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* Proteínas Profa. Celenia Aguiar * Macromoléculas compostas por cadeias de aminoácido unidos por ligações peptídicas. Proteínas Composição: São compostos de carbono(50-55%) , hidrogênio(6-8%), oxigênio(20-23%), nitrogênio(15-18%), enxofre,fósforo,ferro,cobre,manganês e iodo (0-4%). * Enzimas Cabelos Unhas Albumina sérica Colágeno Considerações gerais PROTEÍNAS * Contráteis (actina-miosina); Estruturais (colágeno,elastina e queratina); Biocatalisadores ( enzimas); Hormonais (insulina, glucagon e hormônios da tireóide ); Transferência (hemoglobina e transferrina); Reserva (ovoalbumina e caseína); Proteção (anticorpos , antibióticos e venenos) Funções Biológicas das Proteínas * Simples- compostas por aminoácidos; Conjugadas- aminoácidos + grupo prostético; (lipídios,carboidrato, ácido nucléico e etc.) Derivadas – obtidas das proteínas simples ou conjugadas, por hidrólise ácida ou enzimática. Classificação * Constituídos por dois grupos funcionais: o grupo amino (NH2) e o grupo carboxila (COOH); Unidades básicas da estrutura das proteínas; São em números de 20. Aminoácidos * * Classificação: Essenciais – a síntese do organismo não é suficiente para suprir as necessidades do organismo Dietas. Não-essenciais – o organismo sintetiza a partir de substratos como: glicose, cetoácidos e ácidos graxos; Condicionalmente essenciais - sintetizados a partir de outros aminoácidos e / ou a síntese é limitada sob as condições fisiopatológicas especiais. Aminoácidos * Essenciais Histamina, Isoleucina, Lisina, Triptofano, Treonina, Metionina , Fenilalanina ,Valina. Não-essenciais Alanina, ácido aspártico ,asparagina, serina, ácido glutâmico. Semi-essenciais Arginina, cisteína, glutamina, glicina, prolina, tirosina. Classificação dos aminoácidos * Exemplos: Histidina é considerada essencial para a criança; Arginina é necessária em períodos de intenso cresc. celular; Glutamina é essencial no CA,sepse e outras situações patológicas; Tirosina e cisteína são essenciais para bebês prematuros Condicionamente essenciais * Carência Alterações bioquímicas, fisiológicas; anatômicas; Diminuição da síntese protéica; Diminuição do crescimento(crianças). Aminoácidos essenciais * Composição de estrutura e formação de tecidos; Fornecer substrato necessário para crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corpóreos (músculos, ossos, tendões, vasos sangüíneo, pele, órgãos internos); Composição de secreções (leite, muco, esperma, saliva, histaminas e anticorpos); Composição de fluidos corpóreos (insulina, glucagon etc); Composição de neurotransmissores: serotonina, acetilcolina, adrenalina e enzimas (lipase, tripsinas e dissacaridases); Funções * Regulam o equilíbrio Hidroeletrolítico, mantendo a pressão osmótica, participando da produção da albumina, que mantém a distribuição de fluidos de forma organizadas, entre os espaços intravasculares, intracelulares e intersticial; Regulação do equilíbrio ácido – base, os aminoácidos podem atuar como doadores de prótons e elétrons por conterem tanto o grupo ácidos (COOH) como o básico (NH2); Manutenção do pH sangüíneo normal, prevenindo a desnaturação das proteínas orgânicas; Composição da membrana plasmática ; Atuam no metabolismo das bases nitrogenadas. Funções * O destino dos aas absorvidos que entram no fígado (via veia porta): – 20% circulação sistêmica – 50% são transformados em uréia – 6% são transformados em ptns plasmáticas O fígado regula o catabolismo dos aas essenciais, com exceção dos AACR (isoleucina, leucina, valina e fenilalanina), que são metabolizados em tecidos periféricos (músculo esquelético, além dos rins e tecido adiposo ). O destino do aas varia de acordo com a necessidade de cada, havendo um equilíbrio dinâmico entre as ptns tissulares com os aas ingeridos pela dieta e os aas circulantes. A síntese e o catabolismo é um processo dinâmico e específico para cada tecido, que é denominado de turnover protéico. Digestão * Intestino - As peptidases proteolíticas (na borda em escova) atuam sobre os peptídeos, transformando-os em aas, dipeptídeos e tripeptídeos. - Borda em escova: fase final da digestão das ptns. Os di e tripeptídeos são hidrolisados em aas pelas hidrolases peptídicas. ABSORÇÃO DAS PROTEÍNAS - Os aas são absorvidos principalmente no intestino delgado (± 60%) sob a forma de aas livres ou peptídios. - Os peptídeos e aas absorvidos são transportados ao fígado através da veia porta, para a liberação na circulação geral. Digestão/ Absorção * Síntese protéica O uso fundamental dos aas diz respeito à síntese de proteínas como enzimas, hormônios, vit e ptn estruturais. Cada célula tem a capacidade de sintetizar um nº enorme de ptns específicas. A síntese protéica exige que todos aas necessários estejam disponíveis (presentes). A síntese das proteínas característica de cada célula é controlada pelo DNA. O DNA funciona como um modelo para a síntese de várias formas de RNA, que então participa na síntese protéica. Metabolismo * Catabolismo O grupo amina deve ser separado por desaminação oxidativa com conseqüente formação de cetoácidos (fígado). Esqueleto Carbono : - compostos intermediários do catabolismo da Glutamina e dos AG (ciclo de Krebs p/ produzir energ.) - produzir G a partir de gord. Nitrogênio do grupo amina (liberado como amônia): - processos de sínteses - carreado para o fígado p/ converter em uréia (eliminada pela urina) Metabolismo * Resumo Da Digestão, Absorção e Utilização Das Proteínas * Fatores que afetam a Digestibilidade: Procedimento de preparação dos alimentos; Tipo de Proteína; Processamento dos alimentos; Temperatura; Exposição à determinada substâncias Digestibilidade * Alimentos de origem animal; Cereais mais leguminosas; Fontes * * Homem adulto 0,8 a 1,0 g/kg/dia; Criança 1,6 - 2,4 g/kg/dia; Mulheres grávidas adicional de 10 g/dia; Mulher lactante adicional de 15 g/dia. Requerimentos protéicos * MAREK, D. et al. Série Carne e Osso Metabolismo. São Paulo: Elsevier, 2007. MURRAY, R. K.; GRANNER, D. K. G. ; MAYES, P. A.; V. W. HARPER. Bioquímica. 9. ed. São Paulo: Atheneu, 2002. 860 p.2 BAYNES, J; DOMINICZAK, M.H. Bioquímica Médica. 2 ed. São Paulo: Manole, 2007. LEHNINGER, A. L.; NELSON, K. Y. Princípios de Bioquímica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. Referências Bibliograficas
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