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TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO

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TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO
“ O DIREITO É UM SISTEMA HIERÁRQUICO, COERENTE E COMPLETO DE NORMAS JURÍDICAS.”
Normas Jurídicas: Relacionam-se às fontes do direito, algo que foi abordado em sala no capítulo 8.
Completo: Completude (Ordenamento Jurídico é algo perfeito, completo, não se admite lacunas, havendo lacunas, o Juiz irá se basear, na analogia, costumes e os princípios gerais do direito, conforme previsto no art.126, CPC.
Coerente: Refere-se à forma de resolver os conflitos, ou seja, as ANTINOMIAS.
Mas o que são essas antinomias? São conflitos que ocorrem durante a interpretação de determinada norma que pode ser resolvido através dos critérios hierárquico, cronológico e da especialidade. (atenha-se que é apenas um conflito entre as normas jurídicas.) 
Para o, ORDENAMENTO JURÍDICO, está em pleno funcionamento, necessita de seus elementos constitutivos (PLURALIDADE, INTERAÇÃO E HARMONIA.)
MAS, COMO ASSIM? VEJAMOS... Vimos no Cap.4 (Teoria da Norma Jurídica) para uma norma ser aceita na sociedade deve cumprir os requisitos básico (Vigência, Validade e Eficácia.). Em Teoria do Ordenamento Jurídico a diferença, que os três elementos acima citados, devem está em consonância com a Constituição Federal, caso não esteja, a matéria será infraconstitucional.
QUAIS OS SISTEMAS DO ORDENAMENTO JURÍDICO? QUAL O ADOTADO?
ESTÁTICO E DINÂMICO. ADOTADO DINÂMICO.
O estático é aquele que as normas se relacionam entre si através de um sistema de sugestões lógicas. É quando de numa norma se deriva outras através desse método de deduções coerentes e farão parte do sistema normativo. As normas que derivam de outras herdarão os atributos e características das normas que as originou. O vínculo entre elas é o seu conteúdo. As normas do sistema estático são as normas de conduta, e os temas são sanção, o que é ilícito, deveres, responsabilidades etc. Kelsen, em seu livro Teoria Pura do Direito declara que o estático é o Direito como um sistema de normas em vigor, o Direito capturado em seu momento estático.
ESTÁTICO > Organização da norma quanto ao seu conteúdo.
Busca considerar as normas enquanto reguladoras da conduta humana.
Ex: Sanção, dever, responsabilidade, direitos subjetivos.
As normas que compõem o sistema dinâmico derivam uma das outras através de delegações de poder. É uma interação normativa de autorizações consecutivas. É uma cadeia sucessiva de competência. Uma norma é preparada, criada, porque outra norma superior delegou a alguém poder de criação. Assim, uma norma só pode ser válida se o sujeito que a criou possuir competência legitimada para isso e se for atendido todos os procedimentos regulares.
DINÂMICO> Organização das normas a partir das regras de competência e das demais reguladoras de sua proteção.
Enfoca as normas em seu processo de produção e aplicação.
Ex: Validade, lacunas.
(Página 91)
Em relação, a Norbeto Bobbio, no qual o mesmo identificou três possibilidades de se conceber um ordenamento composto de uma norma única, está bem explicativo no livro texto. Entretanto, vale-se lembrar que há as chamadas antinomias, assim, se utilizará das normas de completudes, para sanar, tais lacunas. (ANALOGIA, COSTUMES E PRÍNCIPIOS GERAIS.)
HIERARQUIA E CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS
Como observamos na imagem acima, nem todas as normas estão em mesmo plano. Há normas superiores como a CF, e há inferiores como Leis Ordinárias. Assim, uma depende da outra para está em consonância com nossa CF.
Vale ressaltar que para Hans Kelsen, há uma norma suprema, que não depende de nenhuma outra norma superior, e sobre a qual repousa a unidade do OJ: NORMA FUNDAMENTAL.
Em nosso ordenamento jurídico, há o que chamamos de normas com caráter de execução e normas com caráter de produção, analisando a imagem acima, podemos tomar por base que as normas de produção possuem um poder, que faz com que as normas inferiores sejam fundamentas nas superiores. Assim, as normas de execução são aqueles que seguiram os comandos das normas que possuem superioridade. Notamos ainda, como funciona o modo de produção e execução da norma em nosso ordenamento jurídico.

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