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AÇÃO DE CONSUMO TELEMAR Copia

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CANTUÁRIA & DUARTE ADVOCACIA 
� 
 UBIRATAN DE QUEIROZ DUARTE - (75) 3622.2795 – (71) 3242.5681 a 
EXMº. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR DE FEIRA DE SANTANA - BAHIA.
 UBIRATAN DE QUEIROZ DUARTE, brasileiro, casado, advogado, proprietário das linhas telefônicas de nº(75)3622-2795 e (71)3242-5681, vêm mui respeitosamente à presença de V. Ex.a., em causa própria, junto ao seu estagiário, conforme procuração em anexo, ambos com escritório profissional à rua Brasil, n.º 144, Bairro Capuchinhos, CEP 44052-250, Feira de Santana, Bahia, onde receberão as intimações que ao caso couber, propor:
AÇÃO DE CONSUMO
 Em face de TELEMAR NORTE LESTE S.A., pessoa jurídica de direito privado, com sede na Avenida Afonso Pena, nº4001, 1.º andar, Belo Horizonte/MG, CEP 30.130-008, na pessoa de seu representante legal, pelas razões de fato e de direito que passa a expor:
PRELIMINARMENTE:
 Inicialmente, requer os benefícios da Assistência Judiciária Integral e Gratuita por ser pessoa liminarmente pobre e de poucos recursos, para arcar com os custos de um processo judicial sem prejuízo ao próprio sustento, em conformidade com o art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal, bem como do art. 4º, caput e parágrafo 1º da Lei 1.060/50, e demais disposições introduzidas pela lei 7.510/86.
DOS FATOS:
 Instaurado Procedimento Preparatório nº28/03 pela Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor em outubro de 2003, com a finalidade de investigar a legalidade da cobrança de valores a título de assinatura, foram requisitadas informações à Ré, Telemar Norte Leste S.A.
 Segundo restou apurado no referido Procedimento, a cobrança de valores correspondentes à assinatura, segundo informações dada pela própria Requerida, ocorre do seguinte modo:
 “O valor pago a título de assinatura inclui uma franquia de 100 pulsos mensais, no caso de uso residencial e de 90 pulsos mensais, nos casos de uso não residencial e tronco de CPCT. Não sendo utilizados os pulsos correspondentes, não há cumulação destes pulsos não utilizados para o mês subsequente.(fls.10/12 do anexo)”
 Dessa forma, constata-se das informações prestadas que o consumidor remunera a Ré, sem que haja a respectiva contraprestação de serviço por parte desta, à medida que, mesmo que não utilize os serviços prestados pela operadora de telefonia – no que se refere aos pulsos mínimos cobrados – se encontra compelido ao pagamento da referida tarifa sob a denominação de assinatura, ressaltando-se que, não havendo adimplemento, o consumidor terá as conexões telefônicas desligadas, bem como a negativação de seu nome nos bancos de dados de proteção ao crédito (SPC, SERASA e etc.), como a própria Ré expõe em suas faturas de cobrança.
 Diante do exposto, tal conduta da Ré no que toca à cobrança da chamada assinatura apresenta-se totalmente ilegal face ao estatuído no Código de Defesa do Consumidor sob diversos aspectos, como se demonstrará adiante.
DO DIREITO:
 Ao praticar a cobrança da chamada assinatura, as operadoras de telefonia, notadamente a Ré, violam o direito do consumidor a não ter em contratos realizados previsão de cláusulas que o coloquem em desvantagem exagerada, tornando-se, portanto, abusivas.
 A outro giro, consiste também, direito dos consumidores não se subordinar a limites quantitativos impostos por fornecedores de serviços de telefonia fixa, in casu, a Ré.
 Vislumbra-se, assim, que a conduta perpetrada pela Ré viola direitos dos consumidores que deverão ser indenizados pelos danos materialmente causados, bem como em razão de enriquecimento sem causa por parte da TELEMAR.
DA ILEGALIDADE DO SISTEMA DE COBRANÇA
 Com efeito, o CDC traz a seguinte disposição que, dentre outras, considera nula de pleno direito:
 Art. 51 – São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:
 IV – estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade.
 §1º - Presume-se exagerada, entre outros casos, a vantagem que:
 III - se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.
 No que tange as cláusulas abusivas, afirma Ruy Rosado de Aguiar, citado por Eduardo Gabriel Saad:
 “...são cláusulas abusivas as que caracterizam lesão enorme ou violação ao princípio da boa-fé objetiva, funcionando estes dois princípios como cláusulas gerais do Direito, a atingir situações não reguladas expressamente na lei ou no contrato. Norma de Direito Judicial impõe aos Juízes torná-las operativas, fixando a cada caso a regra de conduta devida.”
 Não poderia ser de outra maneira o tratamento legal, bem como o entendimento doutrinário, vez que se subordinam às cláusulas de um contrato – seja ele qual for – ao princípio da boa –fé objetiva. 
 
 Na presente demanda, a cobrança por parte da Ré de valores sem a respectiva contraprestação de serviço viceja, nas palavras da melhor doutrina, lesão enorme à economia popular Brasileira.
 Desta maneira, clara se mostra a obtenção de lucro exorbitante, engendrando, via de conseqüência, enriquecimento sem causa por parte da fornecedora Ré.
DO PEDIDO:
 Em definitivo, requer a V. Exª. que, declarando a conduta da Ré ilegal, confirme a liminar para condená-la por sentença.
 1. A abster-se da cobrança dos valores a título de assinatura nas respectivas contas telefônicas, sob pena de multa diária por descumprimento da decisão 
			OU
		 2. Caso ainda assim V. Exª. não entenda, ad argumentandum tantum, a obrigação de inserir, na fatura dos meses imediatamente subseqüentes, os pulsos remanescentes não utilizados pelos consumidores nos meses anteriores, de forma permitir que o consumidor utilize os serviços efetivamente pagos, sob pena de multa diária em razão do descumprimento da decisão judicial.
		 3. Nesta hipótese, obrigar a Ré a inserir nas faturas dos meses imediatamente subseqüentes, de forma clara, correta, precisa e ostensiva, o número de pulsos não utilizados pelo consumidor nos meses anteriores, para a necessária fiscalização destes, sob pena de multa diária em razão do descumprimento da decisão judicial;
		 4. A condenação da Ré à restituir em dobro os valores pagos nos últimos 10 (dez) anos, pelo consumidor, a título de assinatura.
		 Sendo assim requer a citação da Ré, na pessoa de seu representante legal, para, querendo, contestar o pedido, sob pena de revelia.
		 Dá-se à causa o valor de R$ 18.000,00 ( .....)
Nestes Termos
Pede e espera
D E F E R I M E N T O
Feira de Santana, Bahia, 19 de janeiro de 2007.
IGOR F. CANTUÁRIA F. GOMES
OAB/BA – 17.638E
UBIRATAN DE QUEIEROZ DUARTE
OAB/BA – 10.587
o
_1124178086/õ���(Todas as categorias)
_1124172636/õ���(Todas as categorias)

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