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Formas de Governo

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*O que são sistema de governo? Quais são?*
Sistemas de governo, que é o conceito mais adotado pela doutrina majoritária no Direito, ou simplesmente regime de governo são termos comumente utilizados, para designar o tipo de relação exercida pelos poderes estatais, principalmente as relações entre os poderes Legislativo e Executivo. 
A interdependência entre eles na administração e organização do Estado, ou a autonomia de cada um, é o que os difere. Existem apenas dois tipos de sistemas de governo atualmente, o presidencialista (o Brasil adota esse tipo) e o parlamentarista.
*Explique o parlamentarismo e o presidencialismo. O que os difereciam? Explique-os e cite governos na atualidade?*
Os dois tipos de sistemas de governo mais comuns que representam um Estado democrático de Direito são o presidencialista e o parlamentarista. Eles possuem diferenças crucias na sua organização, processo de eleição, número de poderes e representatividade, mas a essência democrática está presente em ambos.
Presidencialismo:
O presidencialismo teve origem estadunidense, logo após a Guerra da independência (também chamada de Revolução Americana) contra seus ex-colonos ingleses, onde as treze colônias conseguiram sua independência e autonomia da coroa britânica. O país liberto buscou em sua organização um tipo de governo que representava as necessidades do país e não ficasse “preso” em um coroa. George Washington foi o primeiro presidente dos EUA e também líder da convenção que criou a Constituição daquele país.
No Brasil, o presidencialismo iniciou-se logo após a declaração da república no dia 15 de novembro de 1889, e é o regime que ainda está vigente no país. O primeiro presidente que tivemos foi o marechal Deodoro da Fonseca e mesmo com caráter provisório, foi dele o papel de organizar as instituições públicas, como também montar o governo.
Falamos de presidente em âmbito nacional e internacional, mas no que consiste o papel de um presidente nesse tipo de sistema de Governo? No presidencialismo, esse cargo é a autoridade máxima no país e o mais representativo do mesmo, é denominado de chefe do poder executivo e também chamado de chefe de Estado.
O art. 84 da nossa Constituição da República Federativa do Brasil trata somente das atribuições que compete exclusivamente o presidente.
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
I - nomear e exonerar os Ministros de Estado;
II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal;
III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;
IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;
V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
VI – dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;
VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;
IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;
X - decretar e executar a intervenção federal;
XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias;
XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;
XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos;
XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do Banco Central e outros servidores, quando determinado em lei;
XV - nomear, observado o disposto no art. 73 , os Ministros do Tribunal de Contas da União;
XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da União;
XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII ;
XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional;
XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;
XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;
XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas;
XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstas nesta Constituição;
XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;
XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62 ;
XXVII - exercer outras atribuições previstas nesta Constituição.
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações. (BRASIL. Constituição, 1988).
Os ministros que auxiliam a administração do Estado ao lado do presidente, também são peças-chave muito importantes e influentes no país. O Brasil, por exemplo, atualmente possui 22 ministérios, um com mais pesos que outros, porém todos eles têm papel fundamental na organização e administração estatal.
Em relação à eleição, dois dos três poderes são eleitos pelos cidadãos de forma direta, secreta, obrigatória e universal. Os membros do executivo e legislativo são eleitos a cada 4 (quatro) anos, com exceção dos senadores cujos mandatos duram 8 (oito) anos, cabendo a reeleição. Já o poder judiciário, é vitalício, a partir do momento que o magistrado passa no concurso público.
Países que adotam o presidencialismo: Afeganistão,  Angola, Argentina, Benim, Bolívia, Brasil, Burúndi,  Chile, Chipre, Colômbia, Comores, Costa Rica, Equador, Estados Unidos da América, Filipinas, Gâmbia, Gana, Guatemala, Honduras, Indonésia, Libéria, Malawi, Maldivas, México, Mianmar, Nicarágua, Nigéria,  Palau, Panamá, Paraguai, Quénia, República Dominicana, Salvador, Seicheles,  Serra Leoa, Sudão, Sudão do Sul, Turcomenistão, Uruguai, Venezuela, Zâmbia, e Zimbabué.
Parlamentarismo:
A organização do Parlamentarismo é um pouco diferente que a anterior, esse tipo de sistema, encontra-se dividido em quatro tipos diferentes de poderes, o executivo, legislativo, judiciário e também o poder moderador.
O legislativo é constituído de um parlamento, que é eleito de forma direta pelo povo, cabe a esse poder tomar as principais decisões dentro do Estado, elaborar leis, nomear e fiscalizar o executivo, dentre outras atribuições. Já a estrutura do poder judiciário é bem semelhante a que temos aqui.
O executivo lidera e representa as cidades e regiões e o país, cabe a ele também administrar todas as políticas do país, mas estes são escolhidos dentro do próprio parlamento, são condicionados a eles e, por conseguinte seu poder acaba sendo limitado. O Primeiro-ministro é quem lidera o executivo, também sendo denominado de Chefe de Governo e detém todos os poderes executivos, incluindo a criação e vigência das leis no país e o gerenciamento dos assuntos cotidianos. O gabinete dos Ministros é nomeadopelo primeiro-ministro.
O poder moderador existe apenas em Estados que ainda possuem monarquia. Quem detém esse poder geralmente são reis ou rainhas, outro nome que são dados as estes é o de chefe de Estado, no caso do Reino Unido, é a representado pela Rainha Elizabeth II. Dentre suas principais atribuições estão o direito de ser consultado sobre qualquer assunto que seja de relevância nacional, o direito de alterar propostas e projetos, como também o direito de aconselhar o Primeiro Ministro em vários aspectos da administração.
O Brasil teve um período breve de parlamentarismo, que aconteceu depois de outorgada da primeira Constituição Brasileira, em 1822. Nela, o imperador detinha o poder moderador, não admitindo que nenhuma lei ou decreto importante passasse a valer sem seu consentimento, todos os outros poderes eram condicionados ao poder imperial, a meu ver, o que ocorreu aqui foi mera monarquia disfarçada, sendo que o povo não possuía quase nenhuma representatividade.
Países que adotam o parlamentarismo: Suécia, Itália, Portugal, Holanda, Noruega, Finlândia, Islândia, Bélgica, Armênia, Espanha, Grécia, Estônia, Polônia, Sérvia, Turquia, Canadá, Japão, Índia, Austrália, Egito e Israel.

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