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Anhanguera Educacional – Uniderp – Pólo Júlio de Castilho
Curso de Pedagogia 4° Semestre
Disciplina: Didática do Contar Histórias
Desafio Profissional
Profa. Pabliane Lemes Macena
Campo Grande, 19 de Outubro de 2015.
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Anhanguera Educacional – Uniderp – Pólo Júlio de Castilho
Curso de Pedagogia 4° Semestre
Disciplina: Didática do Contar Histórias
Jorgiana Di Filomena Martins de Carvalho Barros RA8978219557
Josenir Brites Colman RA1299115268
 Juliana Lhanos Azuaga dos Santos RA9910176697 
 Marli Costa da Silva RA9390338150 
Thairine Pessoa Moslaves RA9910176697
Vanda Maria Teixeira RA8977198976
Desafio Profissional
Profa. Pabliane Lemes Macena
 
Campo Grande, 19 de Outubro de 2015.
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INTRODUÇÃO
A contação de histórias, conduzida em um ambiente agradável, é uma das grandes oportunidades de desenvolvimento da imaginação infantil e infanto-juvenil. É uma das atividades mais antigas do ser humano, servindo inicialmente para contar fatos recentes ou episódios passados, formando agrupamentos fortalecidos e comunidades com identidade e origem. Estes são momentos nos quais abrem-se oportunidades importantes para a construção de uma identidade social e cultural que será apresentada a criança. 
Por meio delas podemos enriquecer as experiências infantis, desenvolvendo a linguagem, ampliando vocabulário, formando o caráter, a confiança no bem e proporcionando a ela viver o imaginário.
A informação hoje está bastante difundida, pelos mais diversos meios de comunicação, processo facilitado pela tecnologia que apesar de ser atualmente insubstituível em nossas vidas, deve ser usufruída com cautela, evitando-se assim o individualismo, já que tais mídias não necessitam do envolvimento com o próximo, reduzindo em muito os diálogos, ferramenta poderosa que expressa pensamentos e atitudes.
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A Arte de Contar Histórias
Nas épocas passadas existia um espaço de tempo onde as famílias se reuniam para conversar sobre a rotina do dia a dia, compartilhavam experiências e contavam causos, porém com os avanços tecnológicos e a correria instalada em nossa rotina isso se torna cada vez mais escasso, a criança e o adolescente passam a ter acesso as histórias apenas na escola ou por meios eletrônicos.
Os modernos meios de comunicação sabem contar e apresentar as velhas histórias, acompanhadas de som e imagem, de uma maneira tão bonita e fascinante, que os velhos contadores de histórias muitas vezes não se arriscam mais a abrir a boca. A história vem tão completa que não se precisa pedir alguma informação a mais, nem mesmo é necessário usar a imaginação, a capacidade imaginativa diminui, a habilidade de interpretar fica anulada. Dessa maneira este tema para nós educadores em formação é de extrema importância, pois temos a missão de formar cidadãos críticos e conscientes, e é ainda na infância que essa atividade é estimulada, através da leitura, da escuta, da interpretação e do diálogo. Este desafio nos propõe entender que contar histórias não é apenas ler, algumas etapas precisam ser vivenciadas e postas em práticas, é necessário observação, registro e avaliação da atividade proposta.
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Ficha de Observação, Registro e Avaliação de Contação de História
Quem contou a história: Carlos Soares
Publico Alvo do Vídeo: Crianças de 6 a 7 anos
Inserir Link de Acesso ao Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=kWs6cM9PUAM
Tempo de Vídeo: 10:03 min / acesso em : 08/10/2015
Objetivo Presumido da História: Apresentar a obra de Ruth Rocha – Bom dia todas as cores; Trazer vida à história através da encenação.
O contador apresentou evidências de que conhecia a história: Sim, pois nota-se que não apenas conhecia a história como se preparou para apresentá-la as criança, ou seja, nota-se que houve treino para contação.
Evidências de que cativou o Público? Sim, as crianças demonstram com gargalhadas e atenção.
Ocorreram interrupções na história: Não.
Comente sobre o nível de interação com as crianças? As crianças estão atentas todo o tempo, com os olhos fixos no contador, se divertem ao desenvolver da história.
Utilizou Recursos Auxiliares: Sim, cenário improvisado com cortina, tapete e lenços coloridos.
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Registro do comportamento das crianças: As crianças estão atentas as palavras do contador e demonstram se divertirem com a história.
Avaliação Geral: A criança se ampara nas vivências do personagem para desenvolver as suas vivências, pois identifica-se com as experiência, desenvolvendo meios de lidar com seus problemas e dificuldades do dia a dia, onde por vezes facilitam a vida e o entendimento da criança na escola e em sua vida cotidiana.
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Suportes e Recursos para Contação de Histórias
Existem diversos suportes e recursos que podem ser utilizados como poderosas ferramentas na arte de contar histórias, como fantoches, marionetes, teatro de sombras, flanelógrafo, desenhos, projeções entre outros.
Também podemos contar com recursos tecnológicos. A internet oferece alguns softwares que auxiliam na construção de história a partir de imagens, desenhos e animações. Existe ainda um objeto de aprendizagem que permite construir personagens, cenas e histórias, onde o contador pode criar suas próprias histórias ou fazer releituras.
Utilizamos o software de objeto de aprendizagem para a criação de uma história que será demonstrada a seguir, pois antes precisamos fazer a ficha descritiva da contação de história infantil, para garantir o sucesso da contação.
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Ficha Descritiva para Contação de História Infantil
Nome do Contador: Jorgiana
Título da História: Pedrinho, o menino curioso.
Autor da História: Jorgiana
Enredo 
Pedrinho e sua mãe foram acampar nas férias em uma floresta muito bonita e cheia de animais selvagens, uma aventura e tanto. Dona Lina, mãe de Pedrinho sempre o alertava dizendo para que não se afastasse do acampamento, pois era perigoso e poderia se perder dentro da mata. Certo dia Pedrinho muito curioso, saiu a caminhar mais e mais longe, observando tudo ao seu redor, foi quando encontrou com Júlia uma menina linda que estava apavorada pois também tinha saído para longe de onde havia acampado com seu papai e estava perdida. Pedrinho se deu conta de que também havia se perdido, não sabia mais voltar ao acampamento. A noite já começava a cair quando Sr. João pai de Júlia, um biólogo que há muitos anos conhecia aquela floresta os encontrou, deu-lhes uma grande lição, dizendo que algo muito ruim poderia ter-lhes acontecido por causa da curiosidade e pela desobediência. Sr. João levou Pedrinho de volta ao acampamento, onde encontrou a mãe de Pedrinho chorando desesperada pelo sumiço de seu filho, que por sorte teve um desfecho feliz.
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Tipo de Enredo: Fatos
Personagens: Crianças , Adultos e Animais
Cenário: Floresta
Estilo: Dramático e Realista
Idade das Crianças: 6 a 7 anos
Nome, Descrição e Função dos Personagens Principais: Pedrinho, menino de 7 anos passava férias com a mãe. Júlia, menina de 6 anos, passeava pela floresta com seu pai
Nome e Descrição dos Personagens Secundários: . Dona Lina, mãe de Pedrinho e Sr. João, Biólogo e pai de Júlia.
Local: Floresta
Época: Período de Férias Escolares, tempos atuais.
Aspectos culturais, científicos ou históricos: nenhum.
Cenários: nenhum.
Caracterização: Apresentação de Slides.
Objetos necessários: Telão , Retro Projetor e notebook.
Narrativa
Introdução: Pedrinho e sua mãe passam férias em um acampamento na floresta.
Enredo: Pedrinho teima e se perde. Encontra uma menina que também estava perdida.
Ponto Culminante: desespero pois a noite começa a cair.
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Desfecho: Sr. João os encontra.
Valores Trabalhados na história: Obediência 
Recursos Auxiliares adequados a esta história: Computador, Retroprojetor
Interações possíveis com as crianças: Despertar senso de responsabilidade em obedecer regras.
Jogos, Dinâmicas ou Trabalhos manuais que podem ser utilizados antes ou depois da narração: as crianças podem
fazer um desenho pessoal que demonstre o que teria acontecido se Sr. João não os tivesse encontrado.
 Feitas as devidas observações, é hora de contar a história!!
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Considerações Finais
O processo de contação de histórias pode ser uma maneira de enriquecer a educação infantil e também abrange as primeiras etapas do ensino fundamental, pois é um meio que contribui para desenvolver melhor a oralidade e a escrita. Além disso, escutar o que lhe é contado faz com que a criança trabalhe a imaginação e a criatividade. 
Por ser um processo de inclusão, especialmente em sala de aula, o professor pode usar a contação de histórias para captar a atenção dos alunos. Todos esses benefícios acontecem muito além do contato com o livro, pois a imaginação é a parte essencial da contação de histórias. É preciso ter artimanhas lúdicas, explorar diferentes entonações de narrativas e dar ênfase a interação do público alvo com a história contada.
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Referências Bibiográficas
DOHME, Vania. Técnicas de contar histórias 1: um guia para desenvolver suas habilidades e obter sucesso na apresentação de uma história. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
PROATIVA. Fábulas. Disponível em: http://www.proativa.vdl.ufc.br/oa/fabulas/fabulas.html. Acesso em 08 Out 2015.
NOVA ESCOLA. Ler é diferente de contar histórias. Editora Abril. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/ler-diferente-contar-historias-683010.shtml. Acesso em 08 Out 2015.

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