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ARTIGO ELIANE

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INSTITUTO PROMINAS
ELIANE DUARTE 
COMO SUPERAR A DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA MUNICIPAL LUIZ CARLOS PRESTES
QUEDAS DO IGUAÇU
2017
INSTITUTO PROMINAS
ELIANE DUARTE 
COMO SUPERAR A DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA MUNICIPAL LUIZ CARLOS PRESTES
Artigo Científico Apresentado a PROMINAS, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciado em Segunda Licenciatura em Pedagogia 
QUEDAS DO IGUAÇU- PR
2017
COMO SUPERAR A DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA ESCOLA MUNICIPAL LUIZ CARLOS PRESTES
ELIANE DUARTE 
RESUMO
Este artigo aborda as a aprendizagem relacionadas às dificuldades encontradas na Escola Municipal Luiz Carlos Prestes localizada no Assentamento de Quedas do Iguaçu- Paraná. Esse trabalho se deu a partiu da necessidade de compreender os ritmos e a dinâmica da aprendizagem desenvolvida por alunos que apresentam dificuldades em compreender, assimilar, apreender e socializar o conhecimento. Estes alunos são alunos reais do cotidiano. A pesquisa buscou identificar os alunos que possuíam dificuldade na sala de aula e aplicar jogos os quais estimulavam a escrita, leitura e raciocínio lógico assim mostrando a ludicidade onde o processo de aprendizagem se torna mais dinâmico. 
Palavras-chave: Dificuldade na aprendizagem. Escola do campo. Jogos .
Introdução
 Atualmente, no Brasil, presenciam-se muitos problemas na Educação da rede pública de ensino, como abandono escolar, crianças que passam pela escola sem mesmo conseguirem se alfabetizar, queixas dos professores em relação à falta de concentração dos alunos desinteresse , violência e indisciplina que corroboram com a cronicidade dos problemas de aprendizagem.
Neste caso, o mais importante é valorizar o que a criança sabe para elevar sua autoestima, mostrando para a criança o quanto ela é boa em tarefas na qual ela tem habilidade e incentivá-la a desenvolver outras tarefas nas quais ela não é tão boa, é fundamental. 
Não devemos confundir dificuldade de aprendizagem com falta de vontade de realizar as tarefas, dessa forma o psicopedagogo busca ajudar alunos e professores a um melhor desempenho em sala de aula.
Durante a pesquisa foi abordado o tema sobre a intervenção do Psicopedagogo nas dificuldades de aprendizagens relacionadas às dificuldades encontradas em alunos que frequentam a sala do saber assim chamada, e a dificuldade em se trabalhar com essas crianças.
À tradicional aceitação do rendimento do estudante, sem análise do seu processo de elaboração e das condições para sua aprendizagem, cria um falso quadro sobre a situação de escolarização (MASINI, 1994).
O objetivo da pesquisa são observar e analisar holisticamente as dificuldades existentes em seu sistema de aprendizagem analisando o desempenho do educando, avaliar os métodos utilizados para o ensino e o entorno, em sua estrutura física, pedagógica e administrativa.
Desenvolvimento 
Na fase inicial as competências da leitura e escrita são quesitos básicos da aprendizagem, em uma próxima etapa teremos domínios para formar essa competência, cujo desempenho deve ter um suporte pedagógico para se concretizar.
 A leitura e escrita são consideradas objetos de suma importância para o sistema educativo. A leitura e a escrita são aprendizagem que funcionam como uma mola propulsora para toda a vida escolar do individuo, contribuindo para sua formação como cidadãos. 
 O ambiente sendo esse escolar ou não, deve contribuir a favor da construção da leitura e escrita levando a criança a pensar e a se expressar de maneira com que ela tem do conhecimento que lhe é dado. Por esta razão a escola deve promover um ambiente favorável, com metodologia pedagógica adequada para a construção da leitura e escrita, o professor é o personagem fundamental nesse processo, levando em consideração que cada criança difere-se uma das outras e cada uma apresenta o seu tempo limite de aprendizado. 
Para a compreensão das possíveis alterações no processo de aprendizagem é necessário considerar-se tanto as condições internas do organismo (aspecto anátomo-funcional e cognitivo), quanto às condições externas (estímulos recebidos do meio-ambiente) ao indivíduo. Fatores como linguagem, inteligência, dinâmica familiar, afetividade, motivação e escolaridade, devem desenvolver-se de forma integrada para que o processo se efetive (ROGERS, 1988).
 O processo de aquisição de leitura e escrita em seus mais diversificados casos muitas vezes não são deficiências apontadas pela escola, e sim pelo ambiente familiar em que convivem, esse espaço muitas vezes não propõe condições de aprendizado sendo possível considerar que o ambiente em que a criança vive, é um dos principais aliados para a alfabetização, visando que o espaço familiar é o principal quesito para desenvolver o prazer da leitura e da escrita, sendo o processo familiar um dos mais valiosos propulsores para a criança em seu desenvolvimento. 
 Os distúrbios de aprendizagem são problemas relacionados pelo funcionamento do cérebro, isto é problemas intrínseco ao cérebro, esse distúrbio nasce pela disfunção geralmente por uma problematização genética, a criança sofre com um atraso em aprendizagem, mais especifico na área da leitura e da escrita. Esses distúrbios são articulados por vários fatores sendo esses como: sócio-culturais, deficiências sensoriais, insegurança, ansiedade, alfabetização precoce, falta de estimulação e deficiências intelectuais entre outros fatores.
Martin & Marchese (1995) conceituam distúrbio de aprendizagem. Segundo Abram Topczewski (2002):
A aprendizagem é a capacidade e a possibilidade que as pessoas têm para perceber, conhecer, compreender e reter na memória as informações obtidas. È um processo complexo que necessita de estruturas cerebrais íntegras, devidamente maturadas, isto é, mielinizadas, para que as funções específicas sejam elaboradas de modo adequado e eficiente. A integridade dos componentes cerebrais é fundamental para que o aprendizado se desenvolva (TOPCZEWSKI, 2002, 45. ). 
As crianças portadoras de distúrbio de aprendizagem não são incapazes de aprender, pois os distúrbios não é uma deficiência irreversível, mas uma forma de imaturidade que requer atenção e métodos de ensino apropriados. Os distúrbios de aprendizagem não devem ser confundidos com deficiência mental (ABPp, 2006). 
Segundo a Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp) considera-se que uma criança tenha distúrbio de aprendizagem quando:
a) Não apresenta um desempenho compatível com sua idade quando lhe são fornecidas experiências de aprendizagem apropriadas; 
b) Apresenta discrepância entre seu desempenho e sua habilidade intelectual em uma ou mais das seguintes áreas; expressão oral e escrita, compreensão de ordens orais, habilidades de leitura e compreensão e cálculo e raciocínio matemático (ABPp, 2006, 37. ).
Além disso, costuma-se considerar quatro critérios adicionais no diagnóstico de distúrbios de aprendizagem. Para que a criança possa ser incluída neste grupo, ela deverá: 
a) Apresentar problemas de aprendizagem em uma ou mais áreas; 
b) Apresentar uma discrepância significativa entre seu potencial e seu desempenho real; 
c) Apresentar um desempenho irregular, isto é, a criança tem desempenho satisfatório e insatisfatório alternadamente, no mesmo tipo de tarefa;  
d) O problema de aprendizagem não é devido a deficiências visuais, auditivas, nem a carências ambientais ou culturais, nem problemas emocionais (ABPp, 2006,49).
Dentre os principais distúrbios de aprendizagem temos:
Dislexia: Refere-se à falha no processamento da habilidade da leitura e da escrita durante o desenvolvimento é um atraso no desenvolvimento ou a diminuição em traduzir sons em símbolos gráficos e compreender qualquer material escrito. São de trêstipos: visual, mediada pelo lóbulo occipital fonológica, ediada pelo lóbulo temporal; e mista, com mediação das áreas frontal, occipital, temporal e pré-frontal. 
Disgrafia: Falha na aquisição da escrita implicando uma inabilidade ou diminuição no desenvolvimento da escrita. 
Discalculia: Falha na aquisição da capacidade e na habilidade de lidar com conceitos e símbolos matemáticos (ABPp, 2006, 63).
Segundo Fonseca (1995) é comum na área da educação hoje em dia, ouvir falar sobre hiperatividade, na realidade, as crianças pequenas apresentam características de desatenção e excesso de agitação, mas quando estes sinais persistem após cinco anos, é possível ser um distúrbio chamado de Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). O transtorno é de origem genética e impede a criança de concentrar- se numa tarefa podendo resultar em um déficit de atenção e em sérias dificuldades de aprendizagem.
Trata-se de um problema de saúde mental que possui três características básicas: a desatenção, a agitação e a impulsividade. Este transtorno tem um grande impacto na vida da criança ou adolescente e das pessoas com as quais convive. Pode levar a dificuldades emocionais, de relacionamento familiar e social, bem como a um baixo rendimento escolar (RODHE & BENCZIC, 1999).
Segundo a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), as manifestações aparecem, no início da infância. Ninguém adquire o transtorno na adolescência ou idade adulta. Muitas vezes os pais contam que já desde o berço notavam que aquela criança era mais agitada, inquieta que os irmãos, que tinha uma dificuldade maior para adormecer, ou então que era muito chorão e não tolerava nenhuma frustração.
O lúdico é extremamente importante para o desenvolvimento do ser humano, então pode auxiliar na aquisição de novos conhecimentos, em sala de aula, facilitando muito no processo ensino-aprendizagem. É através de atividades lúdicas, que “o educando explora muito mais sua criatividade, melhora sua conduta no processo de ensino-aprendizagem e sua auto estima” (NEVES, s/d).
Depois da intervenção realizada em campo tivemos um retorno muito positivo da professora da turma que nos relatou a motivação dos alunos com as atividades realizadas. Para que se possa compreender melhor, o estágio consistia, resumidamente, numa proposta de se trabalhar a leitura e a escrita, por meio das perspectivas de futuro das crianças, para tanto as crianças desenharam o que gostariam de ser quando crescer, brincaram do jogo da “forca” para descobrir as profissões que os colegas haviam escolhido, pesquisaram e responderam questionário sobre a profissão escolhida, escreveram um história, trocaram com os colegas e construíram cartazes com suas produções.
E, o mais importante neste processo, foi a professora perceber a importância e necessidade de se trabalhar de forma lúdica com seus alunos, para que eles pudessem se apropriar mais facilmente dos conhecimentos. Mostrou-nos uma atividade que havia realizado com as crianças para ensinar a fração e disse que rendeu muito mais do que se tivesse tentado explicar da forma tradicional. Ao perceber que as crianças produziam, aprendiam e se desenvolviam mais quando faziam as atividades mais livremente e espontaneamente, buscou trazer esta leveza também para o ensino da matemática. Sendo que a professora em questão já busca trabalhar de forma lúdica com as crianças e demonstrou valorizar o brincar e o jogo para as crianças em outros momentos também.
No entanto, sendo a ludicidade uma necessidade do ser humano em qualquer idade, não pode ser vista apenas como diversão. O desenvolvimento do aspecto lúdico deve, além de divertir, facilitar a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural, colaborar para uma boa saúde mental, preparar para um estado interior fértil, facilitar os processos de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento (ALMEIDA, s/d.).
Enfim, o lúdico propicia uma compreensão de mundo e de conhecimento mais ampla para a aprendizagem do aluno (CHAGURI, 2006, p.11).
A Escola aonde foi observado e aplicado esse projeto, é localizado no Assentamento Celso Furtado- Comunidade Dez de Maio – Quedas do Iguaçu- Paraná. A escola foi construída em mutirão pelos pais e comunidade é um construção simples de tijolo a vista, cobertura de Brasilete, sem forro, com instalações elétricas não muito bem feitas, tendo apenas duas lâmpadas comuns em cada sala.
A escola tem hoje toda a estrutura necessária, foi reformado colocada forro, tomadas revisto as instalações elétricas, colocado Brasilete aonde antes no saguão era descoberto. A escola conta com seis salas de aulas, uma biblioteca, uma secretaria e uma sala para oficinas.
A estrutura física que possuem agora na Escola Municipal Luiz Carlos Prestes, 8 salas de aulas, 3 banheiros sendo um feminino, masculino e outro para os funcionários que frequentam a escola, cozinha, laboratório de informática, sala dos professores, coordenação e sala dos professores são juntas. Hoje em dia a Escola Municipal Luiz Carlos Prestes conta com dezesseis professores, um coordenador e um diretor a turma do 3º Ano onde foi aplicado o projeto.
Normalmente, crianças que frequentam sala de reforço apresentam dificuldades de aprendizagem e estão em idade avançada. Estes fatores interferem no aproveitamento geral da turma e compromete o rendimento desses alunos. Portanto faz-se necessário, procedimentos diferenciados para melhorar a autoestima dos alunos e a qualidade dos conteúdos trabalhados, o que interfere positivamente na escola.
Diante da situação problema e observação das pesquisas bibliográficas e de campo, percebe-se que estas crianças precisam de acompanhamento e atividades diferenciadas, com isso o nosso projeto quis dar preferencia: 
Recuperar a autoestima das crianças;
Trazer a família para perto da escola;
Oferecer acompanhamento e atividades diferenciadas buscando suprir todas suas necessidades educacionais;
Estimular a criança a aprender (ANTUNES , 1998).
Isso as crianças se sentirão mais valorizadas terão mais vontade de frequentar a escola e mais facilidade na aprendizagem. Este projeto visa oferecer acompanhamento e atividade diferenciados para criança que encontram dificuldades de aprendizagem para isso sugere que se trabalhe o lúdico através de brinquedos, dinâmicas, jogos e outros.
O projeto teve duração de dois meses entre agosto e setembro oferecendo jogos para o aprendizado diferenciado.
Dominó do G/J
Organização da classe: Jogar com quatro participantes 
Capacidades a serem trabalhadas: Conhecer palavras grafadas com G/J, enriquecer o vocabulário.
Material: Peças recortadas em papel cartão contendo letras e palavras com g / j, formando as peças do dominó
Desenvolvimento: Os participantes receberão aleatoriamente sete peças. Iniciará a rodada o participante que estiver com a peça que tenha a palavra BEIJO escrita nas duas extremidades. O próximo a jogar deverá ser o participante que estiver à esquerda do primeiro e assim sucessivamente. Deverá ser encaixada em uma ramificação apenas uma peça cuja palavra ou letra escrita coincida com a da respectiva ramificação. Quando o participante não tiver uma peça que encaixe em nenhuma das ramificações, deverá passar a vez. Ganhará o jogo quem encaixar todas as peças primeiro.
Jogo dos Provérbios 
Organização da classe: Em dupla.
Capacidades a serem trabalhadas: Conhecer os provérbios mais utilizados em nosso dia a dia.  
Material: Peças de cores diferentes, sendo a base branca contendo a gravura que representa o provérbio ex: menino chorando frente uma caneca de leite derramado… As outras cartas são azuis e mais finas, de forma que se encaixam nas brancas. Em cada ponta das cartas azuis há uma frase que representa o provérbio e a explicação daquele provérbio ex: chorar o leite derramado, lamentar um fato ocorrido… Essa carta irá se encaixar no desenho do menino chorando com a caneca de leite derramado.
Desenvolvimento: Em dupla colocar seis cartas brancas e doze azuis dispostasde cabeça para baixo na mesa, o primeiro jogador retira da mesa uma carta branca e em seguida uma azul, se as características de uma encaixar corretamente com a outra, ele dispõe a peça encaixada sobre a mesa e tem direito à nova tentativa; caso contrário, devolve a azul para mesa, permanecendo com a branca na mão, passa a vez para o outro jogador e na próxima rodada pega novamente outra azul para tentar formar o encaixe. Vence o jogo, quem conseguir formar mais encaixes.
Dominó da tabuada 
O dominó da tabuada pode ser construído com todas as tabuadas (do 1 ao 10) juntas, mas para uma assimilação e organização do jogo é melhor fazer com a tabuada de 4 números em cada jogo.
Para a construção do jogo vamos usar retângulos de papel cartão. Vamos trabalhar com as tabuadas do 1, do 2, do 3, e do 4, vamos dividir e retângulos ao meio com um traço de um colocarmos uma multiplicação uma multiplicação do outro lado colocamos a resposta de outra multiplicação.
Vamos fazer isto com todas as multiplicações e resposta das 4 tabuadas que estamos trabalhando. 
O jogo deve ser jogado por 4 participantes, serão distribuídas 10 peças para cada participante. O grupo decide quem começa com o jogo, que vai funcionar como um dominó comum, ou seja, os participantes precisam tentar encaixar a multiplicação ao resultado. Ganha o jogo participante que acabar as peças primeiro. 
As intervenções sugeridas à professora são de forma simples mas de grande valia pois se dão de forma lúdica o que facilita o interesse dos alunos e contribui para melhorar o interesse e a atenção dos alunos nas aulas isto significa que de forma lúdica conseguiremos criar condições para que todos desenvolvam tudo aquilo que possam desenvolver.
O jogo torna-se uma estratégia de ensino muito importante, pois estimula a interação, a participação, a curiosidade e a criatividade. A situação do jogo, colocada dentro do interesse e possibilidades da criança, estimula a ação e o pensar, libera coragem e aventura na direção do novo (DANTE 1996 p. 37).  
Conclusão 
Ao final desse artigo vimos que que tivemos de um percurso, seus princípios, seus frutos. Tornamos manifestas nossas angústias e, principalmente, tivemos a ousadia de manifestar nossa opinião sobre às dificuldades dos alunos. 
Pesquisar as dificuldades de aprendizagem em um escola pública localizada dentro de um assentamento e identificar a importância do educador nesse processo exigiu-nos, em primeiro lugar a apropriação dos principais conceitos de dificuldades de aprendizagem e também o entendimento do papel do professor na educação no atual momento histórico.  
.  
Para que o aluno com dificuldades de aprendizagem receba uma educação apropriada as suas necessidades, para além dos profissionais e pais, da adequada formação dos professores e dos agentes educativos, há que ter em conta que o conceito de dificuldade de aprendizagem não implica apenas no reconhecimento do direito que assiste ao educando de frequentar uma escola regular, pois, caso as práticas educacionais se resumem apenas à sua colocação na escola, sem nenhum tipo de serviços especiais, tais práticas resultam falaciosas e irresponsáveis.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Plano Nacional de Educação. Lei n.10.172/2001. Brasília: MEC/SEF, 2001. 
KOSTESKI, Claudio. Memórias e sucesso. Curitiba, 2006.
OLIVEIRA,Gislene de Campo. Psicomotricidade. Petrópolis,RJ: Vozes,1997.
COLL, C. et. al. Desenvolvimento psicológico e educação: Necessidades especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 
COELHO, M. T. Problemas de aprendizagem. 12. ed. São Paulo: Ática, 2002.
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis: Vozes, 1998.
 
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa. Brasília: Ministério da Educação, 1997
 
QUEIROZ, Tânia dias. Dicionário prático de pedagogia. São Paulo: Rideel, 2003.
 
KRAMER, Sonia. Alfabetização, leitura e escrita: formação de professores em curso. São Paulo: Ática, 2010.
 
MINAYO, Maria Cecília de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 1998.
 
MURCIA, Juan Antonio Moreno (Org.).  A aprendizagem através do jogo. Porto Alegre: Artmed, 2005.
 
NÓVOA, Antônio. A formação em foco: caminhos para você ensinar melhor. São Paulo: Cortez 1991.
 
PRÓ-LETRAMENTO: Programa de Formação Continuada de Professores dos Anos? Séries Iniciais de Ensino Fundamental: alfabetização e linguagem. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2008.
 
SANTOS, Santa Marli Pires dos. (Org). Brinquedoteca: a criança, o adulto e o Lúdico. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
 
VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

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