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Revisao geral IED AV1 AV2

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Revisão geral IED AV1/ AV2
 
 
Conceito/acepções de Direito:
 
Direito é o conjunto de regras de conduta obrigatória que garantem a convivência social pela coerção publica.
Conjunto de normas gerais e positivas que regulam a vida social.
Direito é a ordenação heterônoma, coercível e bilateral atributiva das relações de convivência segundo uma interação normativa de fatos conforme valores.
 
 
Finalidade do Direito:
 
O Direito tem por finalidade garantir: ordem, certeza, segurança, paz, justiça, (bem como outras finalidades de desenvolvimento econômico e social).
 
Teoria dos Ciclos
 
A teoria dos ciclos concêntricos- Criada por Jeremy Bentham, dizia que a moral estava à cima do direito, afirmando então que o campo da moral é mais amplo que campo do direito.
A teoria dos ciclos secantes- Criada por Du Pasquier, dizia que havia uma intercessão entre o Direito e a Moral, mas sem deixar de existir suas características particulares.
A teoria dos ciclos independentes- Criada por Hans Kelsen, dizia que Direito e Moral não tinham nem um tipo de relação, dizendo que se a lei foi criada com perfeição deve ser aplicada sem a interferência de valores morais. Era um positivista.
A teoria do mínimo ético- Criada por Jellinek, dizia que todo Direito deve ter o mínimo de ética e moral para ser criada, logo há uma grande relação entre este e a teoria dos ciclos concêntricos.
 
Conclusão;
 
De acordo com o estudado a teoria mais correta é a teoria dos ciclos secantes de Du Pasquier. Podendo perceber uma grande influencia da Moral no Direito, pois as normas de Moral têm a se tornar normas jurídicas.
 
O Direito e a heteronomia
 
É um conceito estudado de modo a poder concluir brevemente como: a norma jurídica criada por outro, ou seja, criada por alguém que não seja você.
 
A bilateralidade do Direito
 
É um conceito estudado de modo a poder concluir brevemente como: o Direito possui dois lados um com direitos e outro com deveres.
 
A coercibilidade e o Direto
 
Consiste no fato de existir uma sanção sobre outra sanção.
Ex: Por motivos financeiros uma pessoa não tem condições de pagar uma divida judicial, então como uma forma de punição há a penhora de um bem para o pagamento da divida. Percebemos então que houve a sanção da multa e sobre esta sanção ouve outra, que no caso é a penhora.
 
Direito natural X Direito positivo
 
Direito natural
 
Leva em consideração conceitos de valores, mas sem deixar de lado a norma jurídica.
 
Direito positivo
 
É o ramo do direito que em seus julgamentos leva em consideração apenas os aspectos formais da lei, sem se preocupar com conceitos de valore envolvidos do caso.
 
Direito positivo X Direito natural
 
Direito positivo
 
Direito positivo é o direito propriamente dito, ou seja, como ele realmente esta escrito na lei, não leva em consideração conceitos morais, apenas conceitos escritos na norma jurídica.
 
Direito natural
 
Direito natural é o direito que leva em consideração os conceitos morais e éticos da sociedade, ele não precisa necessariamente estar escrito, pois é algo que já “nasce” com o ser humano, logo já está implícito em seus valores.  
 
Direito publico X Direito privado
 
Direito publico
 
É regido pelo regime de supremacia do Direito público está submetido a leis e normas dos códigos e da Constituição Federal.
 
Direito privado
 
É regido por normas individuais, pois não derivam diretamente do Estado, estes estão geralmente vinculados a um contrato.
 
Direito objetivo X Direito subjetivo
 
Direito objetivo- É a ação perante o fundamento em lei.
Ex: É a ação propriamente dita diante de uma situação de injustiça.
 
Direito subjetivo- É o poder de ação perante a lei.
Ex: Quando se tem a possibilidade de poder agir diante de uma situação de injustiça.
 
Ramos do Direito público e privado
 
Direito: Constitucional, administrativo, penal, processual, financeiro, tributário, canônico, internacional, publico, do menor, de minas, eleitoral, político, civil, empresarial e industrial.
 
Teoria tridimensional do direito
 
Criada por Miguel Reale pode ser considerada sob três aspectos: FATO, VALOR e NORMA.
 
FATO- é o que ocorreu em determinada situação.
VALOR- é o valor moral e ético que é empregado ao fato.
NORMA- é a lei aplicada ao fato que agrega o valor.
 
Hans Kelsen, autor e estudioso positivista, diz que há a ausência de valores logo estão presentes apenas os conceitos do fato e da norma.
Sumula Vinculante
É o poder da sumula de ter eficácia vinculante sobre decisões futuras. Ela é aquela que, emitida por Tribunais Superiores (STF, STJ, TST, STM, TSE) após reiteradas decisões uniformes sobre um mesmo assunto, torna obrigatório seu cumprimento pelos demais órgãos do Poder Judiciário.
Doutrina
A doutrina é o direito resultante de estudos voltados à sistematização, esclarecimento, adequação e inovação.
A doutrina é o estudo feito por profissionais ligados ao ramo jurídico com diversos objetivos, tais como o de proporcionar a atualização do direito no tempo e no espaço, promover a critica, acusando falhas e deficiência, promover a visão do juízo de valor sobre diferentes ângulos, dentre outras.
A doutrina não se trata de uma vinculação direta com o direito, é apenas uma “corrente” seguida por determinado juiz, ou seja, o juiz não é obrigado em todas as suas decisões seguir determinada corrente, ela apenas o orienta em suas decisões. 
Princípios Gerais do Direito
São aqueles que estão propriamente escritos no ordenamento jurídico. Esta fortemente ligado ao direito positivo, pois baseiam-se no “físico” no que esta na lei e pronto.
Equidade
O conceito de equidade como critério interpretativo permite adequar a norma ao caso concreto e chegar à solução justa.
A decisão será equitativa quando levar em conta as especiais circunstâncias do caso decidido e a situação pessoal dos respectivos interessados.
Porem a equidade não é fonte do direito e sim um critério de aplicação pelo qual se leva em conta o que há de particular em cada relação.
O art. 127 do Código de Processo Civil estabelece que o juiz decida por equidade nos casos previstos em lei. Porem a equidade pode estar por diversas vezes implícita e o jurado ira analisar se cabe ou não o uso da equidade em sua decisão.
Direito Comparado
É usado quando se compara o direito de um povo com o de outro.
A norma jurídica
A norma jurídica pode ser definida como: a norma jurídica que proíbe e obriga.
A norma jurídica é o padrão de conduta social imposto pelo Estado, para que seja possível a convivência entre os homens, com o objetivo da organização social.
No entanto, existe distinção entre norma jurídica e lei. A lei é apenas uma das formas de expressão das normas, que se manifestam também pelo direito costumeiro e, em alguns países, pela jurisprudência.
Características subsatnciais da norma jurídica
Heteronomia
 
É um conceito estudado de modo a poder concluir brevemente como: a norma jurídica criada por outro, ou seja, criada por alguém que não seja você.
 
Bilateralidade 
 
É um conceito estudado de modo a poder concluir brevemente como: o Direito possui dois lados um com direitos e outro com deveres.
 
Coercibilidade 
 
Consiste no fato de existir uma sanção sobre outra sanção.
Ex: Por motivos financeiros uma pessoa não tem condições de pagar uma divida judicial, então como uma forma de punição há a penhora de um bem para o pagamento da divida. Percebemos então que houve a sanção da multa e sobre esta sanção houve outra, que no caso é a penhora.
Generalidade
Podemos considerar basicamente com a seguinte frase: Todos são iguais perante a lei. 
 
Abstratividade.
As normas jurídicas visam estabelecer uma fórmula padrão de conduta, aplicávela qualquer membro da sociedade. Regulam casos como ocorrem no seu denominador comum. Caso não houvesse a abstratividade para regular os fatos em sua casuística, os códigos seriam muito mais extensos e o legislador não lograria seu objetivo, já que a vida em sociedade é mais rica que a imaginação do homem.
Imperatividade 
Revela a missão de disciplinar as maneiras de agir em sociedade, pois o direito deve representar o mínimo de exigências, de determinações necessárias. Assim, para garantir efetivamente a ordem social, o direito se manifesta através de normas que possuem caráter imperativo. Tal caráter significa imposição de vontade e não simples aconselhamento.
Normas de organização 
Visa ordenar e organizar a vida em sociedade (deve ser respeitada principalmente pelo estado.
 
Normas de conduta 
É a consolidação das normas de direitos e deveres que deve ser seguida pela sociedade (deve ser respeitado principalmente pala sociedade civil) 
Critério da Existência 
A norma explícita é a norma tal qual está escrita nos códigos e nas leis.
A norma implícita é aquela subentendida a partir da norma explícita.
 
Critério da extensão territorial - normas federais, estaduais e municipais 
Diz que uma lei não pode passar por cima de outra seja ela federal, estadual ou municipal.
Critério da Imperatividade 
Normas impositivas - Cogentes 
Normas dispositivas permissivas e proibitivas.
Imperativas - ordenam, impõem.
 
Normas impositivas  
 (ou cogentes)                                 
 Proibitivas - vedam, proíbem.
Ex.: Art. 228, 1860 do CC.
 
Interpretativas - esclarecem a vontade do indivíduo manifestada de forma duvidosa.
Ex.: Art. 1899 do CC.
 
Normas dispositivas 
(ou permissivas)                        
Integrativas - preenchem lacunas deixadas por ocasião da manifestação da vontade.
Ex.: Art. 1640, 1904 do CC.
Validade de uma norma jurídica
·   Técnico-formal = vigência; 
·   Social = eficácia;
·   Ético = fundamento. 
 
Validade formal
Vigência vem a ser “a Pratica de execução compulsória de uma norma jurídica, por haver preenchido os requisitos essenciais à sua feitura ou elaboração”
 
Desta forma, a norma jurídica tem vigência quando pode ser executada compulsoriamente pelo fato de ter sido elaborada com observância aos requisitos essenciais exigidos:
·   Emanada de órgão competente;
·   Com obediência aos trâmites legais;
·   E cuja matéria seja da competência do órgão elaborador.
Processo de elaboração de lei:
1°- Projeto de lei
2°- Discussão /emenda
3°- Votação
4°- Sanção ou veto
5°- Promulgação
6º- Publicação
 
Validade Social ou Eficácia.
É a validade e o cumprimento que uma norma tem perante a sociedade.
Validade Ética ou Fundamento.
 
É a validade que a norma tem perante a ética que impera na sociedade
Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro
Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.
§ 1o  Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada. (Vide Lei 2.145, de 1953)  (Vide Lei nº 2.410, de 1955)  (Vide Lei nº 3.244, de 1957)  (Vide Lei nº 4.966, de 1966)  (Vide Decreto-Lei nº 333, de 1967)
§ 2o  (Revogado pela Lei nº 12.036, de 2009).
§ 3o  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.
§ 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
Art. 2o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. (Vide Lei nº 3.991, de 1961)
§ 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2o  A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.
Art. 3o  Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.
Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.
Art. 5o  Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.
Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957)
§ 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)
§ 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)
§ 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso. (Incluído pela Lei nº 3.238, de 1957)
Ab-rogação- Revogação de uma lei por outra lei.
Derrogação- Revogação parcial de uma lei por outra.
Repristinação no- Consiste na restauração expressa da lei.
A questão da retroatividade, irretroatividade e ultratividade das leis
A Lei retroage apenas no direito penal e ainda sim em casos especiais em que a retroatividade beneficie a pessoa, mas formalmente dizendo a lei não retroage. E a aplicação da ultratividade da lei, também só é aceita em casos especiais em que a pessoa seja beneficiada. 
Ato Jurídico Perfeito 
O ato jurídico perfeito é aquele já realizado, acabado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou, pois já satisfez todos os requisitos formais para gerar a plenitude dos seus efeitos, tornando-se, portanto completo ou aperfeiçoado.
Direito Adquirido
O direito sobre certa coisa passa a pertencer a pessoa.
Ex: Direito sobre um imóvel.
Coisa Julgada
Ocorre quando uma sentença já foi dada, não cabendo mais recurso.
Revogação da lei
Por Ab-rogação: Ocorre quando uma lei revoga (extingue) outra lei substitui a anterior, a lei deixa de existir.
Por Derrogação: Ocorre quando apenas algumas partes da lei, são revogadas, a lei continua existindo, ela apenas esta modificada.
Repristinação da lei
Consiste na restauração de uma lei revogada. Este processo deve ser feito com outra lei. Porem se a lei A é revogada pela lei B e a lei C revoga a lei B, a lei a não passa a ter vigência, logo deve-se ter uma intenção expressa do legislador para a restauração da lei.
Direito Personalíssimo: É aquele direito que, relativo do modo intransferível, só por ela pode ser exercido.
Vocatio Legis – Quando a lei entra em vigor?
A lei entra em vigor após 45 dias depois da sua publicação ou se na própria lei já tiver especificado o prazo para o início de sua vigência. Poderá ser maior ou menor de 45 dias após publicada.

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