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Farmaepidemiologia Estudo dos determinantes e da distribuição de frequência das doenças na população Epidemiologia Premissas fundamentais: As doenças não ocorrem por força do acaso, possuindo fatores casuais e preventivos Estes fatores podem ser identificados por meio de identificação sistemática As ações sanitárias devem estar baseadas nos resultados obtidos nessa investigação É o estudo do uso e dos efeitos dos medicamentos na população. É uma ferramenta de informação para identificação de problemas e acompanhamento de intervenções que visam o uso racional de medicamentos. Farmacoepidemiologia Compreende 3 áreas complementares: - Farmacovigilância - Estudos de Utilização de Medicamentos - Farmacoeconomia Farmacovigilância Definição: É a ciência e as atividades relativas a detecção, avaliação, compreensão, e prevenção dos efeitos adversos e quaisquer outros problemas associados a medicamentos (OMS, 2002) Consiste em atividades de relato e registro de reações adversas a medicamentos, sua análise e estabelecimento de causalidade. Reação adversa ao medicamento (RAM): Resposta nociva e não intencional ao uso do medicamento que ocorre em doses normalmente utilizadas em seres humanos para profilaxia, diagnóstico ou tratamento de doenças. Evento adverso X Reação adversa Não configuram RAM: Os efeitos provenientes de falhas de qualidade; Efeitos provenientes de sobredosagem; Conduta clínica inadequada. Como certificamos que não se trata de RAM? O paciente estava usando o medicamento antes de ocorrer a reação? O tempo entre exposição e aparecimento da reação é lógico? Existem outros fatores que podem explicar a reação? As propriedades farmacológicas do medicamento podem explicar a reação? Objetivos da farmacovigilância 1. Identificar… As reações adversas ao medicamento (RAM) Interações (graves e inesperadas) Fatores de risco as RAM 2. Propragar as informações coletadas 3. Gerar sinais de alerta de causalidade entre medicamento e RAM Classificação da RAM: 1. Esperada – descrição consta na bula 2. Inesperado – raro ou desconhecido 3. Não grave 4. Grave: - Hospitalização (prolongamento da RAM) - Incapacidade funcional - Anomalia congênita - Evento clínico significativo - Ameaça a vida 5. Fatal ou letal Histórico: Fins do séc. XIX – morte súbita de pacientes anestesiados com clorofórmio 1906 – Criação do FDA 1950 – Asssociação de anemia aplástica de cloranfenicol 1960 – Início da coleta de reações adversas pelo FDA Associação de focomelia e talidomida, retirada em 1962 (468 mortes) 1962 – Reforço nas provas de segurança (fase pré-clínica extensa antes de testes em humanos; 3 fases clínicas em humanos; ensaios clínicos randomizados e controlados Histórico: Anos 90 – Vioxx FDA sabia que uso prolongado (18 meses) aumentava risco de infarto (2000) 2002 – FDA resolve alterar a bula 2004 – Merck retira do mercado (consumo diário de 25mg dobrava risco de infarto) 2001 – Cerivastatina mata 100 pacientes por rabdomiólise Celobar (sulfato de bário) – contaminação com sais de bário solúveis e tóxicos – 22 mortes em 6 estados do Brasil Os estudos que antecedem a farmacovigilância… Os estudos que antecedem a farmacovigilância… Porém ainda tem limitações: População super selecionada (exclusão de pacientes com comorbidades) Limitação para associações (tratamentos concomitantes) Aderência (pciente no ensaio é monitoradp, mas na vida real não) Não vê eficácia a longo prazo Observação de eventos apenas previsíveis e fáceis de serem identificados Histórico: Em 1994 – FARMACOEPIDEMIOLOGIA – estudo do uso e dos efeitos (terapêuticos e adversos) de medicamentos já comercializados em populações específicas Farmacovigilância em fases Riscos negativos na utilização dos medicamentos (RNM) - Eventos Adversos: Dano causado por intervenção relacionada ao uso do medicamento (Superdosagem/vias erradas) (2/3 de todas as reações) Riscos negativos na utilização dos medicamentos (RNM) Efeito colateral: Subcategoria de reação adversa - Efeito farmacológico menos intenso em relação à açãp principal (broncoespasmo dos beta bloqueadores ) Desvio de qualidade: Afastamento dos parâmetros de qualidade – Alterações organolépticas; alterações fisico-químicas (solubilização); alterações gerais (partículas estranhas, falta de informação no rótulo. Uso não aprovado: utilização diferente da preconizada (idade, dose, frequência, contra-indicação) Interação medicamentosa: interferência de um fármaco na ação do outro Inefetividade: Ausência ou redução da resposta Quando o evento adverso é uma reação adversa? Avaliação da causalidade Quando o evento adverso é uma reação adversa? Avaliação da causalidade Quando o evento adverso é uma reação adversa? Avaliação da causalidade Quando o evento adverso é uma reação adversa? Avaliação da causalidade Próximos passos… Notificação espontânea – Agências reguladoras ANVISA – site ou À indústria - SAC Por quem? Profissionais da saúde Usuários Instituições Indústrias Próximos passos… A indústria então avalia Próximos passos… Constatada a reação…
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