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PROCESSO PENAL I
Professora Ana Paula Branco Machado Couto
PROGRAMA
 . SUJEITOS PROCESSUAIS;
. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS;
. SISTEMAS PROCESSUAIS;
. INQUÉRITO POLICIAL;
. AÇÃO PENAL;
. AÇÃO CIVIL;
. COMPETÊNCIA;
. QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES;
. PRISÃO.
SUJEITOS PROCESSUAIS
No processo penal, o conflito de interesses surge quando há, ao menos em tese, a violação de uma norma penal. Contrapõem-se, então, o direito de punir e o direito de liberdade. A ação é o mecanismo através do qual o titular do direito de punir se dirige ao Estado objetivando ver julgado o conflito. Exercida a ação, deflagra-se o processo. A relação jurídico-processual triangulariza-se com a citação do réu. Através do procedimento, que ordena os atos processuais a serem praticados, é possível que o juiz decida o conflito de interesses.
Sujeitos processuais são as pessoas entre as quais se constitui, se desenvolve e se completa a relação jurídico-processual, os quais podem ser classificados da seguinte forma:
 
SUJEITOS PROCESSUAIS
(a) juiz.
(b) partes.
(1) em sentido amplo (MP, querelante, assistente de acusação e réu)
(2) em sentido estrito (MP, querelante e réu).
(c) auxiliares da justiça (perito, intérprete, tradutor, auxiliar da justiça).
1- O juiz
 
O juiz possui prerrogativas que buscam garantir a sua independência - Art. 95,CRFB. 
 
SUJEITOS PROCESSUAIS
2- O Ministério Público e o querelante
 
Em regra, a ação penal é de iniciativa pública, cabendo ao MP exercê-la. Apenas excepcionalmente, cabe à vitima ou aos seus sucessores o exercício da ação penal. Neste caso, ocorre a chamada substituição processual, já que o titular do direito de punir permite que o particular atue em juízo em seu nome.
O art. 129, I, da CF, assegurou a promoção privativa da ação pública.
 
Os órgãos do MP também têm as mesmas prerrogativas dos juízes(art. 128, § 5º, I, da CF). 
SUJEITOS PROCESSUAIS
3- O assistente de acusação 
 
Os arts. 268 a 273 do CPP tratam do assistente de acusação.
 
 Os arts. 268 e 269, do CPP, fixam o intervalo processual em que se admite a atuação do assistente (a partir do recebimento da denúncia até o trânsito em julgado).
O art. 271 do CPP prevê os recursos supletivos, os quais só podem ser interpostos no caso de silêncio do MP: recurso em sentido estrito contra a extinção da punibilidade; recurso de apelação. 
SUJEITOS PROCESSUAIS
A reforma de 2008 trouxe expressamente algumas funções para o assistente de acusação: arts. 159, § 3º; 402; 427; 403, §2º; 534, § 2º . Assim, o legislador de 2008 deixou claro que admite a figura do assistente de acusação.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
princípio da inocência (art. 5º, LVII).
Sendo presumida a inocência, questiona-se de que forma é possível que alguém responda ao processo preso. A presunção da inocência vale até o trânsito em julgado. Assim, a doutrina afirma que deve ser feita a ponderação dos valores constitucionais, cabendo ao juiz, em cada caso concreto, decidir se prevalece a presunção de inocência ou a possibilidade da prisão cautelar.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
(b) princípio da ampla defesa (art. 5º, LV).
 
A ampla defesa divide-se em: defesa material ou auto-defesa; defesa formal ou defesa técnica. A defesa material é o direito disponível do réu defender-se pessoalmente, ainda que não tenha qualquer formação jurídica. É disponível porque o réu exerce se quiser. A defesa material abrange o direito de presença, ou seja, o direito do réu participar dos atos processuais, e abrange o direito de audiência, ou seja, o direito do réu ser interrogado. A defesa formal é o direito indisponível do réu ser defendido por um profissional tecnicamente habilitado, ou seja, defensor público, advogado dativo ou advogado constituído. 
 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
(c) princípio do contraditório (art. 5º, LV).
 
O contraditório é materializado, pelo menos, de quatro maneiras: uma parte tem o direito de presenciar a prova produzida pela outra parte (ex. mesmo que a testemunha seja indicada pelo promotor, a defesa pode presenciar a sua oitiva); uma parte tem o direito de participar da prova produzida por indicação da outra parte (ex. mesma que a testemunha seja indicada pela defesa, o promotor pode fazer perguntas); uma parte tem o direito de se manifestar quanto à prova pré-constituída trazida aos autos pela outra parte (ex. se o promotor traz um documento aos autos, a defesa tem o direito de se manifestar quanto ao documento); uma parte tem o direito de se manifestar a respeito da manifestação da outra parte (ex. quando a defesa pede a liberdade provisória, o promotor tem o direito de se manifestar antes da decisão do juiz).  
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
OBS: Sistemas processuais
 
São três os sistemas processuais que predominaram na evolução do processo penal, o inquisitivo, o acusatório e o misto.
 
O sistema acusatório se caracteriza pela existência do actum trium personarum, com funções de acusar e julgar distintas sendo o juiz imparcial. Suas principais características são a oralidade e a publicidade.
 
O sistema misto, para muitos se caracteriza por ter uma fase preparatória marcantemente inquisitiva e posteriormente, uma fase judicial contraditória, tendo elementos acusatórios e inquisitivos em maior ou menor grau, conforme o país que o adote. 
 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
(d) princípio do silêncio ou da não autoincriminação (art. 5º, LXIII).
 
Entende-se que o princípio do silêncio deve ser interpretado no sentido de conferir ao réu a possibilidade de não se incriminar. Por isso, teoricamente, o réu não é obrigado a fazer o exame de DNA, não é obrigado a soprar o bafômetro, não é obrigado a fornecer material gráfico para o exame de comparação de letras etc. 
 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
(e) princípio da inadmissibilidade das provas obtidas por meios ilícitos (art. 5º, LVI, CR e ar. 157,CPP)
 
As provas obtidas por meios ilícitos podem ser classificadas em provas ilícitas em sentido estrito e em provas ilegítimas. As provas ilícitas em sentido estrito decorrem da violação de uma norma penal. Existe também a prova ilícita por derivação. É aquela prova que não apresenta vício, se for considerada em si mesma, mas que decorre de uma outra prova viciada. No entanto, o art. 157, CPP, trouxe a figura da fonte independente, que permitirá a utilização da prova ilícita se houver a possibilidade de aquisição da mesma por uma outra fonte independente sem vício.
 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
(f) princípio do juiz natural (art. 5º, LIII, CR)
 
Para que se garanta a imparcialidade do juiz, a sua competência deve ser fixada antes da prática do crime. Por isso, não se admite o juízo ou tribunal de exceção. 
 
(g) princípio do devido processo legal (art. 5º, LIV, CR)
 
O princípio do devido processo legal garante que o processo caminhará segundo as leis em vigor, não se podendo surpreender as partes com práticas que não têm previsão legal. 
 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
(h) princípio da identidade física do juiz (art. 399, §2º, CPP)
Determina que o juiz que colhe a prova, salvo motivo de força maior, fica obrigado a proferir a sentença.
 
Ana Paula Branco Machado Couto 
http://lattes.cnpq.br/9825180140117685

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