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Direito penal III Aulas

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Direito penal III
Classificação criminal aula 01
Art. 121
Homicídio simples (pena – reclusão, de 06 a 20 anos).
§ 1° Homicídio privilegiado (diminui a pena de 1/6 a 1/3)
Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
§ 2º Homicídio qualificado (Pena - reclusão, de 12 a 30 anos).
Se o homicídio é cometido:
I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe; (motivo);
II - por motivo futil; (motivo);
MOTIVOS – I E II 
PAGA OU PROMESSA; Pagar para matar, ou matar para receber;
TORPE – é um motivo objeto (desprezível, ignóbil) que causa repugnância, nojo, sensação de repulsa pelo fato praticado pelo agente;
FÚTIL - é um motivo insignificante que faz com que o comportamento do agente seja desproporcional.
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; (meio);
Meios – Diferença entre TORTURA (lei n° 9.455/97) e HOMICÍDIO MEDIANTE TORTURA.
A diferença reside no fato de que a tortura, no Art. 121 é tão somente um meio para o cometimento do homicídio, já na tortura é que é um fim em si mesmo, se vier a ocorrer o resultado morte, este somente poderá qualificar a tortura a título de culpa, isso significa que a tortura qualificada pelo resultado morte é um delito eminentemente preterdoloso (DOLO NA AÇÃO, CULPA NO RESULTADO).
Ex: Queria dar uma surra em um desafeto, mas acaba o matando. 
DOLO-intenção inicial (bater)
Culpa-resultado (matar)
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível à defesa do ofendido; (modo);
V - para assegurar à execução, à ocultação, à impunidade ou vantagem de outro crime: (fins).
Homicídio simples – pena de 6 a 20 anos 
Homicídio privilegiado § 1° - caso de diminuição de 1/6 a 1/3 (sob domínio de violenta emoção)
Homicídio qualificado – pena de 12 a 30
MOTIVOS I e II – paga ou promessa/torpe fútil
MEIOS III – veneno, fogo, tortura, asfixia, ou outro meio insidioso ou cruel, ou que possa gerar perigo comum.
MODOS IV – traição, emboscada, dissimulação, ou que torne impossível a defesa da vítima.
FINS V – para assegurar à execução, à impunidade, a execução, ou vantagem de outro crime.
Feminicídio (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
VII - contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)
(Pena - reclusão, de 12 a 30 anos).
§ 2°-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
I - violência doméstica e familiar; (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher. (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
§ 3º Se o homicídio é culposo: (Vide Lei nº 4.611, de 1965) - Pena - detenção, de 01 a 03 anos.
AUMENTO DE PENA
§ 4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3, se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício (imperícia), ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima (negligência), não procura diminuir as consequências do seu ato (imprudência), ou foge para evitar prisão em flagrante.
Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3, se o crime é praticado contra pessoa menor de (14) catorze anos. (Redação dada pela Lei nº 8.069, de 1990).
§ 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. (Incluído pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977). PERDÃO JUDICIAL
§ 6º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio. (Incluído pela Lei nº 12.720, de 2012)
§ 7° A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto; (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com deficiência; (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
III - na presença de descendente ou de ascendente da vítima. (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)
Classificação doutrinária art. 121 homicídio
Crime comum; Qualquer um pratica.
Simples; é o que possui tipo penal único, protegendo apenas um bem jurídico. (vida).
Forma livre; pode ser praticado de qualquer modo pelo agente, não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método.
Doloso; quando há intenção. 
Comissivo - praticados mediante ação – sujeito faz alguma coisa. (podendo ser praticado omissivamente, via omissão impropria do agente garantidor) ex: pais que não põem rede de proteção na varanda de um apartamento;
Crime de dano; perda ou diminuição de um bem jurídico.
Material (requer resultado); só se consuma com a produção do resultado naturalístico, como a morte no homicídio.
Instantâneo de efeitos permanentes; Morte.
Não transeunte; deixa vestígios, cabe perícia.
Monossubjetivos, ou de concurso eventual; são aqueles que podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a participação.
Plurissubsistente (dá para fracionar); é o constituído de vários atos, que fazem parte de uma única conduta.
De conteúdo variado; É o crime que descreve várias condutas no mesmo artigo, ou seja, contém vários verbos como núcleos do tipo.
Art. 122 - Induzir (colocar a ideia na cabeça da pessoa) ou instigar (incentivar) alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça: (emprestar a corda sabendo que a pessoa quer se enforcar).
Pena - reclusão, de 02 a 06 anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de 01 a 03 anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.
OBS: Se só resultar em lesão corporal não responde por nada.
§ único - A pena é duplicada: Aumento de pena
I - se o crime é praticado por motivo egoístico;
II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência.
Classificação doutrinária art. 122
Crime comum; Qualquer um pratica.
Simples; é o que possui tipo penal único, protegendo apenas um bem jurídico. (vida).
Forma livre; os que podem ser praticados de qualquer modo pelo agente, não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método.
Doloso; quando há intenção. 
Crime de dano; A expressão pressupõe uma perda ou diminuição de um bem jurídico.
Material (requer resultado); só se consuma com a produção do resultado naturalístico, como a morte no homicídio.
Instantâneo de efeitos permanentes; Morte.
Não transeunte (deixa vestígios); cabe perícia.
Monosubjetivo; são aqueles que podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a participação.
Plurissubsistente (dá para fracionar); é o constituído de vários atos, que fazem parte de uma única conduta.
De conteúdo variado; É o crime que descreve várias condutas no mesmo artigo, ou seja, contém vários verbos como núcleos do tipo.
Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após:
Pena - detenção, de 02 a 06 anos. (Infanticídio)
Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento.
OBS: erro sobre a pessoa Art. 20 § 3°. Ex: mãe vai ao berçário em estado puerperal e mata bb achando ser o seu. Responde pelo 123, não pelo 121. # Para a lei o parto se inicia com rompimento da membrana ou com o corte na barriga.
Excludente
nesses casos: Se provado que a mãe no momento do fato esta inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato, pode ser considerada inimputável.
Classificação doutrinária
Crime próprio (somente pode ser cometido pela mãe que atua influenciada pelo estado puerperal);
Simples; é o que possui tipo penal único, protegendo apenas um bem jurídico. (vida).
De forma livre; os que podem ser praticados de qualquer modo pelo agente, não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método.
Doloso; quando há intenção.
Comissivo - praticados mediante ação – sujeito faz alguma coisa. (podendo ser praticado omissivamente, via omissão impropria do agente garantidor) ex: pais que não põem rede de proteção na varanda de um apartamento;
Crime de dano; A expressão pressupõe uma perda ou diminuição de um bem jurídico.
Material (requer resultado); só se consuma com a produção do resultado naturalístico, como a morte no homicídio.
Plurissubsistente (dá para fracionar); é o constituído de vários atos, que fazem parte de uma única conduta.
Monossubjetivos, ou de concurso eventual; são aqueles que podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a participação.
Instantâneo de efeitos permanentes; Morte.
Não transeunte; deixa vestígios, cabe perícia.
Art. 124 - Provocar aborto em si mesma, ou consentir que outrem lho provoque: (Vide ADPF 54)
Pena - detenção, de 01 a 03 anos. (mão própria)
Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante: (comum, qualquer um comete)
Pena - reclusão, de três a dez anos.
Art. 126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante: (Vide ADPF 54) (comum)
Pena - reclusão, de 01 a 04 anos.
Parágrafo único. Aplica-se a pena do artigo anterior, se a gestante não é maior de quatorze anos, ou é alienada ou debil mental, ou se o consentimento é obtido mediante fraude, grave ameaça ou violência.
 Forma qualificada Art. 127 - As penas cominadas nos dois artigos anteriores são aumentadas de 1/3, se, em consequência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; e são duplicadas, se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém à morte.j
04/09/2017 no caderno....
Definição de crime de dano – São aqueles em que se exige para sua configuração a efetiva lesão ao bem juridicamente protegido pelo tipo penal.
Crime de perigo – basta a probabilidade de dano, probabilidade de lesão a um bem jurídico.
Diferença entre perigo e dano
Perigo basta a probabilidade de lesão ou dano ao bem jurídico
Dano tem que haver lesão efetiva ao bem jurídico.
Art. 130 perigo de contágio venério.
“Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado”:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
§ 1º - Se é intenção do agente transmitir a moléstia: norma penal em branco (Anvisa)
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 2º - Somente se procede mediante representação
Classificação doutrinária Art.130
Crime próprio, quanto ao sujeito ativo (só quem está contaminado que pode contaminar);
Comum quanto ao sujeito passivo; qualquer um pode ser contaminado. 
De forma vinculada (relação sexual, ou outro ato libidinoso);
De perigo concreto (podendo ser de dano, na hipótese do $1°);
Doloso; tem intenção
Formal; não há necessidade da realização do que se pretende e o resultado jurídico depende do desenrolar do fato típico.
Comissivo - praticados mediante ação – sujeito faz alguma coisa. (podendo ser praticado omissivamente, via omissão impropria do agente garantidor) ex: pais que não põem rede de proteção na varanda de um apartamento;
Forma livre; os que podem ser praticados de qualquer modo pelo agente, não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método. 
Instantâneo; na hora.
Monosubjetivo; são aqueles que podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a participação.
Transeunte (quando a vítima não se contaminar); não deixa vestígio.
Não transeunte (quando houver contágio da vítima); deixa vestígio, cabe perícia.
Unissubjetivos ou monossubjetivos, ou de concurso eventual) são aqueles que podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a participação.
Plurissubsistente (dá para fracionar); é o constituído de vários atos, que fazem parte de uma única conduta.
Crime de dano para alguns doutrinadores.
Condicionado a representação.
Obs: se a vítima souber que o agente está contaminado não há que se falar no crime do Art. 130.
Se a intenção do agente era transmitir a doença e a vítima acaba morrendo, responderá este por lesão corporal seguida de morte. Art. 129 $3°.
Art. 131 perigo de contágio de moléstia grave
“Praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que está contaminado, ato capaz de produzir o contágio”:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Classificação doutrinária Art. 131
Crime próprio, quanto ao sujeito ativo (só quem está contaminado que pode contaminar);
Comum quanto ao sujeito passivo; qualquer um pode ser contaminado. 
De forma vinculada (relação sexual, ou outro ato libidinoso);
De perigo concreto (podendo ser de dano, na hipótese do $1°);
Doloso; tem intenção
Formal; não há necessidade da realização do que se pretende e o resultado jurídico depende do desenrolar do fato típico.
Comissivo - praticados mediante ação – sujeito faz alguma coisa. (podendo ser praticado omissivamente, via omissão impropria do agente garantidor) ex: pais que não põem rede de proteção na varanda de um apartamento;
Forma livre; os que podem ser praticados de qualquer modo pelo agente, não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método. 
Instantâneo; na hora.
Monosubjetivo; são aqueles que podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a participação.
Transeunte (quando a vítima não se contaminar); não deixa vestígio.
Não transeunte (quando houver contágio da vítima); deixa vestígio, cabe perícia.
Unissubjetivos ou monossubjetivos, ou de concurso eventual) são aqueles que podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a participação.
Plurissubsistente (dá para fracionar); é o constituído de vários atos, que fazem parte de uma única conduta.
Obs: se o agente embora não sendo portador de nenhuma doença se vale de algum instrumento contaminado por moléstia grave, responderá pelo crime de lesão corporal, podendo ser leve, grave ou gravíssima.
Art 132 Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:
Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.
Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação de serviços em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais. (Incluído pela Lei nº 9.777, de 1998)
Classificação doutrinária Art. 132
Crime comum; qualquer um pratica.
De perigo concreto (pois há necessidade inafastável de ser demonstrado que o comportamento do agente criou efetivamente a situação de perigo para a vida ou a saúde de outrem).
Doloso; Tem intenção.
Comissivo - praticados mediante ação – sujeito faz alguma coisa. (podendo ser praticado omissivamente, via omissão impropria do agente garantidor) ex: pais que não põem rede de proteção na varanda de um apartamento;
Forma livre; os que podem ser praticados de qualquer modo pelo agente, não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método. 
Subsidiário; crime de meio.
Instantâneo; na hora.
Via de regra transeunte, podendo não ser;
Monosubjetivo; são aqueles que podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a participação.
Plurissubsistente (dá para fracionar); é o constituído de vários atos, que fazem parte de uma única conduta.
Pode alguém ser responsabilizado pelo delito do art.132 do CP, efetuando um disparo com sua
arma em direção a vítima?
Não, pois o art 15 do E.desarmamento já trata o tema (disparo de arma de fogo).
Gabarito- somente responderá por este delito quando o disposto for efetuado em lugar não habitado; não for em via pública ou em direção a ela; quando o dolo não for de dano.
Art. 133 (abandono de incapaz) “Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono”:
Pena - detenção, de 6 meses a 3 anos.
§ 1º - Se do abandono resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena - reclusão, de 1 a 5 anos.
§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - reclusão, de 4 a 12 anos.
Aumento de pena
§ 3º - As penas cominadas neste artigo aumentam-se de 1/3:
I - se o abandono ocorre em lugar ermo;
II - se o agente é ascendente ou descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador da vítima.
III - se a vítima é maior de 60 (sessenta) anos (Incluído pela Lei nº 10.741, de 2003)
Classificação doutrinária Art. 133 (abandono de incapaz)
Crime próprio, quanto ao sujeito ativo (quem pratica) ou passivo o incapaz;
Crime de perigo concreto (tem que demostrar que trouxe perigo a vítima);
Doloso; Tem intenção. 
 Forma livre; pode ser praticado de qualquer modo pelo agente, não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método. 
Comissivo - praticados mediante ação – sujeito faz alguma coisa. (podendo ser praticado omissivamente, via omissão impropria do agente garantidor) ex: pais que não põem rede de proteção na varanda de um apartamento;
Unissubjetivos ou monossubjetivos, ou de concurso eventual) são aqueles que podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a participação.
Plurissubsistente (dá para fracionar); é o constituído de vários atos, que fazem parte de uma única conduta.
Transeunte; não deixa vestígios.
Instantâneo; na hora.
Art. 134 - Expor ou abandonar recém-nascido, para ocultar desonra própria:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
§ 1º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena - detenção, de um a três anos.
§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - detenção, de dois a seis anos.
Classificação doutrinária Art. 134
Crime próprio ativo mãe e passivo bb;
Crime de perigo concreto; exige uma comprovação de que realmente houve perigo de risco e de que houve uma lesão ao bem jurídico.
Doloso; quando há intenção. 
Forma livre; pode ser praticado de qualquer modo pelo agente, não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método. 
Comissivo - praticados mediante ação – sujeito faz alguma coisa. (podendo ser praticado omissivamente, via omissão impropria do agente garantidor) ex: pais que não põem rede de proteção na varanda de um apartamento;
Instantâneo; na hora.
Unissubjetivos ou monossubjetivos, ou de concurso eventual) são aqueles que podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a participação.
Plurissubsistente; (dá para fracionar); é o constituído de vários atos, que fazem parte de uma única conduta.
Transeunte (exceto quando ocorre lesão corporal de natureza grave ou morte)
Obs: crime praticado honores causa, ou seja, por uma questão de honra.
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial (Incluído pela Lei nº 12.653, de 2012).
Classificação doutrinária Art. 135
Crime comum quanto ao ativo e próprio quanto ao passivo;
Crime de perigo concreto; exige uma comprovação de que realmente houve perigo de risco e de que houve uma lesão ao bem jurídico.
Doloso; Há intenção.
Forma livre; pode ser praticado de qualquer modo pelo agente, não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método. 
Crime omissivo próprio; delito de mera conduta do agente.
Instantâneo; na hora.
Unissubjetivos ou monossubjetivos, ou de concurso eventual) são aqueles que podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a participação. OU
plurissubjetivos (ou de concurso necessário) são aqueles que exigem dois ou mais agentes para a prática do delito em virtude de sua conceituação típica. (crime de rixa) 
Transeunte; não cabe perícia.
Art. 136 - Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina:
Pena - detenção, de dois meses a um ano, ou multa.
§ 1º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena - reclusão, de um a quatro anos.
§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - reclusão, de quatro a doze anos.
§ 3º - Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos. (Incluído pela Lei nº 8.069, de 1990)
Classificação doutrinária Art. 136
Crime próprio; ativo ou passivo;
Crime de perigo concreto; exige uma comprovação de que realmente houve perigo de risco e de que houve uma lesão ao bem jurídico.
Doloso; há intenção.
de forma vinculada; (privando de alimento...);
Comissivo ou omissivo; mediante ação, sujeito faz algo ou deixa de fazer.
Instantâneo, podendo ocorrer à permanência (deixar de alimentar o dia inteiro);
Unissubjetivos ou monossubjetivos, ou de concurso eventual) são aqueles que podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a participação.
Plurissubsistente (dá para fracionar); é o constituído de vários atos, que fazem parte de uma única conduta.
Não transeunte; (cabe perícia, verificar se tem as mãos machadadas, queimaduras...);
De conteúdo variado (de ação múltipla); É o crime que descreve várias condutas no mesmo artigo, ou seja, contém vários verbos como núcleos do tipo.
Art. 137 - Participar de rixa, salvo para separar os contendores:
Pena - detenção, de quinze dias a dois meses, ou multa.
Parágrafo único - Se ocorre morte ou lesão corporal de natureza grave, aplica-se, pelo fato da participação na rixa, a pena de detenção, de seis meses a dois anos.
Classificação doutrinária Art. 137 rixa
Crime comum; qualquer um pratica.
Doloso; há intenção.
De forma livre; pode ser praticado de qualquer modo pelo agente, não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método.
Comissivo - praticados mediante ação – sujeito faz alguma coisa. (podendo ser praticado omissivamente, via omissão impropria do agente garantidor) ex: pais que não põem rede de proteção na varanda de um apartamento;
Instantâneo; na hora.
plurissubjetivos (ou de concurso necessário) são aqueles que exigem dois ou mais agentes para a prática do delito em virtude de sua conceituação típica. (crime de rixa) (no mínimo 3 pessoas);
Plurissubsistente (dá para fracionar); é o constituído de vários atos, que fazem parte de uma única conduta.
Não transeunte; cabe perícia.
Crimes contra a honra.
Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propaga ou divulga.
§ 2º - É punível a calúnia contra os mortos.
Exceção da verdade
§ 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo:
I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível; 
II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141;
III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.
Classificação doutrinária Art. 138 calúnia
Crime comum; Qualquer um pratica.
Formal; não
há necessidade da realização do que se pretende e o resultado jurídico depende do desenrolar do fato típico.
Doloso; há intenção.
Forma livre; pode ser praticado de qualquer modo pelo agente, não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método. 
Instantâneo; na hora.
Comissivo - praticados mediante ação – sujeito faz alguma coisa. (podendo ser praticado omissivamente, via omissão impropria do agente garantidor) ex: pais que não põem rede de proteção na varanda de um apartamento;
Unissubjetivos ou monossubjetivos, ou de concurso eventual; são aqueles que podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a participação.
Unisubsistente OU plurisistente (dependendo da forma da sua execução);
Transeunte (podendo não ser transeunte);
De conteúdo variado; É o crime que descreve várias condutas no mesmo artigo, ou seja, CONTÉM VÁRIOS VERBOS como núcleos do tipo.
Diferença entre, calúnia, difamação e injúria.
E a diferença da honra subjetiva da honra objetiva.
Artigo 139 difamação (tem que ter fato)
Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena - detenção, de 3 meses a 1 ano, e multa.
Exceção da verdade
Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções. 
Obs: cabe ao acusador, provar que o servidor público está prejudicando o coletivo no exercício de suas funções.
Classificação doutrinária 139 difamação
Crime comum; Qualquer um pratica.
Formal; não há necessidade da realização do que se pretende e o resultado jurídico depende do desenrolar do fato típico.
Doloso; há intenção.
Forma livre; pode ser praticado de qualquer modo pelo agente, não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método. 
Instantâneo; na hora.
Comissivo - praticados mediante ação – sujeito faz alguma coisa. (podendo ser praticado omissivamente, via omissão impropria do agente garantidor) ex: pais que não põem rede de proteção na varanda de um apartamento;
Unissubjetivos ou monossubjetivos, ou de concurso eventual; são aqueles que podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a participação.
Unisubsistente OU plurisistente (dependendo da forma da sua execução);
Transeunte (podendo não ser transeunte);
De conteúdo variado; É o crime que descreve várias condutas no mesmo artigo, ou seja, CONTÉM VÁRIOS VERBOS como núcleos do tipo.
Art 140 Injuria
 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
Pena - detenção, de 1 a 6 meses, ou multa.
§ 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena: (perdão judicial)
I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;
II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.
Modalidade qualificadas (injúria real)
§ 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.
§ 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião ou origem: (Incluído pela Lei nº 9.459, de 1997) (injúria preconceituosa).
§ 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
Pena - reclusão de um a três anos e multa. (Incluído pela Lei nº 9.459, de 1997)
Obs: racismo é retirar um direito, injúria racial (ou preconceituosa)é ofender pejorativamente.
Consuma-se a injúria, no momento em que a vítima toma conhecimento das palavras ofensivas a sua dignidade ou decoro, mesmo que no momento ela esteja ausente.
Classificação doutrinária Art. 140 injúria
Crime comum; Qualquer um pratica.
Formal; não há necessidade da realização do que se pretende e o resultado jurídico depende do desenrolar do fato típico.
Doloso; há intenção.
Forma livre; pode ser praticado de qualquer modo pelo agente, não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método. 
Instantâneo; na hora.
Comissivo - praticados mediante ação – sujeito faz alguma coisa. (podendo ser praticado omissivamente, via omissão impropria do agente garantidor) ex: pais que não põem rede de proteção na varanda de um apartamento;
Unissubjetivos ou monossubjetivos, ou de concurso eventual; são aqueles que podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a participação.
Unisubsistente OU plurisistente (dependendo da forma da sua execução);
Transeunte (podendo não ser transeunte);
De conteúdo variado; É o crime que descreve várias condutas no mesmo artigo, ou seja, CONTÉM VÁRIOS VERBOS como núcleos do tipo.
Condicionado a representação
Causas de aumento de pena 
Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido:
I - contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro;
II - contra funcionário público, em razão de suas funções;
III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria.
IV - contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, exceto no caso de injúria. (Incluído pela Lei nº 10.741, de 2003)
Parágrafo único - Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobro
Obs: Se o funcionário público estiver ausente, o crime será de injuria majorada se a ofensa for a respeito as suas funções, se o funcionário estiver presente e a ofensa for em relação a sua função, o crime será de desacato.
Art 142
Não constituem injúria ou difamação punível:
I - a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador;
II - a opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, salvo quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar;
III - o conceito desfavorável emitido por funcionário público, em apreciação ou informação que preste no cumprimento de dever do ofício.
Parágrafo único - Nos casos dos ns. I e III, responde pela injúria ou pela difamação quem lhe dá publicidade.
Exclusão do crime e da punibilidade. É o 142.
Art 143 retratação
O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.
Parágrafo único. Nos casos em que o querelado tenha praticado a calúnia ou a difamação utilizando-se de meios de comunicação, a retratação dar-se-á, se assim desejar o ofendido, pelos mesmos meios em que se praticou a ofensa. (Incluído pela Lei nº 13.188, de 2015)
Art 144 pedido de explicação
 Se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia, difamação ou injúria, quem se julga ofendido pode pedir explicações em juízo. Aquele que se recusa a dá-las ou, a critério do juiz, não as dá satisfatórias, responde pela ofensa.
25/09/17
Material_ exige um resultado.
Formal_ prescreve um resultado, mas não exige resultado.
Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Aumento de pena
§ 1º - As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem mais de três pessoas, ou há emprego de armas.
§ 2º - Além das penas cominadas, aplicam-se as correspondentes à violência.
§ 3º - Não se compreendem na disposição deste artigo:
I - a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do paciente ou de seu representante legal, se justificada por iminente perigo de vida;
II - a coação exercida para impedir suicídio.
Classificação doutrinária Art. 146 constranger alguém
Crime comum; Qualquer um pratica.
Doloso; quando há intenção. 
Material (requer resultado); só se consuma com a produção do resultado naturalístico como a morte no homicídio.
Forma livre; pode ser praticado de qualquer modo pelo agente,
não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método. 
Comissivo - praticados mediante ação – sujeito faz alguma coisa. (podendo ser praticado omissivamente, via omissão impropria do agente garantidor) 
Instantâneo; na hora.
Subsidiário (crime de meio)- se não configurar mais grave responde por esse.
Unissubjetivos ou monossubjetivos, ou de concurso eventual) são aqueles que podem ser praticados por apenas um sujeito, entretanto, admite-se a co-autoria e a participação.
Plurissubsistente (dá para fracionar); é o constituído de vários atos, que fazem parte de uma única conduta.
Crime de dano; A perda ou diminuição de um bem jurídico.
Transeunte (não cabe perícia).
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - Somente se procede mediante representação.(crime de ação penal pública, condicionada a representação)
Classificação doutrinária Art. 147 ameaça.
Crime comum; Qualquer um pratica.
Doloso; quando há intenção. 
Formal; não há necessidade da realização do que se pretende e o resultado jurídico depende do desenrolar do fato típico. (pois a infração penal se consuma, mesmo que a vítima não se sinta intimidada)
Forma livre; pode ser praticado de qualquer modo pelo agente, não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método. 
Comissivo - praticados mediante ação – sujeito faz alguma coisa. (podendo ser praticado omissivamente, via omissão impropria do agente garantidor) Instantâneo
Unissubjetivos ou monossubjetivos; pode ser praticado por apenas um sujeito, admite-se a co-autoria e a participação.
Unisubsistente; (não cabe tentativa) ou plurisistente; (assim fracionado).
Transeunte ou não transeunte (se deixa ou não vestígio).
Obs: não é necessário direcionar diretamente a vítima, pode depois chegar aos ouvidos dela.
Pluralidade de vítimas
Havendo um único comportamento que tenha por finalidade ameaçar mais de uma pessoa, aplica-se a regra do concurso formal impróprio. Uma ação, vários resultados(desígnios autônomos).
Ex: matar pai, mãe, filho...
Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado: (Vide Lei nº 10.446, de 2002)
Pena - reclusão, de 1 a 3 anos.
§ 1º - A pena é de reclusão, de 2 a 5 anos:
I - se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro do agente ou maior de 60 (sessenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 11.106, de 2005)
II - se o crime é praticado mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital;
III - se a privação da liberdade dura mais de 15 (quinze) dias.
IV - se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito) anos; (Incluído pela Lei nº 11.106, de 2005)
V - se o crime é praticado com fins libidinosos. (Incluído pela Lei nº 11.106, de 2005)
§ 2º - Se resulta à vítima, em razão de maus-tratos ou da natureza da detenção, grave sofrimento físico ou moral:
Pena - reclusão, de 2 a 8 anos.
Classificação doutrinária Art. 148 sequestro
Comum tanto ativo, quanto passivo, exceto nas modalidades qualificadas prevista nos incisos I e IV do §1°.
Doloso; há intenção.
Comissivo - praticados mediante ação – sujeito faz alguma coisa. (podendo ser praticado omissivamente, via omissão impropria do agente garantidor) 
Crime permanente ou continuado.
Material (requer resultado); só se consuma com a produção do resultado naturalístico. (privação da liberdade da vítima).
Forma livre; pode ser praticado de qualquer modo pelo agente, não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método. 
Unissubjetivos ou monossubjetivos; pode ser praticado por apenas um agente, admite-se a co-autoria e a participação.
Plurisistente; fraciona os atos, (podendo haver entendimento como unisubsistente *único ato).
Obs: inciso II o médico poderá ser considerado co-autor se, com a sua colaboração for levada a efeito a internação daquele que dela não necessitava.
Art. 150 violação de domicílio- Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências:
Pena - detenção, de 1 a 3 meses, ou multa.
§ 1º - Se o crime é cometido durante a noite, ou em lugar ermo, ou com o emprego de violência ou de arma, ou por duas ou mais pessoas:
Pena - detenção, de 6 meses a 2 anos, além da pena correspondente à violência.
§ 2º - Aumenta-se a pena de 1/3, se o fato é cometido por funcionário público, fora dos casos legais, ou com inobservância das formalidades estabelecidas em lei, ou com abuso do poder.
§ 3º - Não constitui crime a entrada ou permanência em casa alheia ou em suas dependências:
I - durante o dia, com observância das formalidades legais, para efetuar prisão ou outra diligência;
II - a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo ali praticado ou na iminência de o ser.
§ 4º - A expressão "casa" compreende:
I - qualquer compartimento habitado;
II - aposento ocupado de habitação coletiva;
III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.
§ 5º - Não se compreendem na expressão "casa":
I - hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto aberta, salvo a restrição do n.º II do parágrafo anterior;
II - taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero.
Classificação doutrinária Art. 150 invasão de domicílio.
Comum; qualquer um pratica.
Doloso; há intenção.
Subsidiário; de mera conduta.
Forma livre; pode ser praticado de qualquer modo pelo agente, não havendo, no tipo penal, qualquer vínculo com o método. 
Comissivo (na modalidade entrar) e omissivo (na modalidade permanecer).
Instantâneo ou permanente;
Unissubjetivos ou monossubjetivos; pode ser praticado por apenas um agente, admite-se a co-autoria e a participação.
Unisubsistente; não dá pra fracionar(na modalidade permanecer). Monosubsistente; (na modalidade entrar) tentativa.
De conteúdo variado; É o crime que descreve várias condutas no mesmo artigo, ou seja, contém vários verbos como núcleos do tipo. (o agente pode entrar e permanecer, respondendo por uma única infração penal).
Modalidade qualificada
$1° do 150, pena de 6 meses a 2 anos
$2° causa de aumento de pena.
Exclusão do crime $3°
Conceito legal de casa $4°
Art 154A
Classificação doutrinária Art. 154A invadir dispositivo informático
Comum; qualquer um pratica.
Doloso; há intenção.
Formal; não há necessidade da realização do que se pretende e o resultado jurídico depende do desenrolar do fato típico. (mediante violação de dispositivos de segurança)
Crime de dano; A perda ou diminuição de um bem jurídico.
De forma vinculada (pois somente poderá ser praticado por violação indevida de mecanismo de segurança).
Instantâneo; na hora.
Monosubjetivo; praticado por um agente, podendo admitir co-autoria.
Plurissubsistente (dá para fracionar); é o constituído de vários atos, que fazem parte de uma única conduta.
Transeunte ou não; dependendo da hipótese concreta.
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno.
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.
§ 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.
Furto qualificado
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;
III - com emprego de chave falsa;
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.
§ 5º - A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
§ 6o A pena é de reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos se a subtração for de semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local da subtração (Incluído pela Lei nº 13.330, de 2016)
121, 129, infanticídio, aborto, crime contra honra, classificações, comparar um crime com outro, plurisistente, unisubsistente...

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