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Comunicação Empresarial - UVB Faculdade On-line UVB67 Aula 07 Comunicação Oral e Escrita II: Oralidade e Letramento - O Caráter Culturalista Objetivos da Aula Os objetivos desta aula visam permitir a você comparar diferentes estruturas textuais, bem como identificar, categoricamente, certas características da linguagem escrita e da oral. Ao final desta aula, você deverá estar apto a criar e produzir diferentes estruturas de linguagem tanto para o uso da comunicação oral quanto para o uso da comunicação escrita. Introdução Nesta aula, vamos continuar a situar a oralidade em relação a escrita, especialmente na questão da cultura: os seus usos e costumes cotidianos. Para o seu enriquecimento cultural, utilizaremos textos de autores renomados nestes estudos, tais como: Dino Pretti e Marcushi, que como ninguém sabem explicar e ilustrar este assunto do ponto de vista da comunicação propriamente dita. A tendência fenomenológica de caráter culturalista Podemos observar muito mais a natureza das práticas da oralidade versus a linguagem escrita, quando fazemos análise sobre o seu teor cognitivo, antropológico ou social; ou ainda quando desenvolvemos uma fenomenologia da escrita, ao identificarmos, qualitativamente, Comunicação Empresarial - UVB Faculdade On-line UVB68 os efeitos do seu uso freqüente nas formas de organização, e de produção do conhecimento. Nessa abordagem conceitual, situam-se algumas das observações feitas em aulas anteriores. Esta visão não serve para tratar de relações lingüísticas, uma vez que nos propusemos a ver a questão a partir da sua estrutura macro (visão global), e mediante à análise de formação de mentalidade dentro do espectro das atividades psico-socioeconômico-culturais, ou seja, dentro de um universo conceitual bastante amplo, tendo em vista a área de atuação dos cursos aqui envolvidos. Não obstante, para os representantes desta perspectiva, tais como Olson (1977), Scrinner & Cole (1981), Ong (1986) e Goody (1977-1987), a escrita representa um avanço na capacidade cognitiva dos indivíduos, e sendo assim, caracteriza uma evolução que permeia os processos poéticos (os quais são relativos ao pensamento em geral), que, por sua vez, são, conseqüentemente, processos mediativos entre a fala e a escrita. Esses autores citados têm uma grande sensibilidade para os fatos históricos, o que é bastante compreensível do ponto de vista de suas abordagens culturalistas. No entanto, isto não significa que eles estejam dizendo algo profundamente substantivo acerca das relações textuais presentes nas duas modalidades de uso da língua. É provável que, as relações de causa e efeito, vistas por eles, entre a cultura e o uso da escrita não estejam ainda bem situadas. Biber (1988), que vê criticamente essa tendência conceitual, inicia sua obra tratando das relações da fala com a escrita, e frisando, com justeza, que a introdução da escrita no mundo foi um feito notável, e correspondeu à transição do mito para a história, isto se nos apoiarmos na realidade dos documentos identificados. Foi a escrita, pois, que permitiu tornar a língua um objeto de estudo sistemático. Com a escrita criam-se novas formas de expressão, e a partir dela também é que deu-se o surgimento das nossas formas literárias. Com a escrita houve, portanto, a institucionalização rigorosa do estudo formal da língua, que passa a ser também objeto básico de Comunicação Empresarial - UVB Faculdade On-line UVB69 toda formação individual. E, conseqüentemente, a escrita também veio a prover os instrumentos necessários para se enfrentar as novas demandas, e desafios oriundos das sociedades ditas letradas. Não há, pois, como negar que a escrita trouxe imensas vantagens e consideráveis avanços para as sociedades que a adotaram, mas é forçoso admitir que ela não possui valor intrínseco absoluto. Trata- se, sobretudo, de identificarmos o lugar especial que as sociedades ditas letradas reservaram a essa forma de expressão a qual a tornou, por conseqüência, tão relevante em nossas vidas cotidianas, e quase imprescindível na vida contemporânea. Vejamos algumas considerações: O etnocentrismo diz respeito a uma forma de ver culturas alienígenas a partir da própria cultura, e de valorizar aspectos dentro de uma perspectiva em que se situa o autor. Tal seria o caso de Olson (1977) que, além de ter procedido a uma “esquematização estrema da história da escrita” (GNERRE, 1985:62), também teria agido como se a introdução da escrita significasse a alfabetização da sociedade inteira. O certo é que “a escrita foi controlada essencialmente por grupos reduzidos”, e as culturas orais sempre “existiram lado a lado das tradições escritas dos grupos da elite”. De modo correto, lembra bem Tfouni (1988) que, as formas de raciocínio das camadas ditas analfabetas não são completamente diversas das camadas alfabetizadas, já que o letramento é um processo que penetra a sociedade independentemente da própria escolarização formal. A supervalorização da escrita, sobretudo da escrita alfabética, leva a uma supremacia das culturas baseadas em formas escritas, ou faz com que os grupos sociais que dominam a escrita prevaleçam sobre os demais grupos existentes dentro de uma sociedade desigualmente desenvolvida. Ou seja, esta supervalorização da escrita alfabética acaba por separar as culturas civilizadas das culturas primitivas a partir do estabelecimento de novas categorias de dominadores e dominados. Esse aspecto deu origem a hipóteses muito fortes sobre Comunicação Empresarial - UVB Faculdade On-line UVB70 a escrita, criando “uma visão quase mítica sobre a escrita”. Pois, neste caso, a escrita seria responsável, então, pelo surgimento do raciocínio silogístico, ou seja, ela contribuiria essencialmente para a descontextualização dos significados presentes na linguagem. Na verdade, estes significados, produzidos de modo descontextualizado da realidade concreta da maioria dos indivíduos acabaram por criar um processo de autonomia da linguagem escrita, principalmente, ao ser passado o texto mentalizado na cabeça diretamente para o texto no papel. Isto fez com que ocorresse, por conseqüência, a descentralização do pensamento humano no que diz respeito a passagem do sentido concreto para o sentido abstrato no uso da linguagem. Daí a impressão da autonomia da escrita. Essa forma globalizante de ver a escrita ressente-se de desatenção para o fato de que não existem sociedades letradas, mas sim um grupo de letrados, ou seja, elites que detêm o poder social, já que as sociedades não são fenômenos homogêneos e globais, mas apresentam certas diferenças intensas. Não é necessária uma análise muito minuciosa; basta dar uma olhada em nosso entorno para constatar que a sociedade brasileira não é homogênea em relação ao letramento. Assim sendo, pode-se dizer, grosso modo, que várias das postulações acima não passam de supostas crenças já desmontadas pela investigação contemporânea dentro da área de estudos. A perspectiva variacionista Essa tendência trata do papel da escrita e da fala sob o ponto de vista dos processos educacionais, e faz propostas específicas a respeito do tratamento na relação entre o padrão e o não-padrão lingüístico nos contextos de ensino formal. O notável nessa tendência é o fato de não se fazer uma distinção forçosa entre fala e escrita, e sim apenas uma observação que constate certas variedades lingüísticas distintas atuantes concomitantemente no campo da linguagem. Todas as Comunicação Empresarial - UVB Faculdade On-line UVB71 variedades submetem-se a algum tipo de norma. Mas nem todas asnormas podem se constituir em padrão vigente. Em certo sentido, uma ou outra norma poderá tornar-se como norma padrão, em certas ocasiões. Com efeito, a decisão é muito menos lingüística do que ideológica, postulam os teóricos desta linha de pensamento. No Brasil, temos alguns seguidores de destaque que seguem esta linha conceitual, entre os quais se situam, por exemplo: Bortoni (1992, 1995), Kleiman (1995) e, numa perspectiva um pouco mais adversa, contudo também dentro do mesmo espírito crítico, podemos citar Soares (1986). Certos sociolingüistas como Trudgill (1975) e Labov (1972) já apontavam para a impossibilidade de um desempenho bidialetal. Nesse aspecto, o que se pode fazer de antemão, sem necessariamente postular as posições defendidas por Bernstein (1971), por exemplo, é imaginar, por um lado, a possibilidade do domínio de um dialeto padrão no exercício da atividade da linguagem escrita; e por outro lado, dar continuidade no uso do dialeto não padrão quando se quiser atingir melhor o desempenho oral. Não obstante, Stubbs (1986) também sugere que poderíamos ver as relações entre fala e escrita em contextos educacionais, ou seja, como um problema de variação lingüística. Na verdade, esta elucidação trata bem de um aspecto amplamente admitido hoje, uma vez que as línguas não são, de maneira alguma, homogêneas, e muito menos uniformes sob o ponto de vista de seu uso corrente. Ainda sim, as relações de fala e escrita dizem respeito sobretudo a questões do uso da língua. O interessante dentro dessa perspectiva é que, a variação lingüística se daria tanto no nível da fala quanto no nível da escrita, o que evitaria, sem dúvida, o equívoco de identificarmos a língua escrita como a padronização irrestrita da língua. Isto nos impediria de podermos identificar a escrita como forma equivalente da língua padrão, bem como fazem os autores situados na perspectiva da dicotomia restrita. Comunicação Empresarial - UVB Faculdade On-line UVB72 Aspectos relevantes para a observação da relação fala e escrita A língua, quer seja em sua modalidade falada, ou mesmo escrita reflete, em boa medida, a organização da sociedade. Isto porque a própria língua mantém complexas relações com as representações, e as formações sociais. Não se trata de um espelhamento, mas sim de uma funcionalidade em geral mais visível no âmbito da fala. É por isso que, podemos encontrar muitos aspectos correlatos entre as variações sociolingüísticas e as variações socioculturais. Análises interessantes sobre esses aspectos são oferecidas por Duranti (1997), em sua obra acerca da antropologia lingüística, na qual ele procura, atentamente, frisar que, a língua é uma parte da cultura, e uma parte tão decisiva que a própria cultura se molda dentro da língua. No entanto, seria bastante equivocado ver uma certa homologia entre língua e cultura, pois conhecer uma não equivale a conhecer a outra. Na tradição filosófica ocidental, nos acostumamos sempre a distinguir entre natureza e cultura, atribuindo à cultura tudo aquilo que não se dá naturalmente. No entanto, hoje, essa distinção está cada vez mais difícil de ser mantida, como, de resto, acontece com todas as dicotomias. O certo é que, como lembra Duranti (1997), a cultura é um dado que torna o ser humano especial no contexto dos seres vivos. Mas, o que o torna ainda mais especial é o fato dele possuir uma linguagem simbólica articulada que é muito mais que um sistema de classificação, pois também é uma prática que permite que estabeleçamos crenças e pontos de vista diversos ou coincidentes sobre as mesmas coisas. Por isso, a língua deve ser vista sobretudo como um ponto de apoio inquestionável para o desenvolvimento das práticas sociais, e por isso, também que o processo de uso da língua deve basear-se na emergência de preceitos contraditórios, tais como: consenso e dissenso; harmonia e luta. Não importa se isto venha a ocorrer na modalidade da linguagem escrita ou falada. Podemos observar então que, a construção de categorias Comunicação Empresarial - UVB Faculdade On-line UVB73 conceituais, voltadas à reflexão teórica, ou ainda à classificação sistemática reproduzem, substancialmente uma relação de causa e efeito dentro do âmbito da linguagem, ou seja, tanto elas podem ser compreendidas como um reflexo puramente da linguagem, quanto elas podem refletir-se na produção intensa da linguagem. Em outras palavras, elas são sempre construídas interativamente dentro de uma sociedade, moldando e reestruturando passo a passo a linguagem, ao definir-lhe quase sempre novas formas de usos habituais. Dentro da perspectiva, aqui defendida, seria útil salientar que, assim como a fala não apresenta propriedades intrínsecas negativas, também a escrita não tem propriedades intrínsecas privilegiadas. São apenas modos de representação cognitiva e social, os quais se revelam no âmbito de práticas específicas. Postular algum tipo de supremacia ou superioridade de alguma dessas duas modalidades seria uma visão um tanto equivocada, pois não se pode afirmar, categoricamente, que, a fala é superior à escrita e vice-versa. Ao contrário disso, devemos supor que, em primeiro lugar, é necessário, antes de mais nada, observar o aspecto que se está comparando; e em segundo, é necessário considerar que essa relação nunca é homogênea, e muito menos constante. Do ponto de vista cronológico, como já observou detidamente Stubbs (1980), a fala tem uma grande precedência sobre a escrita, mas do ponto de vista do prestígio social, a escrita é encarada como sendo bem mais prestigiosa do que a fala. Não se trata, aqui, porém de algum critério intrínseco, e nem mesmo de parâmetros lingüísticos, e sim de uma postura ideológica. A escrita, por sua vez, pelo fato de ser pautada pelo padrão, não é estigmatizadora, e não deve servir como fator de identidade individual ou mesmo de grupo. Mesmo que ela ainda se sirva, como na literatura regional, de certos traços da realidade lingüística regional, ou mesmo apresente determinadas características estilísticas tão peculiares que permitam a identificação da autoria, isto não deve ser visto como fator substancialmente revelador da identidade cultural. Em quaisquer Comunicação Empresarial - UVB Faculdade On-line UVB74 casos de gêneros textuais, é muito difícil se chegar a identificações individuais que qualifiquem a autoria do texto produzido. Não se pode chegar, por exemplo, à identidade autoral na maioria dos textos de um jornal diário. Enquanto a fala pode levar facilmente à estigmatização do indivíduo, isto com a escrita tende a acontecer com menos freqüência. Parece mesmo que, a fala por atestar grande nível de variações, e por em geral, se pautar por certos desvios da norma tem caráter bem mais identificador. É possível, portanto, que, a identidade queira ser algum tipo de desvio em relação à norma padrão. Uma observação muito importante a ser feita é a que diz respeito à própria visão comparativa que se estabelece a partir da relação entre a fala e a escrita. Notadamente, quando se olha para a escrita, tem- se a impressão que se está contemplando algo naturalmente claro e definido. Quando nos referimos à escrita, parece que estamos apontando para um fenômeno se não inteiramente homogêneo, pelo menos bastante estável e com pouca variação significativa. O contrário já ocorre com a consciência espontânea, a qual só se desenvolveu em detrimento da fala. Esta, por sua vez, se apresenta como bastante variada, e, de certa forma, como fruto de nossa vivência, é raro nos vir à mente em primeira mão a idéia de uma fala padrão. È o caso de dizermosque, fala e escrita são intuitivamente concebidas como tipos ideais concebidos a partir de princípios opostos, e que não correspondem à realidade alguma, a menos que identifiquemos um fenômeno que as realize. A presença contínua dos gêneros textuais permite distinguir e correlacionar tanto os textos de cada modalidade (fala e escrita), quanto as estratégias de formulação, as quais determinam certas características permanentes, responsáveis pela produção das variações de certas estruturas textuais-discursivas, seleções lexicais, características estilísticas, graus de formalidade, etc., as quais, por sua vez, manifestam-se também dentro de um certo nível de variações, das quais decorrem possíveis semelhanças e diferenças definidas ao longo de contínuos sobrepostos. Comunicação Empresarial - UVB Faculdade On-line UVB75 Com isto, descobrimos que, ao compararmos uma carta pessoal escrita em estilo descontraído com uma narrativa oral espontânea, veremos que sempre haverá menos diferenças entre essas duas formas do que entre a narrativa oral e um texto acadêmico escrito. Por outro lado, uma conferência universitária preparada com cuidado terá mais semelhanças com textos escritos do que com uma fala espontânea. Também a idéia de planejamento não pode ser tida como uma característica de uma dessas duas modalidades. Biber (1988) referiu-se a essas impropriedades analíticas como equívocos metodológicos que levaram os autores a posições contrárias acerca dos mesmos problemas. Certamente, o sucesso da análise dependerá também da concepção de língua que fundamentará a perspectiva teórica, bem como da idéia de funcionamento da língua. No presente caso, parte-se da noção de fundamento da língua como fruto também das condições de produção, ou seja, da atividade de produtores/receptores de textos situados em contexto reais, e submetidos a decisões que seguem estratégias nem sempre dependentes apenas do que se convencionou chamar-se de sistema lingüístico. Daí a necessidade, portanto, de se adotar um componente funcional com o objetivo de analisar a relação fala versus escrita enquanto modalidade de uso. A concepção de sistema, tal como utilizada aqui, não deveria conter mais do que a noção básica de estrutura virtual, ou seja, constructo abstrato e teórico desenvolvido como objeto da teoria e não tomado como fato empírico. A língua se realiza essencialmente como heterogeneidade e variação, e não apenas como sistema único e abstrato. Os sentidos e as respectivas formas de organização lingüística dostextos se dão no uso da língua como atividade situada. Isto se dá na mesma medida, tanto no caso da fala quanto no da escrita. Em ambos os casos, temos a contextualização como necessária para a produção e a recepção, ou seja, para o funcionamento pleno da língua. Literalidade Comunicação Empresarial - UVB Faculdade On-line UVB76 e não-literalidade dos itens lingüísticos e dos enunciados são aspectos que não podem ser definidos a priori, mas em contexto de uso. Em suma, partindo-se tanto da noção de língua quanto do seu funcionamento tal como concebido aqui, surge, como hipótese forte, a suposição de que as diferenças entre fala e escrita podem ser frutiferamente vistas e analisadas na perspectiva do uso e não do sistema. E, neste caso, a determinação da relação fala-escrita torna- se mais congruente, ao levarmos em consideração não apenas o código, mas também sobretudo o uso do código. Central, neste caso, é a eliminação da dicotomia estrita e a sugestão de uma diferenciação gradual ou escalar. O cerne das confusões na identificação e avaliação de semelhança e diferenças entre a fala e a escrita, acha-se, em parte, a partir do enfoque enviesado e até preconceituoso a qual esta questão foi geralmente submetida, e em parte também, pelo uso de metodologia inadequada, a qual resultou em visões bastante contraditórias. A fala tem sido vista dentro da perspectiva da escrita e a partir de um quadro de dicotomias estritas, porque predominou mais o paradigma teórico da análise imanente ao código. Enquanto a escrita foi tomada pela maioria dos estudiosos como estruturalmente elaborada, complexa, formal e abstrata; por outro lado, a fala era tida como concreta, contextual e estruturalmente simples. (cf. CHAFE, 1982, OCHS, 1979; KROLLl & VANN, 1981). Contudo, há os que julgam que a fala é mais complexa do que a escrita (cf. HALLIDAY,1979 e POOLE & FIELD, 1976). Biber (1986, 1988, 1997) mostrou, de modo objetivo, que nada é claro e conclusivo neste terreno. Nesta aula, você pôde aprender a respeito das relações entre as estruturas textuais da linguagem fala e escrita. Você viu também que estudiosos em linguagem não aceitam mais a dicotomia entre as formas de linguagem oral e escrita, vistas como categorias isoladas e não interativas na produção textual. Além disso, você ainda pôde Comunicação Empresarial - UVB Faculdade On-line UVB77 verificar como o domínio da linguagem escrita sem socialização plena produziu novas categorias de dominadores e dominados nas sociedades ditas letradas, estabelecendo a divisão entre culturas letradas e culturas primitivas. Referências Bibliográficas CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão. São Paulo: Ática, 1991. PEREIRA, Gil Carlos. A palavra: expressão e criatividades. São Paulo: Moderna, 1997. Sugestões Bibliográficas PRETI, Dino. Seus temas, oralidade, literatura, mídia e ensino. São Paulo: Cortez, 2001. FÁVERO, Leonor Lopes e Andrade, Maria Lúcia C.V.O.Aquino, Zilda G.O. Oralidade e escrita – perspectivas para o ensino da língua materna. São Paulo: Cortez, 2002. MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São Paulo: Cortez, 2001.
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