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Difração e interferência J. Ferreira do Nascimento Centro Universitário Uninter Pap – Recife (Boa Viagem) - Rua Ribeiro de Brito, nº 830, lojas nº 10 e 11, no Bairro de Boa Viagem - CEP: 51.021-310 - Recife/PE – Brasil E-mail: jaime.desenvolvimento@hotmail.com Resumo Compreender os fenômenos de difração e interferência que ocorrem quando a luz atravessa fendas duplas. Palavras chave: {luz, Difração, interferência, dupla fenda} Introdução Desvendar a natureza da luz sempre foi um sonho dos cientistas, muitos passos foram dados nesta direção, hoje sabemos que a luz se comporta como partícula e como onda ao mesmo tempo. No experimento que será realizado, um feixe de luz incidirá sobre duas fendas, assim, será possível observar o resultado da interferência entre as ondas de luz em um anteparo, formando um padrão de franjas claras e franjas escuras, o que evidencia a natureza ondulatória da luz. Procedimento Experimental Para a realização deste experimento, foi utilizado um software de simulação da Pearson Virtual Physics 3.0 que nos proporciona um ambiente de simulação com todos os recursos para efetuar as medições e testes necessários. Os experimentos de Difração e Interferência Foram realizadas utilizando a bancada de física quântica (Quantum) (Figura 1) Bancada de física quântica (Quantum). (Figura 1) Respostas das questões propostas: 1 Um laser é usado como fonte luminosa porque ele tem somente um comprimento de onda. Portanto, você não vai observar padrões de difração de outros comprimentos de onda interferindo na imagem. Qual o comprimento da onda (Wavelenght) do laser? 𝑅𝑒𝑠𝑝: 700𝜂𝑚 Qual o espaçamento entre as duas fendas (Slit Spacing) no dispositivo? 𝑅𝑒𝑠𝑝: 0.2𝜇𝑚 Compare o comprimento de onda do laser com a distância entre as fendas. Resp: O comprimento de onda é 3.5 vezes maior que o espaço entre as fendas Como seria o padrão de difração se mantivéssemos a distância entre as Fendas, mas diminuíssemos o comprimento de onda da fonte? (Dica: pense na distância entre as fendas como um obstáculo que as ondas de luz encontram no caminho.) Resp: 𝑠𝑖𝑛 (𝜃) = 𝑚 ∗ 𝜆 𝑑 Olhando para a equação que determina a posição do máximo, fixando o valor d, podemos observar que ao diminuir o comprimento de onda, a distância angular diminui, significa que os máximos das franjas claras estarão cada vez mais concentrado nas proximidades do centro da tela, visualmente, poderíamos observar também uma alteração na cor da luz. Observe o padrão exibido pela câmera de vídeo conforme você reduz o comprimento de onda para 600 nm e depois para 300 nm, clicando na seta abaixo do valor da centena. O que você pode afirmar sobre a relação entre o comprimento de onda e o padrão de refração quando o comprimento de onda é maior do que o obstáculo? Resp: Quando 𝜆 ≫ 𝑑, o primeiro máximo de interferência fica fora dos limites da tela, conforme o comprimento de onda diminui, temos a diminuição da posição angular também, aproximando os máximos e mínimos do centro da tela. Agora você vai investigar outros efeitos causados pela interferência da luz. Ao distanciar mais as fendas, você vai começar a ver a interferência quando as ondas que atravessam as fendas afetarem umas às outras. Mude o comprimento de onda do laser para 500 nm e o espaçamento entre as fendas para 3 μm. Descreva o que você observa. O que está causando esse efeito? Resp: Posso observar a formação de um padrão de interferência com várias franjas claras e escuras distribuídas no centro da tela, este padrão de interferência está sendo causado pela difração da luz que incide nas fendas. Mude a intensidade (Intensity) do laser de 1 nW para 1 W. A intensidade da luz afeta o padrão de difração? Resp: Não afeta o padrão de difração. Mude a distância entre as fendas para 1 μm. Observe o padrão exibi- do no vídeo conforme você altera a distância das fendas de 1 μm para 7 μm, de 1 em 1 μm. Qual a relação entre a distância das fendas e o padrão de difração? Resp: Ao aumentar a distância d, o número de franjas concentradas no centro da tela aumenta, 𝑑 𝜆 = 𝑚 𝑠𝑒𝑛(𝜃) , observando a equação, faz sentido, uma vez que d é diretamente proporcional a m 8 Mude a distância entre as fendas para 3 μm. Aumente o comprimento de onda do laser para 700 nm. Como o aumento no comprimento de onda afeta o padrão de interferência? a Resp: o aumento do comprimento de onda diminui a quantidade de franjas, além de alterar a cor da luz. 9 Fazendo generalizações Ajuste a intensidade do laser para 1 000 fótons/segundo (p/s, do inglês, photons per second). Aperte o botão (Persist) na câmera de vídeo para manter na tela a visualização dos fótons que atravessam as fendas. Observe por um minuto. O que você pode afirmar sobre esse padrão em relação ao padrão produzido pelo feixe contínuo? 10 Resp: A luz está colidindo no anteparo como partícula, mas ainda assim mantém sua característica ondulatória formando franjas claras e escuras. 11 Diminua a intensidade do laser para 100 fótons/segundo. Ative novamente a função Persist e observe por um minuto. Em baixas intensidades (1 000 ou 100 fótons/segundo), nunca há um momento em que dois fótons atravessam as fendas ao mesmo tempo. Como ocorre a difração de um único fóton? 12 Resp: me parece que o comportamento ondulatório do fóton é uma propriedade da matéria, mesmo um único fóton apresenta este comportamento ondulatório. A partir desse experimento, o que você pode concluir sobre a natureza da luz? Resp: O experimento de Young, deixa claro que a dualidade da matéria onda-partícula é real, ainda existem detalhes a serem descobertos, mas o fato é que não se pode negar que a luz é uma onda sem deixar de ser partícula. Entre no almoxarifado (Stockroom). Clique na prancheta e selecione o item 8,Two-Slit Diffraction –na Electrons. Clique seta verde Return to Lab. Este experimento é parecido com o experimento anterior, mas a fonte está emitindo elétrons e não fótons de luz. Por isso, o detector é uma tela de fósforo (Phosphor Screen) que detecta partículas com carga. Como o padrão de difração pode ser comparado com o padrão de difração da luz? Resp: O elétron apresenta o mesmo padrão de difração da luz, deixando evidente que também se propaga como uma onda. O efeito fotoelétrico J. Ferreira do Nascimento Centro Universitário Uninter Pap – Recife (Boa Viagem) - Rua Ribeiro de Brito, nº 830, lojas nº 10 e 11, no Bairro de Boa Viagem - CEP: 51.021-310 - Recife/PE – Brasil E-mail: jaime.desenvolvimento@hotmail.com Resumo Compreender o efeito fotoelétrico, entender a ligação entre comprimento de onda e energia da luz incidente e a emissão de fotoelétrons. Palavras chave: {efeito fotoelétrico, comprimento de onda, emissão de fotoelétrons} Introdução Nesta atividade, vamos reproduzir um experimento fotoelétrico e demonstrar como a energia (E) de um fóton se relaciona à frequência e não à intensidade. Procedimento Experimental Para a realização deste experimento, foi utilizado um software de simulação da Pearson Virtual Physics 3.0 que nos proporciona um ambiente de simulação com todos os recursos para efetuar as medições e testes necessários. Os experimentos efeito fotoelétrico1 e fotoeletrico2, foram realizadas utilizando a bancada de física quântica (Quantum)(Figura 1) Bancada de física quântica (Quantum). (Figura 1) Respostas das questões propostas: 1 Observando O laboratório está montado com um laser em determinado ângulo incidindo na lâmina de sódio — Metal Foil (Na). Os átomos do metal absorvem a energia da luz e emitem elétrons. A tela de fósforo (Phosphor Screen), no canto inferior, vai detectar os elétrons que ricochetearem do metal. A intensidade (Intensity) e o comprimento de onda (Wavelenght) do laser podem ser ajustados. Qual a intensidade e o comprimento de onda com que o laser está inicialmente programado? Resp: Intensidade 𝐼 = 1𝜂𝑊 e o comprimento de onda 𝜆 = 450𝜂𝑚 Anote o comprimento de onda (em 𝜂𝑚) na Tabela de dados da página seguinte. Calcule a frequência (em Hz) e a energia (em J) do laser utilizando a seguinte equação: 𝑓 = 𝑐 𝜆 e 𝐸 = ℎ ∗ 𝑓 Em que c = 3 × 108 m/s é a velocidade da luz no vácuo e h = 6.626 × 1034 J · s. Não se esqueça de converter a unidade do comprimento de onda para metros. Lembre-se de que 109 nm = 1 m. Tabela de dados 4 Ligue a tela de fósforo (On/Off ) e clique no botão (Grid). O que o sinal da tela de fósforo indica sobre a luz do laser que está incidindo na lâmina de sódio? Resp: Indica que o comprimento de onda da luz incidente tem energia suficiente para produzir o efeito fotoelétrico, logo podemos concluir que os elétrons estão sendo ejetados da placa de metal e colidindo com a tela de fósforo. 5 Diminua a intensidade do laser para 1 fóton/segundo (p/s, do inglês, photons per second) ajustando o controlador à esquerda. Como o sinal muda? O que isso indica sobre a relação entre a quantidade de fótons emitidos e a intensidade da luz incidente? Resp: A tela exibe um sinal menos intenso e intermitente. Indicando que a quantidade de fótons é proporcional a intensidade da luz incidente, mas a energia do fóton não é afetada pela intensidade. Resp: Não há ponto incidindo no centro da tela, logo. comprimento de onda (nm) Frequencia (Hz) Energia do laser (J) Energia cinética dos elétrons emitidos (J) Intensidade dos elétrons 390 7,69 ∗ 1014 5,1 ∗ 10−19 0,7064 ∗ 10−19 0,0499 400 7,50 ∗ 1014 5,0 ∗ 10−19 0,5679 ∗ 10−19 0,0499 410 7,32 ∗ 1014 4,85 ∗ 10−19 0,4432 ∗ 10−19 0,0499 420 7,14 ∗ 1014 4,73 ∗ 10−19 0,3324 ∗ 10−19 0,0499 430 6,98 ∗ 1014 4,62 ∗ 10−19 0,2216 ∗ 10−19 0,0499 440 6,82 ∗ 1014 4,52 ∗ 10−19 0,1247 ∗ 10−19 0,0499 450 6,67 ∗ 1014 4,42 ∗ 10−19 0,0139 ∗ 10−19 0,0499 460 6,52 ∗ 1014 4,32 ∗ 10−19 0 0 de onda para 600 nm. O que você observa na tela de fósforo? Resp: sabendo que 𝜙 = ℎ∗𝑐 𝜆 , isolando o comprimento de onda 𝜆 = 6.626∗10−34∗3∗108 (4.42∗10−19) Então o valor do comprimento máximo é 𝜆 = 450𝜂𝑚 Photoelectric Effect (2). Clique na seta verde Return to Lab para retornar ao laboratório. A intensidade do laser está ajustada em 1 nW e o comprimento de onda em 400 nm. O detector usado neste experimento é o bolômetro (Bolometer), que será ligado automaticamente. Esse instrumento mede a energia cinética dos elétrons. Na janela do detector, clique na alavanca eV/Joules para mudar a unidade do eixo x. Você deve ver um pico verde no canto inferior esquerdo da tela de fósforo. A intensidade ou altura do sinal corresponde ao número de elétrons emitido do metal e o eixo x é a energia cinética dos elétrons. No gráfico, amplie a área pico clicando próximo a ele e arrastando o vértice do retângulo que vai aparecer. 9 Mova o cursor do mouse sobre o pico e anote a energia cinética e a intensidade dos elétrons na Tabela de dados. A unidade da energia cinética está em 10–19 J, então anote 10–19 para todo dado de energia que você coletar. Aumente o comprimento de onda em incrementos de 10 nm e anote, na tabela, a energia cinética e a intensidade do pico para cada comprimento de onda. Observe o que acontece se você continuar a aumentar o comprimento de onda depois de atingir o comprimento de onda máximo em que há emissão de elétrons do metal. Isso condiz com o que você havia observado anteriormente? Resp: Sim, o nível de energia cinética diminui com o aumento do comprimento de onda. Clique no almoxarifado (Stockroom) para entrar. Clique no prancheta e selecione o item 5, Análise e conclusão 1 Desenhando gráficos A partir dos dados da tabela, plote o comprimento de onda da luz incidente versus a energia cinética dos elétrons ejetados do metal. Inclua alguns valores maiores de comprimento de onda que você observou na etapa 9. Rotule o eixo x como Comprimento de onda (nm) e o eixo y como Energia cinética (10 –19 J). 2 Resp: O gráfico demonstra que ao aumentar o comprimento de onda, a energia cinética dos elétrons diminuem. Quando a energia cinética cai para zero, significa que não é mais possível observar o efeito fotoelétrico. 0,7064 0,5679 0,4432 0,3324 0,2216 0,1247 0,0139 0 0 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 390 400 410 420 430 440 450 460 470 En er gi a ci n ét ic a (1 0- 1 9 J) Comprimento de onda (nm) Grafico 1 Interpretando dados gia cinética dos elétrons. Inclua alguns valores maiores de comprimento de onda que você observou na etapa 9. Rotule o eixo x como Energia do laser (10 –19 J) e o eixo y como Energia cinética (em 10 –19 J). 4 Interpretando dados Qual a relação entre a energia da luz incidente e a energia dos elétrons ejetados do metal? Resp: São diretamente proporcionais, ou seja, aumentar a energia do laser aumenta a energia dos elétrons ejetados do metal. Diminua o comprimento de onda para um valor em que há emissão de elé- trons do metal. Observe o que acontece com o pico quando você aumenta e diminui a intensidade. Você terá de ampliar algumas regiões do gráfico para observar as mudanças. Resp: O pico se mantém constante. 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0 1 2 3 4 5 6 En er gi a ci n ét ic a (1 0 -1 9 J) Energia do laser (10-19J) Gráfico 2 Desenhando gráficos A partir dos dados da tabela, plote a energia do laser versus a ener- Baseando-se neste experimento, explique por que a luz violeta causa a emissão de elétrons, mas a luz laranja não. O que importa na formação de fotoelétrons: intensidade ou comprimento de onda? Resp: A cor violeta tem o comprimento de onda menor que o da luz laranja, por isto que a luz violeta ejeta elétrons. O que importa na formação de fotoelétron é o comprimento de onda da luz.
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