativa e integradora”.
 A gestão pedagógica é de todas as dimensões da gestão escolar, a mais importante, pois está mais diretamente envolvida com o foco da escola que é o de promover aprendizagem e formação dos alunos, conforme apontando anteriormente. Constitui-se como a dimensão para a qual todas as demais convergem, uma vez que esta se refere ao foco principal do ensino que é a atuação sistemática e intencional de promover a formação e a aprendizagem dos alunos, como condição para que desenvolvam as competências sociais e pessoais necessária para sua inserção proveitosa na sociedade e no mundo do trabalho, numa relação de benefício recíproco.
FRANCO (2005, p. 3) apud GUIMARÃES (2007) diz que “o trabalho do coordenador pedagógico é uma atividade voltada essencialmente à organização, compreensão e transformação da práxis docente, para fins coletivamente organizados e eticamente justificáveis”. O trabalho do coordenador é muito amplo, abrangem os aspectos organizacionais/pedagógicos, o seu papel é importante para que haja no contexto escolar uma reflexão e modificação das práticas utilizadas pelos professores. O coordenador apresenta ações inovadoras para que os docentes possam realizar em sala de sala, com a intenção de superar os problemas cotidianos.
 O regimento escolar da Escola é de suma importância pois assegura aos educando o livre acesso às informações necessárias à educação, ao seu desenvolvimento como pessoa, ao seu preparo para exercício da cidadania e à sua qualificação para o mundo do trabalho. 
3.2 Participações em reunião de trabalho entre Gestão Escolar/ Coordenação Pedagógica e professores.
 Encontrando-me no ambiente escolar, tive o prazer e a oportunidade de observar e participar de uma das reuniões de trabalho entre gestão escolar, coordenação pedagógica e professores, com o intuído de aprimorar cada vez mais minhas práticas pedagógicas e conhecer a articulação entre eles, para obom andamento e organização da escola. Cada vez mais é notória a importância da gestão e coordenação pedagógica haja vista garantem o funcionamento pleno de uma educação de qualidade. Segundo Luck:
 A gestão escolar constitui uma das áreas de atuação profissional na educação destinada a realizar o planejamento, a organização, a liderança, a orientação, a mediação, a coordenação, o monitoramento e a avaliação dos processos necessários à efetividade das ações educacionais orientadas para a promoção da aprendizagem e formação dos alunos. 
Em experiência pelo que pude perceber a escola em si preocupa-se em manter o equilibro mora, ético e pedagógico em um ambiente bem familiar e preocupa-se muito com os percausos existentes no dia a dia.
3.3 Entrevistas com a Gestão Escolar/ Coordenação Pedagógica
 A Gestora Escolar se disse muito preocupada com a educação dos alunos em ensinar para eternidade, onde visa uma educação formada no desenvolvimento integral dos alunos nas áreas físicas, mental e espiritual. Segundo a diretora Kélen é preciso está sempre se aperfeiçoando pedagogicamente, pois queremos oferecer o melhor para quem busca conhecimento. Por isso, busca orientar sempre seus professores a se capacitarem e terem uma formação continuada e podendo assim, oferecer o melhor para os seus alunos. Segundo Robert Towsend: “ A primeira lição é: planeamento estratégico centralizado para o lixo. Se não tiveres um bom líder, não vale de nada; é apenas um monte de papéis a voar por aí”.
 Em conversa com o apoio pegagógico da escola, perguntei-lhe qual seria o seu papel? Ele nos disse que é um grande desafio porque tem diversas demandas no dia-a-dia, também que se utiliza de três verbos para descrever o papel do coordenador que são: articular, agir e transformar, onde se tem que ser uma pessoa flexível com as questões educacionais, visando sempre à capacitação dos professores e o retorno que será visto nos alunos, com uma educação de qualidade e responsabilidade e acima de tudo não só o coordenador, mas, todos os envolvidos na educação possam ter amor pela profissão.
 O coordenador não deve só planejar e deixar no papel, mas sim, agir, atuar e fazer acontecer, ele tem que estar sempre atualizado, acompanhando as mudanças e a quebra de paradigmas. Uma educação de qualidade necessita de alguém que se coloque à disposição do saber. E, tais mudanças só irão acontecer se o coordenador for aberto para o ciclo de mudanças que ocorrem constantemente, ou seja, transformar a prática de outra maneira, ele é avaliado tanto quanto o professor com relação ao desempenho em suas atividades. E, para se ter uma educação de qualidade pode citar livros que tratam desse assunto que são: Questões Urgentes de Educação, Gestão da Escola, Liderança sustentável, O Paradigma Educacional Emergente e Coordenador Pedagógico e os Desafios da Educação.
Considerações Finais 
 
Com a observação na administração escolar pude vivenciar, me aproximar da realidade e problematizar alguns aspectos da profissão seja como docente, seja como gestora, assim contribuindo para a minha futura profissão, é necessário conceber o diretor como um líder cooperativo e articulador, participando de todos os segmentos da escola em um projeto comum, ele passa a ser o responsável que tem uma visão de conjuntos e atuação na área que está agregado, tanto os aspectos pedagógicos, financeiros e culturais, não se limitando apenas as questões administrativas mas sim no âmbito geral. Segundo (LIBÂNEO, 2003), “a escolha do diretor requer muito responsabilidade da comunidade escolar”.
Concluo então afirmando que a equipe gestora deve ser de modo democrático em suas ações, opinando e propondo medidas que visem o aprimoramento dos trabalhos escolares, ao sucesso de sua instituição, além de exercer sua liderança administrativa e pedagógica.
Referências Bibliográficas
 ARANHA, Maria Lucia de. A História da Educação. Editora: Moderna
Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDBEN), Lei Federal Nº. 9.394. Brasília/DF, 20 de dezembro de 1996.
LOPES, Rosana. A identidade do pedagogo como organizador do trabalho pedagógico escolar, 2013.
LUCK, Heloisa – A Gestão Participativa na Escola. Editora Vozes – Brasil – 2006
LUCKESI, Avaliação da aprendizagem: Componente do Ato pedagógico
http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/963581
SANT’ANNA, Geraldo. Planejamento, Gestão e Legislação Escolar. Editora Érica – Brasil – 2014.  
 
Anexos 
Figura 1 - Escola Municipal Aristóteles Comte de Alencar
Figura 2- Refeitório 
Figura 3- Corredor 
Figura 5 – Sala de Professores
Figura 5 – Sala de Professores
Figura 6- Sala de Informatica
Figura 7 – Horta Medicinal
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� Dados informados pela AMABAM - Associação dos Moradores e Amigos do Bairro Armando Mendes
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