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A Fisioterapia na Doença de Parkinson 2012 1 Com fotos 2

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A FISIOTERAPIA NA DOENÇA DE PARKINSON
 PEPITA DURAN-ESTÁCIO/FIR
TACIANA LARRÉ
Recife – 2013
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DOENÇA DE PARKINSON
INTRODUÇÃO
- Patologia Neurológica – Altera Movimentos
Síndrome Extrapiramidal - Pop. Idosos
Sinais e Sintomas Específicos
Não é fatal, nem contagiosa – Progressiva
Tratamento – FISIOTERAPIA - Fundamental
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DOENÇA DE PARKINSON
CONCEITO DOENÇA PARKINSON-DP
-É uma patologia lenta, crônica, progressiva e idiopática que acomete o SNC, envolvendo os gânglios da base e resultando em alterações: Tônus
 Controle Postural
 Movimentos Involuntários 
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DOENÇA DE PARKINSON
HISTÓRICO
1786 – Vicq D’Azyr -1ª Vez Substância Negra
Mesencéfalo - Tratado Fisiologia Cérebro
Descrita 1817 - James Parkinson – Londres
 Descreve 6 casos – Masculino - Paralisia Agitante
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DOENÇA DE PARKINSON
ETIOLOGIA
Desconhecida
Fatores influenciam:
 Genéticos/Ambientais/Envelhecimento 
Ação Neurotoxinas, Produção de Radicais Livres, Anormalidades Mitocondriais, Predisposição Genética, Envelhecimento Cerebral.
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DOENÇA DE PARKINSON
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Prevalência – Aumenta Idade
85 a 187 casos- 100.000 Habitantes
74% - Pessoas DP - 70 Anos
Faixa Etária – 50 e 70 anos/ Pico 60 anos 
Classe Social / Sexo/ Dif.Geográficas/ Raças
Sexo Masculino - Maior incidência (?)
 Início precoce: velocidade de progressão 
 Início tardio: velocidade de progressão 
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DOENÇA DE PARKINSON
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Prevalência – Aumenta Idade
85 a 187 casos- 100.000 Habitantes
74% - Pessoas DP - 70 Anos
Faixa Etária – 50 e 70 anos/ Pico 60 anos 
Classe Social / Sexo/ Dif.Geográficas/ Raças
Sexo Masculino - Maior incidência (?)
 Início precoce: velocidade de progressão 
 Início tardio: velocidade de progressão 
- No Brasil – Mais de 200 mil pessoas com PK
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DOENÇA DE PARKINSON
CLASSIFICAÇÃO DP (O’ SULLIVAN 1998)
- P. Idiopático: DP-Paralisia agitante Comum
- P. Pós-infeccioso: Encefalite viral Comum
- P. Tóxico: Venenos industriais, Ag. químicos, Drogas-heroína sintética, tranquilizantes. 
- P. Arteriosclerótico: Infarto Tronco Cerebral -Atinge a substância negra, tratos nigroestriatais, ou gânglios da base (sintomas parkinsonianos)
- P. Atípico: Grupo de Várias Patologias – Síndrome Parkinsoniana - associada D. neurológicas
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FISIOPATOLOGIA
Disfunção das regiões dos Núcleos da base Substância negra e Corpo estriado (núcleo caudado e putâmem).
Dopamina – Neurotransmissor – Sinapses Via Nigrostrial 
DP -  dopamina  Diminuição das reservas Neurotrasmissor da Subst. Negra com conseqüente despigmentação e presença de corpos de Lewy.
 
 QUADRO CLÍNICO
 Rigidez, Bradicinesia, Tremor (Anormalidades posturais e Mov. Involuntários)
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FISIOPATOLOGIA
Os sintomas ocorrem devido a uma degeneração de neurônios que contém dopamina. A dopamina é um neurotransmissor e é responsável por transmitir informações entre células nervosas. A redução da dopamina ocorre em uma região dentro do sistema nervoso central que é denominada parte compacta da substância negra localizada no mesencéfalo. A dopamina é enviada para outra região do cérebro que se chama corpo estriado, formando a via nigroestriatal.
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FISIOPATOLOGIA
A dopamina é responsável pela realização dos movimentos voluntários automáticos, ou seja, são movimentos que não pensamos para realizar e uma vez estando a dopamina diminuída, os movimentos se tornam difíceis de serem realizados.
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FISIOPATOLOGIA
A depleção das células dopaminérgicas precede por muitos anos o aparecimento dos sintomas. Para que estes se manifestem, é necessário que cerca de 70 – 80 % do sistema dopaminérgico nigro estriatal esteja lesado.
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DOENÇA DE PARKINSON
QUADRO CLÍNICO
Rigidez, 
Bradicinesia, 
Tremor 
Anormalidades posturais 
Mov. Involuntários
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Rigidez:
 1- Em roda denteada – brusca ao mov. Passivo ( músc. tensionam /relaxam );
 2- Em cano de chumbo – uniforme ao mov. Passivo;
 3- Músc. Proximais – face – membros;
 4- Complicações
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Acinesia* e bradicinesia**:
 1- Déficit na fase preparatória do controle do mov.*
 2-Sintoma mais incapacitante**
 3-Dificuldades com tarefas simultâneas e seqüênciais.
 4- Déficits planejamento motor – problemas com atos motores enraizados.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
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Tremor:
 1- De repouso - entre o polegar e o indicador, pés, lábios, mandíbula, língua;
 2- Postural – posturas antigravitacionais
 3- Estágios iniciais – unilateral e leve;
 4- Estágios avançados – grave.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
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Instabilidade postural:
 1- Anormalidades de postura e equilíbrio;
 2- Quedas freqüentes – perda progressiva reações de equilíbrio;
 3- Rigidez, diminuição da produção de torque muscular, perda de ADM e fraqueza.
 4- Postura flexora
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
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DIAGNÓSTICO
Precoce – ???
Baseado na história e no exame físico;
2 dos 4 sinais cardinais presentes;
Laboratório e neuro-imagem- geral normais;
Imagens Moleculares – Mapear Dopamina
Inicio dos sintomas – 80% de perda
Ressonância Magnética Funcional
 Diagnóstico Precoce - Proatividade – Reserva 
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COMPROMETIMENTOS INDIRETOS 
E COMPLICAÇÕES
Pobreza de Movimentos: Nº e Excursão de Movimentos
 Movimentos Rotacionais 
 Mov. Automáticos/ Inconscientes 
 Balanço Recíproco dos 
 Braços Durante a Marcha
Fadiga: Dificuldades para Manter a Atividade 
 Fraqueza e Letargia 
 Desempenho Esforço Físico Intenso 
 ou Estresse Mental 
Características Faciais: Face em Máscara 
 Falta de Expressão Facial
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Alterações Músculo-Esqueléticas: Perda de Flexibilidade 
 Contraturas 
 Cifose / Escoliose 
Distribuição Desigual da 
Rigidez no Tronco
Distúrbios da Marcha: Passos pequenos/ Pés se arrastam 
 Tronco Encurvado
 Progressivo na Velocidade 
 MARCHA FESTINADA 
Disfunção da Deglutição / Comunicação: 
 Disfagia, 
 Sialorréia 
 Disartria Hipocinética 
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Distúrbios Visuais e Sensoriomotores:
 Embaçamento da Visão e Dificuldades para Ler 
Disfunção Cognitiva e Comportamental:
 Demência e Déficits de Memória 
 # A Depressão 25 a 40% dos Pacientes 
Disfunção Autonômica: Perspiração Excessiva / Pele Oleosa
Anormalidades Termorreguladoras
Disfunção da Bexiga / Impotência.
Disfunção Cardiopulmonar: 
Hipotensão Ortostática
PA Baixa em Repouso 
Arritmias Cardíacas
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USO DE ESCALAS PARA AVALIAÇÃO DA DOENÇA DE PARKINSON EM FISIOTERAPIA
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CLASSIFICAÇÃO DA INCAPACIDADE DE HOEHN-YAHR
Estágio V: Confinado ao Leito ou à Cadeira de Rodas
Estágio I : Incapacidade Mínima ou Ausente
Estágio II: Envolvimento Mínimo Bilateral ou Linha Média 
 Equilíbrio NÃO Comprometido
Estágio III: Reflexos de Endireitamento Comprometidos 
 Instabilidade Virar ou Levantar da Cadeira 
 Algumas Atividades são Restritas
Estágio IV: Todos os Sintomas Presentes e Graves 
 Anda só com Assistência
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TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
Anticolinérgicos : Triexifenidil, bentropin.
Reposição de dopamina: Levodopa/carbidopa
Agonistas de dopamina: Sinemet,
Pergolida, Bromocriptina.
Inibidor da monoamina oxidase tipo B: Selegilina.
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TRATAMENTO CIRÚRGICO
Cirurgia estereotáxica: Lesão cirúrgica do cérebro.
Palidotomia: Lesão destrutiva no globo pálido interno.
Talamotamia: Lesão destrutiva no tálamo.
Estimulação cerebral profunda (ECP): Implante de eletrodos no cérebro que bloqueiam os sinais nervosos causadores dos sintomas.
Transplante de células capazes de emitir dopamina.
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TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
A Fisioterapia na DP é importante e necessária para melhorar os sinais e sintomas da moléstia, tais como: rigidez, hipocinesia, bradicinesia, tremor, postura, equilíbrio e marcha. 
 (Oliveira e Braga, 2008)
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OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA
Adequar o tônus permitindo um melhor controle dos movimentos;
Prevenir ou Reduzir contraturas e deformidades;
Manter a integridade e mobilidade articular;
Proporcionar melhor controle postural;
Treinar marcha e o equilíbrio;
Aumento da independência nas AVD’s reduzindo suas incapacidades;
Orientações ao paciente, familiares e cuidadores.
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ANAMNESE E EXAME FÍSICO
Cognição;
Atividade afetiva e psicossocial;
Integridade sensorial;
Tônus – impactos sobre os movimentos
Amplitude de movimento;
Postura;
Desempenho muscular;
Disfagia e comprometimento da fala;
Função visual;
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ANAMNESE E EXAME FÍSICO
Função motora (rigidez, bradicinesia, tremor, instabilidade postural);
Marcha;
Alterações autonômicas;
Resistência cardiorrespiratória;
Integridade e condição da pele;
Estado funcional;
Dor.
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CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA
Importância da Atividade Física
Alongamentos
Relaxamentos
					
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Fortalecimento
	
CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA
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FNP
	Alongamento + fortalecimento
CE: Dependendo da Avaliação Escapular
MMSS: Ext – Ad – RI → Flx – Abd – RE
Pelve: Dependendo da avaliação da Pelve 
MMII: Dependendo do padrão observado no Pact.
CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA
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NDT
TRABALHAR REAÇÕES POSTURAIS
	Endireitamento
	Proteção 
	Equilíbrio
CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA
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CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA
 EQUILÍBRO
Transferências de peso nas posições sentada e de pé
Transições: sentado para de pé, semi-ajoelhado para de pé
Atividades em posição sentada na bola
Exercícios de levantar os calcanhares e os dedos quando está de pé, agachamentos parciais e levantamentos parciais da cadeira 
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CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA
COORDENAÇÃO MOTORA
 
MÍMICA FACIAL
TREINAMENTO EM GRUPO 
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 CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA 
 TREINO DE MARCHA E CAMINHADAS
Transferência de peso: movimentos de passos para frente e para trás
Marcha com passos laterais e cruzados
Parar, reiniciar, mudar de direção e girar (giros de 180° ou 360° enfatizando ampla base de apoio)
Exercícios aeróbios submáximos
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CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA
Respiração diafragmática 
Exercícios que recrutam os músculos do pescoço, ombro e tronco 
Exercícios inspiração profunda e espirometria de incentivo
- EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS
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EXERCÍCIOS RESPIRATÓRIOS
Köseoglu et al. Aplicaram exercícios diafragmáticos, de inspiração profunda e hiperpnéia voluntária, tendo mostrado efetividade em casos não-avançados e sem sintomatologia respiratória.
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TRANSFERÊNCIA NO LEITO 
	Rolar;
	Deitado p/ sentado;
	Sentado p/ de pé
CONDUTA FISIOTERAPÊUTICA
 ORIENTAÇÕES
 ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA (AVD)
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FISIOTERAPIA AQUÁTICA
 WATSU
 BAD RAGAZ
 HALLIWICK
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EQUOTERAPIA
 PROGRAMA HIPOTERAPIA
ADEQUAÇÃO DO TÔNUS
COORDENAÇÃO MOTORA
EQUILIBRIO
MARCHA
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DOENÇA DE PARKINSON
QUALIDADE DE VIDA
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QUALIDADE DE VIDA 
QUALIDADE DE VIDA – Unanimidade em sua Definição?
Q.VIDA – Saúde, Amor, Conforto, Sucesso, Felicidade, Condições Eco..
PCTES NEUROLÓGICOS– Comprometimento da Qd. de Vida 
PROGRAMA TERAPÊUTICO - Altera DINÂMICA FAMILIAR
OBJETIVO BÁSICO – Além do Tratamento Satisfatório 
 Manter Qualidade de Vida Adequada
ABORDAGEM MULTI E INTERDICIPLINAR – Importância
FAMÍLIA – Programa de assistência
EFICÁCIA AÇÃO SAÚDE – Quantidade e Qualidade de Vida
 
 
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