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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA BACHARELADO INDERDICIPLINAR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA FÍSICA EXPERIMENTAL I Prof. Dr. Karl Marx Silva Garcez PÊNDULO SIMPLES JENNIPHER RAFAELLE COSTA BEZERRA LUCAS RAFAEL VASCONCELOS SILVA PEDRO HENRIQUE CARVALHO DA SILVA SÃO LUÍS – MA 2016 2 SUMÁRIO 1. RESUMO ............................................................................................. 03 2. OBJETIVO .......................................................................................... 03 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................... 03 4. METODOLOGIA ................................................................................. 06 4.1 Materiais ....................................................................................... 06 4.2 Métodos ........................................................................................ 06 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................... 07 6. CONCLUSÃO ..................................................................................... 7. 2° Etapa do segundo Experimento – Anexo ................................... 1. Momentos da passagem do Pêndulo ....................................... 2. Histograma para T ............................................................. 12 3. Resultado na forma T = 𝑻 ̅± σT: ........................................... 13 4. Conclusão................................................................................ 14 10 11 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 14 3 1. RESUMO O experimento relatado a seguir tratou de estudar o comportamento de um pêndulo simples, utilizando algumas medidas feitas no laboratório e um modelo matemático para seu período. Através dos dados obtidos, foi possível estruturar uma tabela e obter um histograma no qual relaciona os valores de T para incerteza padrão e relaciona o valor médio para a gravidade g. Para que os experimentos sejam facilmente compreendidos se fará uma breve abordagem teórica sobre o tópico supracitado, explicando as ideias fundamentais para a compreensão dos resultados obtidos. Após a abordagem teórica trata-se dos procedimentos experimentais, tais como materiais utilizados e procedimentos, a seguir tem-se a análise dos resultados obtidos com os experimentos e por fim a conclusão, comparando os dados da literatura com os obtidos no trabalho. 2. OBJETIVO O objetivo do experimento foi realizar medidas de período de um pêndulo simples, além disso, determinar o valor da aceleração da gravidade. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O pêndulo simples é um sistema constituído por uma massa pontual m, suspensa de um ponto por um fio inextensível e de massa desprezável quando comparada com m, e que oscila em torno desse ponto. Durante a oscilação, a massa descreve uma trajetória circular cujo raio é o comprimento l do pêndulo. O movimento não é uniforme porque nem o módulo nem a direção e o sentido da velocidade são os mesmos em todos os pontos do seu percurso. Considerando o esquema de um pendulo simples na figura abaixo: 4 Figura 01 – Pêndulo simples Nota: Gráfico representando o pêndulo simples. Pela decomposição da força peso mostrada na figura, percebe-se que na vertical as forças se anulam isto é; 𝑇 +𝑚𝑔 cos 𝜃= 0 Isso significa que o movimento acorre apenas na horizontal, regida pela Lei de Newton. Considerando a função espaço percorrido da massa em relação ao tempo: 𝑠(𝑡) = 𝐿 𝜃(𝑡) E a força F: 5 Substituindo a segunda derivada da função espaço, têm-se: No movimento do pêndulo, a única força que se atua é a componente horizontal da força peso: 𝐹 = −𝑚𝑔 sin𝜃 O sinal é negativo em relação ao eixo x. Igualando as forças, chega-se a seguinte equação: Que se caracteriza como uma equação diferencial de segunda ordem não linear. Para tanto, no caso de ângulos pequenos, menores que 15°, pode-se aproximar o valor da função seno pelo valor do próprio ângulo. Assim: Para a resolução de tal equação, é preciso considerar uma solução geral da forma: Substituindo na equação: 6 Como a função exponencial é diferente de zero para todo tempo t, obtém-se a equação característica, onde os valores de 𝜔 geram soluções da equação. (11) A interpretação física do termo 𝜔 é que ele representa a frequência angular do movimento. Assim, o período de oscilação é: (12) Onde L é o comprimento do fio, g é a aceleração da gravidade e T é o período. 4. METODOLOGIA 4.1 Materiais Conjunto de variable-g-Pendulum Trena Cronômetro Transferidor Uma folha chamex 4.2 Métodos Primeiramente, um membro do grupo mediu o comprimento do pêndulo e em seguida anotou-se o valor, o equipamento utilizado foi posicionado na bancada, com a angulação ajustada a 10º iniciamos as medições, onde mediu-se o 7 tempo para que o pêndulo realizasse 20ciclos, repetindo-se por 10 vezes; deste modo foram anotados os valores. 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO A partir dos dados coletados no experimento em laboratório, verificou-se os seguinte valor para o comprimento: 5.1 Comprimento do pêndulo. L = 35 cm Posteriormente foi tabelado as dez medições de vinte ciclos cada, obtendo-se assim o intervalo Δ𝑇, em seguida os valores de T foi dividido pelos vinte ciclos e o tempo médio de T foi alcançado, observe na tabela abaixo: Tabela 01 – Tabela dos valores obtidos para 𝑇. Δ𝑇 (segundos) 𝑇=Δ𝑇/20 (segundos) 22,11 1,1055 23,64 1,182 23,59 1,1795 23,49 1,1745 23,67 1,1835 23,32 1,166 23,45 1,1725 23,60 1,18 23,55 1,1275 23,72 1,186 Depois de tabelados, segue-se um histograma para os valores de 𝑇. 8 Histograma para "T" Para apresentar os resultados no formato T = T̅± 𝜎T, utilizamos as seguintes fórmulas para tais resultados: Média 𝑇 ̅: 𝑇 ̅ = 1,1657s Desvio Padrão: 𝜎= 0,02707s Desvio Padrão Médio: 9 𝜎= 0.0085s Para o Desvio Padrão Residual: Tendo em vista que adotamos 0,5 como limite de erro, já que em teoria esse seria o tempo de reação humana para parar ou pausar um cronômetro manualmente, o resultando então foi: 0,25 para Δ𝑇 e 0,0125s para cada ciclo Desvio Padrão Total: 𝜎𝑇= 0,01515 Resultado experimental final: 𝑇= 1,1657 ± 0,01515 Valor Médio da aceleração da Gravidade 𝑔 ̅: 𝒈 ̅ = ( 𝟐𝝅 𝑻 ̅ )² * l g = 10,184 m/s² Propagação de Incerteza: 10 𝜎𝑔= 0,08173 m/s² Valor Experimental de g: g = 𝑔 ̅± 𝜎𝑔 g = 10,184 m/s² ± 0,08173 m/s² Incerteza Relativa Percentual: 𝜖(%)= 0,8% 6. CONCLUSÃO O experimento apresentou resultados precisos entre si, com um desvio padrão entre os dados relativamentepequenos. Entretanto, divergiram em comparação ao valor esperado ou teórico. Isso pode ocorrer devido ao erro na hora de manuseio dos equipamentos por parte do observador e até mesmo na hora de efetuar os devidos cálculos. Concluiu-se ainda, que com os dados coletados todos os procedimentos foram realizados para determinação dos valores experimentais, e contudo de grande relevância para nosso aprendizado. 11 2° Etapa do Segundo Experimento – Anexo Repetição do experimento usando o aparelho 3B netlog + foto sensor no lugar da medição manual. As formulas utilizadas serão as Mesmas da primeira etapa. Levando-se em conta que cada valor de T representa o momento em que o pêndulo passa pelo foto sensor, e adotando 0 como sendo o angulo em que isso ocorre, podemos dizer que um ciclo ocorre após 2 passagens do pêndulo pelo foto sensor. De posse dos valores de T abaixo, começamos a calcular cada ciclo. A cada 2 medições temos um ciclo completo. Portanto a partir do 3 valor subtraímos o 1, do 5 subtraímos o 3, e assim por diante. 1 - Momentos da passagem do pêndulo | Valores para T 0.290600000000 1.1614 0.845900000000 1.1592 1.45200000000 1.1615 2.00680000000 1.1599 2.61120000000 1.161 3.16640000000 1.1616 3.77270000000 1.1596 4.32640000000 1.1616 4.93260000000 1.1609 5.48710000000 1.16 6.09360000000 1.1605 6.64890000000 7.25520000000 7.80740000000 8.41480000000 8.96780000000 12 9.57560000000 10.1285000000 10.7365000000 11.2885000000 11.8965000000 12.4485000000 13.0570000000 2 - Histograma para T: Media Amostral: 𝑻 ̅= 1.1607s Desvio Padrão: σ = 0.0009s Desvio Padrão Medio: 13 σM = 0.00027s Desvio Padrão Residual: σr = A barreira foto luminosa tendo realizado a leitura a cada 0.0002 s, adotamos este valor como o limite de erro (Lr) instrumental. Portanto a incerteza sistemática residual (σr) é 0.0001 s. Desvio Padrão Total: σT = 0.00029s 3 - Resultado na forma T = 𝑻 ̅± σT: 𝑇 ̅ = 1.1607s ± 0.00029s Valor Médio da Aceleração da Gravidade: g = 10.2562 m/s² Propagação de Incerteza: σg = 0.1631 m/s² Valor experimental de g: g = ¯g ± σg g = 10.2562 ± 0.1631ms² Incerteza Relativa Absoluta: e(%) = σg/g -----> 1.59% 14 4- Conclusão As medições usando o aparelho foram bem mais precisas do que as manuais, e os desvios foram menores como já era esperado. Os resultados obtidos experimentalmente nas duas etapas ficaram próximos entre si, porém, divergiram um pouco do valor da literatura. Isso pode ser devido a altitude, latitude e longitude que alteram o valor da aceleração média da gravidade dependendo do ponto da Terra em que esta é calculada. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] RESNICK, R. HALLIDAY, D. WALKER, J. Fundamentos de Física vol.1 – Mecânica. 4ª Edição. Rio de Janeiro. LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., 1990. [2] NUSSENZVEIG, H. M. Curso de física Básica vol.1 – Mecânica. 4ª Edição – Editora Edgard Blucher. [3] EDWARD, M. FINN, A. Física um Curso Universitário - Vol. 1 – Mecânica. 2ª Edição - Editora Edgard Blucher. <http:// http://www1.univap.br/rspessoa/aulas/fisicaexp2012/topico08fisicaexp.pdf> Acesso em: 21/11/16.
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