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Denúncia Audiência criminal

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MI NI STÉRI O PÚBLI CO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
1 9 ª PROMOTORI A DE JUSTI ÇA
Rua da Paz, 134, Jardim dos Estados Cep. 79002-190
Campo Grande MS Telefone (67) 3313-4640 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DO 
TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE CAMPO GRANDE/MS
Autos n.º 0008256-26.2017.8.12.0001
MP n.º 08.2017.00036379-7
O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, neste ato devidamente 
representado por seu Promotor de Justiça que a esta subscreve, vem respeitosamente a 
presença de V. Exa., com fulcro no art. 129, I da Carta Magna, ofertar a presente 
denúncia, para início de Ação Penal Pública contra: 
ANA FLÁVIA FERREIRA BRUNO, brasileira, estudante, 
convivente, RG de nº 1731898 SSP/MS, nascida em 17/09/1991, em 
Campo grande, filha de Orelino Bruno Santos e Iria Marli Vicente 
Ferreira, residente da Rua Pilares, sem número, ao lado do número 
150, Portal Caiobá II, atualmente presa provisoriamente; e
ELISANDRO FERREIRA DA SILVA JÚNIOR, vulgo “BILICO”, 
brasileiro, pedreiro, convivente, RG de n.º 1035289 SSP/MS, CPF: 
700.043.541-09, nascido em 04/09/1981, em Cascavel/PR, filho de 
Tereza da Fonseca, residente da Rua Pilares, sem número, ao lado do 
número 150, Portal Caiobá II, atualmente preso provisoriamente;
Pela prática das seguintes condutas delituosas:
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Consta do incluso Inquérito Policial, que no final do mês de agosto de 
2016, na Rua Astúrio Luiz Braga, Quadra 21, Lote 27, Bairro Portal Caiobá II, nesta 
cidade, os denunciados ELISANDRO FERREIRA DA SILVA JÚNIOR e ANA 
FLÁVIA FERREIRA BRUNO, em união e unidade de desígnios, cientes da ilicitude e 
reprovabilidade de suas condutas, agindo com animus necandi, ceifaram a vida de 
Edson Martins da Rosa, por motivo torpe e mediante recurso que impossibilitou a 
defesa da vítima, ocultando posteriormente seu corpo, à mercê de terceiro, em uma 
fossa localizada no fundo da residência referida.
Consta nos autos, que a vítima era a proprietária da residência 
localizada no endereço acima, e, por ser alcoólatra e usuária de substâncias 
entorpecentes, permitiu que os denunciados, frequentadores de sua residência, 
passassem a residir no local no mês de junho de 2016. Entretanto, logo no primeiro dia, 
já começaram a surgir os atritos da convivência, dentre eles agressões, razão pela qual a 
vítima pediu que os denunciados fossem embora do local.
Contudo, apurou-se que os denunciados não pensavam em se mudar 
da residência da vítima, pelo contrário, pretendiam expulsá-la de lá para ficarem na 
posse do imóvel. Assim, em data não especificada, cerca de 15 (quinze) dias antes da 
morte da vítima, o denunciado ELIZANDRO, juntamente com terceiros não 
identificados, agrediram a vítima gravemente, em frente ao mercado Aris, na rua 
Astúrio Luiz Braga - ao lado da caixa D'água, no Bairro Portal Caiobá II, só cessando as 
agressões diante da intervenção de terceiro, também não identificado, resultando em 
internação médica da vítima, fato não registrado até a presente data.
Após a agressão, diante do sumiço da vítima, o denunciado 
ELIZANDRO achou que ela tivesse morrido. Entretanto, diante do retorno desta à sua 
residência, ELIZANDRO decidiu dar cabo à sua vida, solicitando mais um tempo para 
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deixar o imóvel, planejando como se daria a execução.
Ocorre que a vítima, dois dias após receber alta, foi para o 
Assentamento de Cipolândia, na região de Aquidauana, tendo o denunciado 
ELIZANDRO achado que ela fosse ficar morando por lá, mas a vítima retornou no final 
do mês de agosto para a sua casa.
Que tão logo chegou à sua residência, o denunciado ELIZANDRO 
passou a executar seu plano, convidando a vítima para tomar uma pinga, a qual 
concordou. Começaram a beber pela manhã, mas o denunciado ELIZANDRO apenas 
fingia que bebia a pinga, e deixava que a vítima bebesse sozinha, para aproveitar o 
melhor momento para matá-la. Já a denunciada ANA FLÁVIA, presente na residência 
durante todo o momento, cinte da intenção de seu convivente, aderiu à vontade do 
denunciado ELIZANDRO, e se calou diante da dissimulação empregada.
Assim, por volta das 18h30min, o denunciado ELIZANDRO ao 
concluir que a vítima já estava bêbada, e que não esboçaria qualquer reação, pegou um 
pedaço de pau que já havia deixado preparado e era utilizado para trancar a porta da sala 
e desferiu um golpe na região frontal (testa) da vítima, a qual se encontrava sentada em 
um sofá de dois lugares que tinha na sala.
Diante da paulada, a vítima deu uma gemida e desfaleceu na hora, mas 
como o som da residência estava ligado, ninguém ouviu, tendo a denunciada ANA 
FLÁVIA visualizado os fatos e nada feito. Após desferir a paulada, o denunciado deu 
uma olhada para ver se não havia ninguém nas imediações, e em seguida arrastou a 
vítima pelos braços de barriga para cima até o quarto, colocando o corpo em cima da 
cama.
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Apurou-se, ainda, que o denunciado ELIZANDRO, após matar a 
vítima, saiu para dar uma volta com a denunciada ANA FLÁVIA pelo Bairro, e, quando 
retornaram, por volta das 21h40min, enrolaram a vítima em uma coberta vermelha e 
jogaram seu corpo dentro da fossa que existia no quintal da residência. Em seguida, 
pegaram as roupas e o colchão desta, e colocaram fogo para queimar corpo da vítima e 
não deixar vestígios.
Para que nenhum vizinho percebesse que no local estava queimando o 
corpo da vítima, os denunciados também realizaram uma limpeza no quintal da 
residência para justificar a fumaça.
Diante do sumiço da vítima, e com medo de os familiares aparecerem 
no local, os denunciados mudaram da residência para local próximo, pois tinham a 
intenção de dar um tempo, ver se a polícia iria investigar o caso, e após voltar a morar 
no local.
No dia 8 de janeiro de 2017 foi registrado Boletim de ocorrência de 
n.º 309/2017 noticiando o desaparecimento da vítima Edson Martins da Rosa, e que, 
segundo vizinhos, foi visto pela última vez em meados de agosto de 2016.
Após o registro da ocorrência de desaparecimento, no dia 02 de 
fevereiro de 2017, a filha da vítima Bianca Vilma Pereira da Rosa estava em um ponto 
de ônibus do portal Caiobá 2, quando um indivíduo, não identificado, perguntou se ela 
era filha de Edson Martins da Rosa, e ao receber a resposta afirmativa, perguntou se seu 
genitor ainda se encontrava desaparecido, tendo novamente a filha confirmado. Assim, 
diante da confirmação, o indivíduo desconhecido sugeriu que a família procurasse pela 
vítima na fossa localizada nos fundos da residência em que ele residia.
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De posse desta informação, Bianca entrou em contato com sua 
genitora, a Sra. Laurice Pereira da Silva e outros familiares, os quais se deslocaram no 
dia 3 de fevereiro de 2017 ao local informado, e passaram a cavar manualmente nos 
fundos da residência, acabando por localizarem algumas vestes que pertenciam à vítima. 
Diante disso, se deslocaram até à Delegacia para repassar a informação. 
O corpo de Bombeiro foi acionado e continuaram a escavação, quando 
foi decidido de que seria necessário uma retro escavadeira BobCat para dar 
continuidade aos trabalhos, já que no local minava muita água.
Assim, por volta das 14h, foi localizada uma ossada com restos 
mortais com vestimentas, e, pela análise preliminar da ossada constatou-se que a vítima 
estava envolta em um material parecido com espuma, e haviam vestígios de ter sido 
carbonizada. Então a perícia foi acionada e compareceu ao local.
O crime foi cometido por motivo torpe, já que praticado para que os 
denunciados ficassem com a casa da vítima, motivo moralmente reprovável, 
demonstrativo de depravação espiritual do sujeito. Também foi cometido mediante 
recurso que impossibilitou a defesa da vítima, a qual foi convidada a beber pinga, 
bebendo até ficar bêbado, ficando sem condições de parar em pé, e, consequentemente, 
sem condições de oferecer qualquer reação, sendo atingida quando estava sentada no 
sofá da sala, desprevenida.
A autoria e materialidade dos crimes de homicídio e ocultação de 
cadáver restam demonstradas nos autos pelos Boletins de ocorrência de f. 6 e 7/8, pela 
confissão do denunciado Elizandro (f. 34/36), pela confissão parcial da denunciada Ana 
Flávia (f. 42/44), pela oitiva das testemunhas ouvidas, pelo laudo pericial de n.º 
110/120.
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Ante ao exposto, o denunciado incidiu nas penas do artigo 121, §2º, 
incisos I (torpe) e IV (recurso que impossibilitou a defesa da vítima), c.c artigo 211, 
do Código Penal c.c art. 29 todos do Código Penal Brasileiro, razão pela qual o 
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL requer, após D.R. e A esta, sejam os 
denunciados citados para responderem por escrito a presente denúncia, designando-se 
após, audiência para oitiva das testemunhas arroladas e, finalmente interrogando os 
denunciados, pronunciando-se estes para serem submetidos a julgamento perante o 
Tribunal do Júri.
Campo Grande, 17 de março de 2017.
Henrique Franco Cândia
Promotor de Justiça
 
Rol de testemunhas:
1) Weverson Pereira da Rosa, filho da vítima (f. 6);
2) Gisele Langwinski, Investigadora de Polícia, lotada na DEH;
3) Laurice Pereira da Silva (f. 19);
4) Bianca Vilma Pereira da Rosa, filha da vítima (f. 73/74);
5) José Donizeti Ferreira dos Santos, Investigador de Polícia (Relatório de f. 79/82);
6) Adenir Auxiliadora de J. Bastos, Investigadora de Polícia (Relatório de f. 79/82);
7) Raimunda Rodrigues da Silva, vizinha da vítima (f. 89/90);
8) Cláudio Rossi Júnior, investigador de Polícia da DEH (Relatório de f. 122/128).
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