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direito Administrativo

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TEXTO I
 O surgimento do Direito Administrativo foi por meio de decreto, a primeira doutrina em 1857, em Recife, a partir desse advento que o Direito Administrativo tomou força e surgiu uma definição mais abrangente.
 O Estado é dotado de personalidade jurídica, que é submetido as normas estipuladas pela lei máxima, é a Constituição escrita e dirigida por um governo que possui soberania reconhecida interna e externamente. Todo Estado possui, um condutor, um povo, a sociedade que representa o componente humano e um território que e o espaço físico que ocupa. O Estado é o único que detém toda força que a sociedade passa. Sendo assim o Estado pode atuar tanto no direito público quanto no privado, sempre ostentando a Pessoa Jurídica de Direito Público. O Brasil adota a teoria clássica de tripartição, a Carta Magna em seu art. 2°, definido os três poderes que temos, sendo: o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. São poderes estruturais e organizacionais, tendo sua atividade principal e secundária, não se misturando e cada um atuando na sua respectiva área. O Legislativo cabe a função de produzir leis, o Judiciário é de dizer o direito ao caso concreto é o Executivo cabe administrar, a implementação do que determina a lei para atender ás necessidades da população, pois foi o povo que colocou cada um no poder, pelo seu voto.
 Pela doutrina prevê a existência da Função Política ou função de Governo, para Celso Antônio, abarca os atos jurídicos do Estado que não se encaixam nas funções anteriores. Sendo um exemplo a sanção e o veto de lei, que versa sobre gestão superior ao poder estatal. Cada poder tem sua função especifica, sendo que em caráter excepcional, pode ter a função atípica. O Poder Legislativo, ao realizar um procedimento licitatório para contratação de serviço de necessidade do órgão, Poder Executivo poder de editar Medidas provisórias, assim sendo funções atípicas, devem estar previstas na Constituição Federal. Temos definições diferentes para Estado e Governo, sendo que o Governo é elemento formador do Estado, o governo é a cúpula diretiva do Estado que se organiza sob uma ordem jurídica por ele posta, sendo que suas regras de direito são baseadas e fundamentadas na Carta Magna, isso no sentido subjetivo. Já no sentido objetivo ou material, governo e atividade direta do Estado.
 A Administração Pública, designa a junção de vários órgãos e agentes estatais no exercício da função administrativa, independente do poder a que pertençam, sendo do Executivo, Judiciário, Legislativo ou qualquer outro, tendo a mesma quatro funções precípuas, o exercício do poder de polícia que consiste na limitação e no condicionamento pelo Estado da liberdade e atividade privada em favor do interesse público, a prestação de serviços públicos que tem por sua obrigação as necessidades básicas para a população como água, energia, esgoto e atendimento de saúde em qualquer dia e lugar, a regulação de atividades de interesse público e fomento de atividades privadas sendo manifestada pelo incentivo a setores sociais específicos em atividades exercidas por particulares, estimulando o desenvolvimento da ordem social e econômica é por consequência o crescimento do país, e o controle da atuação do Estado, surgindo pelo poder-dever atribuído ao Estado de verificar a correção e legalidade da atuação exercida pelos próprios órgãos, sendo dever do Legislativo e do Judiciário essa função extremamente importante. Dessa forma, pode se entender que atividade administrativa é o bem voltada para toda a coletividade. Sendo assim, pode-se dizer que a função administrativa é um múnus público, configura uma obrigação ou dever para ao administrador público, sempre agindo em respeito ao direito posto, com intenção de perseguir o interesse da coletividade.
 O direito se subdivide em Direito Público e o Direito Privado, sendo que o Direito Público veio para regulamentar os interesses primordiais da sociedade, que compõe se de normas que visam as relações jurídicas em que o Estado é parte. Assim o objeto é a tutela do interesse público, alcançando as condutas individuais de forma indireta ou reflexa. Uma característica básica é a desigualdade nas relações jurídicas, tendo contra a prevalência do interesse público sobre os interesses privados. Sendo que os interesses da coletividade sobressaem aos dos particulares, sempre que o Poder Público exerce atividades, deve dispor de prerrogativas que o colocam que posição jurídica de superioridade perante o particular, sendo respeitada as garantias individuais consagradas pela Constituição Federal. Tem vários integrantes no ramo do Direito Público como o Direito Constitucional, o Direito Tributário, o direito penal, o Direito Processual Civil e o Direito Administrativo. Já o Direito Privado tem como primordial a regulamentação dos direitos dos particulares, seja as relações entre as partes como forma de possibilitar o convívio das pessoas em sociedade e a harmoniosa utilização dos bens. Uma de suas características básicas são as normas supletivas, tendo sua base na igualdade jurídica. Tendo como ramo o Direito Comercial, o Direito do Consumidor e o Direito Civil. O Direito Administrativo sendo um dos ramos do Direito Público, assim rege a organização buscando o interesse da coletividade. Tendo como base a satisfação dos interesses da coletividade, mesmo que tem a restrição de direitos individuais.
 Para uma definição mais criteriosa do Direito Administrativo, se tem seis correntes que o defini melhor: a corrente legalista ou exegética, sendo que se resume no conjunto de legislação administrativas, sendo que o direito não se limita à leis; o critério do Poder Executivo, classifica como o respectivo poder que exerce outras funções atípicas que não a função administrativa; o critério das relações jurídicas que defini como a disciplina das relações jurídicas entre a administração pública e o particular; o critério do serviço público, tendo por disciplina jurídica dos serviços públicos, sendo o serviço prestado pelo Estado a toda sociedade englobando a coletividade, necessitando da existência dos cidadãos; o critério teleológico ou finalístico que conceitua o Direito Administrativo como o sistema de princípios jurídicos que visa regular as atividades do Estado para o seu devido fim; já o último critério não sendo menos importante o critério negativista surgiu na dificuldade de identificar o objeto próprio do direito administrativo, podendo ser conceituado como a exclusão. 
 A doutrina majoritária tem apontado a vontade de utilizar o critério funcional, como o mais eficiente da definição de matéria. Assim o Direito Administrativo estuda a disciplina normativa da função administrativa, sendo exercida por qualquer poder ou até mesmo por particulares.
 As normas do Direito Administrativo estão espalhadas, na CF, leis ordinárias e complementares e em várias normas que veio para regulamentar assim o direito. Visando assim a codificação o acesso da população, facilitando o controle estatal e sua atuação. Tendo como base as fontes do direito, como a lei, a jurisprudência, a doutrina, os costumes, os princípios gerais do Direito e os tratados internacionais que cada um se baseia na Carta Magna para ter seu fundamento legal. A competência para crias leis, fica a critério da União, Estados e Distrito Federal, os municípios, podem expedir leis acerca do Direito Administrativo desde que tenha embasamento na necessidade de atender ao interesse local.

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