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Patologia especial

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TRATO	URINÁRIO	INFERIOR		Epitélio	de	transição	estratificado;		Distal:	epitélio	escamoso	estratificado	(mais	resistente)	Urotélio:	responde	a	agressões	pela	queratinização	das	células	superficiais.	Por	exemplo,	metaplasia	escamosa	por	deficiência	de	vitamina	A	que	causa	urolitíase.		Uretra:		fêmeas	–	curta:	susceptível	a	infeçcões,	facilita	a	ascensão	bacteriana	(cistite);	machos	–	longa	e	estreita:	susceptivel	a	obstrucões.	Atentar	para	as	particularidades	anatômicas	das	diferentes	espécies,	como	osso	peniano	em	cães,	flexura	sigmoide	nos	bovinos	e	apêndice	vermiforme	em	ovinos,	estruturas	que	predispõem	à	formação	de	cálculos.		Alterações	patológicas:	
• anomalias	do	desenvolvimento	
• variacões	de	posicionamento	
• 	distúrbios	hemodinâmicos	
• 	urolitíase		
• Doença	do	Trato	Urinário	Inferior	dos	Felinos	(DTUIF)	
• cistite	
• neoplasias		 A) Anomalias	do	desenvolvimento		
§ Agenesia	ureteral		
§ Ureter	ectópico:	mal	posicionamento	do	ureter	onde	desemboca	na	vesícula.	A	urina	pode	ser	liberada	próxima	a	uretra,	fator	que	gera	incontinência	urinária.		Existem	4	formas	de	mal		posicionamento:			Intramural	uretral	proximal				Intramural	vaginal			Extramural	na	uretra				Extramural	vaginal		 Intramurais	provocam	obstrução	total	dos	ureteres.	Assim	a	urina	os	dilata	nos	primeiros	dias	de	vida	(hidroureter),	inclusive	marca	uma	variação	de	posicionamento.	Se	persistir,	a	compressão	leva	à	destruição	mecânica	com	atrofia/apoptose	das	células	dos	rins,	forma-se	uma	“bolsa	de	urina”	(hidronefrose).		 Extramurais	provocam	incontinência	urinária,	casos	na	vagina	são	mais	graves.							
§ Úraco	persistente:	malformação	comum	em	potros.	A	peristência	do	canal	que	transporta	urina	da	vesícula	para	o	umbigo	resulta	numa	via	de	infecção.	Há	duas	possibilidades:	fechamento	ou	não	do	umbigo	–	pode	romper	na	cavidade	abdominal	se	tiver	uma	grande	dilatação,	ou	quando	ocorre	gotejamento	de	urina	pelo	cordão	umbilical	predispõe	a	infecções,	uma	vez	que	a	compressão	da	vesícula	favorece	a	reabsorção	da	urina,	uracoperitônio,	além	de	peritonite.	Involução	do	úraco:	cisto	uracal.		
§ Divertículo	vesical:	forma-se	uma	hérnia	no	fundo	da	vesícula	porque	a	sua	musculatura	não	se	fecha.	Mucosa	e	serosa	são	empurradas,	fazendo	com	que	ocorra	expansão.	Assim	a	urina	acumulada	facilita	a	formação	do	divertículo.	O	problema	está	na	presença	de	um	ponto	de	ruptura	ou	de	limpeza	defeituosa	(infecções/cálculos).	Portanto	úraco	persistente	pode	evoluir	para	um	quadro	de	divertículo.		 B) Variações	de	posicionamento		
§ Retroflexão	vesicular:	as	causas	mantêm	relação	com	a	compressão	do	órgão	–	tenesmo	e	aumento	da	próstata.	A	força	que	o	animal	faz	na	região	abdominal	faz	com	que	a	vesícula	dobre	em	direção	a	pelve.	Leva	a	obstrução	e	expansão.		
§ Rupturas	de	vesícula,	ureter	e	uretra:	causa	iatrogênica	por	exemplo	numa	sondagem.	Tumores,	infarto	de	vesícula,	trauma	externo	(atropelamento).			 C) Distúrbios	hemodinâmicos:	importantes	na	vesícula	
§ Hemorragias:	um	infarto	de	fundo	da	vesícula	provoca	lesão	demarcada	e	hemorrágica	em	uma	extremidade.	Geralmente	associadas	à	cistite	aguda,	septicemias	em	outros	órgãos	e	neoplasias.		 D) Urolitíase:	formação	de	cálculos	(urólitos)	no	trato	urinário.	Normalmente	ocorrem	os	cálculos	na	região	central	com	uma	mistura	destes	3	elementos	formadores:	
⇒ Cristais	minerais	que	formam	solutos	precipitados	
⇒ composto	adesivo	de	proteínas		
⇒ debris	celulares	da	descamação	da	mucosa	Lesões:	obstrução	da	uretra,	ruptura	da	vesícula	urinária	e	hamatúria.	Causas:		
§ urina	muito	concentrada	
§ desequilíbrio	de	eletrólitos	
§ proteinúria	–	plugs	uretrais	(tampões	orgânicos)	
§ retenção	urinária	(sem	limpeza	do	trato)		
			Consequências:	
§ lesões	traumáticas	na	mucosa	(impactos	dependem	do	tamanho	do	cálculo)	
§ obstrução	urinária	(bloqueio	do	fluxo)	
§ disúria	(dificuldade	em	urinar)	
§ estrangúria	(dor	na	micção)	
§ hematúria	(presença	de	sangue	na	urina)	Fatores	presisponentes:	
§ sexo:	machos	têm	uretra	longa	e	mais	estreita,	além	de	estruturas	anatômicas	que	tendem	a	obstrução	–	osso	peniano,	flexura	sigmoide	e	apêndice	vermiforme	
§ pH	da	urina:	provoca	a	precipitação	dos	cristais	
⇒ ácido	–	oxalato		
⇒ básico	–	estruvita	e	carbonato		
§ desidratação	ou	pouca	ingestão	de	água	(concentra	a	urina/limpeza	deficiente)	
§ infecções,	corpos	estranhos	(lesões	na	mucosa	predispõem	a	exsudação	de	proteínas	e	descamação	celular)	
§ uretra	estreita,	divertículo	vesical	(anormalidades)	
§ dieta:	
⇒ ração	rica	em	magnésio	e	fosfato	(gatos;	milho	e	sorgo)	
⇒ deficiência	de	vitamina	A	(rigidez	celular	facilita	obstrução)	
§ raças	
⇒ dálmatas	–	baixa	degradação	de	ácido	úrico	(menos	uricase)		Análise	das	várias	formas,	composições	químicas	e	cores	dos	urólitos	numa	pesquisa	do	tipo	de	ração	oferecido	ao	animal,	pH	da	urina,	capacidade	de	ingestão	hídrica.	Intervenção	cirúrgica.	Cães:	estruvita,	oxalato	e	ácido	úrico;	Gatos:	estruvita	e	oxalato;	Bovinos:	sílica,	estruvita	e	carbonato;	Cavalos:	bicarbonato;	Suínos:	incomum.		E) Doença	do	Trato	Urinário	Inferior	dos	Felinos	quadro	clínico	de	gato	com	dificuldade	e	dor	para	urinar,	presença	de	sangue	na	urina,	distenção	e	inflamação	da	vesícula	(cistite	hemorrágica)	e,	principalmente,	trato	urinário	obstruído	de	forma	severa.	Alguns	casos	plugs	uretrais	levam	a	amputação	do	pênis.	Etiologia	múltipla:	castração	de	gatos	jovens,	ração	seca	com	altos	níveis	de	fosfato	e	magnésio,	diminuição	da	ingestão	de	água	(inverno)	e	idade	maior	que	10	anos.					
F) Cistite:	inflamação	da	vesícula	urinária.	Fatores	predisponentes:	facilitam	a	infecção	bacteriana	
• Sexo:	fêmeas	têm	a	uretra	mais	curta,	o	que	facilita	a	ascensão	de	bactérias	
• Estagnação	da	urina	por	urolitíase:	o	acúimulo	de	urina	por	obstruções,	traumas	e	doenças	neurológicas	
• Incontinência	urinária:	limpeza	comprometida	do	trato	inferior	
• Vaginite	
• Trauma	iatrogênico:	cateterização	e	vaginoscopia	
• Antibioticoterapia:	desequilíbrio	da	microbiota	
• Corticoides:	implica	na	redução	da	resposta	inflamatória	
• Antineoplásicos:	diminuem	a	renovação	do	epitélio	urinário	
• Diabetes:	glicosúria	gera	meio	de	cultura	bacteriana		Morfologia	macroscópica	da	cistite	(vários	padrões):	
⇒ Folicular:	a	mucosa	fica	plana	e	espessa	na	cistite	folicular	aguda;	agregados	linfoplasmocitários	produzem	pequenas	elevações	vistas	na	folicular	crônica.	
⇒ Polipoide:	formação	de	projeções	de	epitélio	para	a	luz	da	vesícula.	
⇒ Enfisematosa:	fermentação	bacteriana	forma	bolhas	de	gás	em	caso	de	diabetes.	Aspecto	da	urina:	turva	(mais	proteínas	e	leucócitos),	malcheirosa	e	pode	ser	avermelhada	se	tiver	hematúria.	
⇒ Hemorrágica:	a	metabolização	de	quimioterápicos	em	casos	de	mastocitoma,	carcinoma	de	mama	(ciclofosfamida)	nos	cães	em	tratamento	provoca	ulceração	do	epitélio	e	eliminação	de	compostos	tóxicos	na	urina.		Devem	ser	aplicados	de	manhã,	pois	os	metabólitos	ficam	menos	tempo	em	contato	com	a	vesícula.		Também	em	bovinos	que	ingerem	samambaia	(tóxico),	substância	carcinogênica	que	pode	gerar	neoplasias	no	trato	digestivo	e	urinário	e	causa	hematúria	enzoótica.		Etiologia	bacteriana:	E.coli,	Streptococcus,	Staphylococcus,	
Corynebacterium	renale,	Klebsiella,	Eubacterium	suis	(cistite	purulenta).			G) Neplasias	Mais	comum	em	bovinos	que	ingerem	samambaia,	incomum	em	cães	e	gatos.		A	maioria	é	carcinoma	de	células	transicionais,	papilomas	e	adenomas.		SISTEMA	LINFO-HEMATOPOIÉTICO		TIMO	Órgão	linfoide	que	produz	linfócitos	T	nos	primeiros	meses	de	vida,	sua	involução	é	um	processo	fisiológico,	mas	pode	haver	inflamação	e	resultar	numa	atrofia	em	graus	variáveis.	Isso	torna	o	animal	imunossuprimido	
porque	compromete	a	colonização	dos	linfonodos,	fatores	como	agressões	tóxicas	(polifenois	biclorados)	e	infecções	virais	(Cinomose,	Panleucopenia	felina,	FIV/FeLV,	Herpervirus	equino	tipo	I)	podem	acelerar	o	processo.			 	Área	cortical:	linfócitos	T	maduros;	Área	central:	centro	germinativo	composto	pelas	células	reticulares	em	camadas	comprojeções	(corpúsculo	de	Hassel)	que	envolvem	os	linfócitos	em	maturação,	região	que	cria	um	microambiente	de	maturação.		Principais	processos	patológicos:	neoplasias:		 Timoma	 neoplasia	epitelial	derivada	das	células	reticulares,	acompanhada	de	proliferação	linfoide	benigna,	geralmente	encapsulado,	crescimento	lento	e	localização	intratorácica.	Implica	em	sinais	de	dificuldade	de	deglutição,	respiratória	e	cardíaca.	Manifestam-se	devido	à	compressão	de	traqueia,	esôfago	e	complicações	na	movimentação	de	pulmões	e	coração.	Em	animais	idosos.	Timoma	linfoide	 timoma	com	uma	mistura	de	linfócitos	em	diferentes	graus	de	maturação	(jovens	e	maduros)	-		diferença	citológica.	Encapsulado,	bem	delimitado	com	cerca	de	15	cm	de	diâmetro.	Geralmente	não	se	inflitra	para	outros	órgãos.		Sinais	de	dificuldade	respiratória	e	cardíaca.		Maligno,	em	cães.	Linfoma	tímico		 Neoplasia	de	linfócitos	T	em	felinos	(22%	dos	linfomas	no	timo)	e	bovinos.	Aumento	de	massa	no	mediastino	que	pode	comprimir	as	costelas	na	região	cranial.			 					
					BAÇO		órgão	hematopoiético	de	filtragem	de	sangue.	Polpa	branca	produz	linfócitos	(centro	germinativo)	e	polpa	vermelha	contêm	seios	e	onde	passam	hemácias.	Órgão	susceptível	a	fênomenos	embólicos,	processos	destrutivos	e	lesões	por	torção	com	infarto	massivo	do	tipo	hemorrágico.		A) alterações	circulatórias	
• Hiperemia:	aumento	da	atividade	do	baço	em	resposta	à	intoxicações	sistêmicas	bacterianas.	
• Congestão:	acúmulo	de	sangue	dentro	dos	capilares	sinusoides	num	processo	passivo	de	vasodilatação	esplênica.	Pode	ser	aguda	–	causada	por	torção	do	órgão	ou	uso	de	barbitúricos,	drena	sangue	ao	corte;	ou	crônica	em	casos	de	anemia	hemolítica,	por	exemplo	na	Babesiose.	Fechamento	da	veia.	
• Infarto	(oclusão	arterial):	resultado,	geralmente	de	embolia	e	trombos.	Podem	formar	êmbolos	nos	vasos	esplênicos	por	colônia	de	bactérias	oriundas	de	uma	reticulite	traumática,	a	partir	de	abscessos;	ou	tromboembolos	que	provocam	isquemia	como	linfomas,	neoplasias	metastáticas,	endocardite	de	origem	bacteriana.	
• Hematoma:	distúrbio	comum,	geralmente	por	traumas	mecânicos	localizados,	ocorre	coagulação	do	sangue	e	induz	uma	resposta	inflamatória.	Alterações	subcapsulares	que	devem	ser	diferenciadas	de	neoplasias,	principalmente	hemangioma	e	hemangiossarcoma,	a	saber	pelo	histórico	do	animal	e	exame	histopatológico.		B) alterações	de	posicionamento	Considerar	a	anatomia	do	órgão	nos	carnívoros,	solto	na	cavidade,	preso	ao	omento	e	ligamento	gastroesplênico,	enquanto	nos	ruminantes	é	firmemente	aderido.		
• Torção:	gástrica	acompanhada	da	esplênica,	leva	a	congestão	e	infarto.	O	fechamento	da	veia	faz	com	que	o	baço	tenha	os	seios	e	sinusoides	preenchidos.	Desloca-se	do	lado	esquerdo	para	a	região	medial	ou	direita	em	alguns	casos,	além	de	ter	a	borda	arredondada	e	cápsula	estirada.	Em	animais	com	dilatação	gástrica	aguda	frequente	–	cães	e	suínos.	
• Ruptura:	casos	severos	de	ruptura	por	traumas	aliados	a	hemorrágicos	podem	causar	choque	hipovolêmico.	Favorecida	
quando	há	o	estiramento	e	aumento	da	tensão	da	cápsula	como	na	Esplenomegalia,	por	exemplo	induzida	por	glicocorticoides.	Ao	romper,	parte	de	suas	células	se	implantam	no	omento	e	formam	baços	acessórios.			C) alterações	degenerativas	
• Linfocitólise	em	centros	germinativos:	predominam	células	dendríticas	nas	áreas	centrais	da	polpa	branca,	devido	à	lise	de	linfócitos	imaturos	(jovens)	por	baixa	imunidade	ou	infecção	viral,	hipocelularidade	de	linfócitos.		
• Nódulos	sideróticos:	acúmulo	subcapsular	de	cristais	de	ferro	e	cálcio,	formam	encrostações	amarelo-alaranjadas	na	borda	do	baço.	Ocorre	em	cães	idosos	e	não	têm	um	significado	patológico	importante.		
• Atrofia	senil:	em	cães	idosos/caquéticos.	Macroscopicamente	–	órgão	pequeno,	formato	irregular,	cápsula	espessa	e	enrugada	;	Microscopicamente	–	folículos	linfoides	atrofiados,	seios				vasculares	da	polpa	vermelha	com	aspecto	fibroso		(condensação	do	parênquima)	e	grande	diminuição	do	tecido	linfoide.		
• Amiloidose:	“baço	em	sagu”,	nota-se	acúmulos	esbranquiçados	ao	corte,	forma	circular,	coloração	pálida	quando	a	substância	amiloide	mimetiza	folículos	linfoides.		 D) Inflamação	aumento	de	neutrófilos	no	parênquima	por	septicemia.	Observa-se	uma	hiperemia,	hiperplasia	de	polpa	branca	com	aumento	do	número	de	linfócitos	maduros	e	linfocitólise.	Se	for	por	bactérias	piogênicas,	pode	ter	abscesso.		E) Hiperplasia	
⇒ Nodular:	formacão	de	nódulos	de	até	2	cm	com	predominância	de	tecido	linfoide	que	dá	o	aspecto	acinzentado,	num	dos	polos	do	órgão.	Observa-se	protusão	ao	corte	(quando	corta	a	cápsula	alivia	a	pressão,	se	retrai	e	o	parênquima	se	desloca).	Diferenciá-los	de	plasmocitomas	–	3	apresentações:	cutânea	(benigna),	esplênica	(nódulos	únicos)	e	mielona	múltiplo	(maligna).	Tipicamente	têm	aspecto	nodular	numa	extremidade	do	baço,	delimitado,	circunscrito	e	de	coloração	variada.	Comum	em	cães.	
⇒ De	polpa	vermelha	(hematopoiese	extramedular):	aumento	da	produção	de	células	–	hemácias,	neutrófilos	e	plaquetas,	em	anemia	hemolítica	e	hiperplasia	mieloide	em	piometra,	já	que	a	
medula	óssea	não	dá	conta	da	demanda.	Aparecem	vários	nódulos.	
⇒ De	polpa	branca	(linfoide):	maior	produção	de	linfócitos	no	centro	germinativo	gera	aumento	dos	folículos	linfoides.		Exemplo:	caso	de	cão	com	dois	nódulos	no	baço,	consistência	firme	e	bordas	irregulares		Neoplasias	esplênicas:		
• Hemangioma/	hemangiossarcoma:	em	cães	idosos	de	raças	grandes.	Tumores	muito	vascularizados	com	a	parede	pouco	desenvolvida	que	se	rompem	com	facilidade,	provoca	hemorragias	e	choque	hipovolêmico.	Hemangioma	consiste	num	nódulo	único	com	proliferação	vascular;	hemangiossarcoma	forma	lesões	múltiplas	capazes	de	se	implantar	no	epiplon,	também	é	vascularizado	e	drena	sangue.	Hemangioma	x	hematoma?	Pode	diferenciar	por	histologia	e	se	tem	proliferação	vascular	ou	sangue	coagulado.		
• Linfoma	(linfossarcoma):	em	bovinos	por	causa	da	leucemia	enzoótica	(leucose);	cães,	gatos,	equinos.	Caracterização	marcante:	crescimento	acelerado	anormal	de	células	linfoides	imaturas,	que	se	tornam	a	população	predominante.		
• Metastática:	o	baço	é	alvo	de	metástases,	principalmente	de	sarcomas	(disseminam	pela	circulação	sanguínea)	e	carcinomas	(disseminam	pela	circulação	linfática).		ESPLENOMEGALIA:	
• AMILOIDOSE)	alteracao	degenerativa:	baco	com	aspecto	de	cer	que	ocupa	maior	espaco	na	cavidade	abdominal	(BAÇO	EM	SAGU).	Nota-se	acumulos	esbranquicados	ao	corte,	de	formato	circular,	coloracao	palida,	porque	a	substancia	amiloide	memetiza	foliculos	linfoides.		
• CARBUNCULO	HEMATICO)	Bacillus	anthracis,	bacterias	gram	positivas	formadoras	de	esporos	e	exotoxinas	termolabeis.	Sao	3	toxinas	responsaveis	pela	infeccao:	Fator	de	Edema	–	aumenta	AMPc	nas	celulas	endoteliais	de	vasos	linfaticos	e	sanguineos,	o	que	aumenta	a	permeabilidade	vascular	–	esplenomegalia);	Antígeno	protetor	(estimula	reacao	imunologica	contra	bacteria)	e	Fator	Letal	(depressor	do	SNC).	Combinadas	essa	tres	toxinas	causam	injuria	a	fagocitose	e	cels	de	defesa,	aumento	da	permeabilidade	vascular,	inibe	a	ativacao	do	sistema	complemento	e	cascata	de	coagulacao	(excesso	de	linfa	e	hemorragias	no	orificios).	
MACRO:	putrefacao	rapida	da	carcaca,	esplenomegalia	–	BACO	CONGESTO	E	EDEMACIADO,	hemorragia	generalizada,	edema	de	tecido	conjuntivo,	sangue	escuro	com	poucos	coagulos,	enterite	hemorragica	ulcerativa,	edema	generalizado.		FAZER	ESFREGACO	E	COLORACAO	DE	SANGUE	PERIFERICO.	NAO	NECROPSIAR!		
• IATROGENICA	POR	GLICOCORTICOIDES		 			LINFONODOS		Função:	mielopoiese	(todos	leucócitos,	exceto	linfócitos.	Neutrófilos,	eosinófilos,	macrófagos,	basófilos,	eritrócitos	e	plaquetas)	e	linfopoiese	após	o	nascimento	(linfócitos).	Cérebro	é	desprovido	de	drenagem	linfática,	nele	o	líquido	intersticial	se	mistura	ao	líquor.	A	microcirculação	é	relacionada	à	função:	linfáticos:	aferentes	(entram	região	cortical)	e	os	linfáticos	eferentes	(saem	pelo	hilo).	Nos	suínos	ao	contrário.	Seios	subcapsulares	são	um	dos	principais	compartimentosa	serem	observados	na	histologia,	pois	é	o	primeiro	local	onde	a	linfa	chega.		1.	Explique	etiopatogenia	de	Leishamniose,	Leucose	bovina	(linfoma),	
Linfossarcoma	canino		Leishamniose:	Leishmania	spp.	2	formas,	brasiliensis	lesões	cutaneas	(ULCERATIVAS,	PODE	AFETAR	FIGADO	E	BACO)	e	visceral	(esplenomegalia,	linfadenomegalia,	emaciacao,	diarreia,	secrecao	ocular,	pelos	arrepiados	e	grosseiros,	anemia	nao	regenerativa	e	hipergamaglobinemia.		Tranmissao	Lutzomia	e	carrapato	Rhipicephallus.	O	cão	exerce	importância	epidemiológica	em	áreas	endêmicas	devido	ser	o	reservatório	doméstico	da	leishmaniose		visceral.	As	leishmânias	são	intracelulares	e,	sem	uma	resposta	imune	eficiente,	multiplicam-se	e	migram,	a	partir	de	órgãos	linfóides,	para	outros	órgãos,	acarretando	em	um	espectro	de	alterações	clínicas	e	patológicas	que	podem	causar	a	morte	do	animal.		Diagnostico	por	efregaço	percebe-se	a	ausencia	de	halo	branco	e	o	protozoario	tem	aspecto	de	oregano	nos	macrofagos.	Punção	de	linfonodo.		Leucose	bovina	(linfossarcoma):	infecção	viral	por	transmissao	iatrogenica	com	o	uso	de	instrumentos	cirurgicos	contaminados,	ou	por	vetores	mecanicos.	A	forma	mais	frequente	é	a	enzootica	e	se	manifesta	por	linfadenomegalia	generalizada,	acomete	a	parede	do	abomaso	(espessamento)	caracterizando	sinais	entericos	no	animal,	alem	de	outros	orgaos	como	medula	espinhal	e	coracao.	
A	outra	forma	é	a	esporadica	(nao	tem	relacao	com	o	BLV).	Manifesta-se	de	3	formas:	linfoma	timico	(ate	dois	anos,	no	torax	cranial	ou	ventral	ao	pescoco),	juvenil	(3-6meses,	linfadenomegalia	generalizada)	e	cutanea	(rara,	provoca	placas	e	crostas).			Linfossarcoma	Canino:	cães	de	7-10	anos;	neoplasia	difusa	de	grandes	celulas	(linfocitos	B),	apresenta	sinais	inespecificos	no	animal.	Formas:	multicentrica	(linfadenomegalia	generalizada)	que	pode	acometer	figado,	baco	e	MO.	Mediastinica;	Cutanea,	sendo	mais	comum	na	derme	Timica	Alimentar			2.	Linfadenite	aguda	e	crônica,	quais	doenças	podem	causá-la?	
Aguda:	aumento	do	volume	do	linfonodo,	capsula	fina/lisa,	macio/movel	e	aumento	de	temperatura.	Ao	corte	percebe-se	a	hiperemia,	drena	linfa	e	sangue.	Micro:	vasos	engurgitados	e	proeminentes,	ha	infiltrado	inflamatorio	de	neutrofilos,	no	cortex/paracortical,	sendo	ausente	dentro	dos	seios.	Necrose	(Salmonelose,	toxoplasmose),	abscesso	se	tiver	bacterias	piogranulomatosas.		EXEMPLO)	Toxoplasmose:	Vários	sistemas	são	afetados,	faz	necrose	de	SNC,	com	presença	de	infiltrado	inflamatório	variado,	neutrófilos,	mistos	e	de	macrófagos.	Chega	 SNC	 por	 trafego	 leucocitário	 através	 da	 linfa	 e	 do	 sangue,	 macrófagos	fagocitam	os	bradizoítos	e	carregam	para	o	SNC,	via	hematogena.	Dentro	do	SNC	causa	 necrose	 do	 SNC	 com	 focos	 muito	 esparsos	 de	 necrose	 envoltos	 por	infiltrado	mononuclear.		Macroscopicamente,	 há	 hiperemia,	 hemorragias	 submeningeanas,	 infartos	hemorrágicos	(nas	áreas	de	necrose)	edema	e	herniações.		Microscopicamente,	 lesões	 vasculares,	 edema	 e	 necrose	 do	 SN,	microgliose,	 há	infiltrado	mononuclear,	associados	a	lesões	em	outros	órgãos	também,	como	no	tecido	pulmonar,	hepático	e	linfoide.	As	vezes	próximo	as	áreas	de	necrose	com	cistos	com	bradizoitos.	Inducao	de	resposta	inflamatoria	importante.	Cao:	especie	mais	afetada,	gato	é	hospedeiro,	sagui,	mico.	Problema	de	zoologico.	Suspeita:	fazer	citologia	(imprinting	de	linfonodo).		
Cronica:	aumento	do	volume	do	linfonodo,	consistencia	firme	e	pouco	movel	por	causa	da	fibrose,	pouca	hiperemia/edema.	Capsula	espessa,	firme,	ao	corte	NAO	drena	linfa	(seca).		Brucelose	e	Parvovirose.		DOENCAS	QUE	CAUSAM	LINFADENITE:	LINFADENITE	CASEOSA,	LEISHMANIOSE,	CARBUNCULO	HEMATICO,	HISTOPLASMOSE.		
SISTEMA	NERVOSO	CENTRAL		 Reação	à	injúria:	cromatólise	central,	injúria	isquêmica	(em	casos	de	hipóxia);		
deficiências	lisossômicas:	genéticas,	falhas	na	formação	de	enzimas,	podem	causar	aumento	de	volume	nos	neurônios,	acumulam	substâncias	como	neurotransmissores;	envelhecimento:	acúmulo	de	lipofuscina,	como	são	células	permanentes,	acumulam	restos	de	membrana	degradada	ao	longo	da	vida;	Doenças	degenerativas	neuronais:	acúmulo	de	neurofilamentos;		infecções	virais:	algumas	provocam	inclusões	citoplasmáticas	ou	nucleares;		vacuolização	citoplasmática:	degeneração	hidrópica	por	hipóxia	ou	em	infecções	na	encefalopatia	espongiforme.		 	
Mal	formações		
Hidrocefalia:	mal	formação	sem	fraturas	e	sem	lesões.		
Processo	progressivo	de	acúmulo	de	LCR	nos	ventrículos	ou,	com	mais	dificuldade,	no	espaço	subaracnoide,	uma	vez	que	é	delimitado	pelas	meninges.	A	obstrução	do	fluxo	de	líquor	no	SNC	é	a	causa	dos	giros	grandes	e	espaçados,	oriunda	de	inflamação,	neoplasias	(compressão),	coleastomas	em	equinos.		Pode	ocorrer	uma	forma	de	raparo	do	SN	–	hidrocefali	ex-	vácuo,	quando	há	o	preenchimento	do	local	que	foi	removida	a	massa	encéfalica	por	líquor	(não	verdadeira).	Isso	expande	o	crânio	de	um	animal	jovem,	tem	deformações	e	o	encéfalo	fica	com	espaço	restrito.	Em	cães	braquicefálicos	e	pequenos	(toy).			 	
Hipoplasia	cerebelar:	tamanho	reduzido	do	cerebelo,	sinais	de	incoordenção	motora,	dificuldade	de	equilíbrio	e	ajuste	fino	de	movimentos.	Cérebro	apresenta-se	liso	e	sem	giros,	portanto	mal	formação	capaz	de	gerar	lisencefalia.	Etiologia	viral:	Parvovirus	da	Panleucopenia	Felina,	BVD,	Peste	Suína	Clássica.	
Trauma	cerebral		Concussão	x	Contusão:	1) concussão	por	forças	de	cisalhamento,	estircamento	e	compressão.	Ocorre	uma	aceleração/desaceleração	abrupta	do	crânio.		Causa	lesões	em	todas	as	células	do	SN,	lesão	vascular	e	difusa.	2) contusão	quando	há	trauma	provocado	por	objetos	ou	contra	uma				superfície	fixa.	Golpe-	gato	cai	de	uma	altura;	contragolpe	implica	em	lesões	mais	graves-	desmaio:	o	cérebro	se	choca	contra	o	chão.		Hemorragia:	resultado	de	traumatismo	
• subdural:	entre	duramater	e	aracnoide,	por	atropelamentos;	
• encefálica:	por	perfuração	de	objetos	e	ossos;	
• leptomeningeana;	
• epidural.		
	Vias	do	SN		
Extensão	 direta:	 trauma	 penetrante	 através	 do	 crânio	 ou	 corpos	vertebrais,	 extensão	 de	 infecções	 do	 ouvido	 médio	 e/ou	 interno,	 extensão	 de	infecções	 na	 cavidade	 nasal/seio	 através	 da	 placa	 cribiforme	 ou	 crânio	 e	extensão	da	osteomielite.	Ex:	Abscesso	bacteriano	crônico	em	leptomeninges	do	cerebelo	por	extensão	direta	de	infecção	no	ouvido	interno.	
Hematógena:	 localização	 de	 dentro	 do	 leito	 capilar	 das	 meninges	 e	parênquima	do	sistema	nervoso	central	(SNC),	localização	dentro	do	leito	capilar	dos	 plexos	 coroides	 e	 extensão	 para	 dentro	 do	 fluidocerebroespinhal.	 Ex:	metástase	 de	 hemangiossarcoma	 via	 hematógena	 ou	 meningoencefalite	trombótica	 em	 vasos	 sanguíneos	 do	 cérebro	 em	 bovinos,	 PIF,	 Peste	 Suína	Clássica.	
Tráfego	 leucocítico:	 macrófagos	 e	 linfócitos	 (contendo	 micro-organismos)	durante	sua	migração	através	do	SNC.	Ex:	retroviroses	como	o	vírus	da	leucemia	felina	(FeLV).	
Transporte	 axonal	 retrógrado:	 Transportado	da	periferia	para	dentro	do	 SNC	 por	 fluxo	 axoplásmico	 retrógrado.	 Ex:	 vírus	 da	 Raiva	 e	 Listeria	monocytogenes.			
Intoxicação	 por	 NaCl:	 Síndrome	 da	 privação	 de	 água/excesso	 sal	 na	ração	–	sinais	de	ataxia	e	incoordenação	motora	Ocorre	 hipernatremia,	 o	 sistema	 nervoso	 armazena	 sódio	 e	 outros	 compostos	orgânicos	que	atraem	água	para	o	interstício,	a	fim	de	evitar	a	desidratação.	Gera	edema	osmótico	o	pouco	de	água	ingerido.	Para	 que	 não	 tenha	 redução	 do	 fluxo	 de	 líquor,	 organismo	 acumula	 sódio	 no	interstício.	 Quando	 os	 animais	 bebem	 água,	 fazem	 hiperidratação	 repentina.	Entrada	 de	 água	 é	 rápida,	 mas	 saída	 dos	 osmólitos	 do	 SNC	 é	 lenta,	 a	 água	 é	atraída	para	o	interstício	e	causa	edema	cerebral.		
Macroscopicamente:	aumento	do	volume	do	órgão	(achatamento	dos	sulcos	e	giros,	 os	 sulcos	 ficam	 rasos	 –	 tendência	 do	 alisamento	 cerebral,	 e	 ocorrer	herniações	 comuns	 pelo	 forame	 magno	 e	 conificação	 do	 cerebelo),	 edema	osmótico	 que	 causa	 compressão	 e	 congestão,necrose	 laminar	 cerebrocortical	compressiva	(necrose	da	SC	do	córtex	cerebral;	coloração	levemente	amarelada	do	cortex).		
Microscopicamente:	necrose	(liquifativa)	+	eosinófilos	+	gitter	cells.		
Listeriose:	 Listeria	monocytogenes	 são	bacilos	gram	positivos	que	penetram	por	 via	 oral	 e	 faz	 migração	 por	 via	 intra-axonal	 (até	 o	 nervo	 trigemio	principalmente),	 produz	 uma	 enzima	 (listeriolisina)	 que	 facilita	 sua	sobrevivência	 dentro	 das	 células	mononucleares	 e	 dentro	 das	 outras	 células	 e	lipases	 e	 fosfolipases	 que	 causam	 lesão	 celular.	 Infecta	 células	 de	 epitélio,	macrófagos,	 micróglia	 e	 neurônios.	 Acomete	 ruminantes,	 principalmente,	 e	 é	uma	 zoonose.	 Pode	 apresentar	 3	 formas	 diferentes:	 nervosa,	 reprodutiva	(aborto)	e	septicêmica	(curso	rápido).	Lesões	 macroscópicas	 são	 ausentes	 (difícil	 diagnóstico	 macroscópico),	 a	distinção	 deve	 ser	 por	 microscopia	 ou	 por	 cultivo	 de	 vírus/bactéria,	 testes	imunológicos	 e	 sorológicos,	 a	 coleta	 histopatológica	 é	 padronizada.	Microscopicamente,	 observa-se	 meningoencefalomielite	 com	 infiltrado	 de	mononuclear	 e	 polimorfonuclear	 (infiltrado	 misto).	 Clinicamente	 é	 conhecida	como	doença	do	girar	ou	torcicolo.						 	 Edemas	(4	tipos)		
Vasogênico:	é	o	mais	comum.		Edema	 inflamatório,	 ocorre	 por	 aumento	 de	 permeabilidade	 vascular,	geralmente	após	uma	agressão.	Células	endoteliais	se	afastam	umas	das	outras,	levando	 ao	 aumento	 da	 permeabilidade	 vascular,	 do	 volume	 e	 compressão	 do	SNC	 -	 rompe	 a	 barreira	 hematoencefalica	 (aumenta	 passagem	 de	 moléculas	maiores).	 No	 SN,	 há	 ocupação	 do	 espaço	 perivascular	 (espaço	 de	 Virchow)	 no	primeiro	 momento,	 há	 dilatação	 desse	 espaço	 e	 a	 proteção	 que	 os	 astrócitos	faziam	 ao	 redor	 dos	 vasos	 é	 desfeita.	 As	 substâncias	 da	 corrente	 sanguínea	podem	invadir	o	SN.		
Microscopicamente:	 Espaço	 de	 Virchow	 bem	 dilatado,	 observa-se	 espaço	bastante	 grande	 ao	 redor	 do	 limite	 dos	 vasos.	 Esse	 espaço	 é	 branco	 (saída	 de	água	no	início),	depois	pode	ficar	róseo	pela	saída	de	leucócitos.			
Citotóxico:	 ocorre	 acumulo	 de	 liquido	 intracelular,	 degeneração	 hidrópica,	
geralmente	após	 isquemia	 prolongada.	 As	 células	 incham	 e	 o	 volume	 do	 tecido	aumenta.		Observa-se	neurônios	completamente	com	água	e	o	núcleo	deslocado.	Aspecto	esponjoso	ao	SNC.		
	
Hidrostático	 (intersticial):	 ocorre	 no	 espaço	 intersticial	 por	 aumento	 da	pressão	 intersticial,	 devido	 a	 drenagem	 insuficiente	 do	 liquido	 produzido	 pelo	liquor.	 Associada	 em	 caso	 de	 hidrocefalia	 (fluxo	 de	 liquor	 fica	 comprometido).	Quando	não	há	drenagem,	o	líquido	acaba	se	acumulando	no	interstício,	entre	os	neurônios,	comprime	o	sistema	nervoso.		Não	tem	origem	inflamatória	nem	celular.	
	
Osmótico:	 ocorre	 por	 hidratação	 venosa	 excessiva,	 aumento	 da	 pressão	hidrostática	 intravascular	 sem	 inflamação	 (edema	 generalizado),	 secreção	
alterada	 de	 ADH	 (pode	 ser	 por	 neoplasia),	 e	 em	 seres	 humanos	 por	 ingestão	excessiva	de	agua	(distúrbio	mental).	
	 	
Traumas	medulares	
Laceração/transecção:	 ocorre	 após	 fratura	 vertebral	 e	 desarticulação	 das	vertebras.	 Fratura	 de	 coluna,	 fratura	 as	 vertebras	 e	 ocorre	 transceção.	 Na	desarticulação,	rompe	a	medula	e	pode	voltar	ao	 local,	não	tem	fratura	de	osso	necessariamente,	pode	haver	transecção	da	medula	sem	ruptura	das	meninges.		
Compressão:	pode	ser	por	aumento	de	volume	intramedular	(por	hemorragias	ou	neoplasias,	principalmente	neoplasias	osseas	causando	compressão	no	canal	medular)	 ou	 extramedular	 (doença	 mais	 frequente	 é	 o	 prolapso	 de	 disco	intervertebral,	 mielopatia	 cervical	 estenótica	 –	 síndrome	 de	 Wobbler	 –	 	 má	formação	 de	 ossos	 das	 vertebras	 cervicais	 que	 causa	 estenose,	 e	fratura/deslocamento	de	vértebras).						
Compressão	medular	
Doença	 do	 Disco	 Intervertebral:	 ocorre	 mais	 em	 cães	 condrodistróficos	(Dachshund	e	Pequinês),	há	degeneração	do	disco,	vai	 irrigecendo	(deveria	ser	cartilaginoso	 e	 macio	 para	 absorver	 impacto)	 e	 durante	 impacto	 tende	 a	deslocar,	disco	sai	do	lugar	e	comprime	a	medula	espinhal.	Animais	com	mais	de	um	ano	de	idade,	é	mais	frequente	na	região	toracolombar	e	cervical.		
Mielopatia	 estenótica	 cervical:	 conhecida	 como	 bambeira	 ou	 síndrome	 de	Wobbler.	É	mais	comum	em	equinos	e	várias	espécies	de	cães.	Ocorre	estenose	do	canal	vertebral	cervical	entre		C5	a	C7	e	é	visível	macroscopicamente	e	causa	lesão	 medular	 por	 esmagamente.	 Microscopicamente,	 Ocorre	 degeneração	Walleriana	 e	 cromatólise	 central,	 observa-se	 necrose	 liquefativa	 e	 células	 de	glitter;	 O	 esmagamento	 pode	 ser	 dorso-ventral	 ou	 latero-lateral.	 Há	predisposição	racial.

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