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trabalho 2º semestre Renata Gomes da Silva

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA
aline da silva nascimento
ana carolina rocha araújo dos santos
diane jesus da silva
renata gomes da silva
SANDRA TEIXEIRA DE SIQUEIRA SALES
sorreylla cristina da cruz santana
VERA
educação inclusiva no brasil 
PROCESSO DE INCLUSÃO DOS ALUNOS SURDOS
Itamaraju
2017
ALINE DA SILVA NASCIMENTO
ANA CAROLINA ROCHA ARAÚJO DOS SANTOS
DIANE JESUS DA SILVA
RENATA GOMES DA SILVA
SANDRA TEIXEIRA DE SIQUEIRA SALES
SORREYLLA CRISTINA DA CRUZ SANTANA
VERA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL
processo de inclusão dos alunos surdos
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Pedagogia em Espaços Escolares e não Escolares; Educação, Cidadania e Diversidade: relações étnico-raciais; Educação e Tecnologia; Educação Inclusiva e Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e Seminário Interdisciplinar III.2º semestre Flex.
Ministradas pelos professores: Edwylson de Lima Marinheiro, Jackeline Rodrigues Guerreiro, Luciane 
Batistella Bianchini, Taísa G. G. L. Gonçalves, Natália Gomes dos Santos, Sandra Malzinoti Vedoato, Vilze Vidotte Costa, Mari Clair Moro Nascimento.
Itamaraju
2017
Introdução
A inclusão de crianças surdas nas series iniciais vem sendo muito discutida atualmente pelos educadores. Para que ela ocorra apropriadamente, faz-se necessária uma adaptação do ambiente escolar, isto inclui a capacitação dos funcionários da escola, da administração e principalmente a educação continuada do professor de educação inclusiva, a adequação do espaço escolar, afinal os surdos também têm direito à educação e almejam ter sucesso nela e consequentemente no mercado de trabalho. Diante desse desafio que é a Educação Inclusiva no Brasil, vemos que ainda existe muito para ser melhorado. Se tratando da Educação de crianças surdas, nota-se que há uma preocupação maior com sua aprendizagem e dos recursos que ainda estão inadequados a essa comunidade surda, não apenas na escola mais na sociedade em geral, recursos que o auxiliem no seu processo de comunicação com o outro, seja ele ouvinte ou não. Entende-se que a comunidade surda tem sofrido muito desde a antiguidade do seu contexto histórico, partindo do seu reconhecimento como ser humano, até a sua aceitação na sociedade e do seu direito de ensinar e de aprender como qualquer ouvinte. A cultura histórica dessa comunidade surda tem lutado entre eles para buscarem seus direitos na sociedade, hoje vemos que muito se têm feito para melhorar esse meio interacional e social dos surdos com os ouvintes, uma outra questão importante é a metodologia de ensino destes alunos em especial. Sabe-se que o estudante surdo aprende por vias não auditivas, ou seja, aprende por uma linguagem gestual ou como denominamos de língua de sinais ou simbológica, na qual há um sinal que nomeia objetos, as coisas em geral, os verbos, e até mesmo o sinal que eles escolhem para identificá-los e também os ouvintes que interagem com eles. É uma forma de mostrar que eles o aceitem na comunidade deles. Dessa forma, entendemos que a Educação de crianças surdas passa por dois processos, segundo os conceitos abordados por Danielle Bouvet (1990), que aponta em seus estudos, que a criança surda deve ter um ensino bilíngue, ou seja, aprender duas línguas, primeiro: a língua de sinais (LIBRAS) e segundo: a língua portuguesa (ou língua pátria), lembrando que nem toda criança surda nasce sabendo língua de sinais, por isso é necessário que elas aprendam, e é dever não somente da sociedade, mas da escola de ensinar a Língua de Sinais para uma criança surda. É partindo desse ponto, que inicia- se o questionamento: como é a Educação de surdos no Brasil? 
– Como é possível acontecer à aprendizagem quando o aluno (surdo) não sabe a língua de sinais? E segundo promulgado na Lei do Interlocutor de língua de sinais, o mesmo não pode se apropriar da sua função para ensinar a língua de sinais para o aluno surdo.
2. DESENVOLVIMENTO
A inclusão dos alunos surdos na escola regular tem gerado debates quanto à diferença linguística. Alguns estudiosos alegam que o aluno surdo não compartilha uma língua comum com os seus colegas e professores e por isso está em desigualdade linguística na sala de aula, por isso sem garantia de acesso aos conhecimentos. Assim, em razão da defasagem auditiva, os sujeitos surdos enfrentam dificuldades para entrar em contato com a língua do grupo social no qual estão inseridos (GÓES, 1996). O atraso da linguagem pode trazer algumas consequências emocionais, sociais e até cognitivas, isso pode deixar o aluno surdo defasado no processo ensino aprendizagem, por isso a necessidade de elaboração de propostas educacionais para favorecer o desenvolvimento dos alunos surdos. No entanto grande parte dos professores do ensino regular não conhece a LIBRAS e isso dificulta a realização eficaz de ensino aprendizagem de alunos surdos. Infelizmente a escola ainda faz parte de uma sociedade preconceituosa e excludente, por isso os estudiosos afirmam que é necessário a elaboração de propostas diferenciadas de aprendizagem e a formação de uma equipe especializada para dar suporte a escola e professores. O que também pode ser destacado como uma dificuldade para a implantação de escolas inclusivas é a falta de recursos humanos e materiais. Beyer (2006), destaca que é necessário investir na formação de professores para trabalhar na dinâmica da inclusão e organizar os espaços escolares tornando-os acessíveis aos alunos com NEE, caso contrário, cai-se, novamente, na desconfiança da adoção precipitada de um ensino que pode estar claro, como paradigma ou como eixo educacional, mas que se encontra fragilizado pelo investimento insuficiente na área da educação impedindo que a escola pública realize o objetivo proposto, ou seja, proporcionar qualidade de ensino para todos.
2.1 O ALUNO SURDO NO CONTEXTO ESCOLAR
O aluno surdo deve frequentar o sistema regular de ensino, afinal ele é um cidadão com os mesmos direitos dos cidadãos ditos normais. No ensino regular este aluno fará o uso da leitura orofacial, exercitará assim a expressão oral e a escrita. As escolas que receberem o aluno surdo precisam adotar o modelo bilíngue de educação, assim estará adotando a língua de sinais como sua primeira língua, isso possibilitará um melhor desenvolvimento linguístico do surdo e contribuirá no seu desenvolvimento afetivo, social e cognitivo. É necessário que os professores do ensino regular proporcionem situações de interação entre o aluno surdo e os demais alunos, para que isso desperte no mesmo motivação. A escola deve-se organizar-se de um modo que os professores e os alunos compartilhem o conhecimento. Os alunos surdos possuem uma linguagem riquíssima que deve ser compartilhada com os alunos ouvintes. O professor pode utilizar recursos visuais variados como: gravuras, desenhos, fotos, vídeos, ainda proporcionar vistas a museus, teatros, passeios, uso de laboratório, isso possibilita a ampliação da aprendizagem, pois a vivência auxilia no processo de construção do conhecimento dos alunos surdos, mais do que para os alunos ouvintes. A participação da família no processo ensino – aprendizagem do aluno surdo é extremamente necessária. Assim sendo, a inclusão do surdo só será possível quando forem observadas suas necessidades especiais e que se estabeleça uma metodologia específica que garanta sua relação, comunicação e o desenvolvimento de seus valores sociais. A inclusão do aluno surdo no ensino regular é, portanto, determinante para o seu desenvolvimento enquanto partícipe de um contexto sociocultural. Para tal, faz-se necessário o compromisso por parte da comunidade escolar em adequar-se metodologicamente para com este aluno, criando alternativas de fazê-lo ingressar e permanecer no ambiente escolar de forma participativa, comprometido com o seu desenvolvimento escolar sem nunca o deixar de perceber diferente como é cada aluno deste ambiente diferenciado de valoresque a escola retrata, enquanto fatia de uma sociedade inclusiva a qual pretendemos formar. O importante não é só capacitar o professor, mas também toda equipe de funcionários desta escola, já que o indivíduo não estará apenas dentro de sala de aula. 
[...] Alguém tem por obrigação treinar estes profissionais. Não adiante cobrar sem dar subsídios suficientes para uma boa adaptação deste indivíduo na escola. Esta preparação, com todos os profissionais serve para promover o progresso no sentido do estabelecimento de escolas inclusivas (ALVES, 2009, p.45,46)
Não adiantará, pois, sua aprendizagem requer um duplo conhecimento, uma aprendizagem bilíngue, na qual lhe proporcione conhecer seu mundo (meio de comunicação com outros surdos) e o outro mundo (meio de comunicação com ouvintes). Sabe que o surdo não vai aprender a “falar” por meio do interprete, apenas de que ele pode aprender a se comunicar por outros meios que articulem um processo comunicativo. Dessa forma, hoje sabemos que a comunicação oralizada não é a única, que existem outros meios, e que não basta apenas que o surdo saiba Língua de Sinais e língua portuguesa, é preciso que essa aprendizagem seja coletiva, todos devem aprender língua de sinais, seja ouvinte ou surdo. Pois a língua de sinais já foi considerada o segundo idioma obrigatório, o que não se tornou via de regra, foi não possibilitar o meio de aprendizagem para que ela aconteça. Não basta apenas que as leis sejam sancionadas, é necessário que saiba o primeiro passo para essa longa caminhada, ou seja, não adiantará cobrar que a língua de sinais seja obrigatória se o espaço educacional não poder oferecer essa aprendizagem. Atualmente, o Brasil sofre com a precariedade de ausência de escolas bilíngues para surdos, conforme a Carta Aberta dos Doutores Surdos ao ministro Mercadante, afirmam que: Várias pesquisas mostram que os surdos melhor incluídos socialmente são os que estudam nas Escolas Bilíngues, que têm a Língua de Sinais brasileira, sua língua materna, como primeira língua de convívio e instrução, possibilitando o desenvolvimento da competência em Língua Portuguesa escrita, como segunda língua para leitura, convivência social e aprendizado. Não somos somente nós que defendemos essa tese. Reforçamos que há um número relativamente grande de mestres e doutores, pesquisadores de diversas áreas de conhecimento, além de professores de ensino básico e superior, que identificam essa realidade e atuam nessa luta conosco. Todos os pesquisadores sérios proclamam que as ESCOLAS BILÍNGUES PARA SURDOS, cujas línguas de instrução e convívio são a Libras (L1) e o Português escrito (L2), são os melhores espaços acadêmicos para a aprendizagem e inclusão educacional de crianças e jovens surdos. (8 de junho de 2012, p.9); Essa carta foi escrita por doutores surdos na área de conhecimento em Linguística que confirmam essa afirmação com trechos retirados de uma, Carta denúncia entregue aos Ministros Públicos de cada Estado brasileiro em Setembro do ano de 2011, organizada através de um manifesto realizado pela FENEIS pelo Movimento Surdo com o objetivo de lutar pela causa da Educação e Cultura Surda, de requerer seus direitos como todo cidadão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Se tratando de Educação de Surdos, nota-se uma preocupação maior, pois, é uma comunidade ausente de voz, que precisa para que haja comunicação, usem um sistema diferenciado, que é a língua de sinais. Para tentar superar as barreiras no processo de inclusão dos alunos surdos no ensino regular o Brasil conta com leis como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB) que em seu capítulo cinco nos artigos 58 e 59 enfatizam que os alunos com necessidades especiais deverão ser atendidos preferencialmente na rede regular de ensino onde os sistemas de ensino deverão assegurar aos educandos com necessidades especiais currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades, os alunos ainda deverão possuir professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns. Vale ressaltar que a inclusão não deve ser tratada de forma isolada na sala de aula, mas sim de forma ampla constando não plano curricular da escola onde contemple mudanças metodológicas com a finalidade de combater os preconceitos e efetivar o aprendizado destes alunos. Só com constantes reflexões sobre sua metodologia é que o professor poderá verificar se o desenvolvimento do aluno está sendo satisfatório, se os objetivos estão sendo alcançados ou detectar os pontos que precisam ser mudados. A inclusão dos alunos surdos nas escolas regulares é essencial para garantir a participação destes alunos na sociedade e que estes possam exercer seus direitos e deveres de cidadãos. No entanto é necessário que a escola reconheça e satisfaça as necessidades destes estudantes, respeitando os estilos e ritmos de aprendizagem de cada aluno e que haja uma boa organização curricular com estratégias pedagógicas para garantir um bom nível de educação a todos. 
 REFERÊNCIAS
GALVÃO FILHO, Teófilo Alves. Tecnologia assistiva: favorecendo o desenvolvimento e a aprendizagem em contextos educacionais inclusivos” disponível em: <http://www.marilia.unesp.br/Home/Publicacoes/as-tecnologias-naspraticas_e-book.pdf> Acesso em : 30 abr. 2017.
	
POLÍTICA Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Disponível em: : <http://peei.mec.gov.br/arquivos/politica_nacional_educacao_especial.pdf> Acesso em: 20 abr. 2017. 
MENEZES, Luís Carlos de Tecnologia na educação: quanto e como utilizar. Nova Escola. Edição 250, março, 2012. Disponível http://acervo.novaescola.org.br/formacao/tecnologia-educacao-quanto-comoutilizar-680610.shtml. Acesso em 14 dez. 2016.
PIROZZI, Giani Peres Tecnologia ou metodologia? O grande desafio para o século XXI SESI/CEUNSP Revista Pitágoras ISSN 2178-8243, v.4, n.4. FINAN - Nova Andradina/MS, dez/mar 2013. Disponível http://faculdadefinan.com.br/pitagoras/downloads/numero4/tecnologia-oumetodologia.pdf Acesso em 14 dez. 2016.

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