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sociologia juridica

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Aula 1
Conceito sociológico do Direito
Vamos considerar que:
O Direito tem sua origem nos fatos sociais , que são mutáveis;
O Direito é um fenômeno cultural – só existe nas sociedades humanas;
A ideia de Direito relaciona-se às noções de conduta e de organização.
De acordo com Cavalieri Filho (2007, p. 8):
“A sociedade humana é, portanto, o meio em que o Direito surge e se desenvolve, pois a ideia do Direito liga-se à ideia de conduta e de organização, provindo da consciência das relações entre os indivíduos”.
Função social do Direito
Se, por um lado, o Direito está relacionado à ideia de conduta do indivíduo, por outro, também se relaciona com a organização social.
Do ponto de vista sociológico, são funções do Direito:
Prevenir conflitos
“O Direito previne conflitos através de um conveniente disciplinamento social, estabelecendo regras de conduta na sociedade [...]” (CAVALIERI FILHO, 2007, p. 15).
Compor conflitos
O Direito resolve conflitos de interesses, promovendo a justiça nos casos concretos.
Manter o controle social
O Direito assegura a conformidade de comportamento dos indivíduos a um conjunto de regras e princípios prescritos e sancionados.
Sustentar a regulação social
O Direito mantém um conjunto de pressões diretas ou indiretas exercidas sobre os membros individuais ou coletivos de um grupo ou de uma sociedade. O objetivo é corrigir seus desvios de comportamento, de expressão ou de atitude em relação a regras e normas adotadas pelo grupo social ou pela sociedade em questão.
Origem da Sociologia Jurídica
A Sociologia Jurídica nasceu como disciplina específica no início do século XX.
Os trabalhos na área partem da tese de que o Direito é um fato social ou uma função da sociedade. Os sociólogos do Direito, por sua vez, consideram que o Direito possui uma única fonte: a vontade do grupo social.
A Sociologia Jurídica deve pesquisar, portanto, o fato do Direito, cuja manifestação não depende da lei escrita, mas sim da sociedade, que produz esse fato e cria relações jurídicas.
Partindo dessa premissa, conforme indica Sabadell (2002), foram desenvolvidas duas abordagens da Sociologia Jurídica. São elas:
Abordagem positivista = Sociologia DO Direito
De acordo com a abordagem positivista, a Sociologia Jurídica não pode ter uma participação ativa dentro do Direito. Se o Direito corresponde “à lei e às relações entre as leis”, tudo o que não representar a legislação fica fora da ciência jurídica.
A Sociologia Jurídica pode, sim, estudar e criticar o Direito, mas não pode ser parte integrante dessa ciência. Seu papel é de observador neutro do sistema jurídico.
Adeptos dessa abordagem:
- Niklas Luhmann (1927-1998), na Alemanha;
- Renato Treves (1907-1992), na Itália.
Compor conflitos
De acordo com a abordagem pós-positivista, a Sociologia NO Direito adota uma perspectiva interna com relação ao sistema jurídico. Seus adeptos contestam a exclusividade de um método jurídico tradicional, afirmando que a Sociologia Jurídica deve interferir ativamente na elaboração, no estudo dogmático e, inclusive, na aplicação do Direito.
Não há uma ciência jurídica autônoma, porque, além dos métodos tradicionais, o Direito também emprega – ou deve empregar – métodos próprios das Ciências Sociais.
Essa perspectiva rompe com a ideia do estudioso Hans Kelsen de que o Direito “é uma norma e as relações entre as normas”, bem como com a ideia de imparcialidade ou neutralidade do jurista.

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