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INTRODUÇÃO A INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS Tnl. Mônica Bacelar INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA • Lei 7394, de 29 de outubro de 1985: CAPÍTULO VII: DAS RESPONSABILIDADES PROFISSIONAIS Art. 16º - O tecnólogo, técnico e auxiliar em radiologia deve: • Parágrafo primeiro: Preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, zelando pelo seu caráter de essencialidade e indispensabilidade, pela sua reputação pessoal e profissional. TECNÓLOGO EM RADIOLOGIA • O tecnólogo em radiologia pode atuar em diversas áreas da radiologia, que são mais específicas. O tecnólogo tem por objetivo gerenciar clínicas e serviços radiológicos, bem como, ser um profissional capacitado a executar exames e terapias, por meio de aquisição e processamento de imagens analógicas e digitais, destinados a dar apoio ao diagnóstico médico. • Além disso, o profissional poderá atuar em pesquisa e desenvolvimento de produtos e equipamentos radiológicos. MERCADO DE TRABALHO • Clínicas de Radiologia e Diagnóstico por Imagem; • Hospitais Públicos e Privados; • Clinicas de documentação radiológica; • Clinica de radiologia veterinária; • Ambulatórios e Unidades Básicas de Saúde; • Indústrias de Equipamentos Radiológicos; • Indústrias; • Serviços de Informática em Saúde; • Docência em Cursos Técnicos; • Docências em Cursos de Graduação O EQUIPAMENTO RADIOLÓGICO • O equipamento radiológico convencional é constituído basicamente de: • TUBO DE RAIOS X • ESTATIVA VERTICAL • MESA DE EXAMES • CONJUNTO GERADOR TUBO DE RAIOS X • O tubo de Raios X possui dois elementos: cátodo e anodo, que ficam acondicionados no interior de um invólucro fechado (tubo ou ampola) TUBO E MESA DE RAIOS X TUBO E MESA DE RAIOS X MESA DE EXAMES • Na mesa e no bucky de exames podemos encontrar uma gaveta com uma bandeja que serve de suporte para os chassis radiográficos. BUCKY MURAL • É um suporte vertical para filmes de todos os tamanhos, que os coloca em posição para as radiografias feitas em pé. CONES OU CILINDROS DE EXTENSÃO • Tubo cilíndrico oco, de comprimento ajustável, acoplável ao tubo de raios X com a finalidade de limitar a largura do feixe de raios X. CONES OU CILINDROS DE EXTENSÃO • São utilizados quando se deseja localizar estruturas de interesse radiológico com evidência, além de minimizarem a radiação secundária. FILME RADIOGRÁFICO • Película composta de duas camadas finas de emulsão fotográfica (cristais de halogenetos de prata, suspensos em gelatina. “Parte física” Tamanho dos filmes: • 13x18 • 18x24 • 24x30 • 30x40 • 35x35 • 35x43 CHASSIS RADIOGRÁFICO • É o dispositivo destinado a abrigar o écran e o filme protegido contra a luz, para a produção da radiografia. Chassis DIVISORES DE CHASSIS • Trata-se de uma folha de chumbo associada à uma moldura de metal (aço por ex.), formando um dispositivo móvel. DIVISORES DE CHASSIS DIVISORES DE CHASSIS ÉCRAN INTENSIFICADOR • O écran consiste de uma tela de fósforo que, ao receber raios X, emite luz. Essa tela fica dentro do chassi, em contato direto com o filme. • O écran tem por finalidade ajudar a sensibilizar os cristais do filme através da luz emitida Caixa de colimação • A caixa de colimação tem como função a restrição do feixe de raios-x, reduzindo a radiação secundária. NEGATOSCÓPIO • Negatoscópio: é um tipo de caixa que possui um sistema de lâmpadas para a visualização das radiografias. Pode ser simples ou duplo. NEGATOSCÓPIO PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM • O profissional de Radiologia deve realizar radiografias que sigam, corretamente, o padrão definido pelos critérios radiográficos. PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM • 1. ESTRUTURAS MOSTRADAS: Descreve precisamente, que partes anatômicas precisam ser radiografadas. PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM • 1. ESTRUTURAS MOSTRADAS: 1- Arco anterior do atlas 2- Eminência 3- Sutura coronal 4- Dorso da sela túrcica 5- Forame magno 6- Meato acústico interno 7- Sutura lambdoide 8- Arco zigomático 9- Processo odontóide 10- Sutura sagital 11- Canal semicircular 12- Processo Condilar da Mandíbula. PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM • 2. POSIÇÃO: Descreve a posição do paciente de um modo geral (decúbito ou ortostático) e a posição da parte a ser radiografada, utilizando os termos de movimentos realizados pelo paciente PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM • 3. RAIO CENTRAL E COLIMAÇÃO: Descreve o local exato de incidência do raio central e as bordas de colimação relacionadas àquela parte do corpo centralizada PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM • 4. CRITÉRIOS DE EXPOSIÇÃO: Descreve como fatores de exposição ou técnica, utilizando unidades de medidas (Kv, mA e tempo). Os critérios podem ser estimados para uma exposição ótima daquela parte do corpo. • Fator KV: É a medida de energia, medida em quilovolts. A tensão (kV): Fator radiográfico que representa a qualidade dos raios-x, sendo também responsável pelo poder de penetração dos raios-x e pelos contrastes intermediários entre o PRETO e o BRANCO (tons de Cinza). OBS: Quanto mais kV empregado, maior será o poder de penetração. PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM • 4. CRITÉRIOS DE EXPOSIÇÃO: • Fator mA: Miliamperagem – expressão quantitativa do fluxo eletrônico, ou seja relaciona-se com a quantidade de elétrons que partem do filamento de tugstênio aquecido (catodo) e vão em direção ao foco (anodo). PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM • 4. CRITÉRIOS DE EXPOSIÇÃO: Tempo de exposição (s) – Quantidade de tempo no qual os raios X são produzidos pelo tubo do aparelho, geralmente em segundos (s). •Quando se multiplica a quantidade de raios x emitida pelo tubo(mA) pelo tempo de exposição (s) da radioagrafia, obtemos mAs, ou seja, o mAs é fator de controle primário da densidade de uma radiografia. PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM • CONTRASTE: O contraste radiológico é determinado como a diferença de densidade nas áreas próximas da imagem. Numa regra de proporcionalidade, quanto maior a diferença, maior o contraste e, assim, maior a quantidade de detalhes visíveis em uma imagem radiográfica. Alto contraste Baixo contraste PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM • DETALHES OU NITIDEZ: O detalhe ou nitidez pode ser definido como a nitidez das estruturas na imagem, referindo-se aos detalhes registrados. Borramento: ausência de detalhes, ausência de nitidez. PRINCIPIOS DE FORMAÇÃO DE IMAGEM • 5. MARCADORES DE IMAGEM: Por fim, é importante destacar os marcadores de imagem, que são: a. Os marcadores de identificação; b. Os marcadores do lado anatômico D e E; c. Marcadores especiais (identificação de tempo em exames contrastados, posições de decúbito e ortostático, movimentos de inspiração ou expiração). Observação: minimamente dois marcadores devem constar nas radiografias, são eles: identificação do paciente e data e marcador do lado anatômico. Lembrando que a identificação deve estar sempre do lado direito do paciente. PLANOS CORPÓREOS, CORTES E LINHAS • A posição anatômica consiste em posicionar o corpo verticalmente, com braços abduzidos (para baixo), palmas para frente, cabeça e pés virados exatamente para a frente. PLANOS CORPÓREOS • PLANO SAGITAL: • Divide o corpo em duas partes: uma direita e uma esquerda. O plano mediossagital é um plano sagital que divide o corpo em duas partes exatamente iguais, uma direitae uma esquerda, passando através da sutura sagital do crânio. PLANO MEDIOSSAGITAL PLANOS CORPÓREOS • PLANO CORONAL: • Divide o corpo em duas partes: anterior e posterior. O plano mediocoronal divide o corpo em partes anterior e posterior iguais, passando pela sutura coronal do crânio. PLANO MEDIOCORONAL PLANOS CORPÓREOS • PLANO HORIZONTAL (AXIAL): • É qualquer plano que passe pelo corpo em ângulo reto ao plano longitudinal, dividindo o corpo em partes superior e inferior. PLANOS CORPÓREOS • PLANO OBLÍQUO: • É um plano transverso ou longitudinal que está angulado e que não é paralelo aos planos sagitais, coronais e horizontais. PLANOS CORPÓREOS SUPERFÍCIES E PARTES DO CORPO • TERMOS PARA AS PORÇÕES POSTERIOR E ANTERIOR DO CORPO: • A parte posterior ou dorsal refere-se à parte do corpo observada quando vemos uma pessoa de costas. Inclui-se a planta dos pés e o dorso das mãos na posição anatômica. • A parte anterior ou ventral refere-se à parte do corpo observada quando vemos uma pessoa de frente, ou seja, a parte frontal do paciente. Inclui-se a palma das mãos e o dorso dos pés. SUPERFÍCIES E PARTES DO CORPO SUPERFÍCIES E PARTES DO CORPO INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS • Incidência corresponde à relação entre o posicionamento do paciente e a incidência do raio central (RC). Descreve a direção dos raios X quando este atravessa o paciente, projetando uma imagem no filme radiográfico ou em outros receptores de imagem. INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS • Um exame radiográfico inclui cinco funções básicas: 1 - Posicionamento da parte do corpo; alinhamento RC (raio central) INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS 2 - Seleção de medidas de proteção radiológica Aventais de Chumbo Cintas de Chumbo Protetores de tireóide INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS 2 - Seleção de medidas de proteção radiológica INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS 3- Seleção de fatores de exposição no painel de controle Painel Cabine INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS 4- Realização da exposição INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS 5- Processamento (revelação) do filme Processadora automática INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS Processadora digital INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS Processamento manual INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS INCIDÊNCIA PÓSTERO-ANTERIOR (PA) • Descreve a trajetória do raio central atravessando o paciente de trás para frente, ou seja, da região posterior para a anterior. INCIDÊNCIA ÂNTERO-POSTERIOR (AP) • Descreve a trajetória do raio central atravessando o paciente de frente para trás, ou seja, da região anterior para a posterior. INCIDÊNCIA PERFIL MÉDIO-LATERAL OU LÁTERO-MEDIAL • Descreve a trajetória do raio central atravessando o paciente em perfil. Na incidência médio-lateral, o raio central incidirá na medial e sairá na parte lateral. Já na incidência látero-medial será o contrário, incidirá na parte lateral e sairá na parte medial. INCIDÊNCIAS OBLÍQUAS • Descrevem uma trajetória do raio central em AP ou em PA, sendo obliquada ou rodada. POSIÇÃO DE DECÚBITO DORSAL: • Deitado de costas, com a face anterior do corpo para cima POSIÇÃO DE DECÚBITO VENTRAL: • Deitado de frente, com a face anterior do corpo para baixo TRENDELENBURG: • Uma posição de decúbito na qual a cabeça fica em um nível mais baixo do que os pés. POSIÇÃO DE SIM (POSIÇÃO DE SEMI-DECÚBITO VENTRAL) • É uma posição de decúbito oblíquo em que o paciente se deita sobre o lado anterior esquerdo com a perna esquerda esticada e o joelho direito parcialmente fletido. A posição de Sim modificada é usada para a inserção de um tubo retaI para enema baritado. POSIÇÃO DE FOWLERT • É uma posição de decúbito em que o corpo é inclinado de forma que a cabeça esteja em um nível superior ao dos pés. POSIÇÃO DE LITOTOMIA: • É uma posição de decúbito dorsal na qual os joelhos e o quadril ficam fletidos e a coxa abduzida e rodada externamente, apoiada pelo suporte para os tornozelos. INCIDÊNCIAS AXIAIS: • As incidências axiais referem-se ao raio central, em que este assume um ângulo superior a 10 graus, e podem também, ter uma angulação do chassi ou uma angulação de alguma parte do organismo do paciente. É importante destacar que somente uma das três partes podem estar obliquadas, tanto o paciente, quanto aos chassis e o raio central. INCIDÊNCIAS AXIAIS SUPEROINFERIORES E INFEROSUPERIORES: • O RC incidirá sobre o corpo do paciente na superfície superior e sairá na inferior (superoinferiores) ou incidirá sobre o paciente na superfície inferior e sairá na superior (inferosuperior). INCIDÊNCIA AXIAL AP EM POSIÇÃO LORDÓTICA • É uma incidência específica para tórax, onde o paciente faz uma curvatura na coluna (lordose), e o RC incide perpendicularmente no paciente na região anterior para posterior, em nível do tórax. INCIDÊNCIAS TANGENCIAIS: • Incidências tangenciais tocam a curva ou a superfície em apenas um ponto. Tal termo especial de incidência descreve que uma parte do corpo projeta o perfil distante de outras estruturas do corpo. Um exemplo do uso de incidências tangenciais é em aplicações sobre a patela. INCIDÊNCIA TRANSTORÁCICA LATERAL (POSIÇÃO LATERAL DIREITA): • É uma incidência lateral através do tórax . • Observação: Essa é uma adaptação especial do termo incidência, significando que o RC passa através do tórax mesmo que não seja incluída a sua entrada nem seu local de saída. INCIDÊNCIAS DORSOPLANTAR E PLANTODORSAL INCIDÊNCIAS PARIETOACANTIAL E ACANTIOPARIETAL • Para a incidência parietoacantial, o RC penetra pelo osso parietal do crânio e sai no acântio (junção entre o nariz e o lábio superior), O RC em direção oposta descreve a incidência acantioparietal. INCIDÊNCIAS SUBMENTOVÉRTICE (SMV) E VÉRTICE SUBMENTONIANA (VSM) • Essas incidências são para o crânio e para a mandíbula. Para a incidência submentovértice (SMV), o RC penetra abaixo do queixo ou mento e sai pelo vértice ou topo do crânio. A incidência vértice submentoniana (VSM) é oposta à última e menos comum, entrando pelo topo do crânio e saindo abaixo da mandíbula. TERMOS DE RELAÇÃO • MEDIAL: O aspecto medial de qualquer parte do corpo é a parte de dentro, ou seja, a área mais próxima da região mediana (plano mediossagital). • LATERAL: A parte lateral ao contrário da medial, é a parte externa do corpo, tomando- se como referência o plano medial. Medial Lateral Termos de relação • PROXIMAL: O proximal é a parte do corpo que está mais próxima à origem, ou seja, é tudo aquilo que está mais próximo de um centro, articulação ou linha mediana. • DISTAL: Distal, ao contrário de proximal, é tudo aquilo que está mais distante de um centro, articulação, tronco ou linha mediana. TERMOS DE RELAÇÃO • CEFÁLICO: É a parte mais próxima à cabeça. Além deste termo, há também o ângulo cefálico, que é toda angulação do aparelho em direção à cabeça. TERMOS DE RELAÇÃO • CAUDAL: Caudal, ao contrário de cefálico, é a região mais distante da cabeça. O ângulo caudal é toda angulação do aparelho em direção aos pés ou oposto à cabeça. TERMOS DE RELAÇÃO • INTERIOR: Interior é toda região do corpo que está dentro de algo ou próximo ao centro • EXTERIOR: Exterior, ao contrário de interior, é toda região do corpo que estáfora de algo ou distante do centro. Exemplo: como termo interior tem-se o intramuscular, que está dentro do músculo. Como termo exterior, tem-se o exocárdico, que está fora do coração. Também é interessante ressaltar o prefixo “inter”, que significa estruturas que estão situadas entre algo, por exemplo, intervertebral (entre as vértebras). TERMOS DE RELAÇÃO • SUPERFICIAL: É toda região do corpo que está próxima à superfície da pele. • PROFUNDO: Profundo, ao contrário de superficial, é toda região do corpo que está distante da superfície da pele. TERMOS DESCRITIVOS DAS CURVATURAS DA COLUNA • LORDOSE X CIFOSE • Ambos os termos descrevem uma curvatura da frente para trás da coluna. A lordose é uma convexidade anterior mais comum na região da coluna lombar. A cifose é uma convexidade posterior, geralmente na região da coluna torácica. • Escoliose: A escoliose é uma curvatura lateral, ou "lado a lado" da coluna TERMOS DE MOVIMENTOS TERMOS DE MOVIMENTOS • Hiperextensão: Estender uma articulação além do seu estado natural. • Hiperextensão anormal: A hiperextensão do cotovelo ou do joelho ocorre quando a articulação é estendida além de seu estado retificado ou natural. Esse não é um movimento natural para essas duas articulações e resulta em lesão ou trauma. • Flexão normal e hiperextensão da coluna: A flexão é o ato de dobrar, e a extensão é o retorno à posição retificada ou natural. Uma curvatura para trás além de sua posição de neutralidade é a hiperextensão. TERMOS DE MOVIMENTOS • HIPEREXTENSÃO NORMAL DO PUNHO: TERMOS DE MOVIMENTOS • DESVIO ULNAR X DESVIO RADIAL DO PUNHO TERMOS DE MOVIMENTOS • VALGO x VARO: GENO VALGO: É uma deformidade caracterizada pelo arqueamento dos membros inferiores (joelhos) para dentro. Os joelhos ficam juntos, (membros em tesoura ou em X). GENO VARO: É uma deformidade caracterizada pelo arqueamento dos membros inferiores (joelhos) para fora. Os joelhos ficam afastados (semelhante ao cowboy). TERMOS DE MOVIMENTOS • ROTAÇÃO MEDIAL (INTERNA) X ROTAÇÃO LATERAL (EXTERNA) A rotação medial é a rotação ou desvio de parte do corpo, movendo o aspecto anterior da parte para dentro, ou para o plano mediano. A rotação lateral é a rotação anterior voltada para fora, ou para longe da linha média. TERMOS DE MOVIMENTOS • ABDUÇÃO X ADUÇÃO Abdução é o movimento lateral do braço ou perna se distanciando do corpo. Outra aplicação para esse termo é a abdução dos quirodáctilos e dos pododáctilos, o que significa afastá-Ios entre si. Adução é o movimento do braço ou perna em direção ao corpo, a fim de aproxima-lo do centro ou da linha média. A adução dos quirodáctilos e dos pododáctilos significa movê-los juntos ou aproxima-los entre si. TERMOS DE MOVIMENTOS • SUPINAÇÃO X PRONAÇÃO Supinação é o movimento de rotação da mão para a posição anatômica (a palma para cima em decúbito dorsal ou para a frente na posição ortostática). Pronação é a rotação da mão em uma posição oposta à anatômica (palma voltada para baixo ou para trás). TERMOS DE MOVIMENTOS • PROTRAÇÃO X RETRAÇÃO • A protração é o movimento de avanço em relação à posição normal. A retração é o movimento retrógrado ou a condição de levar para trás. RADIOLOGIA FORENSE RADIOLOGIA FORENSE • A Medicina Legal ou Forense é a especialidade que, utilizando os conhecimentos técnico-científicos de todas as ciências que subsidiam a Medicina, tais como a Biologia, a Física, a Química e outras, presta esclarecimentos para a atuação da Justiça. A sua prática se dá através da Perícia Médica. RADIOLOGIA FORENSE RADIOLOGIA FORENSE • RADIOLOGIA FORENSE RADIOLOGIA INDUSTRIAL RADIOLOGIA VETERINÁRIA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA • PRINCÍPIOS BÁSICOS • 1. Justificação da prática e das exposições médicas individuais. • 2. Otimização da proteção radiológica. • 3. Limitação de doses individuais. Proteção radiológica Sistemas de Radioproteção: 1) Óculos de vidro plumbífero; 2) Protetor de tireóide plumbífero; 3) Capa plumbífera; 4) Protetor de gônodas plumbífero; 5) Luvas plumbíferas; 6)Colimação adequada; Proteção radiológica As salas equipadas com aparelhos de raios-x devem dispor de: a) Sinalização visível nas portas de acesso, contendo o símbolo internacional da radiação ionizante acompanhado da inscrição: “Raios-x, entrada restrita" ou "raios-x, entrada proibida a pessoas não autorizadas"; Proteção radiológica REFORMA E BLINDAGEM DE UMA SALA DE RADIOLOGIA MONITORAÇÃO INDIVIDUAL: DOSÍMETRO • O Dosímetro individual é de uso exclusivo do usuário e do serviço para o qual foi designado. O dosímetro normalmente deverá ser usado na altura do tórax por cima do avental plumbífero. MONITORAÇÃO INDIVIDUAL: DOSÍMETRO MONITORAÇÃO INDIVIDUAL: DOSÍMETRO Os dosímetros quando não estão em uso devem ser guardados em local sem radiação, de preferência em um Porta-dosímetros. O QUE NÃO PODE ACONTECER NO SETOR DE RADIOLOGIA ABRAM BEM OS OLHOS O QUE NÃO PODE ACONTECER EM UM SETOR DE RADIOLOGIA Mesa encostada ao biombo PROTOCOLO E SOLICITAÇÃO DE PROCEDIMENTOS RADIOGRÁFICOS DE DIAGNÓSTICOS EM GERAL • LEIA E AVALIE A REQUISIÇÃO. • 1. Preste bastante atenção para a razão do exame para determinar qual posicionamento ou técnica precisarão ser utilizados; • 2. Determine a combinação filme/écran, o tamanho e o número do chassi que serão necessários; • 3. Supra o gabinete do chassi com o porta-filmes necessários; • 4. Prepare a sala de exames; • 5. Identifique corretamente o paciente (cheque braçadeira/pulseira ou peça ao paciente para repetir o nome completo); • 6. Vista o paciente adequadamente; • 7. Explique ao paciente o que será feito; • 8. Posicione o chassi no bucky no tampo da mesa na direção correta (longitudinalmente ou transversalmente) PROTOCOLO E SOLICITAÇÃO DE PROCEDIMENTOS RADIOGRÁFICOS DE DIAGNÓSTICOS EM GERAL • 9. auxilie o paciente na posição em que você quer que ele fique na primeira radiografia; • 10. Use uma grade se as partes forem maiores que 12 cm; • 11. Meça a espessura do paciente na região a ser irradiada; • 12. Determine o mAs e a KVp a serem utilizados no painel de controle; • 13. Posicione o paciente com precisão; • 14. Identifique o lado direito do paciente com o marcador de chumbo apropriado; • 15. Contenha o paciente se for preciso; • 16. Use os escudos gonadais em qualquer pessoa abaixo de 50 anos de idade; • 17. Use aventais e luvas de chumbo se necessário, para todos que auxiliarem a contenção na sala; PROTOCOLO E SOLICITAÇÃO DE PROCEDIMENTOS RADIOGRÁFICOS DE DIAGNÓSTICOS EM GERAL • 18.Instrua adequadamente o paciente quanto à respiração; • 19. Exponha o paciente, enquanto o observa pela janela do biombo; • 20. O paciente não deve ser deixado sozinho na sala, a menos que esteja contido ou segurando uma campainha; • 21. Explique que você revelará as radiografias tiradas para determinar se elas estão com qualidade diagnóstica; • 22. Para cada chassi exposto, use o cartão de identificação do paciente; • 23. Processe a radiografia no processador de imagens; • 24. Registre na requisição a data, a hora, o número de filmes ,o nome, a técnica usada e a história do paciente; • 25. Abra porta para o paciente; • 26. Arrume a salade radiografia, troque as roupas de cama e limpe a mesa com álcool; • 27. Lave as mãos. Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos. Provérbio chinês
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