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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA EXPERIMENTO: Análise de chama (bico de Bunsen) Gisele Araújo Rosa Mat.: 201702522342 Jaqueline Gomes de França Mat.: 201702368211 Maicon Gonzaga dos Santos Mat.: 201201153182 Rosemere Soares Mat.: 201511463929 Tais Miranda Ferreira Mat.: 201201251291 DISCIPLINA: Química Analítica NOME DO PROFESSOR: Rosamaria Wu São Paulo 2017 SUMÁRIO Objetivo...........................................................................................................03 Fundamentos teóricos.....................................................................................03 Procedimento e questões...............................................................................04 Teste de chamas.............................................................................................05 Materiais e reagentes......................................................................................05 Procedimento experimental.............................................................................06 Fotos................................................................................................................07 Questões.........................................................................................................08 OBJETIVO: Desenvolver habilidade no manuseio do bico de Bunsen. Demonstrar experimentalmente conceitos teóricos de Bohr. FUNDAMENTOS TEÓRICOS O bico de Bunsen é utilizado no laboratório como fonte de calor para diversas finalidades, como: aquecimento de soluções, estiramento e preparo de peças de vidro, entre outros. Possui como combustível normalmente GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) – Que é uma mistura de butano e propano – e como comburente o oxigênio do ar atmosférico, que em proporção adequada permite obter uma chama de alto poder energético. A chama do queimador apresenta as três zonas: - Zona oxidante ou zona externa – região violeta pálida, quase invisível, onde os gases sofrem combustão total. - Zona redutora ou intermediária – região luminosa onde os gases sofrem combustão incompleta por deficiência de oxigênio. - Zona neutra ou interna – zona limitada por uma “casca azulada”, onde os gases ainda não sofreram combustão. Os gases queimando produzem CO2, vapor e calor. PROCEDIMENTO E QUESTÕES Observou-se as diferentes partes do bico de gás de laboratório; Para acender o bico de gás: segurou-se um fósforo aceso um pouco acima e ao lado da extremidade do tubo. Abriu-se a torneira de gás, girou-se lentamente o anel do bico de gás e observou-se o que acontece com a chama. Quando o anel está fechado e aberto que tipo de chama se obtém? Quando o anel está aberto tem apenas a chama de cor azul, quando o anel se encontra fechado temos a chama vermelha. Ou seja, quantidade de oxigênio reduzida, por isso a alteração da cor. Fechou-se o anel, observou-se o tipo de chama. Com um agarrador, segurou-se uma cápsula de porcelana sobre a chama por 20 segundos. Observou-se a superfície que foi exposta a chama. Explique o que ocorreu. Queima incompleta. Como se denomina esta chama? Zona redutora intermediária. Com esta chama ocorre combustão completa do gás? Não Percorreu-se a zona redutora com a ponta de um palito de fósforo usado observando-se o que aconteceu. Anotou-se. Repetiu-se a experiência deslocando o fósforo para a zona oxidante. Observou-se que na região mais próxima do bico demora mais para pegar fogo, com uma alteração de 300 à 1540ºC. Colocou-se o palito horizontalmente de forma a atravessar as zonas redutora e oxidante ao mesmo tempo. Em qual delas o palito queima mais rapidamente? Por quê? Em cima, por estar uma temperatura em torno de 1540ºC, ou seja, a região mais quente. TESTE DE CHAMAS O teste de chamas é um experimento realizado principalmente ao se estudar o conceito do modelo atômico de Rutherord-Bohr, pois foi por meio desse modelo que se introduziu o conceito de transição eletrônica. Por meio desse experimento é possível identificar o elemento que está presente no composto através da cor apresentada pela chama. MATERIAIS E REAGENTES *Fio de níquel-cromo (pode ser conseguido em lojas de materiais elétricos ou em arames de resistências de chuveiros) PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Segurou-se uma das pontas do arama com a pinça de madeira e, com a outra ponta, na forma de círculo, pegou-se uma amostra de um dos sais. Posteriormente, colocou-se esse sal em contato com a chama do bico de Bunsen. Observou-se a cor da chama. Lavou-se esse arame com água destilada. Colocou-se na solução de HCL e introduziu-se no fogo para verificar se não há nenhum vestígio do sal utilizado no arame. Repetiu-se o processo com os outros sais e anotou-se as cores das chamas obtidas em cada caso. Preencheu-se a tabela anotando-se o que foi observado. Sais Observação Cloreto de sódio – NaCl Amarelo Cloreto de lítio – LiCl Vermelho Cloreto de potássio – KCl Lilás/ Violeta Cloreto de cálcio – CaCl2 Alaranjado Nitrato de estrôncio – Sr (NO3)2 Vermelho Sulfato de cobre – CuSO4 Verde/Azul FOTOS QUESTÕES 9. Sais do mesmo metal dão cor idêntica à chama? Sim, sais do mesmo metal dão cor idêntica à chama, pois a cor da chama depende do cation. Sendo o cation o mesmo, o seu espectro de emissão de riscas é o mesmo, logo a cor emitida será também a mesma. 10. Quais as limitações do uso do teste da chama na identificação de elementos? Uma das limitações do teste da chama reside na cor muito semelhante que é conferida à chama por vários compostos diferentes, pois alguns compostos dão à chama colorações muito semelhantes. Esta confusão pode ser clarificada com o auxílio de um espectroscópio. Porém, é mais viável verificar posição das diversas riscas nos espectros. A presença de vários elementos dificulta a identificação, já que ocorre uma sobreposição de cores. Por fim, a principal limitação do teste da chama é que apenas é possível identificar os sais desconhecidos, através da cor da chama, nos cations. Nos anions não é possível identificar o elemento presente. 11. Explicar o fundamento teórico subjacente à emissão da radiação, com cor característica, quando as amostras dessas substâncias são levadas à chama. Quando é fornecida certa quantidade de energia a um eletro de um dado elemento químico, este absorve-a e passa para um nível de energia mais elevado – o estado excitado (ocorre um processo de excitação do átomo). Porém, esse eletro tende a voltar ao estado fundamental, sendo este mais estável. Quando esse eletro volta ao seu estado fundamental emite uma certa quantidade de energia, cujo comprimento de onda é característico do elemento. Isto explica o aparecimento de riscas no espectro. Quando as amostras das substâncias são levadas à chama a energia emitida é expelida sob a forma de luz de cores diferentes. Por fim, através da cor emitida podemos identificar qual o elemento químico presente na amostra. 1 1 1
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