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PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO PARA MATERIAIS PLÁSTICOS Este texto tem o objetivo de informar conceitos básicos dos principais processos de transformação para materiais plásticos. 1 - Introdução 2 - Moldagem por injeção – descrição do processo O material é depositado em um recipiente de alimentação da injetora, (funil), de onde é direcionado para dentro de um cilindro que contém um fuso (rosca) que o empurra, promovendo seu cisalhamento e homogeneização, contribuindo para sua plastificação. Esse cilindro possui resistências acopladas (na parte externa), que aquecem o material, ocasionando sua fusão. O material então percorre o cilindro até a outra extremidade, onde se encontra o bico de injeção que servirá de intermediário entre o cilindro e o molde. Nesse instante, o material, já totalmente fundido, é forçado a adentrar o molde, ocupando seus espaços vazios. Decorridos alguns segundos, o molde se abre e libera a peça já fria e pronta. O tempo de espera no molde dependerá basicamente da espessura de parede e da eficiência do resfriamento efetuado, bem como da velocidade da injetora. Caso a peça exija a incorporação de componentes adicionais (insertos), como parafusos, porcas ou outros, os mesmos deverão ser introduzidos no molde antes da injeção. Estes componentes poderão ser colocados por operadores (ou por manipuladores semiautomátios ou automáticos – robôs), que também realizarão a retirada (extração) das peças após a injeção. 2 - Moldagem por injeção – descrição do processo Esquema do processo de transformação por injeção Máquina Injetora com manipulador Exemplos de produtos obtidos por injeção 2 - Moldagem por extrusão – descrição do processo É o mais importante processo de transformação de plásticos. Extrudar significa “empurrar” ou “forçar a sair”. Muitos materiais são transformados pelo processo de extrusão: metais, argila, alimentos, plásticos etc. O processo de extrusão de plásticos consiste basicamente em forçar a passagem (controlada) do material granulado por dentro de um cilindro aquecido, por meio de uma ou duas roscas “sem fim”, que transportam, misturam, compactam e permitem a retirada de gases liberados no processo. 2 - Moldagem por extrusão – continuação Na saída do cilindro, o material é comprimido contra uma matriz de perfil desejado, a qual dá formato ao produto, sendo este, depois, calibrado, resfriado, cortado ou enrolado. Os principais componentes de uma extrusora são: motor elétrico (acionamento), conjunto de engrenagens redutoras (transferência de torque do motor para a rosca), cilindro, rosca, matriz, carcaça, painel de comando, resistências de aquecimento, ventiladores de resfriamento e bomba de vácuo. Os polímeros são normalmente extrudados no estado fundido e, nesse caso, o polímero é alimentado no estado sólido, se funde e é levado à saída da extrusora. 2 - Moldagem por extrusão – continuação As extrusoras são normalmente classificadas de acordo com o diâmetro da rosca, que varia de 25 a 250mm. Outra forma de expressar o tamanho das extrusoras é em relação ao comprimento do cilindro (ou barril) em função do diâmetro da rosca, conhecida como razão L/D; seus valores típicos variam de 20 a 30. 2 - Moldagem por extrusão – continuação 2.1 – Tipos de moldagem por extrusão: • Perfis: Consiste em forçar a passagem (controlada) do material granulado para dentro de um cilindro aquecido por meio de uma ou duas roscas “sem fim”, as quais transportam, misturam, compactam e permitem a saída de gases liberados no processo. Na saída do cilindro, o material é comprimido contra uma matriz que possui o perfil (desenho) desejado, a qual dá formato ao produto, em seguida, este é calibrado (a fim de manter
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