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CONTAS NACIONAIS E MACROECONOMIA IDENTIDADES E TEORIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESC Departamento de Ciências Econômicas – DCEC Curso de Ciências Econômicas UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESC Departamento de Ciências Econômicas – DCEC Curso de Ciências Econômicas Aline freire REVISITANDO KEYNES Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda Com base na Teoria Geral de Keynes em 1936, surge a macroeconomia que tornou possível a definição do formato e do conteúdo do sistema de contas nacionais. O propósito de Keynes com a Teoria Geral era criticar o pensamento marginalista, até então dominante. A DETERMINAÇÃO DA RENDA Economia fechada e sem Governo (CONTA DO PRODUTO) Do lado do débito é apresentado a renda ou Produto Nacional Bruto e, no lado do crédito o quanto foi consumo e quanto foi investimento. Temos: Logo, a renda gerada é resultado da quantidade produzida de bens e serviços. Y= C + I A DETERMINAÇÃO DA RENDA (2) O consumo determina a renda Segundo Keynes, o consumo das famílias varia com o nível de renda. Propensão a consumir (Lei psicológica fundamental) Dado determinado nível de renda, as famílias consomem parte dela e poupam outra parte. A DETERMINAÇÃO DA RENDA (3) Investimento Para Keynes, é uma variável extremamente instável e depende de variáveis sujeitas a flutuações, são elas: Preferência pela liquidez Expectativas quanto ao rendimento futuro esperado dos bens de capital. A TEORIA KEYNESIANA E A CONTABILIDADE SOCIAL Economia aberta e com governo (CONTA DE PRODUÇÃO) Observamos do lado do débito a oferta total de bens e serviços e, do lado do crédito a demanda. Se passarmos a rubrica importações para o lado do crédito com o sinal negativo, teremos: Y= C+I+G+ (X-M) Y= C+I+G+ (X-M) A TEORIA KEYNESIANA E A CONTABILIDADE SOCIAL (2) O trabalho de Keynes permitiu descobrir a existência ex-post da identidade entre produto, renda e dispêndio. Uma das óticas de mensuração do produto que constitui-se também em uma identidade macroeconômica é a ótica do dispêndio. Y= C+I+G+ (X-M) Y= C+I+G+ (X-M) AS IDENTIDADES CONTÁBEIS PRESENTES NO SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS Identidades contábeis Serão apresentadas as demais identidades que derivam das duas identidades básicas: PRODUTO Ξ DISPÊNDIO Ξ RENDA INVESTIMENTO Ξ POUPANÇA AS IDENTIDADES CONTÁBEIS PRESENTES NO SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS (2) 1. RNB Ξ PIB – RLEE A identidade 1 mostra que a RNB pode ser entendida como o valor do PIB deduzido da RLEE. RNB= renda Nacional Bruta RLEE= renda líquida enviada ao exterior 2. RDB= RNB+TUR RDB= renda nacional disponível bruta TUR= Transferências Unilaterais Líquidas Recebidas AS IDENTIDADES CONTÁBEIS PRESENTES NO SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS (3) 3. PIB= RDB+RLEE-TUR O PIB de um país pode ser visto como a soma da Renda Nacional Disponível Bruta mais a Renda Líquida Enviada ao Exterior, deduzidas as Transferências Unilaterais Correntes Líquidas Recebidas (TUR). AS IDENTIDADES CONTÁBEIS PRESENTES NO SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS (4) A Renda Nacional Disponível Bruta (RDB) pode ser dividida em renda do setor privado e renda líquida do governo (RLG). RLG= receita total do governo – (transferências + subsídios) Composta pela soma dos impostos diretos e indiretos e das receitas correntes do governo, deduzidas as transferências. 4. RDB= RPD+RLG ou RPD= RDB-RLG RPD= Renda Privada Disponível AS IDENTIDADES CONTÁBEIS PRESENTES NO SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS (5) ECONOMIA FECHADA E SEM GOVERNO Y= C+I e Y= C+P Logo: 5 5. I= S Com a introdução do governo: Y= C+I+G e Y= C+S+RLG Logo: 6. I+G= S+RLG AS IDENTIDADES CONTÁBEIS PRESENTES NO SISTEMA DE CONTAS NACIONAIS (6) ECONOMIA ABERTA E COM GOVERNO 7. I Ξ S+Sg+SE A poupança necessária para suportar o investimento bruto feito pela economia como um todo vem de três fontes possíveis: do setor privado (S), do governo (Sg) e do setor externo (SE). Agradecemos pela atenção!
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