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Esclerose Lateral Amiotrófica

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Esclerose Lateral Amiotrófica
Resumo
Esclerose Lateral Amiotrófica é uma doença degenerativa em que o sistema motor é o primeiro a ser afetado e também aquele que mais é afetado.
De causa ainda desconhecida, é uma doença fatal, mas, embora não haja cura, há tratamentos possíveis, aplicados por equipes multi-disciplinares. O objetivo deste trabalho é investigar o conceito, as possíveis causas e tratamentos para a ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica).
Introdução 
ELA é a abreviação de Esclerose Lateral Amiotrófica. Segundo NÓRDON e ESPOSITO (2009), esclerose significa endurecimento e cicatrização; lateral se refere ao endurecimento da porção lateral da medula espinhal; amiotrófica é a fraqueza que resulta na atrofia do músculo, através da qual o volume do tecido muscular diminui. Assim, Esclerose Lateral Amiotrófica significa fraqueza muscular secundária por comprometimento dos neurônios motores.
A literatura trata de três tipos de ELA: esporádica (90 % dos casos), Familiar (9% dos casos) e um terceiro tipo, mais raro, que representa apenas 1% dos casos.
É uma doença degenerativa progressiva do primeiro neurônio motor superior do cérebro e no segundo neurônio motor inferior da medula espinhal. Essa degradação progressiva do neuronio motor do cérebro e na medula espinhal faz com que esses neurônios percam a capacidade de transmitir impulsos nervosos.
O principal sintoma é a fraqueza muscular acompanhada do endurecimento dos músculos – inicialmente em um dos lados do corpo – e a atrofia muscular.
Há o aparecimento de câimbras, tremores musculares, reflexos vivos e perda de sensibilidade. As capacidades mentais e psíquicas permanecem geralmente inalteradas, pois não são afetados os neurônios sensoriais, assim, a visão, audição, olfato, paladar e tato se mantém funcionais. As faculdades intelectuais e a memória permanecem igualmente ativas.
Suas causas são desconhecidas, porém, estudos apontam para a possibilidade de causas multifatoriais, tais como:
-Hereditariedade: de 5 a 10 % das pessoas tem a forma hereditária da ELA. É importante saber disso, pois os filhos dessas pessoas têm 50 % de chances de desenvolver a doença e devem receber acompanhamento genético.
-Idade: a faixa etária que vai dos 40 aos 60 anos é a mais provável para o desenvolvimento da ELA.
-Sexo: a incidência da doença é consideravelmente maior entre homens de até 65 anos.
O diagnóstico da doença pode se dar em três estágios: inicial, intermediário e tardio.
Inicial: se manifesta como uma variedade de sinais e sintomas causando limitações funcionais menores e não há nenhuma deficiência.
Intermediário: há a intensificação dos sinais e sintomas, as limitações funcionais variam de mínimas a moderadas e há o desenvolvimento de deficiências.
Tardio: surgem inúmeros comprometimentos cada vez mais graves. Ocorre a falta de controle motor voluntário e os pacientes passam a depender de facilidades de mobilidade e cuidados possíveis.
Segundo NORTON e ESPOSITO, o diagnóstico dessa doença é bastante complexo. Na maioria das vezes, o paciente chega aos especialistas depois de muito tempo doente. Entre o momento da aparição dos primeiros sintomas e o diagnóstico, perde-se entre dez e doze meses, ou seja, quando o paciente procura ajuda especializada, geralmente já se perderam cerca de 50 % dos neurônios afetados.
De acordo com o site da AMBRELA, o exame fundamental para descobrir a ELA é o eletroneuromiograma. Porém, um diagnóstico prévio é possível através da observação da deteriorização dos músculos (amiotrófica e o envelhecimento das células nervosas – esclerose) e fasciculação (tremor dos músculos), reflexos exaltados, atrofia, espasticidade e diminuição da sensibilidade.
Em sua forma mais agressiva, ataca a língua e a glote. Com isso o paciente deixa de mastigar e falar.
Apesar de a doença ser incurável, pode ser tratada por uma equipe multidisciplinar que inclui fonoaudiologista, fisioterapeuta, assistente social (quando necessário), psicólogo e neurologista.
O início da terapia neuroprotetora deve ser feita o mais cedo possível, permitindo a desaceleração na taxa de perda hormonal, porém, não é possível estacionar a progressão da doença.
Há o tratamento medicamentoso que é feito por meio do remédio Riluzol que retarda a evolução da doença. Infelizmente, este remédio é bastante caro, o que dificulta o acesso de muitas pessoas a ele. A fisioterapia e o tratamento psicológico assumem papel importante durante o tratamento.
Objetivo
Este trabalho tem como objetivo descrever as complicações causadas pela Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e possíveis tratamentos para a mesma.
Método
O método utilizado foi a revisão bibliográfica sobre a doença Esclerose Lateral Amiotrófica. A pesquisa foi realizada via internet, buscando-se artigos relacionados ao tema e utilizando-se das seguintes palavras-chave: sintomas, diagnóstico, tratamentos e esclerose lateral amiotrófica. O site AMBRELA, especializado na doença, também foi consultado.
Conclusão
Ao término deste trabalho, contatou-se que ELA é uma doença neurodegenerativa que traz várias limitações não apenas para o paciente, mas também para os familiares e/ou cuidadores que têm de conviver coma morte de um ente querido de uma maneira lenta e progressiva. Por este motivo, justifica-se o acompanhamento de um profissional da área da saúde mental.
O papel do psicólogo neste caso é fundamental e extremamente difícil. Ele deve prestar atendimento ao paciente e buscar compreender suas perdas, deve tentar melhorar a vivência acolhendo os sentimentos, buscando diminuir o sofrimento e dar suporte emocional ao paciente.
Com relação aos familiares, o papel exercido pelo psicólogo também deve oferecer o acolhimento aos sentimentos e auxiliar em todos os momentos, inclusive no momento da perda do paciente.
Em resumo, o psicólogo assume o papel de facilitador no processo, prestando apoio e estando atento para acolher os sentimentos do paciente e familiares.
Discussão
O tratamento dos pacientes de ELA é bastante complexo e tem mudado bastante nos últimos anos. Embora não exista uma cura, uma abordagem multidisciplinar pode melhorar a qualidade de vida dos envolvidos com a doença.
O papel do psicólogo é de extrema importância pois consiste em prestar auxílio aos familiares e/ou cuidadores e, principalmente, ao paciente.

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