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Praticas de Quimica Geral

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E
N
G
E
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H
A
R
IA
S
 
 
1 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA 
INSTITUTO POLITÉCNICO 
 
 
 
 
PRÁTICAS DE QUÍMICA GERAL 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte - MG 
Fevereiro/2014 
E
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G
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IA
S
 
 
2 
 
 
 
Sumário 
 
1. CRONOGRAMA LABORATÓRIO -2014/I 
2. ORIENTAÇÕES SOBRE O LABORATÓRIO 
3. INSTRUÇÕES GERAIS E SUGESTÕES PRELIMINARES 
4. PROCEDIMENTO DE LIMPEZA DE VIDRARIAS 
5. ROTEIROS DE AULAS PRÁTICAS 
 
PRATICA 1: INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO DE QUÍMICA: NORMAS DE SEGURANÇA E EQUIPAMENTOS 
COMUNS 
CASO 1: ACIDENTE NO LABORATÓRIO E AGORA? 
 
PRÁTICA 2: CUIDADOS COM A BALANÇA E TÉCNICA DE PESAGEM 
CASO 2: PESANDO ÁTOMOS DE FERRO 
 
PRATICA 3: MEDIDAS DE VOLUMES 
CASO 3: QUAL O VOLUME DE ÁLCOOL NA GASOLINA? 
 
PRATICA 4: DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO PELO MÉTODO DO CAPILAR E DE EBULIÇÃO 
CASO 4: PRÉDIO DERRETE CARRO EM LONDRES 
 
PRATICA 5: DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE 
CASO 5:PROBLEMA EM UMA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS 
 
PRATICA 6 : SEPARAÇÃO DE MISTURAS 
PRATICA 7: ESTEQUIOMETRIA 
CASO 7: COMBUSTÍVEL DE FOGUETE 
 
PRATICA 8: PREPARO DE SOLUÇÕES 
CASO 8: INDICADORES 
 
PRATICA 9 : CORROSÃO 
CASO 9: PERDAS NA MINERAÇÃO 
 
PRATICA 10: PILHA DE DANIELL 
CASO 10: PILHAS E BATERIAS 
 
PRATICA 11: TESTE DA CHAMA 
 
 
 
 
3 
 
 
 1 - CRONOGRAMA LABORATÓRIO – 2014/I 
O cronograma a seguir fornece datas e atividade a serem realizadas. Devido 
ao recesso antecipado da Copa do mundo de futebol as reposições de aula 
acontecerão aos sábados e terão o horário seguido conforme a informação de 
dia na coluna AULA. 
 
AULA 
DIA/MÊS PROCEDIMENTO DE ENSINO 
01/02 04 a 07/02 Recepção aos Calouros e Veteranos 
Apresentação da Disciplina 
03/04 10 a 14/02 Pratica 1 - Normas de segurança em laboratórios de química, 
algarismos significativos, erros em análises químicas. 
Reposição 
5ª –feira 
15/02 Algarismos significativos – exercícios 
05/06 17 a 21/02 Prática 2– Balança: Cuidados com a balança e técnica de pesagem 
Reposição 
2ª –feira 
22/02 Prática – Teste da Chama – introdução ao estudo dos átomos na 
visão de Dalton, Thomson, Rutherfor, Bohr 
07/08 24 a 28/02 Prática 3- Medidas de volumes 
09/10 3 a 5/03 
6 a 7/03 
Recesso de Carnaval 
Exercícios 
Reposição 
3ª - feira 
08/03 Prática – Teste da Chama – introdução ao estudo dos átomos na 
visão de Dalton, Thomson, Rutherfor, Bohr 
11/12 10 a 14/03 Prática 4– Determinação da Temperatura de Fusão pelo método 
capilar para sólido e determinação da temperatura de ebulição da 
água 
13/14 17 a 21/03 Prática 5 – Determinação da Densidade 
Reposição 
4ª –feira 
22/03 Prática – Teste da Chama – introdução ao estudo dos átomos na 
visão de Dalton, Thomson, Rutherfor, Bohr 
15/16 24 a 28/03 Pratica 6 - Separação de Misturas 
Reposição 
5ª –feira 
29/03 Prática – Teste da Chama – introdução ao estudo dos átomos na 
visão de Dalton, Thomson, Rutherfor, Bohr 
17/18 31/3 a 04/4 Avaliação – 5,0 pontos 
19/20 07 a 11/04 Prática 7– Estequiometria 
Fechamento da 1ªAta – 07/04 
21/22 14 a 16/04 
17 a 20/04 
Soluções (diluição, mol/L, %m/v, m/m, v/v) – simulador phet 
Feriado –Semana Santa 
23/24 21/04 
22/4 a 23/4 
24 a 25/04 
Feriado – Tiradentes 
Exercícios 
Soluções (diluição, mol/L, %m/v, m/m, v/v) – simulador phet 
Reposição 
6ª – feira 
26/04 Prática – Teste da Chama – introdução ao estudo dos átomos na 
visão de Dalton, Thomson, Rutherfor, Bohr 
25/26 28 a 30/04 
01/05 
02/05 
Funções inorgânicas (ácidos e bases de Arrhenius, sais e óxidos) 
Feriado – Dia do trabalho 
Funções inorgânicas (ácidos e bases de Arrhenius, sais e óxidos) 
 
 
 
4 
 
 
 
Continuação 
 
AULA 
DIA/MÊS PROCEDIMENTO DE ENSINO 
Reposição 
2ª – feira 
03/05 Exercícios funções químicas e soluções 
27/28 05 a 09/05 Prática 8– Preparo de Soluções Ácidas e básicas e uso de 
indicadores para caracterizar pH 
Reposição 
4ª- feira 
10/05 Exercícios funções químicas e soluções 
29/30 12 a 16/05 Pratica 9: Corrosão 
Reposição 
5ª –feira 
17/05 Exercícios funções químicas e soluções 
31/32 19 a 23/05 Prática 10 – Eletroquímica – Pilha de Daniell 
(Avaliação Final da corrosão) 
33/34 26 a 30/05 
31/05 
PROVA COLEGIADA 
Reposição de Prova colegiada 
35/36 02 a 04/06 
05 e 06/06 
Tecnologia em Foco – Apresentação de TIDIR/PA 
Atendimento ao aluno 
Reposição 
6ª – feira 
07/06 Atendimento ao aluno 
37/38 09 a 11/06 
12/6 a 13/7 
Atendimento ao aluno (Fechamento de 2ª Ata 10/06) 
Recesso Copa do Mundo 
39/40 14 a 18/07 Prova Alternativa 
 
 
 
 
2 - ORIENTAÇÕES SOBRE O LABORATÓRIO 
 
2.1 - O que vestir: 
Jaleco, calças compridas, sapato fechado, cabelos longos presos, não utilizar boné. 
OBS.: o aluno que não estiver de acordo com a vestimenta de segurança não poderá 
assistir aula. 
 
2.2 – Material de aula: 
Calculadora científica e apostila de aulas práticas que deve ser impressa e de uso 
individual. . É responsabilidade do aluno acompanhar o cronograma e se apresentar 
para a aula com o material estudado e EPI (equipamento de proteção individual) 
adequado. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2.3 – Avaliações 
As aulas práticas equivalem ao T1 das avaliações da disciplina de química geral com 
total de 20 pontos conforme distribuição a seguir: 
 
Atividade Valor da atividade 
Pratica - Normas de segurança em laboratórios de 
química, algarismos significativos, erros em análises 
químicas. 
0,0 
Prática - Balança: Cuidados com a balança e técnica de 
pesagem 
0,0 
Prática - Medidas de volumes 0,0 
Prática - Determinação da Temperatura de Fusão pelo 
método capilar para sólido e determinação da 
temperatura de ebulição da água 
2,0 
Prática – Determinação da Densidade 2,0 
Prática - Separação de misturas 2,0 
Prática – Estequiometria 2,0 
Prática – Preparo de Soluções Ácidas e básicas e uso de 
indicadores para caracterizar pH 
2,5 
Prática – Eletroquímica – Pilha de Daniell e Corrosão 2,5 
Pratica - Teste da chama 2,0 
Prova 5,0 
TOTAL 20,0 
 
 
ATENÇÃO: CONTEÚDO DADO EM LABORATÓRIO TAMBÉM É AVALIADO EM PROVA 
TEORICA (P1) E PROVA COLEGIADA (P2). 
 
2.4 – Regras gerais 
 
A) Não há reposição de aulas de laboratório. 
 
B) Tolerância de atraso para o laboratório: 
Turno da manhã Turno da noite 
07:50 (primeiro horário) 19:10 (primeiro horário) 
09:45 (terceiro horário) 21:05 (terceiro horário) 
O professor seguirá o relógio instalado no laboratório e na ausência desse vale o 
relógio do professor. O aluno em atraso fica ciente que perde as atividades aplicadas 
até seu horário de entrada. 
 
C) A Folha de Registro Experimental se encontra no final de cada prática e deve 
ser completamente preenchida conforme solicitado em cada atividade, deverá 
ser feita e entregue no mesmo dia de realização da prática, dentro do horário 
de aula, sendo entregue 1 (uma) Folha por grupo de trabalho. Situações 
adversas serão avaliadas pelo professor. 
 
6 
 
 
 
3 - INSTRUÇÕES GERAIS E SUGESTÕES PRELIMINARES 
 
Antes de começar qualquer atividade em um laboratório, você deve estudar 
cuidadosamente todos os detalhes da experiência bem como sua respectiva teoria. 
O estudante logo perceberá que várias experiências dependem de um longo tempo de 
aquecimento ou repouso, durante os quais nem sempre é necessário voltar toda a 
atenção ao que ocorre. Um bom experimentador fará uso deste tempo, por exemplo, 
para fazer anotações, preparar o material e as condições necessárias para uma 
próxima etapa (se houver), limpar e secar vidrarias. 
Anotações de peso, volume e outros resultados numéricos devem ser feitas 
diretamente na Folha de Registro Experimental, no momento em que as observações 
foremfeitas, para não correrem o risco de ser perdidas. 
Uma boa indicação da técnica do estudante será a aparência da sua bancada de 
trabalho. A parte superior da bancada deve sempre estar limpa e seca. 
 
Ao aluno: 
 
1. Prepare-se antes de ir para o laboratório; leia prévia e cuidadosamente o texto 
relacionado à atividade a ser executada. 
 
2. Confira o material recebido. Ao sair do laboratório deixe cada coisa em seu lugar, 
exatamente como foi encontrado. 
 
3. Mantenha-se atento e concentrado durante a atividade para um melhor 
desempenho e faça um registro cuidadoso de todas as observações e resultados 
obtidos. Seja escrupuloso no registro das observações e não altere os valores obtidos 
com o intuito de forçar sua coerência com os dados do problema. Não forje 
observações que não tenham sido feitas realmente. 
Se o resultado final for insatisfatório, procure descobrir as possíveis causas do erro e, 
somente se necessário, refaça a experiência. 
4. Siga as instruções fornecidas e em caso de algum problema, não tome nenhuma 
providência sem antes consultar o professor ou o responsável pelo laboratório. 
 
Ao grupo: 
1. Procure harmonizar-se durante a execução da atividade de maneira a evitar 
acidentes. 
2. Procure manter-se nos limites da bancada e com o menor índice de barulho 
possível. 
3. Organize a execução das atividades de modo a deixar a bancada sempre organizada. 
 
OBSERVAÇÃO: JAMAIS FAÇA MOVIMENTOS BRUSCOS PARA ELIMINAR A ÁGUA NO 
INTERIOR DOS RECIPIENTES 
 
 
 
 
7 
 
 
 
4 - PROCEDIMENTO DE LIMPEZA DE VIDRARIAS 
 
A limpeza de vidrarias é fundamental em laboratório de química. Resíduo acumulado 
pode gerar reações indesejadas se em contato com outras substâncias, além de 
mascarar reações invalidando suas análises e a de outras pessoas. O procedimento 
para lavar vidrarias se encontra a seguir: 
 
Béqueres, elernmeyers, cálices, vidros relógio, provetas - após ter descartado líquidos 
ou sólidos contidos nestes recipientes, sua limpeza deve ser feita como indicado: 
1. Enxágüe o recipiente em água de torneira. 
2. Com auxílio de uma esponja ou escova, lave o recipiente com detergente. 
3. Enxágüe abundantemente em água de torneira. 
4. Enxágüe por três vezes em água destilada. 
 
Pipetas, buretas e balões volumétricos - após ter descartado líquidos contidos nestes 
recipientes, sua limpeza deve ser feita como indicado: 
1. Enxágüe abundantemente em água de torneira. Aguarde que toda água seja 
escoada. 
2. Enxágüe por três vezes em água destilada. 
3. Coloque em suporte próprio para secagem. 
 
Geralmente para análises específicas utilizam-se normas e procedimentos 
padrão previstos em normas técnicas para limpeza de vidrarias. Alguns casos envolvem 
uso de hipoclorito e de autoclave, por exemplo, quando há risco de contaminação 
biológica. Quando há risco de contaminação química geralmente realiza-se limpeza 
com ácido nítrico diluído. Os riscos são diversos e conhecer a análise que será realizada 
previamente é fundamental para o uso adequado de reagentes, espaço físico e mão de 
obra necessária. 
Limpe bem seus materiais e bom trabalho!!! 
 
 
 
8 
 
 
 
PRATICA 1: INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO DE QUÍMICA: NORMAS DE SEGURANÇA E 
EQUIPAMENTOS COMUNS 
 
1- OBJETIVO: 
Reconhecimento das regras gerais em laboratórios de química para um trabalho seguro. 
Apresentação de equipamentos e vidrarias básicas destinadas aos principais processos de execução de 
reações químicas e físicas, aquecimento, secagem entre outros comumente utilizados nos setores 
ligados a engenharia. 
 
2- INTRODUÇÃO: 
O trabalho em laboratório de química necessita de concentração e responsabilidade. A primeira 
regra geral é a de que toda substância química é potencialmente perigosa até que se prove o 
contrário. 
A execução de qualquer tarefa num laboratório de química envolve geralmente uma variedade 
de equipamentos que devem ser empregados de modo adequado, para evitar danos pessoais e 
materiais. A escolha de um determinado aparelho ou material de laboratório depende dos objetivos e 
das condições em que o experimento será executado. Entretanto, na maioria dos casos, pode ser feita a 
associação entre equipamento e finalidade contidas neste roteiro. Neste texto as vidrarias e 
equipamentos serão classificados por tipos de uso de acordo com Harvey (2000). 
A seguir se encontram listadas algumas regras de segurança e primeiros socorros assim como as 
principais vidrarias, leia, discuta e por fim resolva as questões propostas da folha de registro 
experimental. 
 
A - SEGURANÇA NO LABORATÓRIO E PRIMEIROS SOCORROS 
1. Qualquer acidente deve ser comunicado ao professor imediatamente. 
2. Usar jaleco branco e de mangas compridas e outros acessórios de segurança exigidos para 
atividade. 
3. Conservar limpo o local de trabalho. 
4. Somente utilizar o material perfeitamente limpo. 
5. Seguir cuidadosamente o roteiro da atividade. 
6. Registrar os dados de cada etapa da atividade inclusive com desenhos e representações 
esquemáticas. 
7. Enxugar os frascos antes de aquecê-los. 
8. Colocar o material no local de origem, na medida em que for sendo liberado, respeitando os 
critérios de limpeza. 
9. Não jogar material sólido nas pias e, quando fizer uso da pia para descartar substâncias, 
manter a torneira aberta. 
10. Cuidar para que os restos de reagentes sejam devidamente descartados conforme instruções 
contidas nos roteiros das práticas ou fornecidas pelo professor. 
11. Conservar os frascos sempre fechados. 
12. Não recolocar nos frascos de origem substâncias deles retiradas que sobraram ou foram 
recuperadas, sem a autorização do professor. 
13. Não misturar substâncias ao acaso. 
14. Evitar levar as mãos à boca ou aos olhos. 
15. Quantidades pequenas de líquidos tóxicos não devem ser pipetadas sem a ajuda de uma pêra 
de sucção. Na ausência desta utilize pequenas provetas. Nunca faça uso da boca para pipetar. 
16. Para perceber odores ou vapores, puxar com a mão um pouco do vapor em direção ao nariz. 
17. Trabalhar com solventes, substâncias corrosivas ou gases tóxicos dentro da capela ligada. 
 
9 
 
 
 
18. Para introduzir tubos de vidro ou termômetros em orifícios de rolhas, lubrificar com glicerina 
o orifício e a peça a ser introduzida, segurar com um pano ou material absorvente e introduzir com 
movimentos circulares. 
19. Lavar as mãos com água e sabão antes de sair do laboratório. 
 
B - PRIMEIROS SOCORROS 
1. Comunique imediatamente seu professor se qualquer substância cair na sua pele. 
2. Cortes ou ferimentos leves devem ser logo desinfetados e protegidos com gaze e esparadrapo. 
3. Queimaduras: 
3.1 – Por calor: Cobrir a queimadura com vaselina. 
3.2 - Por ácidos: Devem ser lavadas, primeiro com uma solução saturada de bicarbonato de sódio 
e em seguida com água. 
3.3 - Por bases: Devem ser lavadas, primeiro com uma solução a 1% de ácido acético e depois 
com água. 
3.4 - Por álcoois e fenóis: Devem ser lavadas com etanol. 
4. Intoxicações: Procurar local com ar puro para respirar. Nas intoxicações com ácidos, beber 
leite de magnésia ou solução de bicarbonato de sódio. 
5. Se os olhos forem atingidos por qualquer substância, lavá-los com bastante água. 
6. Se derramar ácido ou base concentrados na própria veste, lavar imediatamente no chuveiro 
de emergência a parte afetada. 
7. Fogo: - Sobre bancadas deve ser controlado com areia ou extintor de incêndio. 
 - Sobre vestes deve ser abafado com panos, de preferência molhados. 
 
 
C - EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS DE LABORATÓRIO. 
 
C.1 - INSTRUMENTAÇÃO DE MEDIDAS DE MASSA 
Equipamento Função 
Balança Analítica 
 
É usada para se obter massas com alta 
exatidão. Balanças semi-analíticas são também usadas 
para medidas nas quais a necessidade de resultados 
confiáveis não é crítica.C.2 - VIDRARIAS 
Vidraria Função 
Béquer 
 
Utilizado para dissolução ou preparação de 
soluções à quente, devendo ser protegido do fogo 
direto pelo uso, por exemplo, de tela de amianto ou 
aquecimento em banho-maria. 
 
10 
 
Pipetas 
 
São usadas para transferir volumes conhecidos 
de líquidos. Existem no mercado vários tipos de 
pipetas, mas as mais populares são as pipetas 
graduadas (1) e as pipetas volumétricas(2). 
Pipeta Graduada - Usada para transferir 
volumes variáveis, como 10,5 mL. 
Pipeta volumétrica - É usada para transferir um 
volume fixo. A última gota não é drenada, NÃO se 
deve assoprar a pipeta 
Buretas 
 
Bureta é um tubo de vidro com escala gravada, 
que possibilita a medida do volume do líquido 
colocado em seu interior, escoado por meio de uma 
torneira ou válvula localizada na parte inferior (Harris, 
2007). A precisão alcançável com uma bureta é 
substancialmente maior que a precisão de uma pipeta. 
Balão volumétrico 
 
Os frascos volumétricos são fabricados com 
capacidades que variam de 5mL a 5L e são geralmente 
calibrados para conter um volume específico quando 
preenchidos até uma linha gravada no gargalo do 
frasco. Eles são utilizados para a preparação de 
soluções-padrão e para a diluição de amostras, a 
volumes fixos. 
Proveta Frasco destinado a medidas aproximadas de 
volume. São encontradas no comércio provetas com 
volume nominal variando de cinco mililitros a alguns 
litros. 
 
Elenmeyer 
 
Recipiente largamente utilizado na análise 
titulométrica, no aquecimento de líquidos e na 
dissolução de substâncias. Por possuir forma cônica, é 
muitas vezes utilizado para conter soluções durante 
reações conduzidas sob agitação. 
Kitassato 
(1) (2) 
Frasco cônico de paredes reforçadas, munido 
de saída lateral(1). É usado em filtrações sob sucção 
usando uma bomba a vácuo (2). 
Funil 
 
Empregado na transferência de líquidos e em 
filtrações simples, com utilização papel de filtro 
adequado. 
 
 
11 
 
 
Funil de separação 
 
 
 
Recipiente de vidro em forma de pera, que 
possui uma torneira. É Utilizado para separar líquidos 
imiscíveis. 
 
Tubo de ensaio 
 
Geralmente utilizado em reações tipo teste e 
em ensaios de precipitação, cristalização e 
solubilidade. Pode ser aquecido, com cuidado, 
diretamente sobre a chama do bico de gás. 
Balão de fundo chato 
 
Utilizado como recipiente para conter líquidos 
ou soluções, ou mesmo, fazer reações com 
desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre o 
tripé e a manta aquecedora. 
Balão de fundo redondo 
 
Muito usado em destilações, para colocação do 
líquido a ser destilado ou para a coleta do liquido após 
a condensação do vapor. Pode se apresentar também 
na forma de balão de destilação, que possui gargalo 
longo e é provido de saída lateral por onde passam os 
gases e vapores. 
Vidro relógio 
 
Utilizado no recolhimento de sublimados, na 
pesagem de substâncias sólidas, em evaporações e na 
secagem de sólidos não-higroscópicos. 
Condensador 
 
1 2 3 
Equipamento destinado à condensação de 
vapores, utilizado em destilações ou aquecimentos 
sob refluxo. Os mais comuns são: 
1) condensador reto: apresenta uma superfície 
de condensação pequena e por isso não é apropriado 
para o resfriamento de líquidos de baixo ponto de 
ebulição. 
2) condensador de bolas: empregado em 
refluxos. Contribui para que os vapores condensados 
retornem ao balão de origem. 
3) condensador de serpentina: proporciona 
maior superfície de condensação e é usado 
principalmente no resfriamento de vapores de 
líquidos de baixo ponto de ebulição. 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 
Dessecador 
 
 
 
O dessecador é um recipiente que contém um 
agente de secagem de objetos chamado dessecante. 
Usado no armazenamento de substâncias que devem 
ser mantidas sob pressão reduzida ou em condições 
de umidade baixa. 
 
 
Bastão de vidro 
 
Usado na agitação e na transferência de 
líquidos. Quando envolvido em uma das extremidades 
por um tubo de látex é chamado de "policial" e é 
empregado na remoção quantitativa de precipitados. 
 
 
C.3 – MATERIAL DE PORCELANA 
Material Função 
Cápsula de porcelana 
 
Usada na evaporação de soluções, na 
sublimação e secagem de sólidos e na preparação de 
misturas. 
 
Cadinho 
 
 
Os cadinhos simples servem apenas como 
frascos. Os cadinhos de porcelana, de óxido de 
alumínio, de silicatos e de platina mantêm massa 
constante – dentro dos limites do erro experimental – e 
são utilizados, principalmente, para converter 
precipitados em uma forma adequada para a pesagem. 
Almofariz e pistilo 
 
 
Destinados à pulverização e homogeneização de 
sólidos, bem como na maceração de amostras que 
devem ser preparadas para posterior extração. Podem 
ser feitos de porcelana, ágata, vidro ou metal. 
 
Funil de Buchner 
 
Utilizado em filtrações por sucção (ou sob 
pressão reduzida), devendo ser acoplado a um frasco 
Kitassato. 
 
 
 
13 
 
 
C.4 - EQUIPAMENTO DE SECAGEM 
A massa de muitos sólidos varia com a umidade, devido à sua tendência em absorver apreciáveis 
quantidades de água. Esse efeito é especialmente pronunciado quando uma grande área superficial fica 
exposta, como em reagentes químicos ou em uma amostra que tenha sido triturada até se tornar um pó 
fino. A primeira etapa em uma análise típica, então, envolve a secagem da amostra para que os 
resultados não sejam afetados pela umidade da atmosfera do ambiente. 
 
 
Equipamento Função 
Estufa de secagem 
 
É um equipamento empregado na secagem de 
materiais por aquecimento. Atinge, em geral, 
temperaturas de até 200oC. Após a secagem o material 
é encaminhado ao dessecador. 
 
 
 
C.5 - EQUIPAMENTO DE IGNIÇÃO 
Equipamento Função 
Mufla 
 
 É um aparelho que produz altas temperaturas. 
É utilizada na calcinação de substâncias por 
aquecimento até 1800oC. 
 
C.6 - EQUIPAMENTOS DE AQUECIMENTO 
Equipamento Função 
Bicos de bünsen 
 
http://www2.fc.unesp.br/lvq/exp
01.htm 
Fonte de calor destinada ao aquecimento de 
materiais não inflamáveis. A chama de um bico de 
gás pode atingir temperatura de até 1500oC. Existem 
vários tipos de bicos de gás, mas todos obedecem a 
um mesmo princípio básico de funcionamento: o gás 
combustível é introduzido numa haste vertical, em 
cuja parte inferior há uma entrada de ar para 
suprimento de oxigênio, o gás é queimado no 
extremo superior da haste. 
 
14 
 
 
 
Tela de amianto 
 
 
 
Tela metálica, contendo amianto, utilizada 
para distribuir uniformemente o calor durante o 
aquecimento de recipientes de vidro ou metal 
expostos à chama do bico de gás. 
Tripé 
 
Apoio para efetuar aquecimentos de soluções 
em vidrarias diversas de laboratório. É utilizado em 
conjunto com a manta aquecedora 
Chapas elétricas 
 
Utilizadas para solubilização de substâncias 
por aquecimento. As temperaturas podem atingir 
250 oC 
 
Banho maria 
 
Equipamento utilizado para aquecimento e 
incubação de líquidos a temperaturas inferiores a 
100oC. 
 
Manta aquecedora 
 
Utilizada no aquecimento de líquidos 
contidos em balões de fundo redondo 
 
C.7 - OUTROS EQUIPAMENTOS 
Equipamento Função 
Pisseta ou garrafa lavadeira 
 
Frasco próprio para armazenamento de 
pequenas quantidades de água destilada, álcool ou 
outros solventes. É usado para efetuar a lavagem de 
recipientes ou precipitados com jatos do líquido nele 
contido. 
Estante para tubos de ensaio 
 
Utilizado para tubos de ensaio. Pode ser feita 
de metal, acrílico ou madeira. 
 
 
 
 
 
 
15 
 
PinçasUsadas para o manuseio de materiais 
aquecidos. 
 
Espátulas 
 
Usadas para transferir substâncias sólidas, 
especialmente em pesagens. Podem ser fabricadas 
em aço inoxidável, porcelana e plástico. 
 
Suporte universal 
 
Sustenta equipamentos em geral. 
 
Argola 
 
Usada como suporte para funis. 
 
Garras 
 
São feitas de alumínio ou ferro, podendo ou 
não ser dotadas de mufas. Ligam-se ao suporte 
universal por meio de parafusos e destinam-se à 
sustentação de utensílios com buretas, 
condensadores, frascos Kitassato e balões de fundo 
redondo. 
 
Pêra 
 
Acoplado a uma pipeta ajuda a “puxar” e a 
“expelir” pequenos volumes de líquidos. 
 
 
3. MATERIAIS: 
Vidrarias e equipamentos que estiverem disponíveis no laboratório. Uma peça de cada no 
mínimo para observação. Fósforos e gás ligado para a demonstração do uso de aquecimento em 
laboratório. 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
As regras serão apresentadas pelo professor e a os alunos devem manusear equipamentos para 
familiarização com o laboratório. 
Em seguida responda as questões para entrega da folha de registro experimental. 
 
 
 
16 
 
 
FOLHA DE REGISTRO EXPERIMENTAL 
PRÁTICA 1: 
PROFESSOR: DATA: 
CURSO: TURMA: 
INTEGRANTES DO GRUPO: 
 
 
 
 
DISCUTA COM SEU GRUPO AS QUESTÕES A SEGUIR E REGISTRE A RESPOSTA NO VERSO DA FOLHA 
OU FOLHA ADICIONAL QUANDO NECESSÁRIO: 
1.Quais são os instrumentos de vidro usados para medir volume? Classifique-os em graduados e 
volumétricos. 
 
2. Desenhe os seguintes materiais e descreva sua utilidade: 
a) tubo de ensaio b) pisseta 
c) béquer d) erlenmeyer 
e) funil f) kitassato 
 
3. Um líquido desconhecido está sob uma bancada, você deseja conhecer seu volume para iniciar a 
caracterização. Qual instrumento de medida se usa para esta determinação com precisão? Por que não 
devemos usar um béquer, para medidas de volume de uma solução? 
 
4. Quando se usa um dessecador? Qual o modo correto de uso? 
 
5. Por que se deve trabalhar de avental (jaleco, guarda pó) no laboratório? 
 
6. Por que é importante conhecer as instalações e as normas de funcionamento de um laboratório? 
 
7. O que é uma “capela”? Qual é a sua utilidade? 
 
8. Por que as sobras de reagentes devem ser armazenadas e não jogadas na pia ou no lixo? 
 
 
CASO 1: ACIDENTE NO LABORATÓRIO E AGORA? 
Uma mineradora possui laboratório de análises químicas para certificação de amostras recebidas 
afim de que o aço produzido a partir do minério extraído esteja dentro das especificações internacionais. 
Entre equipamentos importantes que analisam traços (quantidades muito pequenas) de íons cromo, por 
exemplo, encontram-se ali armários com ácidos fortes e algumas outras substâncias com potencial para 
causar incêndio. Um incêndio é iniciado em equipamento próximo a saída de gás combustível. Qual o 
procedimento correto a ser tomado por técnicos e pesquisadores presentes? 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
PRÁTICA 2: CUIDADOS COM A BALANÇA E TÉCNICA DE PESAGEM 
 
1- OBJETIVO 
Aprender a manusear a balança analítica por meio de realização de pesagens de diferentes 
materiais. Reconhecer um POP – Procedimento Operacional Padrão – de uso de equipamento em 
laboratório de química. 
 
 
2- INTRODUÇÃO 
A balança é um dos instrumentos mais importantes do laboratório. São instrumentos delicados, 
em sua maior parte importados e, por isso, de preço bastante elevado. Alguns tipos de balança nos dão 
resultados pouco precisos enquanto outros nos dão resultados mais rigorosos. Este segundo tipo de 
balança dado seu grande emprego em química analítica, é chamada balança analítica. 
Quando vamos usar uma balança devemos, antes de tudo, verificar qual a capacidade máxima da 
mesma. A balança, sendo um aparelho de precisão delicado, não pode suportar carga excessivas, o que 
acarretaria estragos na mesma. A carga máxima da balança vem impressa na própria balança. 
Normalmente, a capacidade máxima das balanças analíticas está em torno de 100 a 200g e em alguns 
casos permite pesagens de até 1.000g. O máximo de cuidado é requerido no manuseio das balanças. 
Um cuidado, imprescíndivel, é o nivelamento da balança, observando através de um nível em forma de 
bolha e conseguido girando-se os pés localizados na parte frontal da balança. 
No modelo em que se utiliza a balança em aula, após nivelar a balança, deve-se ajustar as 
escalas, isto é, deixar a mesma indicando zero grama (esta operação comumente é chamada zerar ou 
“tarar” a balança). 
Procedimento operacional padrão (POP) é um documento de instrução que descreve como uma 
tarefa deve ser executada. Um POP pode definir um processo de reação química para síntese de uma 
substância química, um protocolo de segurança ou a calibração de um equipamento. Quando, porém 
nos encontramos em um ambiente de estudo o POP pode ser um relato de uma experiência a ser 
desenvolvida pelo estudante ou documento desenvolvido pelo próprio estudante por meio de 
realização de pesquisa. 
 
 
3- MATERIAIS 
Béquer, vidro de relógio, espátula metálica, sacarose e cloreto de sódio (NaCl). 
 
 
4- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Serão realizadas pesagens de recipientes e de determinadas quantidades de substâncias 
químicas conforme indicação do POP a seguir. Registre suas medidas em local fornecido na Folha de 
Registro Experimental. 
 
 
 
18 
 
 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
UNA – nº 01.01.2014 
LABORATORIO DE QUIMICA GERAL 
 
TÍTULO: Balança Eletrônica 
OBJETIVO/TEMA: Pesar e exibir com precisão a quantidade correta de uma substância dada. 
 
A. CONDIÇÕES DA BALANÇA: 
A balança deve ser colocada em um lugar em que não seja afetada por temperatura, correntes 
de vento, luz solar ou outros fatores externos que possa alterar sua precisão. 
 
B. OPERAÇÃO DA BALANÇA: 
1. Se possível, a balança deverá ser mantida ligada o tempo todo. Se ela tiver de ser 
desligada, aguarde 30 minutos para seu aquecimento. 
2. Coloque o recipiente de pesagem no meio do prato e feche as portas (quando 
houver). Deixe a balança estabilizar. 
3. Tare a balança de acordo com as instruções do fabricante. 
4. Pesagem: 
a) Quando houver portas, manter aberta apenas o tempo suficiente para 
adicionar o material a ser utilizado. 
b) Com cuidado, transfira o material a ser pesado para o recipiente de 
pesagem. Não devolver material em excesso para a embalagem original para evitar a 
contaminação. 
c) Remova, com cuidado, qualquer material que possa ter caído sobre o prato 
antes de anotar o peso final. 
d) Após o uso, limpe a balança com pano limpo, seco e sem fiapos ou escova 
macia. Feche as portas, quando houver. 
e) A documentação da balança utilizada pode ser feita por meio do número 
de identificação, marca e modelo em caderno de laboratório. 
 
C. MANUTENÇÃO E CALIBRAÇÃO: 
1. A precisão da balança é verificada e registrada por pessoal interno autorizado duas 
vezes por ano, ou sempre que necessário, se a balança for trocada de lugar. 
2. A balança será vistoriada a cada ano por assistência técnica contratada. 
 
 
 
 
 
 
19 
 
FOLHA DE REGISTRO EXPERIMENTAL 
TÍTULO DA PRÁTICA: 
PROFESSOR: DATA: 
CURSO: TURMA: 
INTEGRANTES DO GRUPO: 
 
 
 
 
Os sólidos fornecidos possuem nome químico, geralmente são utilizados em nosso laboratório o sal 
de cozinha e o açúcar. Identifique as substâncias a seguir com o nome químico, e utilize quantidades que 
representem 0,1% do peso máximo que a balança utilizada é capaz de suportar. 
 
1. Identificação da balança (marca, modelo, número de identificação, carga suportada): 
 
 
2. Cálculo da massa dos sólidos que serão pesados: 
 
 
 
 
 
3. Agora realize as medidas dos sólidos e vidrarias indicados pelo seuprofessor em 
triplicata (três vezes) e anote com as unidades corretas na tabela a seguir com o resultado do seu 
cálculo de média entre as medidas. 
 
Nome da vidraria: 
Medida número 1: 
Medida número 2 
Medida número 3 
Média 
Material químico (nome) 
Medida número 1: 
Medida número 2 
Medida número 3 
Média 
Questões para discussão: 
1) Qual a definição de precisão e exatidão em cálculos químicos? 
2) Como se utiliza corretamente a balança analítica? 
3) Por que não se deve utilizar a balança analítica desnivelada? 
4) Por que não se deve utilizar a balança analítica com as portas abertas, quando a balança 
possuir portas? 
5) Pode-se expressar a grandeza medida em uma balança analítica desconsiderando as casas 
decimais? 
6) Por que não se deve pesar diretamente sobre o prato da balança analítica? 
7) Pare e pense: se você somar a massa da vidraria com a massa do sal pesado, a soma das 
massas será igual a massa do conjunto pesado novamente? Observe e discuta. 
 
 
 
20 
 
 
CASO 2: PESANDO ÁTOMOS DE FERRO 
 O Ferro é um elemento químico de extrema importância mundial. Quando se descreve que um 
metal como alumínio ou titânio é leve ou resistente à corrosão, está se comparando estes elementos ao 
ferro porque, até hoje, sob a forma de aço, o ferro permanece como o metal de referência da indústria. A 
sua facilidade de formar ligas pode resultar em materiais super duros, com extrema força de tensão, que 
suporta altas vibrações entre outras qualidades deste material. O aço que conhecemos atualmente é, na 
verdade, ferro com adição de átomos de carbono e outros elementos químicos que ajudam a dar a 
resistência química e física a este material. Para se chegar a materiais de ferro cada vez mais resistente foi 
necessário muito estudo das quantidades ideais, modo de extração, caracterização de condições trabalho 
como temperatura entre outros. 
Vamos então trabalhar com quantidades de ferro bem pequenas. Você já deve ter visto que na 
tabela periódica dos elementos químicos o átomo de ferro tem símbolo Fe e possui massa atômica igual a 
55,8u (unidades de massa atômica). Para os químicos há facilidade em trabalhar com uma grande 
quantidade destes átomos, por isso considerasse que 6,02 x 1023 átomos de ferro juntos possuem massa 
igual 55,8g. Sabendo disso você seria capaz de medir, por meio de cálculos, a massa de um átomo de ferro 
sozinho em gramas? É possível medir este valor na balança que você utilizou no laboratório? 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
PRATICA 3: MEDIDAS DE VOLUMES 
 
1- OBJETIVO 
Realizar medidas de volume em vidrarias comuns aos laboratórios de química para 
observação de medidas com precisão e técnicas de medida. 
 
2- INTRODUÇÃO 
A medida correta de volumes é fundamental para o sucesso do trabalho no laboratório de 
química. Para a medida de volumes, há dois tipos de instrumentos, os graduados e os aferidos 
(volumétricos). Os aferidos medem um único volume e são em geral, mais precisos. Os 
graduados, porém, permitem medir vários volumes, e um deles, a bureta é de alta precisão. 
De um modo geral, para medidas aproximadas de volumes de líquidos, usam-se provetas, 
enquanto, para medidas precisas, usam-se pipetas, buretas e balões volumétricos, que 
constituem o chamado material volumétrico. 
Aparelhos volumétricos são calibrados pelo fabricante e a temperatura padrão de 
calibração é 20°C. A vidraria calibrada deve estar adequadamente limpa e não deve ser seca em 
estufa para que não fique descalibrada, pois o coeficiente de dilatação volumétrico do vidro é 
diferente do coeficiente de contração. 
A medida de volume do líquido é feita, comparando-se o nível do mesmo, com os traços 
marcados na parede do recipiente. A leitura do nível para líquidos transparentes deve ser feita 
na parte inferior do menisco, estando a linha de visão do operador, perpendicular à escala 
graduada como pode ser visto a seguir. 
 
 
Figura 1: proveta com líquido transparente onde se lê o menisco. 
 
A precisão de um instrumento e a incerteza de uma medição pode ser averiguada pelo 
limite de erro do instrumento. O limite de erro pode ser informado pelo fabricante ou calculado. 
O cálculo em vidrarias graduadas é feito da seguinte maneira: 
 
Limite de erro = 
𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑠 ã𝑜
2
 
 
 
3 – MATERIAIS 
Provetas de diferentes volumes, pipeta volumétrica de diferentes volumes, pipeta graduada de 
diferentes volumes, bureta, balão volumétrico, béquer, pêra. 
(Sugestão: as vidrarias podem ser de pequenos volumes como 25mL e 50mL ou de outros 
volumes conforme disponibilidade do laboratório). 
 
4 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Seguir orientações do POP para a realização de medidas de volume de líquidos fornecidos pelo 
seu professor no laboratório. Preencher a folha de registro experimental . 
 
 
22 
 
 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
UNA – nº 02.01.2014 
LABORATORIO DE QUIMICA GERAL 
 
TÍTULO: Vidrarias 
OBJETIVO/TEMA: Medir volumes de líquidos em vidrarias comuns em laboratórios de química. 
 
A. CONDIÇÕES DA VIDRARIA: 
As vidrarias devem estar limpas e secas antes da utilização. O menisco e a temperatura de 
trabalho da vidraria, geralmente 20°C, devem ser observados para não acarretar em erros de medida. As 
vidrarias não devem ser secas em estufa para não perder a calibração. 
 
B. OPERAÇÃO DAS VIDRARIAS: 
1. A vidraria deve ser manuseada com cuidado para evitar quedas e quebras. 
2. Todas as vidrarias devem ser identificadas com os líquidos aos quais se faz o uso para 
evitar misturas desconhecidas de reagentes perigosos e contaminação. 
3. A vidraria deve ser colocada em lugar reto sem declives e na altura do olho do operador 
para observação do menisco. 
4. Equipamentos que necessitam de tara como a bureta por exemplo devem seguir a 
instrução: 
a) Fixar a bureta em suporte universal de modo que fique alinhada para nivelamento 
do líquido. 
b) Com cuidado, transfira o material líquido para a bureta com torneira fechada. 
c) Coloque um béquer em baixo da torneira e abra a mesma para que o líquido escoe 
até preencher totalmente a parte inferior da bureta. 
d) Tare a bureta completando o líquido até que o menisco da marca inicial de 
medida. 
e) Após o uso, escoe todo o líquido. Lave com água abundante e deixe secar em local 
apropriado. 
5. Outras vidrarias que realizarão medidas de líquidos indeterminados devem ter a escolha 
fundamentada no volume de líquido que se deseja medir e na precisão do equipamento. 
6. Todas as medidas devem ser anotadas no ato da realização para evitar trocas de 
reagentes e esquecimento de valores. 
 
C. MANUTENÇÃO E CALIBRAÇÃO: 
1. A precisão das vidrarias é verificada e registrada por pessoal interno autorizado 
uma vez por ano, ou sempre que necessário. 
2. Em caso de uso para pesquisa o próprio pesquisador deve aferir vidrarias antes de 
iniciar seus trabalhos para garantir a confiabilidade dos resultados. 
3. Vidrarias quebradas devem ser descartadas em lixo próprio para materiais 
cortantes e sua quebra registrada em documentação própria para a devida reposição. 
 
 
 
 
23 
 
 
FOLHA DE REGISTRO EXPERIMENTAL 
TÍTULO DA PRÁTICA: 
PROFESSOR: DATA: 
CURSO: TURMA: 
INTEGRANTES DO GRUPO: 
 
 
 
 
As vidrarias que seu grupo receber devem ter o nome identificado e anotado na tabela a seguir. O 
objetivo é que você e seu grupo realizem várias medidas de forma correta e que os dados sejam transcritos 
com a unidade utilizada. 
 
Tabela 1:Volumes medidos e vidrarias utilizadas 
 
Vidraria Volume medido 
(mL) 
Menor 
Divisão 
Volume medido em 
litros (L) 
Substância 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questões para discussão: 
1) Quala vidraria mais precisa para medidas de volumes? Explique. 
2) É importante saber utilizar corretamente as diversas vidrarias que estão disponíveis no 
laboratório? Por quê? 
3) Considere os seguintes aparelhos, com 25 mL de capacidade: balão volumétrico, 
béquer, bureta, pipeta graduada, pipeta volumétrica e proveta. 
a) escolha aquele que não é indicado para medir líquidos com boa exatidão. 
b) escolha aqueles que medem o líquido vertido (líquido que escoa da vidraria e você é capaz de 
registrar a marca de onde o líquido parou). 
c) quais são os adequados para medir um volume desconhecido de substância deixada em um 
laboratório? 
d) Qual (is) seria (am) indicado (s) para coletar uma amostra de 10mL? 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
CASO 3: QUAL O VOLUME DE ÁLCOOL NA GASOLINA? 
A gasolina é um produto combustível derivado intermediário do petróleo, que é uma mistura 
de substâncias com 5 a 20 átomos de carbono. 
Uma das propriedades mais importantes da gasolina é a octanagem. A octanagem mede a 
capacidade da gasolina de resistir à detonação, ou sua capacidade de resistir ás exigências do motor 
sem entrar em autoignição, antes do momento programado. A detonação, antes do momento 
programado, leva à perda de potência e pode causar sérios danos ao motor. Existe um índice mínimo 
permitido de octanagem para a gasolina comercializada no Brasil, que varia conforme o seu tipo. 
O álcool etílico é uma das substâncias adicionadas à gasolina para aumentar a octanagem. 
Além disso, propicia a redução na taxa de produção de CO e CO2. A porcentagem de álcool é 
regulamentada pelo governo, e em 2013 foi estabelecido 25%. Se por um lado existem vantagens, 
existem as desvantagens também, como maior propensão à corrosão, maior regularidade nas 
manutenções do carro, aumento do consumo e problemas de sazonalidade. Sendo assim é 
importante o controle dessa mistura. 
Para determinar o teor de álcool na gasolina em laboratório, podem-se utilizar vidrarias 
próprias para a medição de volume. 
Ao adicionar uma solução aquosa de cloreto de sódio a 10% numa amostra de gasolina, o 
álcool mistura-se com a solução e a gasolina fica em outra fase. A leitura do volume da gasolina numa 
proveta proporciona o cálculo da porcentagem de gasolina na mistura. O volume restante da mistura 
inicial proporciona o cálculo do teor de álcool. 
Faça um esquema, com desenhos, supondo uma condição teórica ideal para uma amostra de 
gasolina de 50mL em uma proveta de 100mL. Caso tenha a possibilidade com seu grupo e professor, 
tente realizar a verificação de uma amostra de gasolina e compare seu resultado prático com o 
esquema teórico. 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
PRATICA 4: DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO PELO MÉTODO DO CAPILAR E DE EBULIÇÃO. 
 
1. OBJETIVO: 
Realizar medidas de temperatura de amostras em aquecimento para observar as mudanças 
de estado físico de materiais. 
 
2. INTRODUÇÃO 
Você já estudou anteriormente e, portanto, já sabe que quando materiais passam do estado 
sólido para o líquido dizemos que houve uma fusão e que quando passam do estado líquido para 
vapor dizemos que houve uma vaporização. Dependo da rapidez com que a vaporização ocorre, ela 
pode receber diferentes nomes como calefação, ebulição ou evaporação. Para que tudo isso ocorra é 
necessário que haja fornecimento de calor. Espera um pouco, calor e temperatura são sinônimos? 
Várias pessoas fazem confusão. Calor é uma forma de energia em fluxo, ou seja, é uma energia que é 
diretamente transferida de um objeto mais quente para um mais frio. Já a temperatura mede a 
energia cinética média das partículas. Sendo assim, quando calor é transferido para uma substância, 
a energia cinética média de suas partículas componentes é aumentada, essas se movem então mais 
rapidamente e a temperatura do objeto aumenta. Algumas vezes, a transferência de calor para uma 
substância não provoca o aumento da temperatura, nesse caso, a energia cinética média não está 
aumentando, mas a energia potencial média sim. Isso ocorre quando uma substância sofre mudança 
de estado, chamamos a temperatura em que ocorre uma mudança de estado sólido-liquido de 
temperatura de fusão e aquela em que ocorre uma mudança de estado líquido-gás de temperatura 
de ebulição. Essa temperatura é característica de cada substância, portanto depende das forças 
intermoleculares presentes, e varia com altitude (pressão atmosférica). 
 
3. MATERIAIS: 
Bico de bunsen, suporte universal, termômetro, tela de amianto, fósforo ou isqueiro, 
espátula, suporte para tubo de ensaio, tubos capilares, tubo de ensaio, proveta de 10 mL, elásticos 
para fixação do tubo capilar ao termômetro, béquer de 100 ou de 250 mL. 
Naftaleno (naftalina comercial macerada), água destilada. 
 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Seguir orientações do POP para a realização de medidas de temperatura de substâncias 
fornecidas pelo seu professor no laboratório. Preencher a folha de registro experimental conforme 
indicação na folha própria. 
 
 
 
 
26 
 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
UNA – nº 03.01.2014 
LABORATORIO DE QUIMICA GERAL 
 
TÍTULO: Medida de Temperatura com termômetro laboratorial. 
OBJETIVO/TEMA: Medir a variação de temperatura de substâncias em aquecimento. 
 
A. CONDIÇÕES DO EQUIPAMENTO: 
O termômetro laboratorial deve estar limpo e em contato com a amostra para que seja capaz de 
marcar a temperatura. A faixa de temperatura que o equipamento é capaz de marcar deve ser 
observada para que o mesmo não seja danificado. 
 
B. OPERAÇÃO DO TERMÔMETRO: 
1. O termômetro deve ser manuseado com cuidado para evitar quedas e quebras. 
2. O estado físico da amostra e a quantidade devem ser observados para que o bulbo 
do termômetro fique completamente envolto pela amostra. 
3. A amostra deve ser homogeneizada para distribuição uniforme de calor. Assim o 
termômetro capta a temperatura real da amostra por completo. 
4. Quando não for possível colocar o termômetro dentro da amostra a consideração 
do equilíbrio térmico entre os materiais pode ser feita. No caso do naftaleno parte da 
amostra é colocada dentro do capilar com uma das partes fechada no calor da chama. Em 
seguida fixado no termômetro e colocado no béquer com água. 
5. Fixar o termômetro conforme esquema a seguir para medidas durante 
aquecimento: 
 
Figura 1: Exemplo de montagem para a determinação do ponto de fusão e de ebulição da 
água. 
 
6. Após o uso o termômetro deve ser limpo, seco e armazenado em embalagem 
própria. 
 
C. MANUTENÇÃO E CALIBRAÇÃO: 
1. A precisão do equipamento é verificada e registrada por pessoal interno 
autorizado uma vez por ano, ou sempre que necessário. 
2. Em caso de quebra o equipamento deve ser descartado separadamente. Os vidros 
devem ser descartados em lixo próprio para materiais cortantes e o mercúrio interno 
recolhido em vidro e armazenado para ser entregue a empresa responsável pelo 
recolhimento de substâncias químicas e incineradas. A quebra deve ser registrada em 
documentação própria para a devida reposição. 
 
 
27 
 
 
 
FOLHA DE REGISTRO EXPERIMENTAL 
TÍTULO DA PRÁTICA: 
PROFESSOR: DATA: 
CURSO: TURMA: 
INTEGRANTES DO GRUPO: 
 
 
 
 
Você e seu grupo realizarão medidas da variação de temperatura de amostra em 
aquecimento. 
Anote a seguir a temperatura lida no termômetro em cada 30segundos e também observe o 
estado físico da amostra para realizar as anotações. Em seguia faça um gráfico com o tempo e 
temperatura anotados. 
 
Determinação da temperatura de fusão de naftaleno em tubo capilar: 
OBS.: marque a temperatura em que ocorrer mudança de estado físico e continue por mais 
3 minutos. 
Tabela 1: Registro de temperatura do experimento 
Tempo 
(min) 
Temperatura 
em (O C) 
Tempo 
(min) 
Temperatura 
em (O C)Tempo 
(min) 
Temperatura 
em (O C) 
Tempo 
(min) 
Temperatura 
em (O C) 
0 
30s 
60s 
1:30min 
2min 
2:30min 
3min 
3:30min 
 
Determinação do ponto de ebulição da água: 
Anote a temperatura que observar mudança de estado físico e continue por mais 3 
minutos. 
Tabela 2: Registro de temperatura do experimento 
Tempo 
(min) 
Temperatura 
em (O C) 
Tempo 
(min) 
Temperatura 
em (O C) 
Tempo 
(min) 
Temperatura 
em (O C) 
Tempo 
(min) 
Temperatura 
em (O C) 
0 
30s 
60s 
1:30min 
2min 
2:30min 
3min 
3:30min 
 
Questões para discussão: 
1. Com os gráficos prontos observe os principais pontos que podem fornecer algum 
tipo de informação sobre as amostras serem puras ou misturas. 
 
 
28 
 
 
 
2. Qual foi a temperatura de mudança de fase das suas amostras? Esta temperatura poderia 
ser diferente se você realizasse o mesmo experimento em uma altitude menor? Por exemplo ao 
nível do mar? 
3. Será que a quantidade de material interfere na temperatura de ebulição? Explique. 
Papel milimetrado 
 
 
 
 
29 
 
 
CASO 4: PRÉDIO DERRETE CARRO EM LONDRES 
 
 
Prédio em construção em Londres. 2013 
 
Carro de luxo com partes derretidas. 
2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Em Londres, os arquitetos acharam que 
haviam pensado em tudo quando criaram a 
torre de vidro na City, o Centro Financeiro no 
coração da cidade. 
O arranha-céu de 37 andares tem 
espelhos em curva na parte superior para dar 
um ar grandioso à área de convivência na 
cobertura - a qual será aberta ao público em 
maio de 2014, quando o prédio ficará pronto. 
A construção iniciada em 2011 tem 
central de aquecimento ecológico, elevadores 
super rápidos, jardim no terraço e uma vista 
espetacular de Londres. 
O detalhe que estragou o projeto 
grandioso foi que as paredes espelhadas em 
formato convexo se transformaram em uma 
grande lente que captura o calor do sol e reflete 
a luz de forma concentrada para o chão como se 
fosse uma lente. 
O resultado é que o prédio passou a 
derreter o asfalto, selins de bicicleta e até os 
automóveis estacionados nas imediações. O 
assunto virou notícia depois que um Jaguar – 
carro de luxo avaliado em cerca de 3,5 milhões 
de reais - apareceu deformado.” (Fonte: O 
Estadão) 
 
Como visto na reportagem os materiais 
estão sujeitos a mudanças de estado físico 
quando submetidos ao calor. Realize uma 
pesquisa e descubra a temperatura de fusão dos 
materiais de engenharia citados na reportagem. 
Aproveite para pensar em quais são os materiais 
de engenharia mais comuns importantes 
atualmente. 
 
 
30 
 
PRATICA 5: DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE 
 
 
1. OBJETIVO: 
Utilizar a densidade como ferramenta de apoio para distinguir 
substâncias desconhecidas. Compreender seu conceito e relacionar 
temperatura com densidade. 
 
2. INTRODUÇÃO 
Você já parou para pensar porque algumas substâncias são mais 
“pesadas” que as outras? Será que é devido aos materiais que as formam? Qual 
a importância da densidade no emprego de um material? E, afinal, o que é 
densidade? 
O conhecimento das propriedades físicas e químicas dos materiais é 
importante para as indústrias em geral (química, civil, mecânica, elétrica, etc.) e 
se referem ao comportamento dos materiais em diversas situações desde o 
processo de produção até o seu emprego nas mais variadas áreas. Dentre as 
diversas propriedades físicas que descrevem um composto está a densidade - 
uma propriedade específica de cada material comumente empregada para 
identificar uma substância. 
A densidade, em conjunto com outras propriedades físicas, caracterizam 
os materiais em relação a sua capacidade para transmitir ou resistir aos 
esforços que lhes são aplicados durante os processos de fabricação e posterior 
aplicação. É uma propriedade que relaciona a quantidade de massa de uma 
substância contida por unidade de volume (d = m/v). 
Esse conceito pode ser melhor compreendido na prática comparando 
objetos feitos a partir de diferentes substâncias, mas de mesmo volume. 
Sólidos de mesmo volume e feitos de diferentes materiais terão massas 
distintas, isto é, materiais diferentes possuem densidades diferentes. 
Considere, por exemplo, 1 cm3 de cortiça, 1 cm3 de água e 1 cm3 de chumbo 
(Figura 1). 
 
Figura 1 – Diferenças entre as densidades de alguns materiais. 
 
Verifica-se que substâncias diferentes ocupando um mesmo volume 
possuem massas diferentes, o que confere resistências distintas a esses 
materiais em uma mesma condição. 
Desse modo, é possível inferir que a densidade de cada material 
depende do volume por ele ocupado. E o volume é uma grandeza física que 
varia com a temperatura e a pressão. Isso significa que, consequentemente, a 
densidade também dependerá da temperatura e da pressão do material. 
 
31 
 
A unidade de densidade no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o 
quilograma por metro cúbico (kg/m3), embora as unidades mais utilizadas 
sejam o grama por centímetro cúbico (g/cm3) ou o grama por mililitro (g/mL). 
Para gases, costuma ser expressa em gramas por litro (g/L). 
 
3. MATERIAIS 
Proveta, béquer, espátula, bastão de vidro, pisseta, termômetro, água 
destilada, óleo de soja, balança. 
 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
Para realização de medidas de densidade deve-se considerar qual o estado 
físico da amostra. Em nosso caso estamos trabalhando com dois materiais no estado 
líquido. Para realizar essas medidas geralmente existem normas específicas em cada 
setor da indústria, por exemplo no catálogo da ABNT – Associação Brasileira de 
Normas Técnicas – encontrado no site www.abnt.org.br podemos encontrar métodos 
de medidas com equipamentos específicos para a realização destas medidas. 
Em nosso caso não existe um roteiro e você deverá ser capaz junto com seu 
grupo de traçar uma estratégia para as medidas, criar um roteiro a ser seguido e 
executá-lo. O roteiro criado deve ter as características dos POPs apresentados 
anteriormente. 
Dicas para execução do trabalho: 
1. Organize primeiro quais as medidas necessárias para encontrar a 
densidade. 
2. Relacione vidrarias e equipamentos necessários para essas 
medidas por nome. 
3. Trace um roteiro do que medir primeiro de forma que não 
comprometa a limpeza da sua vidraria, levando-o a gastar mais tempo na 
realização do experimento. 
4. Distribua as tarefas no grupo mas ao final compreenda e discuta 
resultados de todos do grupo. 
 
 
32 
 
FOLHA DE REGISTRO EXPERIMENTAL 
TÍTULO DA PRÁTICA: 
PROFESSOR: DATA: 
CURSO: TURMA: 
INTEGRANTES DO GRUPO: 
 
 
 
 
Desenvolva aqui o seu POP para medidas de densidade de substâncias 
líquidas. 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
UNA – nº 05.01.2014 
LABORATORIO DE QUIMICA GERAL 
 
TÍTULO: 
OBJETIVO/TEMA: 
 
A. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS: 
 
 
 
 
 
B. ROTEIRO DE OPERAÇÃO DO ENSAIO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C. CALIBRAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS: 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
 
CASO 5:PROBLEMA EM UMA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS 
 
Você é engenheiro Junior de uma empresa que produz alimentos entre eles: 
óleo de milho, óleo de soja, óleo de canola e glucose de milho. Após armazenagem 
nos tanques de distribuição o técnico responsável por retirar amostras para 
verificação da qualidade coletou amostras de óleo de soja e glucose de milho em 
provetas, mas não identificou as vidrarias. O técnico foi ao laboratório de análise da 
qualidade e deixou as amostras em cima da bancada para realizar os ensaios. O 
técnico, porém fora acometido por uma virose forte e não passando nada bemfoi 
levado imediatamente para um hospital. 
As amostras sem identificação se tornaram um problema porque ninguém 
sabia dizer o que havia naquelas provetas. 
Você, engenheiro Junior desta empresa foi chamado para solucionar o 
problema. Sugira uma solução, afinal as amostras estão em cima da sua bancada agora 
e não importa qual a sua engenharia, nesse momento só há você e seu grupo para 
solucionar o problema. Bom trabalho! 
Sugestão: desenvolva um POP para a execução do trabalho a ser executado 
posteriormente. Realize uma pesquisa sobre os valores de densidade dos alimentos 
que esta empresa trabalha e faça uma tabela com estes valores. 
 
 
34 
 
PRATICA 6: PROCESSO DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS 
 
1. OBJETIVO: 
Realizar a separação de alguns tipos de misturas a fim de conhecer os principais 
processos utilizados e os equipamentos de laboratório envolvidos. 
 
2. INTRODUÇÃO 
Várias substâncias são encontradas na natureza como misturas de dois ou mais 
componentes. Da mesma forma, quando preparamos compostos no laboratório, 
freqüentemente obtemos misturas nas quais as substâncias componentes retêm sua 
identidade e suas propriedades fundamentais. Estas misturas podem ser homogêneas 
ou heterogêneas, dependendo de elas apresentarem uma única fase ou mais de uma 
fase, respectivamente. Por exemplo, o álcool e a água formam uma mistura 
homogênea, mas água e a gasolina são classificadas como uma mistura heterogênea. 
Se um dos componentes de uma mistura estiver presente numa quantidade muito 
maior que os outros componentes, a mistura pode ser considerada como uma 
substância impura e os componentes em menores quantidades são considerados 
como impurezas. Um dos problemas freqüentemente encontrados num laboratório de 
química é a separação dos componentes de uma mistura, incluindo a purificação de 
substâncias impuras. 
Há basicamente dois tipos de processos de separação: os processos mecânicos e os 
processos físicos. Nos processos mecânicos de separação não ocorrem transformações 
físicas ou químicas das substâncias, e, geralmente, são utilizados para separar misturas 
heterogêneas. Alguns exemplos de processos mecânicos são a catação, a peneiração, a 
decantação, a centrifugação e a filtração. Por outro lado, nos processos físicos de 
separação ocorrem transformações físicas das substâncias, como por exemplo, a 
mudança de estado líquido para gasoso de uma determinada substância. Esses 
processos de separação são mais eficientes e, geralmente, são usados para separar 
misturas homogêneas e para purificar substâncias. Alguns exemplos são: dissolução 
fracionada, recristalização, fusão fracionada, sublimação, destilação simples e 
fracionada, etc. 
A filtração é o processo utilizado para a separação de uma mistura heterogênea 
formada por sólidos suspensos em líquidos. Certas reações químicas que ocorrem em 
solução formam sólidos insolúveis chamados precipitados. No laboratório, estes 
precipitados são geralmente separados da mistura através de filtração com um papel 
de filtro. O líquido que passa pelo papel é chamado de filtrado e o sólido que 
permanece no filtro é o resíduo ou precipitado. 
 
3. MATERIAIS 
Balança Analítica, Pipeta graduada, béquer de 100mL, pipeta de Pasteur, funil de 
decantação, proveta, papel de filtro, funil, suporte universal, argola para fixação do 
funil, vidro de relógio, imã. Três sistemas com as misturas a seguir: 
a) Areia e cloreto de sódio 
b) Água e óleo 
c) limalha de ferro e areia. 
d) Solução 10% de álcool (90mL de água para 10mL de etanol) 
 
 
35 
 
 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Para realização de separação de misturas deve-se levar em consideração os 
estados físicos das amostras, se há miscibilidade (a mistura é homogênea ou 
heterogênea), as diferenças de propriedades físicas dos materiais como temperatura 
de fusão ou ebulição, capacidade magnética, densidade. 
Em nosso caso não existe um roteiro e você deverá ser capaz, junto com seu 
grupo e após a explicação do seu professor, de traçar uma estratégia para a separação 
das misturas e a quantificação de cada uma das misturas. 
Dicas para execução do trabalho: 
5. Observe as misturas fornecidas no laboratório. 
6. Relacione vidrarias e equipamentos necessários para essas 
medidas por nome. 
7. Trace um roteiro de separação de misturas baseado nas 
propriedades de cada material. 
8. Distribua as tarefas no grupo para que a quantificação seja 
realizada e desenvolva um POP para cada separação de mistura com 
resultados. 
 
 
36 
 
FOLHA DE REGISTRO EXPERIMENTAL 
TÍTULO DA PRÁTICA: 
PROFESSOR: DATA: 
CURSO: TURMA: 
INTEGRANTES DO GRUPO: 
 
 
 
 
Desenvolva aqui o seu POP para separação de misturas 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
UNA – nº 04.01.2014 
LABORATORIO DE QUIMICA GERAL 
 
TÍTULO: 
OBJETIVO/TEMA: 
 
D. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS: 
 
 
 
 
 
E. ROTEIRO DE OPERAÇÃO DO ENSAIO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
F. RESULTADOS DA QUANTIFICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
PRATICA 7: ESTEQUIOMETRIA 
 
1. OBJETIVO: 
Realizar uma reação de neutralização com obtenção de cloreto de 
sódio e sua quantificação. 
 
2. INTRODUÇÃO 
A esteoquiometria é o termo usado para descrever as relações quantitativas na 
química. A palavra é derivada do grego stoicheia = partes mais simples e metreim = 
medida. 
Para efetuarem-se os cálculos estequiométricos, devem-se conhecer as 
proporções existentes entre os elementos que formam as diferentes substâncias. As 
bases para o estudo da estequiometria das reações químicas foram lançadas no século 
XVIII por cientistas que conseguiram expressar matematicamente as regularidades que 
ocorrem nas reações químicas, através das Leis das Combinações Químicas. 
Essas leis foram divididas em dois grupos: 
Leis ponderais: relacionam as massas dos participantes de uma reação (lei de 
conservação das massas, lei das proporções constantes). 
Lei volumétrica: relaciona os volumes dos participantes de uma reação (lei 
volumétrica de Gay-Lussac, lei de Dalton, lei de Amagat entre outras). 
A primeira etapa de uma reação química é o balanceamento que é a atribuição 
de coeficientes inteiros a reagentes e produtos para permitir que todos os elementos 
químicos sejam consumidos e produzidos na reação. 
Na equação química de decomposição da água é possível notar tal 
balanceamento: 
 
2 H2O(vapor) → 2 H2(gás) +1 O 2(gás) 
 
Outro exemplo de reação química pode ser o de neutralização do ácido 
clorídrico com o hidróxido de sódio formando cloreto de sódio e água. 
 
HCl + NaOH → NaCl + H2O 
 
Nesta reação química pode-se observar que há uma proporção constante de 
1:1 (lê-se: um para um) entre os reagentes quando se realiza o balanceamento da 
equação. Assim também para os produtos e devido ao coeficiente ser o número um 
não é necessário escrevê-lo. 
Se calcularmos as massas molares para todas as substancias da reação 
observaremos que a massa é conservada: 
 Reagente Reagente Produto Produto 
Substância HCl NaOH NaCl H2O 
Massas molares 
(gramas): 
36,5 40 58,5 18 
Soma das 
Massas molares 
(g): 
76,5 76,5 
 
 
38 
 
Contudo nem toda reação na prática acontece por completo, ou seja, com 
100% de rendimento. Se a reação citada apresentasse um rendimento de 90%, por 
exemplo, isso seria o equivalente a dizer que os 76,5 gramas de reagentes não foram 
completamente consumidos e portanto não foram formados como produtos. Essas 
medidas podem ser feitas quando se conhece a massa de reagentes e produtos. Se a 
água fosse completamente evaporada o cloreto de sódio poderia ser quantificado e 
utilizado para os cálculos de rendimento. 
A reação química a ser realizada no experimento proposto para esta prática 
será a oportunidade de você trabalharcom esses tipos de cálculos. 
 
 
 
3. MATERIAIS 
Balança Analítica, Bico de Bunsen, Espátulas. 
Béquer de 100 mL, proveta de 10 mL e pipeta de Pasteur. 
Bicarbonato de sódio e solução de HCl 6 mol/L. 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
Execução do POP de reação de neutralização conforme documento e 
anotação de resultados na folha de registro experimental. 
 
 
 
 
 
 
39 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
UNA – nº 06.01.2014 
LABORATORIO DE QUIMICA GERAL 
 
TÍTULO: Reação de neutralização entre bicarbonato de sódio e ácido clorídrico 
para obtenção de cloreto de sódio. 
 
OBJETIVO/TEMA: Realizar uma reação de neutralização com obtenção de 
cloreto de sódio e sua quantificação. 
 
A. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS: 
a) Balança analítica para pesagem de material 
b) Bico de bunsem para aquecimento da amostra 
c) Aproximadamente 1,00 g de NaHCO3. 
d) 10 mL de água destilada para misturar ao NaHCO3. 
e) 3 mL de HCl 6,0 mol/L 
 
B. MÉTODO: 
A solução de bicarbonato de sódio deve ser misturada ao ácido clorídrico. 
ATENÇÃO: o ácido deve ser sempre adicionado por cima da solução e não o contrário. 
Cuidado com a efervescência. 
Em seguida a mistura deve ser aquecida até secagem final do líquido e 
aparecimento do material sólido. 
Após resfriamento do material a temperatura ambiente o mesmo deve ser 
pesado para realização dos cálculos de rendimento. 
 
C. DESCARTE DE REAGENTES: 
a) O ácido clorídrico utilizado nesta reação não deve ser jogado na 
pia. Deve ser descartado em béquer identificado para recolhimento do técnico 
e tratamento adequado. 
b) O bicarbonato de sódio restante pode ser armazenado para 
reações futuras ou descartado em lixo comum quando não houver condição de 
uso. 
c) O sal cloreto de sódio produzido na reação pode ser dissolvido 
em água e jogado na pia comum. 
d) Todas as vidrarias devem ser lavadas em água corrente e com 
gotas de detergente, deixado em cima da bancada para secagem ao ar. 
 
 
40 
 
 
FOLHA DE REGISTRO EXPERIMENTAL 
TÍTULO DA PRÁTICA: 
PROFESSOR: DATA: 
CURSO: TURMA: 
INTEGRANTES DO GRUPO: 
 
 
 
 
Anotações do experimento 
Massa do béquer de reação vazio: 
Massa de NaHCO3: 
Volume de HCl 6 mol/L: 
Massa do béquer de reação com precipitado após resfriamento: 
Massa do produto da reação (precipitado): 
Reação Química Realizada: 
 
 
 
Massas molares 
(g/mol): 
Na = Cl = C= O= H= 
Cálculos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rendimento: 
 
Cálculos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
CASO 7: COMBUSTÍVEL DE FOGUETE 
Nos anos 1950, tanto os Estados Unidos quanto a União Soviética tinham 
programas para usar o decaborano, B10H14, como um combustível de foguete. Esse 
produto químico reage violentamente com o oxigênio de acordo com a reação, B10H14 
+ 11 O2 → 5 B2O3 + 7 H2O. Para obter a eficiência máxima do foguete, um 
engenheiro elaborou um projeto que permitiria que o decaborano e o oxigênio líquido 
“escorressem” ao mesmo tempo. Suponha que um projeto específico de foguete 
permita um total de 1,20 x 106kg dos dois combustíveis. Descreva como você 
determinaria quanto do combustível deve ser o decaborano e quanto deve ser o 
oxigênio. 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
PRATICA 8: PREPARO DE SOLUÇÕES 
1. OBJETIVOS 
Preparo de soluções por meio de pesagem de solutos, diluição de uma solução 
estoque, diluição de solução ácida e medir qualitativamente o pH das soluções 
preparadas. 
 
2. INTRODUÇÃO. 
Uma solução é uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias. Em uma 
solução, o componente que existir em menor quantidade é chamado de soluto e o que 
existir em maior quantidade é chamado solvente. 
No preparo de soluções deve-se seguir a seguinte ordem: 
a) medir a massa ou o volume do soluto correspondente; 
b) dissolver o soluto (se sólido), em um béquer, usando pequena 
quantidade de solvente; 
c) transferir, quantitativamente, para um balão volumétrico; 
d) completar o volume com o solvente; 
e) homogeneizar a solução; 
f) padronizar a solução preparada, quando necessário. 
Um método simples de saber ou comprovar se uma solução é ácida neutra ou 
básica é através da utilização de indicadores, tais como: papel de tornassol ou solução 
alcoólica de fenolftaleína. O papel de tornassol azul em meio ácido adquire coloração 
vermelha e o papel de tornassol vermelho em meio básico adquire coloração azul. A 
solução de fenolftaleína permanece incolor em meio ácido e em meio básico adquire 
coloração rósea. 
 
3. MATERIAIS 
Solução de HCl 37% (ou solução diluída de concentração 6mol/L), 
hidróxido de sódio (NaOH) e solução alcoólica de fenolftaleína 1% m/v. 
Vidro relógio, tubos de ensaio, espátula tipo colher, béquer de 80 mL, 
balão volumétrico de 50,00 mL, balão volumétrico de 25,00 mL, balão 
volumétrico de 10,00 mL, funil de vidro, pipeta graduada de 10,0 mL, bastão de 
vidro, papel indicador de pH. 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
Seguir o POP para preparação de soluções conforme modelo e preencher a 
folha de registro experimental. 
 
 
43 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
UNA – nº 07.01.2014 
LABORATORIO DE QUIMICA GERAL 
 
TÍTULO: Preparo de soluções e identificação de pH. 
OBJETIVO/TEMA: Preparar soluções de ácido e de base e identificar o pH com 
uso de indicador adequado. 
 
A. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS: 
a) Balança analítica para pesagem de material 
b) Vidrarias para medidas de volume 
c) Vidrarias para armazenagem de solução. 
 
B. PREPARO DA SOLUÇÃO DE NaOH 0,1MOL/L 
a) Faça os cálculos para a massa de reagente necessária para o preparo 
de 50 mL de uma solução de hidróxido de sódio 0,1 mol/L. 
b) Com o auxílio do vidro relógio, pese a massa calculada. 
c) Transfira o conteúdo para um béquer e adicione, aproximadamente, 
10 mL de água destilada. 
d) Com o auxílio de bastão de vidro, dissolva todo o sólido. 
e) Transfira para o balão volumétrico de 50 mL e complete o volume 
com água destilada. 
 
C. PREPARO DE SOLUÇÃO DE HCl 0,1 MOL/L 
a) Faça os cálculos do volume necessário de ácido clorídrico 
concentrado a 37% e densidade de 1,17g/mL para o preparo de 10 mL de ácido 
clorídrico 0,1 mol/L. Pode-se também preparar a solução a partir da diluição de 
HCl 6mol/L. 
b) Dirija-se a capela e pipete o volume calculado. 
c)Transfira para o balão volumétrico. 
d) Deixe esfriar e complete o volume com água destilada. 
 
D. OBSERVAÇÃO QUALITATIVA DO pH 
Solução de NaOH 0,1mol/L 
a) Transfira uma pequena quantidade da solução de NaOH preparada 
anteriormente para um tubo de ensaio. 
b) Mergulhar a ponta do papel de pH. Observar e anotar o resultado na 
folha de registros experimentais. 
c) Adicionar 2 gotas de solução alcoólica de fenolftaleína. Observar e 
anotar o resultado na folha de registros. 
 
Solução de HCl 0,1 mol/L 
a) Transfira uma pequena quantidade da solução de HCl preparada 
anteriormente para um tubo de ensaio. 
b) Mergulhar a ponta do papel de pH. Observar e anotar o resultado na 
folha de registros experimentais. 
 
44 
 
c) Adicionar 2 gotas de solução alcoólica de fenolftaleína. Observar e 
anotar o resultado na folha de registros. 
 
E. DESCARTE DE REAGENTES: 
Todos os reagentes utilizados nestes experimentos devem ser 
armazenados por pessoal interno autorizado para padronização e possível 
reutilização em outros ensaios, ou descarte apropriado dos mesmos. 
 
 
45 
 
FOLHA DE REGISTRO EXPERIMENTAL 
TÍTULO DA PRÁTICA: 
PROFESSOR: DATA: 
CURSO: TURMA: 
INTEGRANTES DO GRUPO: 
 
 
 
 
Preparo da solução de NaOH 0,1mol/L 
Massa do béquer vazio: 
Volume de solução de 
NaOH a ser preparada: 
 
Massa de NaOH pesada 
(g) 
 
Cálculos para preparo de solução de NaOH:Preparo de solução de ácido clorídrico (HCl) 0,1 mol/L 
Volume de ácido HCL pipetado: 
Concentração do HCl pipetado: 
Volume de solução a ser 
preparada: 
 
Cálculos para preparo de solução de HCl: 
 
 
 
 
 
 
 
Observação qualitativa do pH 
 
Tabela 1 – verificação qualitativa do pH das soluções preparadas 
Solução 
Observações 
Papel indicador de pH Fenolftaleína 
NaOH 0,1mol/L 
 
 
 
HCl 1 mol/L 
 
 
 
 
 
46 
 
 
CASO 8: INDICADORES 
Indicadores são substâncias químicas que apresentam comportamento 
diferenciado quando em presença de substâncias ácidas e básicas. Muitas plantas 
possuem substâncias coloridas na sua seiva, chamadas antocianinas e essas podem ser 
boas indicadoras. Na tentativa de agrupar de forma simples os ácidos e as bases você 
pode separar algumas substâncias como sabão em pó, vinagre, bicarbonato de sódio, 
limão, refrigerante de limão. Pegue uma folha de repolho roxo e bata no liquidificador 
com água formando uma solução de cor roxa. 
Depois separe copos diferentes com essa solução e faça o teste com as 
substâncias que deseja conhecer. O que aconteceu? 
Anote tudo o que aconteceu e discuta com seu grupo. 
E na indústria? Essas substâncias podem ajudar a realizar ensaios que 
comprovam a qualidade de produtos? Pesquise e tente encontrar o uso de pelo 
menos um indicador no controle de qualidade. 
 
 
 
47 
 
 
PRATICA 9: CORROSÃO 
1. OBJETIVO: 
Estudar a corrosão de metais em meio ácido, básico e neutro para auxiliar na 
compreensão das reações químicas envolvidas neste processo comum em qualquer 
setor da indústria. 
 
2. INTRODUÇÃO 
Por que estudar a corrosão e a degradação dos materiais? Conhecendo 
os tipos de corrosão e de degradação e compreendendo seus mecanismos e 
suas causas, torna-se possível tomar medidas para prevenir a ocorrência desses 
fenômenos. 
Em maior ou menor grau, a maioria dos materiais experimenta algum 
tipo de interação com um grande número de ambientes diversos. Com 
frequência, tais interações comprometem a utilidade de um material como 
resultado da deterioração das suas propriedades mecânicas (por exemplo, 
ductilidade e resistência), de outras propriedades físicas, ou da sua aparência. 
Ocasionalmente, para o pesar de um engenheiro de projetos, o 
comportamento de degradação de um material para uma dada aplicação é 
ignorado, com consequências adversas. 
A corrosão é definida como sendo o ataque destrutivo e não intencional 
de um metal; esse ataque é eletroquímico e, normalmente, tem seu início na 
superfície do material. O problema da corrosão metálica é um que apresenta 
proporções significativas; em termos econômicos, foi estimado que 
aproximadamente 5% da receita de uma nação industrializada são gastos na 
prevenção da corrosão e na manutenção ou substituição de produtos perdidos 
ou contaminados como resultado de reações de corrosão. As consequências da 
corrosão são todas muito comuns. Exemplos familiares incluem a ferrugem nas 
carrocerias, radiadores e componentes de exaustão dos automóveis. Os 
processos de corrosão também são, ocasionalmente, utilizados com vantagens, 
para proveito e benefício. 
É conveniente classificar a corrosão de acordo com a maneira com que 
ela se manifesta. A corrosão metálica é algumas vezes classificada segundo oito 
formas diferentes, quais sejam: uniforme, galvânica, em frestas, por pites, 
Intergranular, por lixívia seletiva, erosão-corrosão e corrosão sob tensão. Os 
ambientes de corrosão incluem a atmosfera, soluções aquosas, solos, ácidos, 
bases, solventes inorgânicos, sais fundidos, metais líquidos, e corpo humano. A 
umidade contendo oxigênio dissolvido é o principal agente corrosivo, mas 
outras substâncias, incluindo os compostos à base de enxofre e o cloreto de 
sódio, podem também contribuir. Isso é especialmente verdadeiro em 
atmosferas marinhas, altamente corrosivas devido à presença de cloreto de 
sódio. Soluções de ácido sulfúrico diluído (chuva ácida) em ambientes 
industriais também podem causar problemas de corrosão. Os metais 
comumente utilizados para aplicações atmosféricas incluem as ligas de 
alumínio e cobre, e o aço galvanizado (Callister Jr, 2006). 
 
48 
 
 
3- MATERIAIS 
Suporte para tubo de ensaio. 
Tubos de ensaio. 
Hidróxido de sódio (NaOH) 0,1mol/L, ácido clorídrico (HCl) 0,1 mol/L, ácido 
acético (CH3COOH) 0,1 mol/L, água , pregos de ferro, fio de cobre. 
 
4 – PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Seguir o POP indicado para esta prática e realizar as observações ao longo de 
algumas semanas para entrega da folha de registro experimental. 
 
 
 
 
49 
 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO 
UNA – nº 08.01.2014 
LABORATORIO DE QUIMICA GERAL 
 
TÍTULO: Avaliação de corrosão em metais. 
OBJETIVO/TEMA: Observar a corrosão em materiais metálicos causados por diferentes 
tipos de soluções com a variação do tempo. 
 
A. EQUIPAMENTOS, MATERIAIS E MÉTODOS: 
Corrosão em meio ácido 
 
1 – ácido forte 
a) Adicionar 10mL de solução ácido clorídrico (HCl) 0,1 mol/L em tubos de 
ensaio. 
b) Colocar o prego limpo a um tubo de ensaio com ácido clorídrico. 
c) Colocar o fio de cobre em um segundo tubo de ensaio. 
d) Anotar observações. 
e) Deixar o sistema em repouso durante uma semana e anotar as observações. 
 
2 - ácido fraco 
a) Adicionar 10mL de solução ácido acético (CH3COOH) 0,1 mol/L em tubos de 
ensaio. 
b) Colocar o prego limpo a um tubo de ensaio com ácido acético. 
c) Colocar o fio de cobre em um segundo tubo de ensaio. 
d) Anotar observações. 
e) Deixar o sistema em repouso durante uma semana e anotar as observações. 
 
Corrosão em meio básico 
1 Base forte 
a) Adicionar 10mL de solução hidróxido de sódio 0,1 mol/L em tubos de ensaio. 
b) Colocar o prego limpo a um tubo de ensaio hidróxido de sódio. 
c) Colocar o fio de cobre em um segundo tubo de ensaio. 
d) Anotar observações. 
e) Deixar o sistema em repouso durante uma semana e anotar as observações. 
 
Corrosão em meio neutro 
a) Adicionar 10mL de água em tubos de ensaio. 
b) Colocar o prego limpo a um tubo de ensaio. 
c) Colocar o fio de cobre em um segundo tubo de ensaio. 
d) Anotar observações. 
e) Deixar o sistema em repouso durante uma semana e anotar as observações. 
 
B. DESCARTE DE REAGENTES: 
Todos os reagentes utilizados nestes experimentos devem ser 
armazenados por pessoal interno autorizado para o descarte apropriado dos 
mesmos. 
 
50 
 
 
FOLHA DE REGISTRO EXPERIMENTAL 
TÍTULO DA PRÁTICA: 
PROFESSOR: DATA: 
CURSO: TURMA: 
INTEGRANTES DO GRUPO: 
 
 
 
Corrosão em meio ácido forte 
Metal mais resistente à 
corrosão 
 
Tabela .1 – Corrosão em meio ácido forte de diferentes metais 
Metal Observação Reação Química 
ferro 
cobre 
 
Corrosão em meio ácido fraco 
Metal mais resistente à 
corrosão 
 
 
Tabela 2 – Corrosão em meio ácido fraco de diferentes metais 
Metal Observação Reação Química 
ferro 
cobre 
 
 
 
Corrosão em meio básico forte 
Metal mais resistente à 
corrosão 
 
 
Tabela 3 – Corrosão em meio básico forte de diferentes metais 
Metal Observação Reação Química 
ferro 
cobre 
 
 
Corrosão em meio neutro 
Metal mais resistente à corrosão 
 
Tabela 4 – Corrosão em meio neutro 
Metal Observação Reação Química 
ferro 
cobre 
 
 
 
 
 
51 
 
 
 
CASO 9: PERDAS NA MINERAÇÃO 
A corrosão é um problema grande a ser enfrentado pelas mineradoras. Devido 
a permanente destruição dos materiais metálicos pela corrosão, há necessidade de 
uma produção adicional desses materiais para repor o que foi deteriorado, e esta 
parcela é muito significativa. A literatura mais antiga reporta que 25% da produção 
mundial do aço têm esta finalidade. 
A reposição de minérios

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