13 Regulação da Temperatura

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M S C . A N A C A R O L I N E S . D E F R E I T A S 
D I S C I P L I N A : F I S I O L O G I A D O 
E X E R C Í C I O 
 
E S T Á C I O 
Regulação da Temperatura 
Regulação da Temperatura 
 A regulação da temperatura central é crítica porque 
as estruturas celulares e vias metabólicas são 
afetadas pela temperatura. 
 Homeotermos – animais com temperatura central 
quase constante. 
 
 A manutenção da temperatura corporal exige que a 
perda de calor esteja coordenada com a taxa de 
produção de calor. 
Mecanismos nervosos e hormonais 
Equilíbrio Térmico Durante o Exercício 
 Objetivo é a manutenção de uma temperatura 
interna constante e, com isso, a prevenção do 
superaquecimento ou do super-resfriamento. 
Equilíbrio Térmico Durante o Exercício 
 A temperatura corporal é regulada por meio de 
ajustes da quantidade de calor perdida. 
 Sistema circulatório – sangue – alta capacidade de 
transportar e armazenar calor. Quando o corpo tende 
a perder calor, o fluxo sanguineo cutâneo aumenta. 
 Interior do corpo – temperatura varia de modo 
relevente. 
 Temperatura central e superficial podem variar cerca 
de 4ºC. 
Equilíbrio Térmico Durante o Exercício 
 Temperatura Corporal pode ser considerado 
incorreto. 
 
 Temperatura Central. 
 
 Temperatura Cutânea. 
Mensuração da Temperatura Durante o Exercício 
 Temperatura Central – pode ser feito com o auxílio 
de termômetros de mercúrio ou de dispositivos 
conhecidos como termopares ou termistores. 
 temperatura próxima da membrana timpânica 
revelou ser um bom indicador da temperatura 
cerebral real. 
 
 Temperatura Cutânea – pode ser mensurada 
colocando-se sensores térmicos sobre a pele em 
vários locais. 
Produção /Perda de Calor 
 O centro de controle da temperatura é uma área no 
cérebro denominada hipotálamo. 
 
 Iniciando o aumento da produção de calor quando a 
temperatura cai e aumentando a taxa de perda de 
caor quando a temperatura aumenta. 
 
 A regulação da temperatura é controlada tanto por 
processos químicos quanto físicos. 
Produção de Calor 
 Processos Metabólicos. 
 Voluntária (exercícios – 70 a 80% da energia gasta 
aparece como calor). 
 Involuntária [tremores (até 5x a produção de calor 
em repouso) ou produção bioquímica de calor 
causada pela secreção de hormônios como a tiroxina 
e as catecolaminas]. 
 
 Termogênese sem tremor – aumento da produção de 
calor decorrente da combinação da tiroxina e das 
catecolaminas. 
Perda de Calor 
 Radiação – sob a forma de raios infravermelhos, 
superfície para superfície, sem contato físico. 60% da 
perda de calor em repouso. 
 Condução – do corpo para objetos, pequenas 
quantidades de calor. 
 Convecção – corpo para moléculas do ar ou água, 
depende do fluxo de ar ou temperatura da água. 
 Evaporação – 25% da perda em repouso, e meio mais 
importante durante o exercício. Depende da temperatura 
e umidade relativa, correntes convectivas em torno do 
corpo e quantidade de super fície cutânea exposta ao 
meio ambiente. 
Hipotálamo 
 Hipotálamo anterior – responsável por controlar o 
aumento do calor corporal. 
 Hipotálamo posterior – responsável pela reação a 
uma diminuição da temperatura corporal. 
 
Manter uma temperatura constante em torno do 
“ponto de ajuste”, que nos humanos é de 
aproximadamente 37ºC. 
Hipotálamo 
 Receptores térmicos na pele transmitem impulsos 
nervosos ao hipotálamo, o qual, então, inicia a 
resposta adequada num esforço para manter a 
temperatura do ponto de ajuste. 
 
 Além disso, os neurônios sensíveis ao calor/frio estão 
localizados na medula espinhal e no próprio 
hipotálamo, detectando alterações da temperatura. 
 
Hipotálamo 
 Aumento da temperatura central – hipotálamo 
estimula as glândulas sudoríparas, acarretando um 
aumento da perda de calor por evaporação. 
 Centro de controle vasomotor inibe o tônus 
vasoconstritor normal da pele, promovendo o 
aumento do fluxo sanguíneo cutâneo. 
 Receptores de frio estimulados – centro vasomotor 
provoca uma vasoconstrição dos vasos sanguíneos 
periféricos. Se a temperatura central diminui 
significativamente, há início do tremor involuntário, 
com estimulação do centro pilomotor. 
 Ocorre a produção e liberação de tiroxina, a qual 
aumenta a produção celular de calor. A liberação de 
catecolaminas aumenta a taxa do metabolismo 
celular. 
Febre 
 
 Aumento da temperatura corporal além da faixa 
normal e pode ser causada por várias doenças 
bacterianas ou distúrbios cerebrais. 
 
 Pirogênicas – proteínas e outras toxinas secretadas 
que podem fazer com que o ponto de ajuste do 
termostato hipotalâmico seja elevado além do nível 
normal. 
Eventos Térmicos Durante o Exercício 
 Produção de calor aumenta durante o exercício 
submáximo em virtude da contração muscular e é 
diretamente proporcional à intensidade do exercício. 
 Como resposta o sistema nervoso é acionado para 
iniciar a transpiração e aumentar o fluxo sanguíneo 
cutâneo. Essas ações aumentam a perda de calor 
corporal e minimizam o aumento da temperatura 
corporal. 
Eventos Térmicos Durante o Exercício 
 Exercício de carga constante – o aumento da 
temperatura central está diretamente relacionado 
com a intensidade do exercício e independe da 
temperatura ambiente numa ampla faixa de 
condições. 
 
 
Exercício no Calor 
 O calor e a umidade reduzem a capacidade do corpo 
perder calor por radiação/convecção e evaporação. 
 
 Resulta numa maior temperatura central e numa 
maior taxa de transpiração em comparação com o 
mesmo exercício realizado num ambiente moderado. 
 
 Aumentando o risco de hipertermia 
Desempenho do Exercício em um Ambiente 
Quente 
 É prejudicado em ambiente quente/úmido. 
 
 Fatores contribuintes: 
Hipertemia (atua no SNC reduzindo o controle 
mental sobre o desempenho motor). 
Mudanças no fluxo sanguíneo (se move dos 
músculos contráteis para a pele). 
Metabolismo. 
Aumenta o uso de glicogênio muscular e eleva a 
produção de lactato. 
Aclimatação ao Calor 
 Menor frequência cardíaca e menor temperatura 
central durante o exercício submáximo. 
 
 Adaptações iniciais: 
Aumento do volume plasmático. 
 Início precoce da transpiração. 
Taxa de transpiração mais elevada. 
Redução da perda de sal no suor. 
Redução do fluxo sanguíneo cutâneo. 
Síntese de proteínas de choque térmico. 
Perda da Aclimatação 
 Rápida. 
 
 Tolerância ao calor pode diminuir significativamente 
em sete dias de não-exposição. 
 
 Perda total de tolerância pode ocorrer após 28 dias 
de não-exposição. 
Exercício em Ambiente Frio 
 Melhora a capacidade de perder calor. 
 
 Produção metabólica de calor e as roupas quentes 
impedem o desenvolvimento da hipotermia. 
 
 Hipotermia severa pode levar á perda da capacidade 
de julgamento, o que aumenta o risco de lesão. 
 
Aclimatação ao Frio 
 Acarreta uma redução da temperatura cutânea 
média na qual o tremor começa. Indivíduos 
aclimatados ao frio mantêm a produção de calor com 
menos tremor, aumentando a termogênese sem 
tremor. Eles aumentam a secreção de noradrenalina, 
a qual acarreta um crescimento da produção 
metabólica de calor. 
 Indivíduos ajustados ao frio aumentam a 
vasodilatação periférica intermitente. 
 Aumento da termogênese sem tremor