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Ementa: Teoria Geral dos Títulos de Credito; Princípios; Classificação dos Títulos de Credito; Letra de Cambio; Endosso; Aceite; Aval; Vencimento; Pagamento; Protesto; Ação Cambiaria; Nota Promissória; Duplicata; Títulos Virtuais; Cheque; Contatos Empresariais Tradicionais; Contratos Bancários.
- Teoria dos Atos de Comercio x Teoria da Empresa – Organização e Fins Lucrativos.
 Títulos de Credito – Letra de Câmbio (troca de moedas). 
Veio da Idade média, das feiras medievais – Itália.O comercio começa a se desenvolver. A troca ocorria ao levar a moeda da sua cidade ate a cidade de troca da moeda local. Com medo de roubo ate o local de troca. Cada cidade resolveu criar uma instituição para efetuar a troca das moedas locais. Com a criação das instituições de troca da moeda ainda oferecia risco de roubo das moedas no trajeto. Foi criado uma instituição, que emitia uma ordem de pagamento (letra de câmbio), para efetuar a troca da moeda com segura na cidade de origem, assim se houvesse roubo a ordem de pagamento pessoal só seria realizado pelo comercial titular da moeda. ( valor intrínseco).
- Idade Média – Corporações de Oficio (trabalho) – são artesoes que fabricavam armadura. Levavam em considerações os usos e costumes (fontes do direito)
- Teoria dos Atos do Comércio – Legislações comerciais. 
Teoria Geral dos Títulos de Credito
->Título de crédito – é um documento necessário ao exercício do direito, literal e autônomo, nele mencionado.
 Antiguidade: não existia o comercio, era feito na base da troca.
- inexistência: não se falava 
 Origem logica: origem das corporações de oficio, que era um conjunto de pessoas, que possuía uma profissão que estabelecia a relação comercial. Origem dos usos e costumes.
- Ordenações do comercio: que regulava a relação comercial.
- Multiplicidade de estados:
- câmbio da moeda:
- feiras medievais:
- ricos do câmbio/transporte de moeda
 Tipos de Câmbio
- câmbio manual: levava o dinheiro ate a cidade deseja.
- câmbio trajeticio: o comerciante leva o dinheiro ate a instituição na cidade deseja para efetua a troca, recebia uma carta de pagamento para levar a carta (littera) de pagamento ate a instituição da sua cidade, onde esta carta de cambio era denominada ao portador. 
 Provável Origem Histórica:
- LitteraCambi: letra de câmbio, onde o objetivo era efetuar a troca de moeda. Câmbio de moeda.
 Período Italiano (ate 1673):
- contrato de câmbio: objetivo era fazer o câmbio da moeda
 Período Francês (ate 1848):
- instrumento de pagamento: a letra de câmbio que era nominal passa ser endossado, o comerciante colocava uma ordem de transferência de pagamento para que terceiro pudesse ir ate a instituição bancaria receber o dinheiro.
- lastro – deposito em instituição bancária: garantia que o dinheiro era depositado.
 Período Alemão: autonomia. O titulo de credito não precisava mais de ter o lastro, a garantia de deposito.
- sem lastro. O documento passa ter credibilidade sem a garantia de deposito.
 Princípios
- Títulos de Credito: 
->título de credito é o documento necessário para o exercício do direito, literal e autônomo, nela previsto.
* Documento representativo de obrigações peculiares. Não se confundem com a própria obrigação, mais de distinguem dela na exata medida que a representam. Fabio Ulhoa.
* Documento necessário para o exercício de direito, literal e autônomo, nele mencionado. CesareVivante. 1900.
->A doutrina, predominante, aponta três requisitos invariáveis necessário para a existência do titulo de credito, quais sejam: a cartularidade; a literalidade e a autonomia.
- 1º - Cartulacidade: só pode exigir a obrigação de titulo de credito, somente a posse do documento. Cártula. Não pode ser copia e nem pode ser copia autenticada em cartório. Tem que ser apresentada de forma original.
->a cartularidade diz respeito a necessidade do credito ser gravado em um meio material, ou seja, ele deve estar escrito, documentado numa cártula (papel) para que o seu possuidor tenha como exercitar seu direito decorrente de tal credito.
- 2º - Literalidade: só é valido o que constar literalmente escrito no titulo de credito. Representar direto no título de credito, não pode ser de forma separada.
->o título de credito é literal porque somente terá validade o que nele estiver escrito, o que quer dizer que o seu titular só poderá exigir o expressamente previsto na cártula. 
- 3° - Autonomia:cada relação que surge dentro da cadeia de titilo de credito é autônoma.
->a autonomia do título de credito esta relacionada à independência das relações obrigacionais que se firmam no próprio título. Nesse caso, a obrigação contida no documento (cártula) não guarda qualquer relação de dependência com as obrigações antecedentes, podendo terceiros de boa-fé que o possua exercer o próprio direito sem nenhuma restrição.
- Existem outros dois elementos que, embora não sejam comuns a todos os títulos, são mencionados por alguns doutrinadores: independência e abstração.
->independência: títulos de credito não se vinculam a nenhum outro documento, tendo validade por sua própria existência.
->abstração: os títulos de credito se tornam abstratos quando posto em circulação, vez que o seu titular pode não ter contratado com seu emissor.
Subprincípio da Inoponibilidade das exceções pessoais: Artigo 916 do CC. As exceções podem ser pessoais, que se define não inviabiliza a execução do titulo de credito e não é cabível a execução. E exceções processuais são definidas por decadência e são plenamente cabíveis.
->O código civil no seu artigo 916 e a lei uniforme, artigo 17, visando garantir a autonomia do título de credito e sua livre circulação, fizeram previsão da impossibilidade do devedor opor ao portador, terceiro de boa-fé, exceções pertinentes à relação entre ele e o seu credor originário. De acordo com a legislação, tais exceções pessoais só podem ser circuladas quando o portado do titulo o obtiver de má-fé.
- Terceiro de boa fé: cheque roubado preenchido dentro das formalidades da lei. O ladrão repassa para frente para executar o valor. A vitima só pode se opor a terceiros, quando conseguir provar que a loja agiu em conluio com o ladrão, de má fé. Se a loja agiu de boa fé não se pode fazer nada.
- Artigo 896 do CC:
Subprincípio da Abstração:titulo de credito desvincula-se da obrigação que o originou. A parti da emissão do titulo de credito se desprendem da causa que deu origem.
 Características dos títulos
1º - negociabilidade: ou circulação. Facilitação da circulação do titulo de credito.
- capacidade de circulação do credito:
- recebimento adiantado do credito:
- facilita transações comerciais:
2º -Executoriedade – Artigo 585, I CPC:
- título executivo extrajudicial: permite ajuíza uma execução direta e pula o processo de conhecimento. O titulo é creditado por lei. Quem emitiu possui um motivo.
- ação de execução x ação de conhecimento:
3º - formalismo – artigo 888 CC:
- forma da lei:
- assinatura do emitente:
- identificação do devedor:
- valor:
- data de emissão e vencimento:
Características dos títulos de credito
1 – quanto à emissão:
– títulos abstratos – é aqueles cuja emissão não esta condicionada a nenhuma causa preestabelecida em lei. Em síntese, podem ser emitidos em qualquer hipótese. É o caso, por exemplo, do cheque, que pode ser emitido para documentar qualquer relação negocial.
- emissão não esta condicionada a nenhuma situação estabelecida em lei. Ex: nota promissória, cheque. Pode ser emitido em qualquer situação. Não estabelece uma situação.
1.2 – títulos causais – são aqueles que somente pode ser emitido nas restritas hipóteses em que a lei autoriza a sua emissão. É o caso, por exemplo, da duplicata, que só pode ser emitida para documentar a realização de uma compra e venda mercantil (duplicata mercantil) ou um contrato de prestação de serviços (duplicata de serviços).
A emissão dos títulos causais esta vinculada a uma situação prevista em lei. EX: duplicada, tem que ter ocorrido uma compra e venda mercantilou uma prestação de serviços.
2 – quanto à estrutura:
2.1 – ordem de pagamento
2.2 – cria 3 situações distintas:
A) sacador: emitente do titulo de credito 
B) sacador: contra quem o titulo é emitido
C) tomador: beneficio
EX: Cheque - Sacador (vai emitir o cheque, correntista) ----------- Sacado (instituição bancaria) ------------ Tomador (favorecido, beneficiário)
2.2 – promessa de pagamento
- cria 2 relações
Sacador (emitente) ------------- Tomador (beneficiário)
Ex: nota promissória (promete pagamento a alguém).
Classificação (continuação)
–Quanto à circulação:
A – Ao Portador – título que transfere o direito nele mantido, sem identificação do beneficiário, pode ser cheque em branco. Lei 9069/95.
- mera tradição do título
- artigo 904, do CC
- Sem identificação expressa
- posse de título
EX: Cheque (valor < R$ 100,00). Inferior a cem reais.
B – Normativos – não é título nominal. São titulo que precisa de um registro próprio do emitente para que seja valido.
- títulos com registro específicos do emitente
- emitidos em favor de beneficiário determinado
- artigo 921 e seguintes do CC
EX: ações de sociedade anônima.
C –Nominativos à Ordem – se identifica o beneficiário e transfere o direito.
- identifica expressamente o beneficiário 
- transferência do direito – ato forma - endosso 
- artigo 910 do CC
-EX: letra de câmbio, cheque.
D – Nominativos não à ordem – não pode haver endosso. Não transferível. 
- não ode haver endosso
- cessão de credito é possível – instrumento publico ou particular para ceder credito a outra pessoa. Documento que passa o credito com autorização para outra pessoa.
- artigo 286 e seguintes do CC.
4 – Quanto à essência creditícia
A – títulos próprios – são os títulos que são reconhecidos e genuínos. 
- verdadeira operação de credito – verdadeiro credito inserido.
- títulos genuínos
- sua existência comprova o credito
- cartularidade, literalidade, autonomia
B – títulos impróprios – não existe títulos de credito inserido. Possui algumas características de título de credito, mas não é título de credito.
I – título de legitimação–cota de legitimação.
- não há direito credenciário
- promessa de prestação de serviço ou coisa – ou promessa de alguma coisa
EX: bilhete se cinema
II – título de participação – exige uma participação de uma empresa, sociedade.
- participação em instituição
EX: ações de sociedades anônimas
5-Quanto ao Modelo - 
- livre
EX: nota promissória – a lei estabelece os requisitos para a validação da nota promissória
- vinculado
EX: cheque – a lei não permite que se faça uma cheque a mão, o modelo estabelecido em lei que são validos nas instituições bancaria.
Classificação dos títulos de crédito – quanto a forma de transferência ou circulação: sendo a negociabilidade e a circulabilidade as principais características dos títulos de crédito, conforme já apontamos, a classificação deles quanto a forma de transferência merece destaque. Segundo esse critério, os títulos podem ser:
->Título ao portador – é aquele que circula pela mera tradição, artigo 904 do CC, uma vez que neles a identificação do credor não é feita de forma expressa. Sendo assim, qualquer pessoas que esteja com a simples posse do título é considerada titular do crédito nele mencionado. A simples transferência do documento (cártula), portanto, opera a transferência da titularidade do crédito.
->Título nominal – por sua vez, é aquele que identifica expressamente o seu titular, ou seja, o credor. A transferência da titularidade do crédito, pois, não depende apenas da mera entrega do documento (cártula) a outra pessoa. É preciso, além disso praticar um ato formal que opere a transferência da titularidade do crédito. Nos títulos nominais com clausula “a ordem”, esse ato formal é o endosso, típico do regime jurídico cambial, artigo 910 do CC. Já nos títulos nominais com clausulas “não à ordem” esse ato formal é a cessão civil de credito, a qual, como o próprio nome já indica, submete-se ao regime jurídico civil.
->Títulos nominativos – segundo o artigo 921 do CC, são aqueles emitidos em favor de pessoas determinadas, cujo nome consta de registro especifico mantido pelo emitente do título. Nesse caso, portanto, a transferência só se opera validamente por meio de tempo do referido registro, o qual deve ser assinado pelo emitente e pelo adquirentedo título, artigo 922 do CC.
Em regra, os títulos de crédito típicos, nominados ou próprios – letra de câmbio, nota promissória, cheque e duplicata – são títulos nominais à ordem, ou seja, devem ser emitidos com indicação expressa do beneficiário do crédito e podem circular via endosso. O único caso de título ao portador quanto a este título próprio, é o do cheque até o limite de R$ 100,00. 
Quanto ao Modelo 
->Título de modelo livre – é aquele para o qual a lei não estabelece uma padronização obrigatória, ou seja, a sua emissão não se sujeita a uma forma especifica preestabelecida. É o que ocorre, por exemplo, com a letra de câmbio e com a nota promissória, títulos de crédito que podem ser criados em uma simples folha de papel, bastando para tanto que nela constem os requisitos essenciais desses títulos.
->Título de modelo vinculado – ao contrario do anterior, se submete a uma rígida padronização fixada pela legislação cambiaria especifica, só produzindo feitos legais quando preenchidas as formalidades legais exigidas. É o que ocorre com o cheque e com a duplicata. Esta, por exemplo, em obediência ao disposto no artigo 27 da Lei das Duplicatas (Lei 5.474/1968), deve ser emitida seguindo as normas fixadas pelo Conselho Monetário Nacional.
Quanti à Estrutura
->Títulos que se estruturam como ordem de pagamento – letra de câmbio, cheque e duplicata, se caracterizam por estabelecer três situações jurídicas distintas a partir da sua emissão: em primeiro lugar, tem-se a figura do sacador, que emite o título, ou seja, ordena o pagamento; em segundo lugar, tem-se a situação do sacado, contra quem o título é emitido, ou seja, trata-se da pessoa que recebe a ordem de pagamento; por fim, tem-sea figura do tomador ou beneficiário, em favor de quem o titulo é emitido, isto é, pessoa a quem o sacador deve pagar, em obediência à ordem que lhe foi endereçada pelo sacador. No cheque, por exemplo, que se estrutura como uma ordem de pagamento, como dito acima, podem-se ser facilmente identificadas às figuras do sacador (correntista que emite o cheque), do sacado (instituição financeira que cumprirá a ordem de pagamento que foi dada) e o tomador (terceiro que recebe o cheque como forma de pagamento e que irá descontá-lo).
->Títulos que se estruturam como promessa de pagamento – nota promissória, existem apenas duas situações jurídicas distintas: de um lado tem-se a figura do sacador ou promitente, eu promete pagar determinada quantia. De outro, tem-se a situação do tomador, beneficiário da promessa que receberá o valor prometido.
3 - Quanto à circulação:
a) Ao portador – é aquele cuja mera tradição transfere o direito nele contido (lei 9069/95: limitou o valor de cheque limitado a R$100,00)
Mera tradição do título
Art. 904 CC
Sem identificação expressa do beneficiário
Posse do título
Ex: cheque (valor <R$100,00)
b) Nominativos – não são aqueles que simplesmente identifica-se o beneficiário, são aqueles que exigem registro próprio do emitente para que seja válido.
- Títulos com registro especifico do emitente
Emitidos em favor de beneficiário determinado
Art. 921 e s/s do CC
Ex: ações de sociedades anônimas – mantem registro de seus beneficiários
- Nominativas a ordem (cheque nominal) – cheque nominal que se identifica beneficiário e a transferência se dá via endosso.
- identificar expressamente o beneficiário
- transferência do direito – Ato Formal – Endosso
Art. 910 CC – para comprovar o formal.
ex: letra de câmbio, cheque
- Nominativos não a ordem: não pode haver endosso, há a possibilidade de transferir um título a não a ordem, ou seja ele não pode ser transferível. De acordo com a Lei quem recebereste título não pode repassá-lo a uma terceiro, contudo, o crédito pode ser cedido por cessão de crédito comum, por instrumento particular por exemplo. As pessoas não são coobrigadas na relação, quem se obriga é quem deu causa à relação. Título não endossável. Para se repassar/cessão de crédito necessita da permissão do outro. Exceções pessoais são oponíveis.
Não pode haver endosso, cessão de crédito é pessoal
Art. 286 s/s do CC
Quanto a essência creditícia
a) títulos próprios – são todos os anteriores, exceto os de sociedades anônimas, são aqueles que se submetem à cartularidade, liberalidade e autonomia, trazem uma operação de crédito.
Verdadeira operação de crédito, a existência do título já comprova sua existência.
Títulos genuínos sua existência comprova o crédito cartularidade, liberalidade, autonomia.
b) títulos Impróprios – não fazem uma verdadeira operação de crédito, trazem direito, não existe crédito inserido no título. Possui algumas características de títulos de créditos, mas não possui a mais importante como a credibilidade.
- Título de legitimação – espécie de título improprio
- Não há direito creditício, sem autonomia, não executável.
- Promessa de prestação de serviço ou coisa. EXECUTORIEDADE é a possibilidade de executá-lo judicialmente.
ex: bilhete de cinema, cota de clube ( que te dá o direito de exercer algo)
Título em participação – participação em instituição – especifico, exige a participação de uma empresa. É um direito à participação emuma empresa, participar nas decisões. 
ex: ações de sociedades Anônimas
Quanto ao modelo:
- Livre – a lei estabelece alguns requisitos para a nota promissória, mas não estabelece uma forma, um modelo estabelecido previamente, basta apenas atender aos requisitos em Lei.
Ex: nota promissória
- Vinculado – modelo estabelecido em Lei que não se pode fabricar.
ex: cheque
28/02/14 – LEGISLAÇÃO
Letra de câmbio e nota promissória
->Letra de Câmbio – é o título mais apropriado para servir de referência no estudo da teoria geral dos atos cambiário, em razão de sua estrutura permite, com mais facilidade, o exame dos aspectos mais relevantes relacionados à constituição e a exigibilidade do crédito cambial.
- L.U.G – Lei uniforme de Genebra
- Anexo I - “LEI GABARITO” – lei que julgam ideal para todos países participantes da comunidade europeia, texto da legislação uniforme de Genebra.
- Anexo II – Reserva – traz series de reservas que cada estado poderia adotar em seu sistema cambiário, condição de adaptabilidade do anexo I que deve ser aplicado anteriormente.
- No ordenamento jurídico do Brasil a implantação da LUG não é direta, deve-se conjugá-las com as reservas.
- Decreto 57.633/66 - inserção da L.U.G no ordenamento jurídico brasileiro. – trouxe em seu texto reservas que o Brasil Adotaria, aplicabilidade diferente das leis internas, para ser introduzida nos 31 países da comunidade europeia, foram adotadas condições de adaptabilidade criando as reservas.
- Determinou quais as reservas seriam adotadas pelo Brasil
- As reservas estão localizadas - Arts. 2º, 3º, 5º, 6º, 7º,9º,10º,13º,15º,16º,17º,19º e 20º
Aplica-se anexo I
Decreto 2044/1908
Letra de câmbio
Nota promissória - L.U.G – reserva dec. 2044 – outras normas.
- O direito primário primeiro busca-se a LUG, após verifica se tem reservas a um artigo especifico, tendo-as presentes, busca-se o decreto 2044/1908, sendo silente o decreto 2044 ai sim busca-se em outras normas, como no CPC, resolução Banco Central. Não tendo reservas na L.U.G usa-se a L.U.G
- L.U.G= Lei uniforme de Genebra
- 1930 – objetivo uniformização do sistema cambiário em GENEBRA dentro dos 31 Estados
Concessões recíprocas – foram necessárias para a criação da L.U.G cada país precisou abrir mão de uma parte de seu ordenamento jurídico para que se criasse a L.U.G e as reservas foram criadas para a introdução da L.U.G no ordenamento jurídico.
- Instrumento de Cooperação Internacional.
- Diferenças entre ordenamentos – Dificuldade nos negócios – uns dos motivos para criação da LUG, falta de uniformização dos prazos no comercio entre Brasil e os Outros países.
- Direito comunitário europeu – cada país na Europa tem seu ordenamento interno, incluindo seu sistema – Inglaterra (commomLow) e França (civil low) as leis que ambrange toda comunidade europeia é feita por regulamentos ( lei em âmbito comunitário- altera leis dos países da comunidade europeia) e diretrizes ( não tem força de invalidar normas da união europeia) obrigam países a alterar suas normas no âmbito da comunidade Europeia.
Outras Legislações
- Duplicata - Lei 5374/68 - Resolução 102/68 Banco Central - Decreto lei 167/67 – Legislação Brasileira.
- Nota promissória Rural = Dec. Lei 167/67
- Cheque – Lei 7357/85 - recente
- Aplicabilidade do Código Civil – Residual - 1º Lei Especial
- Não regulam por completo
- Conflitos
Saque da Letra de Câmbio – a letra de câmbio é um titulo de crédito que se estrutura como ordem de pagamento, razão pelo qual, ao ser emitida, dá origem a três situações jurídicas distintas: (a) a do sacador, que emite a ordem; (b) a do sacado, a quem a ordem é destinada; (c) a do tomador, que é o beneficiário da ordem. Essas três situações jurídicas distintas, não precisam necessariamente, estar ocupadas por três pessoas diferentes. De fato, a Lei Uniforme admite, em seu artigo 3º, que a letra seja sacada: (1) à ordem do próprio sacador; (2) sobre o próprio sacador; ou (3) por ordem e conta de terceiro.
No primeiro caso, o sacador e o tomador são a mesma pessoa, ou seja, a letra é emitida por alguém em seu próprio beneficio. No segundo caso, o sacador e o sacado são a mesma pessoa, ou seja, a letra é emitida pelo sacado contra ele mesmo. La no terceiro caso, ocorre s situação usual, em que as três situações jurídicas são ocupadas por sujeitos de direito distintos, ou seja, uma pessoa (sacador) ordena que alguém (sacado) pague a outrem (tomador).
Em tese, a letra de câmbio deve ser emitida preenchendo os seus requisitos essenciais, estabelecidos na legislação (artigo 1º e 2º da Lei Uniforme (LUG)): 
(a) a expressão letra de câmbio (clausula cambiaria); 
(b) uma ordem incondicional para pagamento de quantia determinada; 
(c) o nome do sacado;
(d) o nome do tomador;
(e) a assinatura do sacador;
(f) a data do saque;
(g) o lugar do pagamento ou a menção de um lugar junto ao nome do sacado;
(h) o lugar do saque ou a menção de um lugar junto ao nome do sacador.
 Ordem de pagamento Pagamento
 SACADOR --------------->SACADO -------------> TOMADOR
 Emitente e codevedor Devedor principal Beneficiário 
 É o aceitante (apresentação para aceite)
Se o sacado recusar a dar o aceite, o tomador poderá cobrar diretamente o sacador, pois com o saque, este se tornou coobrigado daquele pagamento.
Aceite da Letra – emitida a letra de câmbio, ela será entregue ao tomador, o qual, por sua vez, a levará ai sacado, para que este a aceite (artigo 25 da Lei Uniforme – o aceite na própria letra de câmbio, exprime-se pela palavra “aceite” ou qualquer palavra equivalente. O aceite é assinado pelo sacado. Vale como aceite a simples assinatura do sacado aposta na parte anterior da letra.), o que deve ser feito no próprio título por meio da expressão “aceite” ou “aceitamos”, seguida da assinatura do sacado ou de procurador com poderes especiais para tanto (artigo 11 do Decreto 2044/1908). Se a letra foi emitida contra mais de um sacado, o tomador deve apresentá-la, inicialmente, ao primeiro nomeado no título, e depois sucessivamente.
Em principio, o sacador não tem a obrigação cambial alguma, uma vez que ele não é obrigado a cumprir a ordem de pagamento emitida pelo sacador contra a sua vontade. O aceite, portanto, é o ato pelo qual o sacado assume obrigação cambial e se torna o devedor principal da letra (aceitante). 
O aceite, na letra de câmbio, é facultativo, porem, irretratável.Sendo o aceite uma faculdade do sacado, ele pode simplesmente recusá-lo, sem precisar dar qualquer justificativa para tanto. É preciso ressaltar, todavia, que a recusa do aceite produzirá efeitos relevantes para o sacador e para o tomador, uma vez que ocorrerá o vencimento antecipado do título, podendo o tomador exigir do sacador (codevedor da letra de câmbio), o seu pronto pagamento.
Ainda pode o sacado aceitar a letra de câmbio – situação em que haverá, consequentemente, uma recusa parcial. Nesse caso, também ocorrerá o vencimento antecipado do título, podendo o tomador cobrar a totalidade do crédito contra o sacador. A única diferença entre a recusa total e a parcial, pois se relaciona à posição assumida pelo sacado. No primeiro caso, ele ano assume a obrigação cambial nenhuma. No segundo caso, porem, ele se vincula ao pagamento nos termos do seu aceite (artigo 26 da Lei Uniforme –o aceite é puro e simples, mas o sacado pode limita-lo a uma parte da importância sacada. Qualquer outra modificação introduzida pelo aceite no enunciado da letra equivale a uma recusa de aceite. O aceitante fica, todavia, obrigado aos termos do seu aceite.). 
Há duas espécies de aceite parcial:
Aceite-limitativo – através do qual o sacado aceita apenas parte do valor do título;
Aceite-modificativo – através do qual o sacado altera alguma condição de pagamento do título, como, por exemplo, o seu vencimento.
Vencimento da Letra – emitida a letra e realizado o aceite pelo sacado, o título se torna exigível a partir do seu vencimento, podendo-se distinguir, quanto a esse fato, quatro espécies de letras de cambio:
Letra com dia certo – é a que vence em data preestabelecida pelo sacador, logicamente posterior à data do saque. Assim, no momento da emissão é fixada uma data certa, mencionada no título, em que a letra irá vencer.
Letra à vista – por sua vez, é aquela que tem seu vencimento no dia da apresentação do título ao sacado. Não há a prefixação de uma data especifica, portanto.
Letra a certo termo da vista – é a que vence após um determinado prazo, estipulado pelo sacador quando de sua emissão, que começa a correr a partir da vista (aceite) do título. Pode-se prever, pois, que a letra vence 2 meses após o aceite.
Letra a certo termo da data – também vence após um determinado prazo estipulado pelo sacador, mas que começa a correr não a partir do aceite, mas a partir da própria emissão (saque) do titulo.
- no caso de recusa de aceite ocorre o vencimento antecipado da letra de câmbio, situação em que ela se terna imediatamente exigível contra o seu sacador.
Praz de apresentação e Pagamento da Letra de Câmbio – entregue a letra ao tomador, ele deve, levá-la ao sacado para que este proceda ao aceite do título. Na letra a certo termo da vista, o tomador deverá apresentá-la para aceite no prazo estabelecido no título ou, caso não tenha sido estabelecido prazo algum, dentro um ano, contado da data de sua emissão (artigo 23 da Lei Uniforme - as letras a certo termo de vista devem ser apresentadas ao aceite dentro do prazo de um ano das suas datas. O sacador pode reduzir esse prazo ou estipular um prazo maior. Esses prazos podem ser reduzidos pelos endossantes.).
 Na letra à vista, por sua vez, o tomador não precisa necessariamente levá-la para aceite do sacado, podendo optar por apresenta-la diretamente para pagamento, o que deve ser feito em um ano a partir da emissão do título. 
10/03/2014
Letra de Câmbio (continuação)
- Não há necessidade de prévio deposito ou lastro. Não é mais necessário o lastro de deposito prévio para a letra de câmbio.
- Origem da letra de câmbio – necessário deposito prévio.
- Período Alemão: Independência - artigo 16 - reserva (anexo II) da C.U.G.
- Aplicação do decreto 2.044/1908
Requisitos Intrínsecos (artigo 104, CC) - requisitos que a parte participa da cadeia de câmbio.
- Capacidade das partes
- Objeto lícito e possível
Requisitos Extrínsecos (formais) – requisitos legais, que a lei exige.
- Requisitos da L.U.G - deve inserir a palavra letra de câmbio no documento para validar o documento.
- Artigo 1º L.U.G
1º - Denominação Letra de Câmbio
- artigo 1º, número 1 L.U.G
- erro de tradução: letra
- inaplicabilidade da 2ª parte do inciso I do artigo 1º do decreto 2044
- local de fácil visualização – qualquer titulo de credito e a letra de câmbio tem estar de forma bem clara, a definição a letra.
2º - Ordem Incondicional de Pagamento de quantia determinada
- artigo 1º numero 1 da L.U. G
- erro de tradução: mandato (ordem) - ordem pura e simples de pagamento.
- ordem pura e simples
- não pode a ordem ser subordinada a evento futuro e incerto
- pagamento em bens ou serviços? Artigo 586 do CPC. O titulo tem que ser paga de forma liquida e certa, não poder pago através de bens e serviços.
- valor por extenso: L.U.G. não 
- valores divergentes – se por extenso estiver um valor e em algarismo outro, para o cheque (forma legal) que é um titulo de credito, prevalece o valor por extenso. E no caso de letra de câmbio (o documento não tem forma definida) prevalece o menor valor, para proteger o devedor.
- algarismos x extenso
- prevalece o menor valor - artigo 6º L.U.G – é uma proteção ao devedor.
3º - Nome do Sacado – é a pessoa responsável pela letra de câmbio. Tem que ter o nome do sacado.
Joao – da ordem de pagamento para José, que paga para Pedro que endossa para Gustavo e repassa para Paulo.
- simples designação do nome do sacado - responsabilidade
- artigo 47, I da L.U.G - sacado x aceitante
- ausência do nome - invalidade da letra de câmbio. Não pode deixar de ter a identificação.
4º - Nomes do Beneficiário
- 1º portador da letra de câmbio – 1º benificiário, primeiro portador.
- letra de câmbio ao portador? Não pode emitir ao portador.
- artigo 1º IV, decreto 2044 – inaplicável (invalido) - a L.U.G é aplicação primaria.
- L.U.G - artigo 1º numero 6 combinado com o artigo 907 do CC - nulo a emissão de titulo ao portado sem autorização.
- possibilidade de complementação – boa fé
- artigo 10 L.U.G
- artigo 891 do CC
- sumula 387 STF
14/03/2014
5º - Indicação da data do Saque – dia que vai ser emitido à letra de câmbio. 
- saber prescrição - A letra de câmbio prescreve.
- saber se o sacador tinha condições de sacar letra de câmbio – tem que saber se o sacador tem condições para fazer o saque da letra de câmbio.
6º - Indicação d Lugar do Sacador – local onde é emitida a letra de câmbio.
- requisito não essência (artigo 2º da L.U.G) – se um documento não tiver os requisitos indicados no artigo 2º da LUG, não terá validade.
- considera-se lugar designado ao lado do nome do sacado – tem que conter o nome do sacado, sacador, beneficiário e etc. conforme o artigo 2º da LUG.
- artigo 889 §2º do CC, inaplicável – se adota a LUG nos caso da letra de câmbio.
- domicilio do sacador? Não!
7º - Indicações da data do pagamento – esta na exceção do artigo 2º da LUG.
- requisito não essencial (artigo 2º L.U.G)
- sem data ->letra de câmbio à vista – não tem problema se não colocar a data de pagamento para o pagamento da letra de câmbio. Pois quando o beneficiário for reivindicar a letra de câmbio vai receber o pagamento à vista, independente de conter data.
- artigo 889 do CC
8º - Assinatura do sacador – quem emita a letra de câmbio
- letra de câmbio sem aceite – Pedro emite (emitente de ordem de pagamento – responsável primário) para Joao (responsável pelo pagamento, mesmo na cadeia de endosso, não muda continua), que repassa pagar para Carlos (portador), que pode transferir o titulo para outra pessoa. 
->Aceite é se responsabilizar pelo pagamento da letra de câmbio emitida pelo emitente. O emitente que é responsável pelo pagamento.
- sacado não paga letra de câmbio com aceita responsabilidade? sim
17/03/2014
Letra de câmbio incompleta – vai ser emitida faltando qualquer dado.
- completa no ato da apresentação – no ato de apresentação ao credor tem que esta completa.
- credor de boa-fé – pode completar, antes da cobrança, completar aletra de câmbio na apresentação.
- súmula 387 do STF
- artigo 891 do CC - 
Letra de câmbio financeira – não é uma letra de câmbio. São papeis que as sociedades financeiras emitem para arrecadar dinheiro no mercado.
- sociedade financeiraé o sacado, o sacador é também a sociedade financeira e o beneficiário é o investidor.
-resolução nº 4.123/2012 – CMN – conselho monetário nacional
- alta rentabilidade 
Endosso – é o ato cambiário mediante o qual o credor do título de crédito (endossante) transmite seus direitos a outrem (endossatário). É o ato cambiário, pois, que põe o título em circulação. Os títulos “não à ordem” registrem-se, são transmitidos mediante cessão civil de crédito. Os títulos de crédito típicos, nominados ou próprios (letra de câmbio, nota promissória, cheque, duplicata, etc.) circulam mediante endosso porque todos eles possuem implícita a clausula “à ordem”.
- conceito – é a transferência dos direitos que estes escritos no título de crédito. É o ato cambiário abstrato e formal decorrente de declaração unilateral de vontade e correspondendo a uma declaração cambiaria eventual e sucessiva manifestada no título crédito, ainda que dele não conste a clausula “a ordem”, pela qual o beneficiário ou terceiro adquirente (endossante), transfere os direitos dele decorrentes à outra pessoa (endossatário), ficando em regra o endossante responsável pelo aceite e pelo pagamento.
->somente quando for inserida, expressamente a cláusula “não à ordem” num título de crédito é que ele não poderá circular por endosso, e sim por mera cessão civil de crédito. O endosso produz dois efeitos:
a) transfere a titularidade do crédito 
b) responsabiliza o endossante, passando este a ser codevedor do título (se o devedor principal não pagar, o endossatário poderá cobrar do endossante).
O endosso, portanto, na transfere apenas o crédito, mas também a efetiva garantia do seu pagamento. Pode o endosso, todavia, conter a chamada “cláusula sem garantia”, que exonera expressamente o endossante de responsabilidade pela obrigação constante do título. Em principio, o endosso deve ser feito no verso do título, bastando para tanto a assinatura do endossante. Caso o endosso seja feito no anverso da cártula, deverá conter, além da assinatura do endossante, menção expressade que se trata de endosso.
A legislação cambiária especifica veda o endosso parcial ou limitado a certo valor da divida representada no título (artigo 8º, §3º, do Decreto 2.044/1908), bem como o endosso subordinado a alguma condição (artigo 12 da Lei Uniforme), caso em que esta será considerada não escrita. No mesmo sentido, o CC dispõe em seu artigo 12 que “considera-se não escrita no endosso qualquer condição a que subordine o endossante”, prevendo ainda, no parágrafo único do referido dispositivo, que “é nulo o endosso parcial”. Por fim, que em principio não há limite quanto ao numero de endosso, mesmo em relação ao cheque, já que a legislação tributaria aplicável à CPMF, que permite apenas um único endosso nesse titulo de crédito, foi revogada. 
- características
1 – direitos autônomos – decorre do principio da autonomia. É uma relação autônoma.
– instituto típico do direito cambiário – só é aplicável a título de crédito.
– direitos pessoais inoponíveis, artigo 17 da LUG-
– não há endosso parcial (artigo 12 da LUG/3º§ do artigo 8º do Decreto 2044) – jamais pode ser parcial, por vedação legal.
Cessão Civil – características - transferência de um direito civil – não possui relação de autonomia, pois é uma relação derivada.
->A cessão civil de credito, é ato formal que opera a transferência dos títulos não à ordem, enquanto o endosso transfere os títulos à ordem.
1 – direitos derivados -> nulidades
2 – engloba qualquer tipo de credito
3 – exceções pessoais oponíveis (artigo 294 CC) – qualquer nulidade anula a cadeia.
– cessão parcial
->Endosso x Cessão Civil de Credito
Há uma serie de diferenças entre os dois institutos, decorrentes da submissão de casa um deles a regimes jurídicos distintos: o endosso é ato submetido as regras e princípios do regime cambial, e acessão civil de credito é submetida ao regime jurídico civil.
Sendo assim, enquanto o endosso é ato unilateral que deve ser feito no próprio titulo, em obediência ao principio da literalidade, a cessão civil de credito é negocio bilateral formalizado por meio de contrato, ou seja, instrumento à parte. Ademais, o endosso acarreta a responsabilização do endossante, o qual passa a ser codevedor da divida representada no titulo. Na cessão civil de credito, por sua vez, o cedente não assume responsabilização pelo adimplemento da obrigação que cedeu, respondendo tão somente pela existência do credito cedido. 
Em síntese: no endosso, se a divida não for paga pelo devedor principal, o endossatário pode cobrá-la do endossante; na cessão civil de credito, o cessionário não pode cobrar a divida do cedente, em caso de inadimplemento do devedor. O cedente só responderá se tiver cedido credito inexistente, representando por um documento falso, por exemplo.
Por fim, outra diferença relevante entre endosso e cessão civil de credito esta relacionada a(in)oponibilidade das exceções pessoais ao terceiro de boa-fé. Em decorrência do principio da autonomia e do subprincípio da abstração, o endosso transfere o credito sem nenhum vicio relativo aos negócios feitos anteriores com o titulo. Assim, o devedor não poderá opor ao endossatário, se este recebeu o titulo de boa-fé, o que em principio se presume, exceções que não lhe digam respeito, ou seja, exceções relacionadas a relações anteriores. Na cessão civil de credito, no entanto, o mesmo não ocorre. O devedor pode opor contra o cessionário qualquer exceção pessoal que tinha contra o cedente (neste sentido é a regra do artigo 294 do CC). 
Vê-se, portanto, que o endosso é ato que transfere a titularidade do credito com mais facilidade, já que feito mediante a simples assinatura no titulo, em regra no verso, e segurança, uma vez que responsabiliza o endossante e protege o endossatário contra vícios decorrentes de relações anteriores.
Espécies de Endosso
1 – endosso próprio
– endosso em preto – significa que no título de crédito o endossatário é identificado no título, há uma assinatura. Endosso nominal.
->Endosso em preto – por sua vez, é aquele que identifica expressamente a quem esta sendo transferida a titularidade do credito, ou seja, o endossatário. Assim, só poderá ser circular novamente por meio de um novo endosso, que poderá ser em branco ou em preto. Nesse caso, pois, o endossatário, ao recolocar o titulo em circulação, assumira a responsabilidade pelo adimplemento da divida, uma vez que deverá praticar novo endosso.
- verso ou anverso
- endossatário coobrigado – cada assinatura do endossatário do título de crédito a dar uma satisfação. Todos se coobrigam com o título de crédito
1.2 – endosso em branco - são escrito no verso e não há identificação, título ao portador. Não há identificação do endossatário.
->Endosso em branco – é aquele que não identifica o seu beneficiário, chamando de endossatário. Nesse caso, simplesmente o endossante assina no verso do titulo, sem identificar a quem está endossando, o que acaba, na pratica, permitindo que o titulo circule ao portador, ou seja, pela mera tradição na clausula. O beneficiário de endosso em branco pode, então, tomar basicamente três atitudes: 
I – transformá-lo em endosso em preto, completando-o com o seu nome ou de terceiro;
II – endossar novamente o titulo, em branco ou em preto;
III – transferir o titulo sem praticar novo endosso, ou seja, pela mera tradição da cártula (artigo 14 da LUG e artigo 913 do CC). Na segunda situação acima descrita, o endossatário, ao realizar novo endosso, passa a integrar a cadeia de codevedores, responsabilizando-se pelo adimplemento da obrigação constante do titulo. Na terceira situação descrita, todavia, o endossatário transfere o credito sem assumir nenhuma responsabilidade pelo seu adimplemento, já que não pratica novo endosso.
- artigo13 LUG
- artigo 913 c/c 903
- artigo 19 da Lei 8.088/90 – é vedado a qualquer título de credito.
- Lei federal x LUG– a LUG permite o endossamento dos títulos de crédito em branco. 
21/03/2014
Clausula Proibitiva de Novo Endosso – proíbe o endosso, exclui a responsabilidade de pagamento. Cadeia de endosso
Joao ---- Pedro ---- Samuel (clausula proibitiva no meio da cadeia) – não pode endossa para Jussara, mas se a mesma faz endosso, com esta clausula Samuel não se responsabilizará pelo pagamento deste titulo de credito.
- se a clausula proibitiva de credito estiver no inicio da cadeia, e se ocorre o endosso, vai ocorre uma cessão civil de credito, onde não tem coobrigado, o emitente vai se responsabilizado pelo pagamento do valor.
- LUG, artigo 15, nº 2-
- presunção de circulabilidade, artigo 11 da LUG.
- letra de câmbio, artigo 11 da LUG
- clausula não à ordem – é a mesma coisa de falar que é clausula proibitiva de endosso.
- CC, artigo 890 - não é aplicável, pois é contrario a LUG
 ->considera-se não escrita a clausula proibitiva – não aplicável.
 -> Decreto 2044, artigo 44, II – não aplicável.
- letra de câmbio com clausula não à ordem – transferência – cessão de credito – Joao (emitente, coloca a clausula proibitiva) da à ordem de pagamento --- Pedro (quem vai pagar o valor) ---- Jose, com a clausula proibitiva Jose não pode endossar este titulo, mas se o fizer, será via cessão de credito.
Endosso Impróprio – não a transmissão do titulo de credito
->Em principio, o endosso tem dois efeitos: transferir a titularidade do credito e responsabilizar o endossante como codevedor. Assim, é considerado próprio o endosso que produz normalmente os efeitos e impróprios o endosso que não produz esses efeitos. O endosso improprio tem a finalidade apenas de legitimar a posse de alguém sobre o titulo, permitindo-lhe, assim, o exercício dos direitos representados na clausula.
Serve o endosso improprio, enfim, para aquelas situação em que não se quer transferir o credito, mas é necessário legitimar a posse daquele que vai recebê-lo, a fim de que dito possuidor exerça os direitos representados na cártula. Nesse caso, não se poderia simplesmente entregar o titulo a pessoa, porque ela se tornaria portadora ilegítima. O endosso improprio, portanto legitima a posse do devedor.
Desta forma, deve-se praticar um ato no titulo para que a posse do detentor seja legitimada. Este ato é exatamente o endosso improprio, o qual, portanto apenas legitima a posse de alguém sobre o titulo, para que essa pessoa exerça os direitos nele representados.
- não transmitem a titularidade do credito
- possibilidade ao detentor o exercício de diretos
1 – Endosso – mandato (endosso – procuração) - é uma procuração que da poderes para uma terceira pessoa para exercer direitos para receber o titulo em seu nome. Não transfere a titularidade do credito.
->O endosso-mandato, também chamado de endosso-procuração, está previsto no artigo 18 da LUG, no mesmo sentido é o artigo 917 do CC. Por meio dele, o endossante confere poderes ao endossatário, por exemplo, uma instituição financeira, para agir como seu legitimo representante, exercendo em nome daquele os direitos constantes do titulo, podendo cobrá-lo, protestá-lo, executá-lo etc. Faz-se o endosso-mandato, segundo a LUG, mediante a colocação, junto ao endosso, das expressões “para cobrança”, “valor a cobrar” ou “por procuração”. 
- endossatário – mandatário
- artigo 18 da LUG
- desnecessidade de instrumento de mandata (procuração) em separado
- restrições ao endossatário – mandatário, §1º do artigo 8º do Decreto 2044.
Endosso – Caução – Banco ---> Joao --- Pedro --- repasse do titulo de credito para garantia sempre repassar a titularidade do credito. Garantia de penhor.
->Endosso-caução – também chamado de endosso-pignoratício ou de endosso-garantia, está previsto no artigo 19 da LUG e no mesmo sentido no artigo 918 do CC, e caracteriza-se quando o endossante transmite o titulo como forma de garantia de uma divida contraída perante o endossatário. Nesse caso, o endosso-caução é feito com o uso das expressões “valor em garantia”, “valor em penhor” ou outra que implique um caução. Havendo o endosso-caução, o endossatário não assume a titularidade do credito, ficando o titulo em sua posse apenas como forma de garantia da divida que o endossante contraiu perante ele. Caso o endossante pague a divida contraída, portanto, resgata o titulo; caso, todavia, a divida não seja honrada, o endossatário poderá executar a garantia e passa, então, a possuir a titularidade plena do credito.
- LUG – artigo 19
- CC – artigo 918
- “penhor de direitos” - garantia contratual.
- garantia de obrigação
- só poderá endossar endosso – mandato - transfere para um cobrador
Endosso Póstumo - endosso feito após o protesto do titulo
->Endosso póstumo ou tardio – segundo o artigo 20 da LUG, o endosso pode ser dado após o vencimento do titulo, caso em que produzirá seus efeitos de transferência do credito e de responsabilização do endossante normalmente. No entanto, o mesmo dispositivo dispõe que “todavia, o endosso posterior ao protesto por falta de pagamento, ou feito depois de expirado o prazo fixado para se fazer o protesto, produz apenas os efeitos de uma cessão ordinária de credito”.
Esse endosso feito após o protesto ou após o prazo a realização do protesto é chamado pela doutrina de endosso póstumo ou endosso tardio, expressões que denotam, claramente, que tal endosso foi levado a efeito tarde demais. Nesse caso, portanto, como a norma transcrita deixa claro, o endosso não produz os efeitos normais de um endosso, valendo tão somente como uma mera cessão civil de credito.
- posterior ao protesto - perde a qualidade de endosso
- artigo 20 da LUG
- qualidade de cessão civil
- ação cambiaria contra endossante anteriores ao protesto.
24/03/2014
Atenção!!!! Prova dia 07/04/2014
Para trazer a web aula 06/04/2014
Aceite – Eduardo (emitente ou sacador) da ordem de pagamento para Marcelo (sacado), que aceita fazer o pagamento para Carlos (beneficiário/tomador).
- Conceito – ato unilateral de vontade em que o Sacador reconhece a ordem de pagamento do Sacador.
- características – artigo 21 e 25 da LUG – a assinatura é feita na frete do titulo.
- aceite não é condição SINE QUA NON – condição que sem ela o aceite não existiria. Com o aceite ou não a letra tem o seu valor e o beneficiário pode cobrar do emitente.
- apresentação x aceitação – apresentação é mostrar o aceite para o sacado, dar ciência para sacado. E o aceite é ato unilateral que o sacado pode aceitar ou não a ordem de pagamento.
- nome do Sacador na letra de câmbio – responsabilidade. Colocar o nome do sacado na letra de câmbio, não obriga o sacado a realizar a ordem de pagamento, o sacado tem que aceitar.
- negativa de aceite x falta de pagamento – a responsabilidade do pagamento em primeiro lugar é do sacado, caso ele não aceite pagar, será cobrado do emitente que se torna coobrigado para realizar o pagamento.
- letra de câmbio à vista. Aceita?É desnecessário, pois a letra é paga.
- falta de aceite -> antecipação de vencimento – quando do sacado não aceita fazer o pagamento para o tomador, sendo que esta datado para vencimento distante, o tomador pode exigir o pagamento do emitente, onde o pagamento se antecipa, antes da data predestinada. Isso ocorre para garantir o pagamento ao tomador.
- cancelamento do aceite? Possível? Enquanto a letra de câmbio estiver nas mãos do sacado, ele pode desistir e riscar o seu nome da letra de câmbio, assim cancelando.
Aceite Parcial – isso ocorre quando o sacado aceita parcial pagar a metade o do valor que ele aceitou, a outra parte do valor que não foi aceito, beneficiário pode cobrar do emitente.
- artigo 26, 1 da LUG
- efeitos: 
1 - ação cambiaria direta contra o aceitante parcial – sacador que vai se responsabilizar pelo pagamento parcial. 1º responsável.
– ação cambiaria indireta contra coobrigado– emitente, que se responsabiliza pelo pagamento da outra partedo valor. 2º responsável.
Nota promissória: Joao (emite a nota para) ---- Paulo (que emite)---- Jose (endossa)---- Pedro (esta com a nota)–o primeiro responsável (ação cambiaria direta) pelo pagamento é o Joao. Quando ele não paga, Pedro ira cobrar dos demais endossantes, os coobrigados.
Letra de Câmbio – Joao (emite a letra de câmbio) para Pedro (com aceite) para Paulo, que endossa Jonas e endossa para Magali. Pedro é o primeiro responsável a pagar o valor da letra para Magali, quando Pedro não aceita realizar a ordem de paramento, ele fica fora da cadeira e se busca os coobrigados, onde Magali ira cobrar a letra de Joao que se torna o primeiro responsável.
Aceite Modificativo – artigo 26, 2 da LUG – escrever na letra de câmbio a modificação a ser realizar.
- sacado modifica a letra de câmbio ao aceita-la
- beneficiário não é obrigado a aceitar–se o beneficiário não aceitar a modificação, ela se considera como não aceita, e ocorre o vencimento antecipado, pois o beneficiário ira cobrar do emitente.
- efeito: recusa do aceite – CUIDADO! Se o beneficiário aceita a modificação, será realizado de acordo com a combinado.
Aceitante – artigo 28 LUG
- aceitante é devedor principal e direto
- pagamento extingue letra de câmbio
Aceite “exonera” devedores indiretas – CUIDADO! É parcial, pois cobra dos coobrigados.
- direito de regresso
->Aceite da Letra – emitida a letra de câmbio, ela será entregue ao tomador, o qual, por sua vez, a levará ai sacado, para que este a aceite (artigo 25 da Lei Uniforme – o aceite na própria letra de câmbio, exprime-se pela palavra “aceite” ou qualquer palavra equivalente. O aceite é assinado pelo sacado. Vale como aceite a simples assinatura do sacado aposta na parte anterior da letra.), o que deve ser feito no próprio título por meio da expressão “aceite” ou “aceitamos”, seguida da assinatura do sacado ou de procurador com poderes especiais para tanto (artigo 11 do Decreto 2044/1908). Se a letra foi emitida contra mais de um sacado, o tomador deve apresentá-la, inicialmente, ao primeiro nomeado no título, e depois sucessivamente.
Em principio, o sacador não tem a obrigação cambial alguma, uma vez que ele não é obrigado a cumprir a ordem de pagamento emitida pelo sacador contra a sua vontade. O aceite, portanto, é o ato pelo qual o sacado assume obrigação cambial e se torna o devedor principal da letra (aceitante). 
O aceite, na letra de câmbio, é facultativo, porem, irretratável. Sendo o aceite uma faculdade do sacado, ele pode simplesmente recusá-lo, sem precisar dar qualquer justificativa para tanto. É preciso ressaltar, todavia, que a recusa do aceite produzirá efeitos relevantes para o sacador e para o tomador, uma vez que ocorrerá o vencimento antecipado do título, podendo o tomador exigir do sacador (codevedor da letra de câmbio), o seu pronto pagamento.
Ainda pode o sacado aceitar a letra de câmbio – situação em que haverá, consequentemente, uma recusa parcial. Nesse caso, também ocorrerá o vencimento antecipado do título, podendo o tomador cobrar a totalidade do crédito contra o sacador. A única diferença entre a recusa total e a parcial, pois se relaciona à posição assumida pelo sacado. No primeiro caso, ele ano assume a obrigação cambial nenhuma. No segundo caso, porem, ele se vincula ao pagamento nos termos do seu aceite (artigo 26 da Lei Uniforme – o aceite é puro e simples, mas o sacado pode limita-lo a uma parte da importância sacada. Qualquer outra modificação introduzida pelo aceite no enunciado da letra equivale a uma recusa de aceite. O aceitante fica, todavia, obrigado aos termos do seu aceite.). 
Há duas espécies de aceite parcial:
Aceite-limitativo – através do qual o sacado aceita apenas parte do valor do título;
Aceite-modificativo – através do qual o sacado altera alguma condição de pagamento do título, como, por exemplo, o seu vencimento.
28/03/2014
Recusa do Aceite – não assina a letra de câmbio. Escrever na letra que não aceita a letra de câmbio. A implicação pelo não aceita da letra de câmbio, o principal responsável, obrigado a fazer o pagamento é o emitente. E o ocorre o pagamento antecipado da letra.
-> A recusa do aceite produzirá efeitos relevantes para o sacador e para o tomador, uma vez que ocorrerá o vencimento antecipado do título, podendo o tomador exigir do sacador (codevedor da letra de câmbio), o seu pronto pagamento. A letra de câmbio sem o aceite obsta a cobrança via executiva, pois a recusa do aceite traz como única consequência o vencimento antecipado da letra de câmbio (artigo 43 da LUG, pode, então o tomador cobrá-la imediatamente do sacador.
- artigo da 43 LUG
- recusa expressa (escreve na letra que não aceita a letra de câmbio) x (recusa tácita – não assina o campo do aceite).
Aval - 
- conceito – ato unilateral de terceiro estranho a relação cartular, onde esse terceiro assume a obrigação autônoma e incondicional, de garantir no vencimento o pagamento do titulo. Ou seja, o aval é uma fiança escrita no próprio titulo. Fiança é a garantia de um valor que esta no titulo.
-> Aval e ato cambiário pelo qual um terceiro (o avalista) se responsabiliza pelo pagamento da obrigação constante do titulo. Esta regulado pelo artigo 30 da LUG, no mesmo sentido é o artigo 897 do CC. O avalista, ao garantir o cumprimento da obrigação do avalizado, responde de forma equiparada a este. 
O local para a realização do aval é o anverso do titulo, caso em que basta a simples assinatura do avalista. Nada impede, todavia, que o aval seja feito no verso da cártula, bastando para tanto, além da assinatura, a expressa menção de que se trata de aval.
- artigo 32 LUG
- artigo 897 do CC
Assinatura no anverso – parte da frente do titulo de credito.
- indicação: por aval
Aval em preto – identificação do avalizado. Avaliza uma determinada pessoa. Tem direito de regresso.
-> em preto – caso em que o avalizado é expressamente indicado. 
- indicação do avalizado
Aval em banco – é o garantidor da relação toda. O avalista fica responsável pelo pagamento do titulo de credito dentro da cadeia.
-> em branco – hipótese em que não identifica o avalizado.
- presume-se aval ao responsável primário
Aval x Fiança – aval instituto cambiário, só existe no titulo de credito (letra de câmbio) e a fiança é um instituto contatual.
- instituto cambiário x instituto contratual
- obrigação autônoma (não pode se opor as exceções pessoais) x obrigação derivada (qualquer vicio anterior contamina a garantia).
-> São duas as diferenças básicas entre aval e fiança. A primeira delas é decorrente da submissão do aval ao principio da autonomia, inerente aos títulos de credito. Com efeito, o aval, por ser um instituto do regime jurídico cambial, constitui uma obrigação autônoma em relação a divida assumida pelo avalizado. Assim, se a obrigação do avalizado, eventualmente, for atingida por algum vicio, este não se transmite para a obrigação acessória, leva a mesma sorte da obrigação principal a que está relacionada. 
A autonomia e a abstração do aval são tamanhas que se admite até o aval contra a vontade do avalizado, bem como o chamado aval antecipado, o qual é prestado antes mesmo do surgimento da obrigação do avalizado e sequer se condiciona à sua futura constituição valida. 
Outra distinção relevante entre o aval e a fiança diz respeito ao beneficiário de ordem, presente nesta e ausente naquele. De fato, o aval não admite o chamado beneficio de ordem, razão pela qual o avalista pode ser acionado juntamente com o avalizado. Na fiança, todavia, o beneficiário de ordem assegura ao fiador a prerrogativa de somente ser acionado após afiançado. A responsabilidade do fiador é, portanto, subsidiaria. Além dessas duas diferenças relevantes acima, há outras pequenas distinções entre aval e fiança: o aval, por exemplo, deve ser prestado no próprio titulo, em obediência ao principio da literalidade, já a fiança pode ser prestada em instrumento separada.
Questionário de Revisão
1 – Como se da a transferência do titulo de credito?
R: Ocorre através doendosso, artigo 11 do LUG – toda a letra de câmbio, mesmo que não envolva expressamente a clausula à ordem, é transmissível por via de endosso.
2 - Discorra sobre a clausula “não a ordem”. O endossante torna-se garantidor da aceitação do pagamento da letra de câmbio? Qual a função legal?
R: É a proibição do endosso. Quando a clausula não a ordem é colocada no meio da cadeia, tem como consequência de desobrigar a pessoa que colocou a clausula de proibição. E se colocada no inicio da cadeia de endosso, não há de se falar em endosso, não a transferência do titulo de credito, se ocorrer será através de cessão de civil de credito. Artigo 15 da LUG –o endosso, salvo clausula em contrario, é garantido tanto da aceitação como do pagamento da letra. O endossante pode proibir um novo endosso, e, neste caso, não garante o pagamento as pessoas a quem a letra for posteriormente endossada.
3- Quais as diferenças entre endosso e cessão civil de credito?
R: No endosso o instituto é cambiário, pois que é aplicado a matéria de títulos de credito. Ato unilateral, que só é feito pelo endossante. Ato abstrato (não se vincula à origem) principio da autonomia, não há origem do titulo de credito, desde que seja de boa fé. Só pode ser utilizado em titulo de credito, exceções pessoais inoponiveia a terceiros (artigo 17 LUG)e não há endossante. Já na cessão civil o instituto é comum do direito civil, qualquer tipo de credito. Ato bilateral feito a partir de contrato apartado contrato completo. Ato derivado, que depende da validade da causa de origem e relações anteriores (todo o direito derivado). Engloba qualquer tipo de credito. Possui exceções pessoais oponíveis (artigo 294 do CC) e é possível a cessão parcial.
4– Do que se trata o subprincípio da inoponibilidade das exceções pessoais?
R: Artigo 4 da LUG – a letra pode ser pagável no domicilio de terceiro, que na localidade, onde o sacado tem o seu domicilio, quer outra localidade.
5 –A letra de câmbio deve necessariamente conter a palavra “letra de câmbio” na cártula, pois este é um requisito essencial. Deveria a clausula à ordem ser escrita na cártula como requisito essencial? A falta da clausula proíbe o endosso?
R: Não proíbe o endosso. Artigo 11 da LUG – toda letra de câmbio, mesmo que não envolva expressamente a clausula à ordem, é transmissível por via de endosso. Quando o sacado tiver inserido na letra as palavras não a ordem, ou uma expressão equivalente, a letra só é transmissível pela forma e com os efeitos de uma cessão ordinária de credito. O endosso pode ser feito mesmo a favor do sacado, aceitante ou não do sacado, ou de qualquer outro coobrigado. Existe pessoas que pode endossar novamente a letra.
6– Explique os princípios dos títulos de credito. Circularidade, Literalidade e Autonomia.
7 – Explique as características dos títulos de credito. Negociabilidade, Executoriedade e Formalismo.
14/04/2014
Aval em Preto – indicação do avalizado, expressão “por aval” no verso ou anverso.
Aval em Branco – presume-se aval ao principal, responsável. Só no anverso.
Pluralidade de Avais 
- aval simples - uma pessoa avalizando a outra.
- aval múltiplo – ou aval plural
->1ª hipótese:2 ou mais avais em favor de obrigação distintos. O possuidor da letra de câmbio, vai cobrar 1º do devedor principal (quando não paga) e depois dos demais dos coobrigados sem uma ordem especifica para pagamento. Assim o possuidor também pode cobrar direto ao avalista. E tem ação de regresso anterior aos coobrigados. Quando o possuidor da letra cobrar do avalista do coobrigado (obrigação solidarias), a ação de regresso será para todos antes do avalista.
 /_\- x - y - z
 | | |
 AB C
->2ª hipótese:2 ou mais avalistas de uma mesma obrigação (aval simultâneo). Bao pagar o valor integral, tem ação de regresso só 50% da sua conta parte. O valor é dividido para todos os avalistas. O avalista pode ter ação de regresso referente ao seu valor pago cobrando o valor pago por ele dos coobrigados.
 /_\- x - y - z
 /\
 AB
->3ª hipótese (aval sucessivo): avalista que garante avalista. Um avalista avalizando o outro avalista.
 /_\- x - y - z - w
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 A – B – C 
Consentimento do Cônjuge.
- o aval precisa do consentimento do cônjuge ou não? Não é necessário o consentimento do cônjuge para avalizar, mas para ser fiado precisa do consentimento.
-> Nulidade do aval parcial – artigo 897 (não pode avalizar parcialmente) do CC e artigo 30 da LUG (permite o aval parcial).
25/04/2014
Vencimento
- conceito – é o momento em que o beneficiário poderá exigir o pagamento do titulo de credito, neste caso especifico a letra de câmbio.
- momento preciso, único (artigo 33 LUG) – momento único, única dada.
- não é requisito essencial (artigo (2º da LUG)
- sem vencimento na cártula – considera-se à vista – não invalida a letra de câmbio, pagamento a vista.
Vencimento Ordinário
- decorre da vontade do sacador - quando o sacador emite o vencimento na letra de câmbio.
- artigo 33 LUG: 
1 – a vista
2 – a certo tempo de vista
3 – a certo termo da data
4 – a dia certo
Vencimento Extraordinário
- decorre de situação alheias à vontade do sacador – acontece uma situação que altera a data de vencimento que foi inserida pelo sacador.
1ª – recusa total ou parcial do aceite (artigo 43, 1º da LUG) – acontece a antecipação do vencimento da letra de câmbio.
2ª – falência do aceitante (artigo 19, IV Decreto 2044)-
Modalidades de vencimento ordinária:
1 – À Vista – é aquela que tem seu vencimento no dia da apresentação do titulo ao sacado.
->vencimento no momento da apresentação – o vencimento coincide com o vencimento da letra de câmbio.
->dispensa o aceite - É cobrada a qualquer momento.
->estipulado pelo sacador ou 1 ano (artigo 34 LUG) - tem ate 1 ano para cobrar o valor da letra de câmbio.
2 – Vencimento a certo termo da vista – 30 dias para vencer a letra de câmbio. É a que vence após um determinado prazo, estipulado pelo sacado quando de sua emissão, que começa a correr a partir da vista do aceite do titulo. Pode-se prever, pois, que a letra vence dois meses após o aceite.
->vencimento contado a partir da data do aceite – depois da data fixada na letra de câmbio, se conta 30 dias para vencimento da letra.
->aceite sem data? Presume-se o ultimo dia para apresentação ao aceite (artigo 35 LUG)
->EX: pague-se a 30 dias do aceite
3 – Vencimento a certo termo da data - também vence após um determinado prazo estipulado pelo sacador, mas que começa a correr não a partir do aceite, mas a partir da própria emissão (saque) do titulo.
->quanto indicado prazo contado do saque da letra de câmbio – o vencimento começa a contar a parti da criação da letra de câmbio. E destro deste prazo tem que se cobrar o aceite o aceitante da letra de câmbio.
->pague-se a 45 dias do saque
4 – Vencimento em dia fixo–é a que vence em data preestabelecida pelo sacador, logicamente posterior à data do saque. Assim, no momento da emissão é fixada uma data certa mencionada no titulo, em que a letra irá vencer.
->estabelecido dia especifico – data especifica do vencimento da letra de câmbio.
->EX: pague-se dia 30/05/2014
Pagamento – exigível no dia do vencimento.
->apresentação para pagamento do vencimento
- não apresentou no dia do vencimento?
->Perde-se direito de regresso (artigo 53 LUG) – perde o direto de regresso dos coobrigados, só poderá cobrar do sacador, caso ele não aceite paga, perde o direito de pagamento.
Tipos de Pagamento
- extintivo ou liberatório – desobriga os coobrigados quando o sacador paga a letra de câmbio no vencimento.
- pagamento recuperatório – pagamento feito pelo coobrigado, quando não é feito pelo devedor principal (sacador).
- por intervenção – um terceiro alheio que assume o dever de pagar em nome do sacador, e o terceiro ganha o direito de regresso em face do sacador.
Local doPagamento
- indicado na letra de câmbio – praça do cheque. Local especifico para o pagamento da letra.
- sem indicação -> local apontado ao lago do nome do sacado – local da residência do sacado.
Pagamento Parcial
- possível
- se o portador negar o recebimento parcial perde o regresso contra coobrigados em relação àquele valor.
 Prazo de apresentação e Pagamento da Letra
Entregue a letra ao tomador, ele deve leva-la ao sacado para que este proceda ao aceite do titulo. Na letra a certo termo da vista, o tomador deverá apresenta-la para aceite no prazo estabelecido no titulo ou, caso não tenha sido estabelecido prazo algum, dentro de 1 ano, contado da data de sua emissão (artigo 23 da LUG).
Na letra à vista, por sua vez, o tomador não precisa necessariamente leva-la para aceite do sacado, podendo optar por apresenta-la diretamente para pagamento, o que deve ser feito em 1 ano a partir da emissão do titulo.
Destaque-se que, uma vez apresentada a letra para aceite, o sacado deverá devolvê-la de imediato (artigo 24 da LUG), não podendo retê-la, sob pena, inclusive de responsabilização penal pelo crime de apropriação indébita (artigo 168 do CP). Pode o sacado, todavia requerer, ao tomador que a letra lhe seja apresentada novamente no dia seguinte ao da primeira apresentação, ou seja, 24 horas depois. Trata-se do chamado “prazo de respiro”.
Aceita a letra, caberá ao tomador aguardar a data do sue vencimento. Vencida a letra, ela tornará exigível, devendo então ser apresentada ao aceitante para pagamento, que deve ser realizado, em principio, por ele próprio, que é o seu devedor principal.
Em regra, a letra deverá ser apresentada para pagamento no dia o seu vencimento, salvo se esse recair em dia não útil, caso em que deve ser apresentada no dia útil seguinte. Vencido o titulo, caso o tomador não apresente a letra para pagamento, começa a fluir o prazo para protesto, que na letra de câmbio deverá ser feito nos dias uteis seguintes ao vencimento (artigo 44 do LUG).
28/04/2014
Protesto
-> Conceito – ato praticado pelo credor perante pelo competente cartório, para fins de incorporar ao titulo de credito a prova de fato relevante para as relações cambiais. Meio de prova que o credor do titulo tem, para comprovar o titulo.
Protesto – um dos institutos cambiários mais importantes é o protesto, que pode ser definido como o ato formal pelo qual se atesta um fato relevante para a relação cambial. Esse fato relevante pode ser a falta de aceite do titulo, a falta devolução do titulo ou a falta de pagamento do titulo.
No que toca estritamente a relação cambiaria, o protesto, em regra ao contrario do que muitos pensam, só é indispensável se o credor deseja executa os codevedores (ou devedores indiretos), como é o caso, por exemplo, do endossante. Dai porque ser comum a afirmativa genérica de que o protesto garante o direito de regresso em face dos devedores indiretos do titulo. Em contrapartida, se a execução é dirigida contra o devedor principal do titulo o protesto é desnecessário. EX: protesto: necessário – contra os coobrigados e endossantes. Facultativo – contra o devedor principal e seu avalista. 
-> Modalidades
A – protesto por falta ou recusa do aceite – leva o titulo no cartório de protesto, e insere um registro do não aceite da letra de cambio. Quando não há o aceite por parte do sacado, possibilita ao possuidor da letra cobrar dos coobrigados da relação cambiaria.
B – protesto por falta de pagamento – quando há o aceite e não paga na data do vencimento, o possuidor pode cobrar dos coobrigados.
-> Objetivos – finalidade de cobrar dos coobrigados na relação cambiaria.
- possibilitar a cobrança dos coobrigados 
- constatar o vencimento antecipado no caso de recusa do aceite – em caso de falta de aceite, só depois de realizado o protesto.
-> Consequências
- duvida quanto à situação financeira do devedor – por falta de pagamento.
- dificuldade na obtenção de credito– não consegue credito quando é protestado.
-> Cláusula “sem protesto” ou “sem despesas” – o sacador que é o emitente que emite a letra , com a clausula, o ultimo possuidor da letra, pode cobrar o devedor principal ou qualquer coobrigado para exercer o direito de protestar, vincula a cadeia toda. Caso o protesto seja incluído no meio da cadeia, o possui final para exercer o seu direito, pode cobrar o sacado, caso ele não pague e cobra direto da de quem colocou a clausula sem protesto. Cobrança feita sem protesto.
- pelo sacador, pelo endossante ou pelo avalista.
- possibilidade do exercício dos direitos sem protesto.
1ª – hipótese: clausula inserida pelo sacador
2ª – hipótese: clausula inserida por endossante ou avalista no meio da “cadeia”
-> Prazo
1 – protesto por falta de aceite: antes do vencimento e após a negativa de aceite. Efeito: vencimento antecipado
2 – protesto por falta de pagamento: 1º dia útil seguinte ao vencimento - letra aceita. Aguarda o vencimento para cobrar.
 Ação Cambial (gênero)- titulo executivo extrajudicial.
-> ação de execução de titulo extrajudicial
- legitimidade ativa: portador legitimo - ultimo portador do titulo.
- legitimidade passiva: sacador, aceitante (sacado), endossante e avalista.
A – Ação Direta (1ª especial) - o aceitante, o avalista do aceitante.
- ação cambial contra o principal devedor
- artigo 28 da LUG – aceite
- artigo 32 LUG – avalista do aceitante
- desnecessário o protesto – tem o reconhecimento do sacado (aceitante).
B – Ação Regressiva (2ª espécie) – Indireta. Competência para cobrar dos coobrigados. Não vai contra o principal devedor. Se não protesta perde o direto dos coobrigados, só ira cobrar direto do sacado. Para cobrar dos coobrigados tem que haver o protesto.
- ação indireta
- contra os coobrigados
- protesto necessário
- falta de protesto?
 Defesas das Ações Cambiais - principio da cartularidade, tem que possuir a cártula.
- embargos à execução (artigo 736 e ss do CPC)
- processo de conhecimento (dependência) – 15 dias
 Inexigibilidade do Titulo
- sem posse, já quitado, prescrição.
 Prescrição
- 3 anos – devedores diretos (ação direta) – contra o principal devedor – prescreve a contar do vencimento.
- 1 ano – coobrigados - ação indireta tem o prazo a contar do protesto. Se perder o prazo para protestar, não pode cobrar dos coobrigados, somente poderá cobrar do devedor principal (sacado).
 Ação de Regresso entre coobrigados
- 6 meses
05/05/2014
Nota Promissória
- conceito – ordem de pagamento pura e simples em que o subscritor da nota promissória promete ao beneficiário o pagamento de determinada quantia. 
-> a nota promissória se estrutura como uma promessa de pagamento, razão pela qual sua emissão da origem a duas situações jurídicas distintas: a do sacador ou promitente (chamando na LUG de subscrito), que emite a nota promete pagar determinada quantia a alguém, e a do tomador, em favor de quem a nota é emitida e que receberá a importância promedita.
Tomador, beneficiário 
Sacador
,
 Promitente subscritor,emitente
.
 Nota Promissória
- Legislação: LUG artigo 75 a 78
->Classificações:
1 – Quanto à emissão
- abstrato – não depende de uma causa predeterminada por lei para sua criação. 
2 – Quanto a Estrutura
- promessa de pagamento – porque só tem duas situações jurídicas, onde não tem ordem de pagamento.
3 – Quanto ao modelo
- livre – a lei não estabelece um modelo especifico da nota promissória, desde que siga os requisitos da nota promissória.
4 – Quanto à circulação
- nominativo a ordem – possibilidade de endosso. Identifica o beneficiário para realizar o pagamento. Pode ser titulo nominativo não a ordem também.
5 – Quanto à essência
- titulo próprio – tem efetivamente uma relação cambial.
-> Requisitos formais
- artigo 75 da LUG
– Denominação “nota promissória”
– Promessa pura e simples de pagamento
– Época do pagamento (vencimento)
– Lugar do pagamento
– Nome do beneficiário
– Data e local de origem – data da emissão danota promissória e local de pagamento.
– Assinatura do subscritos
Requisitos não essenciais (artigo 76 LUG): salvo essas possibilidades.
1 – sem época do pagamento (vencimento) – considera-se a vista. Não tem prazo para a exigência.
2 – sem indicação do local de origem da emissão – local indicado ao lado do nome do subscrito. Nome, identificação e endereço do subscritor.
– sem indicação do lugar do pagamento – local onde foi passada a nota promissória. Considera-se o local onde a nota promissória foi passado.
Divergência entre escritos e por extenso
1 – Prevalece o valor por extenso – prevalece o valor nominal e por extenso.
2 – Prevalece o menor valor – multiplicidade de valores – artigo 6º da LUG
Aplicação das Normas de letra de câmbio
1 – aceite – não se tem a figura do aceite, pois a nota promissória é uma promessa de pagamento.
2 – endosso: artigo 77 combinado com o artigo 11 ao 29 da LUG
- mesmas regras da letra
- endossos próprios (branco e preto)
- endossos impróprios (mandato, caução)
3 – aval: artigo 77 combinado com o 30 ao 32 da LUG
- aval simultâneo e aval sucessivo
Vencimento
- sem data: considera-se a vista ou nota emitida a vista.
- a dia certo – determinar o dia para o pagamento.
Sumula 387 do STF - o titulo pode ser completado por um credor de boa fé.
Prescrição
- 3 anos após o vencimento – nota com o dia certo, tem 3 anos para cobrar o valor da nota promissória.
- a vista (considera-se 1 ano para apresentação – cobra dentro de um ano) 3 anos (para a representação em protesto, por ação cambial)
-> Saque da Nota promissória – da mesma forma que ocorre com a letra de câmbio, a nota promissória deve atender aos requisitos essenciais em lei para que valha como titulo de credito. São eles (artigo 75 da LUG).
A nota promissória pode se dizer que:
A nota pode ser emitida e branco ou incompleta;
A nota promissória, por ser titulo de credito, possui implícita a clausula a ordem, podendo vir expressa, todavia, a clausula não a ordem;
A identificação do devedor principal, que na nota é o subscrito, deve ser feita com a meação ao numero de sua carteira de identidade, do CPF, do seu titulo de eleitor ou de sua carteira profissional (CTPS);
A exigência de identificação do tomador impede, pelo menos em tese, a emissão de nota promissória ao portador; 
A promessa de pagamento deve ser incondicional, não se admitindo a sujeição a qualquer condição suspensiva ou resolutiva;
A ausência de menção a época do pagamento faz com que a nota seja considerada a vista.
Regime Jurídico -o regime jurídico a que se submete a nora promissória é o mesmo aplicável as letras de câmbio, que esta estabelecido, como visto, na LUG, incorporada ao ordenamento jurídico brasileiro pelo Decreto 57.663/1966.
Em primeiro lugar, a letra de câmbio é uma ordem de pagamento, enquanto a nota promissória é uma promessa de pagamento. Sendo assim, são inaplicáveis as notas promissórias as regras sobre aceite (clausula não aceitável, prazo de respiro, vencimento antecipado por recusa do aceite, entre outras). Por essa razão, pode-se pensar que a nota promissória poderia ser sacada com dia certo, a vista e a certo termo da data, mas não poderia ser sacada a certo termo da vista, justamente por não depender de aceite. 
Ocorre que a própria LUG admite, em seu artigo 78, a emissão de nota promissória a certo termo da vista, caso em que o titulo deverá ser levado ao visto do subscritor no prazo de 1 ano a contar do saque da nota. Após o visto do subscritor, começará então a correr um certo prazo, já estipulado desde a emissão, após o qual considera-se vencido o titulo.
Por fim, registre-se ainda que na letra de câmbio o devedor principal é o sacador, enquanto na nota promissória o devedor principal sacador (ou subscritor). Portanto, a LUG, também no seu artigo 78, que “o subscritor de uma nota promissória é responsável da mesma forma que o aceitante de uma letra”. As regras aplicáveis ao aceitante da letra, pois, devem ser aplicadas ao subscritor da nota. EX: pode-se dizer que o prazo de prescrição da nota em relação ao seu subscritor é igual ao da letra em relação ao aceitante (3 anos, contados do vencimento, conforme disposto no artigo 70 da LUG).
09/05/2014
Duplicata
- Lei 5474/68
- Conceito – titulo causal emitido pelo empresário com base em fatura representativa de compra e venda mercantil ou prestação de serviços com o objetivo de circular capital. É titulo facultativo. 
->A doutrina aponta que a duplicata é p titulo de credito concebido pelo direito brasileiro, que nasceu como instrumento de politica fiscal, controlava a incidência do imposto de selo e se consolidou em razão do pouquíssimo uso da letra de câmbio na praxe comercial nacional.
- Fatura – documento descritivo da compara e venda mercantil ou da prestação de serviços que indica a quantidade, a qualidade e o preço do produto ou serviço. Sua emissão é obrigatória.
->Causalidade da Duplicata – a duplicata é titulo causal, ou seja, só pode ser emitida para documentar determinadas relações jurídicas preestabelecidas pela sua lei de regência, quais sejam: 
I – uma compra e venda mercantil;
II – um contrato de prestação se serviços.
Nenhum outro negocio jurídico, portanto, admite emissão de duplicata. Na pratica, a duplicata mais utilizada, com ampla folga, é a que representa um compra e venda mercantil, chamada simplesmente de duplicata mercantil.
Duplicata facultativa
Fatura obrigatória
Compra e venda mercan
til ou prestação de
 serviços
- a duplicata se denomina comorelações comerciais entre comerciantes.
Característica da duplicata
-facultativa – fazer dinheiro
- objetiva: circulação de capitais
- emissão posterior à fatura
->Além de ser um titulo causal, a duplicata é titulo de modelo vinculado, ou seja, só pode ser emitida com obediência rigorosa aos padrões de emissão fixados pelo Conselho Monetário Nacional, deve conter os seguintes elementos (artigo 2º da Lei das Duplicatas) :
Art.2º No ato da emissão da fatura, dela poderá ser extraída uma duplicata para circulação como efeito comercial, não sendo admitida qualquer outra espécie de título de crédito para documentar o saque do vendedor pela importância faturada ao comprador.
        § 1º A duplicata conterá:
        I - a denominação "duplicata", a data de sua emissão e o número de ordem – a expressão duplicata (clausula cambiária) e a clausula á ordem, que autoriza como visto, a sua circulação via endosso.
        II - o número da fatura – data da emissão, coincidente com a data da fatura.
        III - a data certa do vencimento ou a declaração de ser a duplicata à vista – os números da fatura e da duplicata.
        IV - o nome e domicílio do vendedor e do comprador – a data do vencimento, quando não for à vista.
        V - a importância a pagar, em algarismos e por extenso –o nome e o domicilio do vendedor (sacador).
        VI - a praça de pagamento – do comprador (sacado).
        VII - a cláusula à ordem – a importância a ser paga, por extenso e em algarismos.
        VIII - a declaração do reconhecimento de sua exatidão e da obrigação de pagá-la, a ser assinada pelo comprador, como aceite, cambial – o local do pagamento.
        IX - a assinatura do emitente –local para o aceite do sacado e a assinatura do sacador.
Veja-se que o regime jurídico aplicável as duplicatas, ao contrario do que ocorre com as notas promissória e as letras de câmbio, não se admite a extração de duplicatas com o vencimento a certo termo da vista nem a certo termo da data. A duplicata, pois, só pode ser emitida com dia certo ou a vista.
Emitida com obediência aos requisitos acima listados, deve a duplicata ser enviada ao sacado (comprador) para que ele pague, quando se tratar de duplicata a vista, ou a aceite e devolva, se tratar de duplicata a prazo.
Como a duplicata se estrutura como ordem de pagamento, o aceite é obrigatório, ou seja, emitido o titulo, com base na fatura ou nota fiscal que documenta a venda, o devedor é obrigado à aceita-la. E ainda

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